Introdução
“Shiu vá chamar seus doze irmãos para podermos começar o Rajan, antes que o Sol se ponha completamente.”
Mestre Oleiro Vasja para seu filho
Localização
Na parte oeste de Agéia, existe uma vasta região chamada de Campos Rochosos.
Campos RochososTrata-se de gigantescos campos rodeados por inúmeros rochedos que formam um verdadeiro labirinto natural com grandes cânions, cavernas gigantescas e chapadas exuberantes. A região é cortada pelo Rio Urtan.
Rio UrtanÉ o único rio que corre durante todo o ano a região. Apesar de vários de seus trechos não serem navegáveis, é uma das principais rotas de transporte entre os três grandes reinos que se criaram a sua volta.
O rio Urtan nasce na grande cordilheira de Feijar, que se encontra no extremo Norte da ilha de Agéia. Todos os demais rios temporários que se formam nos períodos das grandes monções sobrevivem por somente três meses para então secarem completamente.
Geografia
A região conhecida como Campos Rochosos é completamente árida e seria desprovida de vida caso não houvesse o importante rio Urtan, o principal afluente de água local. O rio percorre a região há séculos e é responsável pela formação do maior e mais famoso Cânion local, conhecido como o Cânion da Serpente.
O cânion tem centenas de quilômetros, que se bifurcam em outras centenas de cânions menores pela região, além de formar uma intrincada rede de cavernas que se espalham por toda a região.
Clima
É árido e seco grande parte do ano, com a temperatura em torno dos 42 ºC nas chapadas. O clima se altera completamente no interior dos cânions, principalmente no Canions da Serpente, quando a temperatura chega aos seus 29 ºC e a umidade do rio Urtan ameniza a secura das chapadas.
Fauna e Flora
Existe uma diferenciação bem grande entre as Chapadas e os Canions.
Nas chapadas pelo clima ser mais seco e quente, a vegetação é menos exuberante. Grandes árvores retorcidas e com uma folhagem mínima domina a paisagem com diversos arbustos menores e outras árvores menores retorcidas.
Grande parte da flora é composta de mamíferos de pequeno porte, como roedores e vários insetos locais. O maior predador local é uma ave conhecida como Barror. Semelhante a um avestruz, mas de menor porte é muito agressivo atacando qualquer um que entre em seu território. Caça se escondendo entre as rochas e frestas, os pequenos roedores locais e outros insetos.
Nos cânions o clima já é menos severo e a vegetação muito mais abundante e verde. Ao longo de todo o trajeto do rio Urtan, uma densa floresta se ergue nas margens, com diversos mamíferos de pequeno porte, em especial macacos, mas são as aves que dominam todo o trajeto.
Centenas de aves que criaram seus ninhos nos grandes paredões dos cânions infestam o ar. Estes se alimentam de peixes, insetos e frutas locais.
História do reino
Quando os deuses caminharam pela primeira vez entre seus filhos mortais e lhes ensinaram o conhecimento e a paz, poucos foram aqueles que desfrutaram verdadeiramente de todos os benefícios deste convívio.
Entre as raças que tiveram esta felicidade estava os reptantes, um povo humanóide originário dos lagartos e criados por Maira em sua infinita sabedoria. Seu conhecimento e afinidade com a natureza só se comparavam com os elfos, os filhos de Palier, e deste dom foram capazes de extrair o melhor que o mundo poderia lhes oferecer.
Quando iniciou-se o segundo ciclo e os deuses abandonaram seus filhos, os reptantes foram os que mais sofreram durante as eras de caos e barbáries que se seguiram. Antigos “povos irmãos” lutaram pelo domínio sobre os demais e muitos foram obrigados a fugir para regiões mais distantes. Para sobreviver a barbárie humana, os reptantes foram obrigados a partir para terras distantes navegando além mar até alcançar o continente de
Arcumes e deixando para trás os seus irmão
Ksaros.
Nesta nova terra, iniciaram a colonização e a criação das cinco casas, cada qual com um poderoso e sábio líder. Mas o que deveria ser o inicio de um período de paz, iniciou um conflito entre as casas cada qual que afirmava ser mais digna de portar a coroa que a outra.
Por várias gerações as casas nobres reptantes se mantiveram unidas por tratados políticos e comerciais, mas jamais uma unidade política coesa. Intrigas e assassinatos apesar de não serem freqüentes ocorriam quando a disputa diplomática não tinha efeito.
Apesar da fragmentação política, o conhecimento não era menor entre eles, assim como a língua em comum o que ainda mantinha o senso de irmandade.
