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Arinos

Arinos


A maravilhosa Ilha de Arim abriga um dos reinos mais desenvolvidos e misteriosos das ilhas independentes. Lar dos arinos, os melhores navegadores da região. Esse povo tem a melhor técnica de construção de embarcações e profundo conhecimento dos mares e oceanos.

1.1 Introdução

“Não busque o conhecimento nos outros povos, mas dentro de si. Nós somos naturalmente superiores e nada de valor se encontra entre bárbaros primitivos e cruéis.”

Palavras de Sábio Zulcan


1.1.1 – Localização

No extremo oeste fica ainda a Ilha de Arim, lar dos Arinos.

1.1.2 – Geografia

A ilha de Arim possui uma geografia diversificada onde ao leste há os grandes paredões rochosos, somente permitida o acesso ao interior pelas praias voltadas para o continente.

Uma grande montanha central com picos nevados se destaca, conhecida como Montanha de Siner.

1.1.3 – Clima

A temperatura fica na faixa de 23 ºC a 46ºC, com meses de ligeiros picos de calor. Chuvas não são constantes, mas abundantes nos 4 primeiros meses do ano.

1.1.4 – Fauna e Flora

Tanto a flora quanto a fauna são abundantes, sendo em sua grande maioria aves e lagartos. Um dos únicos mamíferos encontrados no local é a ratazana gigante do banhado.

1.1.5 – História do reino

A historia deste povo começa nos primórdios do povoamento do que antes era conhecido como Arcumes.

Os Arinos foram uma dos vários povos que iniciou o que poderia ser considerado o estudo das artes místicas rudimentares, mas ao contrário de outros povos, eles se mostraram bastante promissores criando a primeira escola de magia.

Ao contrário de outros estudiosos de diversas raças, os magos Arinos sempre estiveram subjugados ao controle do rei e, portanto sendo ferramenta de poder. No restante do continente de Arcumes, décadas mais tarde surgiria a escola de magia conhecida como Arzuns.

As duas escolas por longo tempo permaneceram indiferentes uma a outra, contudo foi a descoberta do metal Oricalio que tornou pivô do conflito que transcorreria por duas décadas.

A cidade de Atalam foi sede do império e principal porto comercial do lado Leste de Arcumes. À medida que os reinos cresciam, o poder, prestigio e riqueza de Atalam cresciam importando matéria-prima e exportando belíssimos objetos manufaturados, em especial as belas e leves espadas feitas de Oricalco.

Os Arzuns temendo o poder crescente dos magos de Atalam e as vendas das espadas para os Burons. Os magos Arzuns cometeram então o maior ato infame que poderiam ter feito, lançando toda a cidade e milhares para dentro das águas dos mares.

Em um único dia, toda uma civilização foi reduzida a cinzas e milhares pereceram instantaneamente.

A deusa Ganis, principal divindade adorada pelos Arinos, compadeceu de toda a dor causada a eles e lançou uma magia que permitiu que milhares não se afogassem passando a respirar debaixo d’água.

Longe da superfície os sobreviventes se uniram entorno do rei e dos magos de Atalam e prosperaram frente a maior de sua adversidade.

O que antes havia sido belo e rico em nada se comparou a nova Atalam. A prosperidade alcançada por este povo e a grandiosidade desta nova cidade se rivalizaria com qualquer outra grande e bela cidade da superfície.

Os prédios iluminados por algas fluorescentes e cristais de magia, as forjas místicas que criaram centenas de objetos e forjaram as armaduras marinhas.
A prosperidade permitiu a expansão deste povo e cidades foram fundadas, sendo as mais importantes Tambos, Rais, Sardi, Guinea, Arincas, Albacor, Chernes, Carapas, Douradius, Robal e Acalim.

Monstros marinhos, criaturas místicas e seres marinhos foram desafios enfrentados durante toda a expansão e centenas perderam a vida e importantes heróis ingressaram na história e imaginário deste povo.

As cidades cresceram e depois de muitas décadas passaram a se fundir em uma rede de pequenas vilas e fazendas, ligando todo o reino dos Arinos, como centenas de pérolas de um imenso colar.

Contudo o destino deste povo novamente mudou e depois de muito tempo um imenso cataclismo abateu-se por todo o mundo. Tremores gigantescos e rios de lava rasgaram o leito marinho. Imensas placas de rocha de Arcumes submergiram e neste movimento ergueram a grande placa rochosa onde se encontra o reino dos
Arinos sobre o mar.