A história deste povo estava preste a mudar quando na Casa de Iguanis, nascido da família de Cephalia um jovem conhecido como Jarvas iniciou um movimento de unificação. Apoiado pelas famílias da Casa de Iguanis, um movimento militar e religioso conhecido como Sassalar varreu as comunidades locais.
Jarvas afirmava ser o escolhido pelos então senhores dos elementos, os Titãs e dentre as várias facções religiosas que existiam na época, os Arzuns foram escolhidos como porta voz desta nova crença.
Apesar de unir a casa de Iguanis, foi considerado pelas demais casas como um agitador até o casamento de Guin, a nobre da família Scincis, da Casa de Scincimarpha. Durante séculos os Scincis enriqueceram com o comércio com os demais povos e permitiu com este vasto tesouro armar um vasto exército e comprar apoio de adversários menos perigosos.
Foram necessários 35 anos de negociações e acordos para que Bharj filho de Guin e Jarvas fosse coroado senhor dos Reptantes e porta-se a coroa das Cinco Serpentes.
Por nove gerações a coroa ficou depositada sobre a cabeça dos membros da Casa de Cephalia e Scincis, até a revolta liderada pela família Anguidas. O líder da revolta Rhirus atacou várias cidades aliadas ao rei e sitiou a capital do reino por 12 dias.
Com a chegada do irmão do imperador Shilas, Guais, as tropas inimigas foram obrigadas a fugir, mas o estrago já havia sido feito. Assassinos haviam matado o rei e o governo central estava esfacelado.
Iniciou o período que seria conhecido como a Guerra das Cinco Casas e que duraria 396 anos e levaria quase ao colapso a civilização reptante. Apesar de nenhuma das famílias terem sido vencedoras, um conselho foi estabelecido e os descendentes do rei foram nomeados como representantes do conselho apesar de serem meramente figuras simbólicas.
Por 921 anos a paz reino entre as cinco casas e a sucessão dos Reis Simbólicos ocorreu até Larsai, descendente bastardo de Rhirus, incitar uma nova guerra. O levante durou apenas 13 dias, mas o suficiente para trazer o medo de uma nova guerra entre as casas.
Larsai foi exilado juntamente com seus aliados, na antiga ilha de Naga. Por cerca de 18 anos conspiraram contra o Rei Simbólico e o conselho das Casas e com ajuda dos patriarcas das famílias da Casa de Diploglossa montaram um fabuloso exército, com dezenas de mercenários de outras raças.
Pouco se sabia no continente, mas durante os anos de exílio, Larsai e seus aliados estudaram a magia. Inicialmente como sacerdotes dos titãs, depois em tomos sombrios encontrados além mar, de expedições distantes.
Foi durante estes estudos que entraram em contato com um ser de outras dimensões conhecido como
Tenebrus. Um poder desconhecido foi libertado e despertado.
Os planos conspiratórios prosseguiram até o dia em que a grande armada da ilha de Naga aportou na cidade de Slavalia, a cidade das Ondas Prateadas, capital do reino dos Reptantes.
Os rebeldes da família de Xenosauris, abriram os portões e mataram as sentinelas facilitando a chegada dos navios inimigos. Centenas de reptantes morreram na primeira onda de conquista, onde mercenários não poupavam quem quer que fosse.
As cidades sob o domínio da casa de Diploplossa foram poupadas, mas a grande maioria das demais casas deve suas cidades saqueadas e queimadas. Os poucos que conseguiram sobreviver partiram para as cidades mais distantes e espalhando a noticia da armada invasora.
Um grande exército foi formado as pressas pelo Conselho das Casas e levado para o litoral para deter os invasores. Quando chegaram ao local virão uma destruição presenciada por poucos ao longo de anos de vida e intensas batalhas.
Mas o mais apavorante foi que os “aliados” reptantes que esperavam a armada estavam reduzidos a escravos e os comandantes era uma espécie nunca antes vista. Passaram a ser conhecidos como
Nagas, por serem originários da Ilha de Naga.
Criaturas maiores e mais fortes que um reptante comum e com cauda no lugar das pernas e grandes barbatanas a saltar das costas. Tais criaturas eram não somente de aspecto ameaçador, mas extremamente perigosas e selvagens.
Mas a maior surpresa ocorreu quando o líder deles se pronunciou e falou a comitiva do Conselho das Casas veio a seu encontro. Era Larsai, membro da família Anguidas e servo da antiga casa de Diploglossa.
A magia que haviam adquirido com Tenebrus havia deformado seus corpos e mentes, transformando-os em caçadores implacáveis e guerreiros temidos.
Mesmo sob o apelo de paz feita apelos membros de sua Casa que não haviam conspirado contra o Conselho das Casas, Larsai liderou seu exército na batalha do Vale das Serpentes.
Os mercenários e mesmo os Nagas não contavam com a determinação e o sacrifício do exército reptante para vencer. Para eles o importante não era vencer, mas provocar baixas tão grandes no exército inimigo que estes não teriam força para prosseguir na destruição de outras cidades e enfrentar outros exércitos que estariam sendo armados.
E assim foi. Trezentos e oitenta e nove regimentos de reptantes morreram no confronto do Vale e a terra foi manchada de sangue. Os mártires da causa impuseram tão pesadas baixas que ao sair do vale, o exército inimigo contava com somente com 1/8 de suas forças originais.
Incapazes de prosseguir na invasão os Nagas ordenaram o recuo e se estabeleceram no litoral.
Por longos 623 anos, o litoral foi mantido pelos Nagas que se intitularam Lordes dos Mares. Apesar dos pequenos confrontos durante este período, os Reptantes jamais deixaram de desejar a destruição dos Nagas.
Sob o comando de Arxeis, os Reptantes iniciaram as Guerras Místicas, que acabaram por expulsar o último dos Lordes Nagas para a Ilha de Naga. Haveria outros embates durante os anos vindouros, mas jamais um domínio Naga ocorreu novamente nas terras Reptantes.
A Era dos Reis DistantesApós o fim do domínio Naga em solo reptante e o extermínio dos traidores da Casa de Diploglossa, um vasto período de paz ocorreu. Foram centenas de décadas até que a família de Xenosauris fosse esquecida e as terras não mais tivessem o vestígio da magia profana dos Nagas.
Começou então o momento das grandes navegações e o retorno no ímpeto reptante pela descoberta e pela aventura. Centenas de grandes navios foram criados e cruzaram o mundo comercializando, criando laços diplomáticos e fundado novas colônias.
O termino desta era dourada ocorreu com a morte de Ashar da família Varanis da Casa de Platinota. Com a morte do grande rei, seus filhos gêmeos buscaram a coroa das Cinco Serpentes.
Uma grande guerra civil se pronunciava quando os dois irmãos resolveram dividir o reino. Para o irmão mais velho, Silar, ficariam as cidades do continente mãe, Arcumes e para Ksaro, as cidades do além mar.
Posteriormente os reptantes que habitavam o reino de Arcumes receberam a denominação de Reptantes e os que moravam nas colônias de Ksaros.
O CataclismoApesar de o cataclismo ter destruído o continente de Arcumes, os Reptantes pouco foram afetados pelo evento. Suas cidades permaneceram em pé e poucas foram às baixas que vieram a alterar a população, mas algo havia mudado dentro deles.
Os séculos de estagnação baseados na fé e nos textos sagrados deixados por Jarvas, terminaram em meio a uma revolta civil. A população por gerações vivia subjugada perante aos membros da aristocracia que parasitavam o governo.
Liderados por rebeldes populares, várias cidades tiveram seus aristocratas mortos e nos meses seguintes foi instaurada as comissões populares. Foram anos sombrios, onde todos aqueles considerados traidores eram assassinados como opositores do regime popular.
A família real fugiu para o norte e ficou desaparecida por aproximadamente vinte anos. Durante todo este tempo as cidades foram governadas pelas comissões populares, até que no ano de 45 d.c., tropas financiadas pelos nobres e pela família real iniciaram a grande conquista.
Entre os anos de 47 d.c. até 87 d.c., a guerra civil devastou as cidades dos Campos Rochosos, culminando com o tratado de Real no ano de 88 d.c., com o retorno da família real e a existência do Alto Conselho, composto por membros da aristocracia e de populares.
O grande império foi restaurado, com o surgimento do Alto Conselho para dividir o poder antes sobre total controle com o Imperador sacerdote.
Governo
O sistema de governo é monárquico com bases religiosas.
Imperador SacerdoteTitulo dado ao membro governante mais velho da Família Real. Estes são descendentes diretos do considerado messias Reptante conhecido como Jarvas. Ao imperador sacerdote ficam a responsabilidade de comandar as tropas do império contra qualquer ameaça interna ou externa, garantir a fronteira e a proteção dos habitantes do reino, presidir o Alto Conselho no início das reuniões e no fechamento destas e por fim Nomear dirigentes nas cidades.