Mais uma vez a deusa Ganis interviu e desfez a magia que permitia os Arinos viverem sob o mar.

No lugar onde antes havia o mar, uma imensa ilha surgiu e com ela um reino poderoso e extremamente avançado tecnologicamente.

Nos anos que se seguiram, os arinos mostraram-se isolacionistas as demais raças, evitando a todo custo qualquer interação. Apesar centenas de gerações terem passado sob as águas, toda a história de sua queda foi gravado nos grandes salões e nas mentes dos sobreviventes, uma cicatriz que jamais se fechou e habitou o imaginário popular.

Foi graças ao reinado de Tlavam V que o reino se abriu para o exterior e as grandes embarcações comerciais começaram a desbravar o mundo da superfície novamente.

Apesar de tudo e dos séculos que se passaram na superfície, os Arinos passaram a se considerar distantes das disputas, apesar de por diversas vezes ingressar em combates quando tem sua soberania ameaçada ou seus navios mercantis pilhados.

1.2 Governo

O sistema de governo é o monárquico, onde tanto a rainha quanto o rei tem o mesmo poder e responsabilidade.

Existe um total de duas famílias nobres que sistematicamente se alternam no poder do reino.

A alteração de casal real ocorre de duas formas, a primeira é com a morte de um ou dos dois membros do casal real e a segunda quando ou o próximo casal real alcança a idade de 20 anos.

Quando ocorre a alteração o casal real abdica em nome do sucessor do outro casal ou do seu casal e vai para a Cidade Proibida. Lá na cidade habitada por antigos reis, passaram o restante de suas vidas como conselheiros reais e servidos por membros do clero real e sendo impossibilitados de sair da cidade sob qualquer circunstância.

Os membros das casas reais, filhos não transformados em reis e rainhas, tios e sobrinhos ocupam os cargos de governadores das cidades, assim como membros do clero e altos cargos administrativos, como juízes, coletores de impostos e comandantes.

Existem aqueles que abdicam de qualquer riqueza e dedicam-se aos estudos profundos tanto nas artes místicas quanto nas ciências profanas (Metalurgia, medicina, filosofia e etc.)

Estes assumiram a denominação de mestres do conhecimento e dedicaram suas vidas a servir ao reino.

Grande Conselho
Formado pelos governadores das cidades, pelos mestres da finança, das armas e do comercio, por três sacerdotes superiores e cinco conselheiros reais.

Juntamente com o rei e a rainha todos os demais membros deliberam sobre assuntos e chegando a um resultado, somente os que permanecem de fora das reuniões são os cinco conselheiros reais.
Estes conselheiros reais são consultados posteriormente quando rei e/ou rainha decidem ouvir seus conselhos.

1.2.1 – Economia

Devido ao seu isolamento durante o período em que estiveram sob o mar, os Arinos tem uma economia bastante forte e independente dos demais povos. Tudo o que consomem é exatamente o que produzem, com um controle rígido do estado sobre a produção e até mesmo das pessoas que trabalham.

As escolas de Artífices controlam o numero de funcionários e delega indivíduos de uma especialidade para outra de acordo com a necessidade. Sendo assim, um Arino tem pelo menos três ou quatro habilidades profissionais de sua competência.


1.3 Relações com os demais povos

Em resumo, todas as raças são consideradas igualmente selvagens e inferiores. Apesar de tudo, algumas apresentam certo fascínio seja pela determinação, seja pela cultura considerada exótica.

Sulnos, Vancos, Moltas e Valons

Seres de grande poder, mas criaturas miseráveis em seus intelectos. Crianças birrentas que ameaçam destruir a todos e a tudo.

Ginetes

Criaturas particularmente curiosas. Inescrupulosas em seu desejo de riqueza e poder. Dariam ótimas mascotes para as crianças.

Iogs

Seres irritantes.

Reptantes , Gorns e Pantos

Seres bestiais e estranhos. Tão fascinantes quanto uma ratazana de banhado.

Teldruns e Volgarianos

Como os grandes sábios dizem “Tamanho não é tudo”, apesar de grandes habilidades que dá a eles um fascínio. São como diamantes brutos e cabe a nós lapidá-los.

Rainhas Arcanas e Magins

Odiadas por serem considerados frutos de seus antigos algozes.

Dragões Imperiais do Gelo

Poder e terror são as palavras que melhor definem tais seres monstruosos e que merecem ser exterminados pelo bem comum.

1.4 História Recente

As guerras que varrem os mares deixam milhares de mortos e ilhas inteiras desoladas pela destruição.
Ambos os lados cometem atos de barbárie e o grande conselho tem deliberado o futuro das ilhas e se devem se posicionar de algum dos lados do conflito ou esperar.

1.5 Os Arinos

Seres humanoides com a média de altura que dois metros e meio, pele de coloração levemente azulada, pele com uma dureza superior a humana. Linhas na pele de coloração levemente dourada ou prateada que apresenta desenhos abstratos por todo o corpo e face.

Possuem olhos de coloração mais escura, preto, marrom ou abóbora.

Suas mãos e pés têm cinco dedos e uma fina membrana entre os dedos. Apesar de terem perdido a capacidade de respirar sob a água ainda possuem a capacidade de ficar sob as águas facilmente por 10 minutos.

Seu sangue em uma coloração azulada escura. Não possuem pelos no corpo ou face, somente cabelos de coloração branca no topo da cabeça.

Tanto fêmeas e machos são facilmente identificáveis com os humanos dos respectivos sexos.

Os crânios de alguns membros machos desta sociedade apresentam aspecto alongado, assim como algumas fêmeas possuem pescoço alongado, ambos devido a ritos de embelezamento e exclusivos de sua classe social.

1.5.1 – Sociedade

Costumes

Alongamento de Crânios e pescoço
Uma das praticas muito comuns entre os Arinos e o chamado alongamento de crânio para os machos que dá um aspecto comprido e ovoide. O processo é demorado e inicia-se já após o nascimento, onde técnicas são usadas para moldar a caixa craniana.
O aspecto do crânio alongado é considerado um modelo de beleza e força, em que consideram um status de poder. Somente membros da realeza podem fazer uso da técnica.
Assim como as fêmeas que desde o nascimento recebem colares que são adicionados para alongar o pescoço.

Saa’gasi
Túnica feita de fibra vegetal e de peça única que envolve o corpo do Arino formando uma saia e uma camisa em V, aberta nas laterais.
As cores são sempre alegres, tendo maior preferencia para o azul, branco e amarelo escuro.

Miselim
Conjunto formado de colar e cinto, usados como adereços decorativos. Podem ser de fibra vegetal, couro de peixe curtido e no caso de nobres, finos fios de ouro ou prata entrelaçados.

Sugara
Punhal de empunhadura completa e formato oval com três pontas. Duas em cada lateral e uma central. Usado principalmente por membros da guarda e nobres.

Forsam
Espada feita de Oricalco, podendo alcançar até 1,5 metros. É exclusiva de uso da guarda de elite e dos nobres.

Escrita
A chamada arte da escrita é a habilidade de escrever na língua dos Arinos. Todo o arino é capaz de ler, mas somente os sacerdotes e o rei são permitidos escrever.
Portanto, todo o conhecimento, mesmo os criados pelos Mestres do Conhecimento é escrito pelos sacerdotes, mantendo assim o controle sobre magias e tecnologia de sua sociedade.

Oricalco
É uma das maiores descobertas e tesouro desta civilização. Criado através da metalurgia e do uso da magia, este metal tem a capacidade de ser tão resistente quanto o aço, porém de extrema leveza e incapaz de enferrujar. Feita de 70% de cobre, 10% de zinco, 10% de ferro, 5% de níquel, 3% de ouro e 2% de cadmio, cria uma liga poderosa que trabalhada em placas e imersa em soluções alquímicas, confere as propriedades únicas dela.

Baleer
Embarcação com capacidade para levar até 1 tonelada em produtos. Possui 20 remos e duas velas, sendo uma a principal. É usado largamente no transporte de mercadorias e também nas grandes pescas, o nome da grande rede de arrastão é conhecido como Bal.
Na proa do navio é colocado escritas gravadas a fogo pelos sacerdotes, onde pedem proteção contra mal espíritos do mar e a benção de Ganis.

Balnis
Nome da embarcação de guerra principal, com 40 remos e 3 velas, sendo duas secundárias. Com capacidade para 40 soldados e 120 remadores, possui ainda duas balestras de proa e uma de popa.
Apesar de ser uma embarcação grande e também bastante rápida e manobrável. Considerada por muitos piratas uma das mais perigosas embarcações já construídas.