Alto ConselhoConselho formado por membros da aristocracia e por membros da plebe. São separadas em duas câmaras, a câmara dos Nobres e a câmara dos Populares, ambos com o mesmo número de participantes.
Cabe a eles criar e votar leis para o império, onde mesmo o imperador sacerdote está sujeito a elas. São também responsáveis por indicar os magistrados sacerdotes das cidades.
SacerdotesSão os mais altos membros religiosos do governo. Estes são responsáveis pelo lado espiritual da sociedade Reptante, onde presidirão os cultos e os ensinamentos das palavras do messias Jarvas. Sua esfera de influência se resume ao interior dos templos e do solo sagrado.
Magistrados sacerdotesSão escolhidos entre os sacerdotes locais, pelos então membros do alto conselho. Para se tornar um magistrado, o sacerdote deve ter amplo conhecimento das leis da cidade além de ter exercido o sacerdócio por pelo menos 15 anos.
São escolhidos em votação aberta, entre os membros do Alto Conselho, mas é sabido que o nome que chega para a votação já passou por um prévio consenso e foi avaliada a vida moral do sacerdote e sua influencia dentro da comunidade.
AdministradoresSão membros do povo ou da aristocracia que passam a trabalhar para as cidades. Estes podem desenvolver as mais variadas atividades, desde acompanhar o plantio dos grãos, o estoque da cidade, a verificação de canais de irrigação ou da retirada de minérios das minas, enviarem mensagens ou administrar um setor da cidade.
O Administrador é uma das profissões mais versáteis dentro da cidade Reptante.
Economia
A sua principal base econômica é a extração de minério nas regiões da chapada. As minas a céu aberto retiram toneladas de mentais e pedras de valor que são trabalhadas e comercializadas entre os reinos existentes dentro e fora de Agéia.
Relações com os demais povos
XXXXXXXXXXXXXXXX
PantosXXXXX
GornsXXXXXX
TeldrunsXXXXXX
ZeenosXXXXXX
MoltasXXXXXX
VancosXXXXXX
GinetesXXXXXX
História Recente
Desde a destruição do continente de Arcumes e após o termino da revolta civil Reptante, os governantes tem entendido a importância das atividades marítimas para ligar os vários reinos sobreviventes.
Por vários anos os Reptantes passaram a estudar e entender o comércio marítimo e o sistema de construção, para no ano de 345 d.c. iniciar a construção dos seus primeiros navios. Estava iniciada a fundação do que seria a primeira expansão marítima dos Reptantes.
O primeiro grande feito da esquadra Reptante foi o contorno da boca do rio Urtan, um local de ventos difíceis de serem domados. Entre os anos de 351 a 357 d.c., várias expedições foram enviadas para circundar a ilha de Agéia e mapear a região.
Em 362 d.c. embarcações Reptantes desembarcaram pela primeira vez nas baias de Baikash e Baikal. Em estudos anteriores, está foi considerada uma região rica e prospera para a construção de novas cidades e ponto de partida para novas expansões. Contudo os então lideres Reptantes não contavam com a determinação Molta em assegurar seu domínio local.
A derrota naval não foi considerada total e novas investidas nos anos seguintes foram feitas ,mas agora por terra. As ações cada vez mais intensas em território Molta obrigou o então imperador a construção da fabulosa Muralha do Sol.
A finalidade desta muralha foi de defender toda a parte leste do império e que após sua conclusão acabou por decretar fim aos ataques dos Reptantes na região.
Com o bloqueio por terra, os Reptantes iniciaram expansões cada vez mais para o Oeste, no Mar de Buriar, para uma região a muito desconhecida as Ilhas Ermas. Durante este tempo de expansão e descobertas colônias pequenas foram fundadas e comércio com outras raças foram feitos.
No arquipélago conhecido como Reinos Menores, no ano de 689 d.c. foi fundada a colônia de Sibitu que se tornou em pouco tempo o maior entreposto comercial Reptantes para entender os diversos reinos locais. Nos dez anos seguintes, a colônia alcançou o status de reino independente, apesar de anualmente pagar tributo ao reino de Silis.
Somente a partir do ano de 710 d.c. , com a queda do Império Molta, o império Reptantes puderam dominar rotas comerciais perdidas para os Moltas e expandir para o Sul seu domínio. O controle contudo não foi mantido por muito tempo, já que no ano de 820 d.c. as primeiras embarcações do novo reino Ardor começaram a disputar a região.