Armaduras marinhas
O uso de ferro no mar é prejudicado pelo simples fato que é facilmente corroído, assim como ajuda muitos marinheiros a se afogarem. A armadura desenvolvida pelos arinos, faz uso de camadas trancadas de couro reforçadas com camadas finas de fio de metal ultrafino.
O tempo de fabricação é de sete vezes o usado para a fabricação de qualquer armadura de metal, mas o resultado é uma armadura sete vezes mais leve e tão resistente quanto uma armadura de placas de metal.

Maior idade
A maior idade é alcançada quando o arino de ambos os sexos completa 12 anos. Desde os 5 anos de idade as crianças de ambos os sexos permanecem metade do dia nas escolas de artífices aprendendo a ler e trabalhos manuais.
Quando alcançam a maior idade aos 12 anos são obrigados e escolher entre 3 a 4 profissões que estarão destinados a exercer quando forem designados.

As leis
São consideradas duras para miscigenação por considerar como um atentado a pureza da raça e ao trabalho da deusa Ganis, portanto um crime de heresia.
As ramificações civis como roubo, trapaça, falsificação, etc. são considerados crimes menores sendo que o infrator deve pagar em 3 vezes o dano causado a vitima.

A pena de morte só é usada contra um Arino quando este comete uma tentativa contra a vida de outro Arino ou comete atos considerados heresia contra a pureza da raça ou contra membros do clero ou nobreza.

Escravos são considerados propriedades e danos ou morte provocados contra eles é passível de pagamento ao dono.
Escravos que atentam contra a vida de outro escravo ou senhor é considerado perigoso e passível de execução sumária.

A morte
Em vida a ligação dos Arinos com o mar é grande e não seria diferente depois de morto. Ao contrário de outras raças, os arinos consideram uma grande heresia o corpo ser enterrado e muito menos cremado.
Quando morrem, seus corpos passam por um longo processo de preparo, em que são limpos pelos sacerdotes de Ganis e envolvidos nas sedas de algas. O corpo é então velado e uma marcara mortária é entregue a familia, sendo esta mascara feita de barro não cozido.
O corpo é levado para o interior do templo e submerso em um grande tanque através de um sarcófago de pedra que é descido durante a cerimonia comandada pelo sacerdote do templo.
O sarcofago é então depositado no fundo, em pé e este retornará para a deusa do mar. O sarcófago de pedra não é continuo, apresentando áreas abertas que permitem a entrada de água e peixes em seu interior.

Mascaras mortuárias
Após 4 meses ao enterro no templo, os ossos são retirados do sarcófago de pedra. Recolhidos pelos sacerdotes, estes ossos são triturados e transformados em um finíssimo pó.
Em uma cerimonia posterior, os ossos são misturados a mascará mortuária de barro não cozido e depois novamente voltam a moldar o rosto do morto, para só então ser cozida e entregue definitivamente a família.
Muitos nobres fazem uso das máscaras em festivais para homenagear o morto ou mantem guardado em suas casas como lembranças.

1.5.2 – Classes sociais

Há somente duas classes sociais nesta sociedade. Os nobres e os plebeus.
Os Nobres passam por um longo processo de alteração corporal como descrito no tópico “Alongamento de Crânio e Pescoço” e os plebeus que nada alteram em seus corpos.

Ambas as classes podem desenvolver as profissões de clero, administrativo, militar, comercial ou mestre do conhecimento. Somente as atividades de Reinas que são exclusivas dos nobres e a agrícola exclusiva dos plebeus.

A escravidão não é permitida entre os membros desta sociedade, mas não resguarda qualquer outra raça, sendo portanto aceita amplamente.

1.5.3 – Homens e Mulheres

Ambos os sexos gozam de mesmos direitos e deveres e mesmo entre as profissões é dado às mesmas oportunidades.
Os direitos de herança são destinados aos descendentes diretos e não aos cônjuges. Ou seja, tanto homem quanto mulher só tem direito de herança dos bens que forem de seus pais ou dos bens do cônjuge quando não tiverem filhos.

1.5.4 – Miscigenação

Todo e qualquer tipo de mistura que pode haver são considerados uma abominação e pela lei o fruto da miscigenação e os seus progenitores são automaticamente considerados culpados de heresia a pureza e sentenciados a morte.

1.5.5 – Jogos & Festas

Festas Religiosas

Dia do Grande Milagre
Comemora-se o dia em que a deusa Ganis interviu pela primeira vez e transformou a todos os sobreviventes em respiradores de água.
Oferendas são feitas nos templos e nas praias por centenas de milhares de devotos.