No ano de 857 d.c., foi fundada a nova colônia de Sanzis, também no arquipélago dos Reinos Menores.
Já no ano de 874 d.c. o domínio Ardor na região era completo e toda embarcação Reptantes encontrada por eles era afundada e sua tripulação se não morresse era vendida como escrava. A perda da ligação entre o reino Silis e a colônia de Sanzis, levou ao ano de 885 d.c. a sua completa independência, quando o então governador local se auto intitulou rei, apesar de jurar lealdade eterna ao reino de Silis.
Entre os anos de 891 a 1162 d.c., a armada Reptantes passou a agir como corsários atacando navios de suprimentos e comerciais dos Ardorianos, fugindo para a região das Ilhas Ermas, onde haviam estabelecido alguns postos avançados.
No ano de 1282 d.c., após a grande reunião em Teron, navios levaram a convocação para a grande batalha que seria travada contra os Ardorianos. Centenas de navios corsários atenderam ao chamado preparando-se para a grande batalha.
Apesar de todo o preparativo ter sido feito, a Liga foi pega de surpresa pelas ações do Imperador Raskam, quando no ano de 1283 d.c. enviou uma gigantesca armada para destruir seus opositores. Apesar de toda a frota de corsários e dos atos heroicos, não foi possível manter os mares livres.
Os corsários Reptantes novamente se refugiaram nas Ilhas Ermas e voltaram a suas atividades. No Império Reptantes, todas as ajudar estavam sendo oferecidas a seus antigos rivais. Tropas, mantimentos e armas enviadas para sobreviver ao cerco.
Nos cinco anos seguintes, Reptantes, Ginetes e Moltas sangraram e morreram como irmãos, lado a lado. Sacrifícios heroicos foram feitos pela liberdade dos povos. Assim como os Ardorianos dominavam completamente o litoral Sul, o litoral oeste era domínio Reptantes.
Dezenas de batalhas ocorreram e mesmo a ferocidade das Amazonas, não foram pareo para a determinação e a esperteza dos Reptantes, que em ataques rápidos, iniciaram uma guerrilha que desgastou as tropas adversárias. Mas foram as vitórias em terra organizadas pelos
Pantos, que reanimou novamente a Grande Aliança e expulsou de Agéia os exércitos ardorianos.
Por um longo tempo, os navios Reptantes solitariamente mantiveram as águas de Agéia livres dos barcos Ardorianos, enquanto uma nova esquadra estava sendo refeita.
Informações chegadas dos Reinos Menores levaram os Reptantes aos limites da tolerância, quando as Amazonas começaram a promover massacres nos reinos aliados de Sibitu e Sanzis, assim como em outros do povo Molta e dos Ginetes.
Frotas foram enviadas para lutar e conseguiram depois de grandes batalhas proteger seus reinos irmãos. Mas apesar da vitória pouco se avançava realmente em direção ao reino de Ardor. O poder dos Generais Guardiões não poderia ser subestimado e é preciso encontrar mais aliados para esta nova empreitada.
Os Reptantes
A raça reptante é uma espécie de homens-lagartos, tendo este cabeça e cauda, muito semelhantes aos
Sekbtes que habitam a região dos mangues no continente de tagmar. São muito inteligentes e suas escamas são mais amareladas, quase douradas.
Um imperador é uma linhagem especial dentro da raça reptantes sendo capazes de viver 260 anos, a população tende a viver 100 anos.
Existem seis ramos da família real reptante, os Shi, os Daen, os Mas, os Rais, os Ta e os Eon.
Imperador Faar`Shi – Conhecido como o Explorador das Águas. Assume o trono após a morte de seu pai Neer`Shi, o Contemplador. Entendendo a necessidade de uma expansão a fim de garantir a sobrevivência do império Silar , inicia a expansão que marcou a historia do império. Teve seis filhos mas e o primogênito Laan`Shi que se torna imperador após a morte do pai.
Imperador Laan`Shi – Conhecido como O Senhor dos Mares. Construiu a maior armada já vista pelo império Reptante. Tem somente um filho o futuro imperador Voon`Shi, o Breve.
Batalha dos Cinco – Conhecida batalha onde cinco navios de guerra defenderam ate o ultimo Reptante a colônia de Scinn, permitindo a chegada dos reforços. Todos os marinheiros foram considerados heróis e homenagens são prestadas neste dia durante os anos vindouros.
A Fúria Reptante- Evento conhecido como o avanço da armada silar sobre a esquadra Valon terminando por afundar dezenas de seus inimigos e perdendo somente dois barcos.