Dia da Ascensão
Considerado um grande feriado e uma parada de cunho militar feita em todas as cidades, onde se comemora o ressurgimento do reino dos Arinos a superfície.
O grande clero abençoa a todos os soldados e seus comandantes e agradecem a deusa Ganis pelo retorno ao mundo da superfície.
Este é o único evento onde são sacrificados escravos a deusa.

A festa da deusa Ganis
Um grande evento anual onde em todos os templos do reino são oferecidos tributos, seja em alimentos ou seja em joias. Os festejos duram por cinco dias e durante este tempo, todos são obrigados a jejuar durante o dia, podendo comer somente a noite.

Festas Civis

Festas das Casas reais
São dois dias independentes de festas comemorando o aniversario de nascimento do rei e da rainha que se encontram no poder.

Festa de Sallaria
Uma homenagem ao alquimista descobridor da formulação do Oricalco. A lenda fala que foi Sallaria, um Mestre do Conhecimento que foi capaz de formular tanto a composição exata dos minérios tanto da magia necessária para criar o Oricalco.

Festival dos mortos
Para os arinos, as noites de lua cheia permitem que o brilho das águas quebrem o véu entre os mundos e assim as almas dos que foram possam retornar. Estas podem retornar para visitar os entes queridos ou então resolver assuntos inacabados, contudo se não retornarem para o mar antes dos primeiros raios de sol ficaram presos no mundo mortal e sujeitos a dores e tormentos.
Neste festival, os descentes fazem uso das máscaras mortuárias para expulsar os mortos novamente para o mar. Não sendo necessário ser a mascara feita dos ossos do próprio morto.
Oferendas são levadas para os templos de Ganis com pedidos de proteção e cuidado aos mortos de familiares mortos.

Jogos

Em todas as cidades existem arenas de esportes e corridas de animais.
O jogo entre combatentes existe e é feita entre Arinos sem que haja morte. Eventos de combate sangrento são proibidos nas arenas civis e a pena de morte para escravos que portem armas.

Nas chamadas arenas militares é possível ver guerreiros capturados lutando por suas vidas contra combatentes arinos. Um dos meios encontrados para a familiarização com as habilidades de guerreiros estrangeiros.

Estes guerreiros estrangeiros permanecem dentro dos quarteis, em celas especiais e são bem tratados. Muitos até mesmo recebem considerações especiais de comandantes pelas habilidades, apesar de nunca o fazer abertamente.

1.6 Religião

Os Arinos são devotos fanáticos pela deusa Ganis. Os chamados antigos deuses são cultuados em templos menores e de pouca suntuosidade. Em todas as cidades há pelo menos um templo gigante destinado a Ganis e outros menores, mas de grande beleza, espalhados pelos bairros.

Os sacerdotes de Ganis possuem grande poder e respeito dentro da sociedade dos Arinos. Para ingressar dentro do templo é importante que o futuro sacerdote tenha completado sua maior idade, podendo ser plebeu ou nobre e abdique de todas as heranças ou ligações sociais e morais com suas famílias.

Dentro do templo serão treinados nas liturgias e nos mistérios das letras. Mesmo os Mestres do Conhecimento não são treinados na arte da escrita, sendo exclusividade do sacerdote e do rei.

Aos sacerdotes também detêm o conhecimento das artes de modelamento de corpos usados pela nobreza Arina.

Visão da Água
Alguns sacerdotes ou sacerdotisas são agraciados com visões do futuro ou do passado, uma dádiva oferecida pela deusa Ganis. Aqueles que são agraciados com este milagre, passam a ter uma vida reclusa e viverem na Cidade Proibida.

O Templo
O templo de Ganis é uma mistura de nave principal para as liturgias e festivais, com casa mortuária, biblioteca e moradia para os sacerdotes.
Os locais de construção de um templo a Ganis é sempre no litoral, caso seja construído em locais secos ou próximos de lagoas ou rios não terá a casa mortuária anexa.
Um templo pode abrigar até 20 sacerdotes, apesar do templo da capital abrigar cerca de 200 sacerdotes e possuir uma das mais extensas e importantes bibliotecas dos Arinos.

Hierarquia sacerdotal

Tanto homens quanto mulheres podem ingressar na ordem religiosa e ocupar qualquer um dos cargos existentes.