Imperador Vonn`Shi – Também conhecido como O Breve. Iniciou um processo de reestruturação da marinha, mas não viveu para ver o final. Morreu misteriosamente da Febre dos Mares, após visitar a colônia de Sjian. Quem assume em seu lugar e seu primo Bal`Mas, iniciando uma nova era de liderança para os Reptante.
O Imperador Bal`Mas – Conhecido pela sua capacidade administrativa fez com que as finanças do império já em decadência fossem reerguidas. Enfrentou descontentamento de algumas das colônias e foi obrigado a reduzir o poderio da marinha Reptante.
Bal`Mas tem diversos filhos, mas e Zee`Mas que assume o trono com auxilio dos sacerdotes locais, assassinando vários de seus opositores.
Imperador Zee`Mas – Ao assumir o trono, muda seu nome para Bal`de`Mas, o “de” tem a função se segundo,como se fosse Bal`Mas II. Também e conhecido como O Impiedoso, parte do titulo conseguido pelas façanhas para alcançar o trono. Durante seu reinado fundou duas colônias e enfrentou o maior desafio, o avanço das amazonas em território Reptante, o que culminou na destruição da colônia de Ssibar e a escravidão de seus sobreviventes.
Bal`de`Mas tem dois filhos, Feel`Mas e Gás`Mas, que disputaram o trono de seu pai após sua morte.
A disputa leva ao limite de uma guerra civil e o reino e dividido em duas partes. O Reino de Ageia e o Reino dos Mares, governados respectivamente por Feel`Mas e Gás`Mas.
O Reino de Ageia – Feel`Mas retoma o conflito com os Moltas pelas regiões Sudoeste da ilha de Ageia, onde alegam pertencer a eles. Após alguns anos de combate e assinado o tratado de Rarien e e posto fim as hostilidades.
Um grande processo de crescimento cultural se inicia e avanços significativos nas artes e na ciência são feitos. Um pequeno culto aos deuses se instala entre as camadas mais baixas, porem e sufocado pelo governo e os sacerdotes dos titãs.
Feel`Mas tem uma filha que se casa com Siin`Daen, iniciando um novo reina pela família real Daen. Estes em um filho Gar`Daen.
O Reino dos Mares – Gás`Mas enfrenta o desafio de liderar não somente uma nova expansão Reptante, mas combater as invasões Amazonas cada vez mais freqüentes.
Duas novas colônias são criadas e um confronto titânico e feito conta as amazonas. A perda de dezenas de barcos não e suficiente para impedir o avanço amazona contra as colônias de Sxins, Stadder e a Nova Ssibar.
Dezenas são feitos escravos, mas as amazonas sentem o duro golpe da resistência. Ao final os Reptante iniciam um acordo com os Pequeninos para o desenvolvimento de uma nova esquadra.
Por mais de 200 anos, as amazonas não retornaram ao reino Reptante, porem quando o fizeram encontraram uma armada sofisticada e muito rápida. O que havia perdido em forca para combates diretos, ganhou em velocidade e manobras, permitindo grandes danos aos navios amazonas.
Gás`Mas , tem um filho Jer`Mas, desde jovem um hábil estrategista. E ele que convence o pai, Gás`Mas a fazer o acordo de reestruturação da frota de guerra.
E graças a sua nova esquadra que as amazonas ao retornarem ao reino dos Reptante sofrem grandes derrotas e ficam fracas para atacar as colônias locais.
Jer`Mas tem uma filha Sel`Mas que se torna a primeira imperatriz Reptante.
Posteriormente ela faz um casamento político com Gar`Daen, garantindo assim a ele o direito ao trono e reunindo novamente o império reptante.
Gar`Daen tem um filho com sua amante real, Ezan`Rais, o futuro imperador Dar`Daen, que inicia a dinastia dos Imperadores Guerreiros.
Dinastia dos Imperadores Guerreiros:
• Imperador Dar`Daen
• Imperador Dar`de`Daen
• Imperador Dar`dee`Daen
• Imperador Dar`ve`Daen
• Imperador Lor`Daen
A história reptante muda completamente quando ocorre a chegada de embaixadores Moltarianos a Selssari, capital do império. A proposta de uma aliança global contra os Ardorianos e seus aliados permitiram mudar a maré da guerra finalmente ao seu favor.
Sociedade
CostumesEste é um povo muito religioso, onde os costumes são em grande parte ditados pelo livro sagrado dos Reptante, conhecido como A Palavra de Jarvas. Mesmo as leis criadas pelo Alto Conselho não podem ir de encontro com as idéias e as leis existentes do livro sagrado.
A sociedade é patriarcal, apesar de a fêmea poder sempre se expressar. Na casa o patriarca, aquele que é o mais velho, fica encarregado da leitura dos textos sagrados e de passar os antigos costumes para seus filhos e filhas assim como para os seus cunhados.
Salão da vidaComo é conhecida uma das mais importantes estruturas da sociedade Reptante. Construída no interior da cidade é a primeira estrutura feita e de onde o restante da cidade se expande. O salão tem em média mais de 3 Km de circunferência e é usado somente pelas fêmeas.
O Salão da vida é um dos vários locais considerados sagrados pelos Reptante. Em seu interior as fêmeas que se encontram grávidas, vem para colocar seus ovos e cobri-los com terra. A fêmea fica sobre o monte onde chocará a futura ninhada e somente sairá de sua posição quando os filhotes saírem.
A cascaQuando um Reptante nasce, parentes costumam guardar a casca de sua prole, que será entregue junto com o dote, para simbolizar o novo nascimento dentro da família. Uma pratica muito comum, principalmente entre os mais abastados da sociedade Reptante.
A morteA morte é vista com grande pesar para a sociedade Reptante, principalmente para o companheiro. A perda do companheiro (a) implica em uma vida solitária, onde este retornará para a casa da família e permanecerá com a tarefa de ajudar na criação dos seus filhos ou de seus irmãos.
CasamentoO casamento dentro da sociedade Silar é arranjado entre as famílias, mais especificamente pelo pai que escolhe entre seus amigos ou aliados ligações para reafirmar laços de lealdade.
Em todos os casamentos o macho deve pagar um dote mínimo, estipulado pelo pai da noiva. Com isso, desde jovem o macho Reptante tem a preocupação em arrumar um dote para seu casamento. O tempo para o casamento ocorre quando a noiva se encontra apta a gerar descendentes, o que ocorrem em torno de 22 anos. Caso o jovem macho Reptante não tiver o dote um novo pretendente pode se apresentar para o pai da noiva e se oferecer como marido.
O dote fica em posse do pai da noiva e o marido passa a ir morar na casa da esposa, ficando ainda subserviente ao patriarca da família.
As cerimônias de casamento em uma família são realizadas de uma única vez, quando todos os membros são casados pelo sacerdote que fica alojado na casa da noiva. Os pais da noiva só podem estar no casamento da noiva e nunca do noivo, sendo que este estará na presença do pai da noiva.
A filhaPara muitas sociedades, a filha é sempre vista como um transtorno, uma despesa a mais, o que não ocorre entre os Reptante. Muitos pais consideram a filha como uma grande benção, além de arrecadas dotes para a família da noiva trás ainda mais braços fortes para o controle do patriarca.
Os Sem ninguémExistem aqueles que nesta sociedade acabam sem um parceiro, seja pela falta de dote, ou pela falta de uma união arranjada ou então por apresentar alguma deformação física ou mental.
Para aqueles que não é arranjado um casamento, estes são destinados à vida sacerdotal desde jovens, sendo abandonados nos templos para seguir a carreira do sacerdócio.
Já no caso do dote, quando o macho não consegue acumular o dote a tempo, o exílio costuma ser o mais comum, sendo que grande parte dos corsários ou piratas não possuem família. Já no caso das fêmeas que não receberam dotes, tem o mesmo destino dos jovens sem casamento arranjado, acabam nos templos, mas em serviços de limpeza e arrumação sendo poucas as que alcançam o cargo de sacerdotisa.
Para os deformados, estes são deixados de lado na sociedade. Vive como fantasmas, servindo dentro da própria família ou para alguma outra família que deseje um criado deste tipo ou não se incomodem.
PeregrinaçãoTodo Reptante ao completar sua família, deve iniciar os preparativos para a peregrinação até a cidade de Raver. Dentro da cidade existe o grande salão que abriga a pedra negra. Esta pedra é completamente lisa no formato retangular, tendo 5 metros de altura e 2 metros de largura por 3 metros de espessura.
Esta pedra pés aproximadamente 5 toneladas e sempre é fria ao toque.
Dentro deste salão rochoso a pedra se encontra perfeitamente centrada e aonde todos os viajantes vêm tocá-la e orar por alguns minutos em sua presença. Muitos jamais retornaram novamente ao salão, mas outros ainda virão para cumprir as promessas feitas ao messias e pelas graças conquistadas.