Iniciado(a)
São todos aqueles que começam o treinamento como membro da ordem de Ganis e passaram os primeiros 5 anos aprendendo as liturgias e a escrever as sagradas letras do seu idioma.

Sacerdote/ Sacerdotisa do templo
São os iniciados que após a graduação ficam a assessorar nos cuidados do templo e nas liturgias e festivais. O tempo de duração é variado, mas durante este tempo são impossibilitados de sair do templo.
Após ser avaliado como capaz pelos três Mestres Sacerdotais e dado a possibilidade de escolher entre dois caminhos dentro da ordem. Sacerdote das Letras, Preparador dos Mortos e Sacerdotes da Cidade Proibida

Sacerdote/ Sacerdotisa das Letras
É permitida a saída do templo e ingressar nas grandes bibliotecas existentes nos templos de Ganis e trabalhar em conjunto com artífices, metalúrgicos, alquimistas entre outros Mestres do Conhecimento. Ficaram responsáveis por registrar todo o conhecimento que estes ditarem para serem gravados nas tábuas de Oricalco.
Possuem grande influência e poder entre nobres, reis e comandantes.
Considerados extremamente sábios, todos se curvam ao conhecimento e ouvem o que falam. Apesar de tudo ficam impossibilitados de seguirem dentro da ordem e alcançarem o status de Mestres Sacerdotais e de possuir voto dentro da ordem.

Preparador(a) dos Mortos
São encarregados de preparar os mortos e de tecer as mortalhas conhecidas como Seda de Algas. Dentro do templo, nas áreas mortuárias são conhecedores de todo o processo e se encarregam de levar os mortos para os sarcófagos e de criar as mascaras mortuárias.
São impossibilitados de sair do templo somente durante o dia. A população tem um profundo respeito por eles e mesmo a guarda de elite ou nobres não ousam desafiar abertamente qualquer questionamento deles.
Eles tem poder de voto na decisão dos seus pares nas eleições para Mestre Sacerdotal.

Sacerdotes/ sacerdotisa da Cidade Proibida
São os sacerdotes que integraram o corpo de funcionários e servos que vivem no interior da Cidade Proibida. Este corpo de funcionários acumulam diversas funções, seja administrativo, servo dos ex-casais reais, efetuar liturgias entre outras atividades.
Também são os únicos sacerdotes que são treinados nas artes marciais, sendo o uso de espada, lança/ bastão e arco e flecha parte de sua rotina, visto que é expressamente proibida a entrada de qualquer soldado no interior da Cidade Proibida.
Estes sacerdotes também são conhecidos como sacerdotes silenciosos. Eles possuem transito livre para fora da Cidade Proibida, contudo foi feito um voto de silêncio quando saem da cidade, onde deve permanecer oculto de todos o que acontece no interior das muralhas da Cidade Proibida.
Eles não tem poder de voto dentro da ordem.

O(A) Mestre sacerdotal
Em cada templo existe três Mestres Sacerdotais. A eles fica incumbidas as tarefas de administrar o templo, as liturgias com apoio dos sacerdotes do templo e nas ocasiões fúnebres ter auxílio dos Preparadores dos Mortos.

O(A) Grande Mestre sacerdotal
Entre os Mestres Sacerdotais sai aquele que se tornará o representante da ordem perante o casal real dos arinos. A ele caberá as liturgias do templo da capital e da cidade proibida, assim como efetuar os casamentos, nascimentos, morte e banimento para a cidade proibida.

1.7 Principais cidades e Locais de Interesse

Atalam – A capital do reino dos Arinos

Tambos

Rais

Sardi

Guinea

Arincas

Albacor

Chernes

Carapas

Douradius

Robal

Asalim

A Ponte da Água

Os canais de Telfom

Floresta Alagada

Bacia de Daliana


1.8 Personagens locais

XXXXXXXXXXXXXXXXXX

1.8.1 XXXXX

1.9 Rumores e Intrigas


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

1.9.1 XXXXXX

1.10 Cronologia dos Arinos

0 d.c. – XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Verbetes que fazem referência

As Guerras Tribais, Gigantes Volgarianos, Ginetes, Gorns, Raças, Iogs, Magins, Moltas, Pantos, Sulnos, Valons, Vancos, Volgarianos

Verbetes relacionados

Sulnos | Vancos | Moltas | Valons | Ginetes | Reptantes | Gorns | Pantos | Teldruns | Volgarianos | Arinos | Rainhas Arcanas | Magins | Dragões Imperiais do Gelo
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