Alguns Reptante, muito raro, conseguem por alguns segundos ter uma visão. Estes são considerados abençoados e vistos como possíveis sacerdotes, apesar de muitos abdicarem do direito por considerarem a vida do sacerdócio muito difícil e solitária.
Maior idadeÉ considerada maior idade nesta raça, quando o individuo passa a ser capaz de se reproduzir. Neste momento o jovem macho é levado ao Sacerdote local e passa pelo Carnar. Está é uma cerimônia de purificação, onde todos os atos infantis são deixados de lado e agora este responde como adulto perante a sociedade.
O Carnar costuma ser seguido da entrega de dote para a família da noiva e após o último dos irmãos passarem pelo Carnar, a cerimônia de casamento pode ser feita.
Solo SagradoÈ considerado solo sagrado alguns locais nas cidades dos Reptante e que não podem ser profanados, principalmente atos de violência (derramamento de sangue). São os locais sagrados os templos, a câmara do Alto Conselho, o Salão da Vida e por fim o salão da Pedra do Messias.
Classes sociais
SacerdoteÉ a classe mais alta da sociedade Reptante e detentores de grande conhecimento. Estes porém são os mais solitários entre os Reptante, onde não podem constituir família e vivem quase toda sua vida em clausura ou resguardados em ambientes vigiados por guardas.
GuerreiroA classe guerreira apesar de não ser muito numerosa é bastante comum nas cidades principais. Durante os períodos de paz, são responsáveis por manter a ordem as cidades agindo sob as ordens dos magistrados sacerdotes.
Em tempos de guerra respondem somente ao Imperador Sacerdote e se tornam a elite do novo exército que será formado com os recrutas chamados para a defesa do império. Muitos destes guerreiros assumiram o cargo de instrutores para treinar os novos soldados que são trazidos do povo para lutar.
TrabalhadoresÉ a classe mais numerosa e é composta por todos aqueles que desenvolvem atividades produtivas dentro da sociedade Reptante, podendo ser desde agricultores, pescadores a comerciantes.
EscravosEstes são raros, mas podem ser conseguidos por dividas de jogo ou por morte de algum servo ou trabalhador. Quando algum Reptante se torna escravo por morte, ele passa a assumir as obrigações de cuidados para com a família do ente que matou, apesar de não desfrutar de qualquer beneficio que possa existir.
Homens e Mulheres
Os machos têm grandes poderes dentro desta sociedade, contudo as fêmeas são muito respeitadas. Jamais um macho irá agredir deliberadamente uma fêmea, somente para resguardar sua segurança e do demais a sua volta.
As fêmeas são muito semelhantes aos machos, sendo contudo um pouco menores, mas muito mais ágeis. Esta raça gera seus descendentes através da postura de ovos, onde a fêmea pode colocar de sete a dez ovos por gestação.
Miscigenação
Não existem relatos de miscigenação entre Reptante com qualquer outra raça.
Jogos & Festas
Festas Religiosas
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Festas Civis
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Jogos
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Religião
A sociedade Reptante é altamente religiosa e os templos mais que somente locais de adoração, são também locais de intenso convívio social e estudioso. Nos templos a população aprende a ler e escrever e tem o aprendizado das sagradas palavras de Jarvas além de se reúnem para discutir problemas que aflige a todos.
O Rajan é a hora sagrada, quando todos os Reptante devem se voltar de frente para o Sol e rezar o cântico de passagem. Este cântico é usado não somente para auxiliar a passagem dos mortos para a outra vida, mas também para saudar o novo dia que irá vir.
Principais cidades e Locais de Interesse
Reino de Silis
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Reino de Sibitu
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Reino de Sanzis
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Colônia de Tilar
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Colônia de Silaris
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Personagens locais
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Rumores e Intrigas
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Cronologia dos Reptante
0 d.c. – XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Verbetes que fazem referência
Arinos, As Guerras Tribais, Burons, Gigantes Volgarianos, Ginetes, Gípcios, Gorns, Guilda de Sanzis, Guilda de Silis, Ilhas Ermas, Raças, Iogs, Ksaros, Magins, Moltas, Pantos, Ranvor, Região de Agéia, Reinos Menores, Sulnos, Valons, Vancos, Volgarianos, Yautja
Verbetes relacionados
Sulnos | Vancos | Moltas | Valons | Ginetes | Reptantes | Gorns | Pantos | Teldruns | Volgarianos | Arinos | Rainhas Arcanas | Magins | Dragões Imperiais do Gelo