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Ardor

Introdução


“Força neste braço homem. Não fique com pena desta escoria não-humana, bata com mais força neste verme.”
Capataz mor, ensinando o novo capataz o tratamento aos escravos de Ardor.

Localização


Encontra-se na região conhecida como Reinos Menores

Geografia


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Clima


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Fauna e Flora


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História do reino


Logo após o esfacelamento do Império Valon.

Muitas das colônias com seus membros nobres declaram-se independentes e fundaram diversos reinos menores. Contudo o poder de Ardor jamais deixou de existir e pelos anos seguintes tratados foram costurados e alianças feitas.

O esfacelamento do poder central repercutiu mais fortemente com fragmentação da marinha real. As colônias menores que não possuíam recursos para ter sua própria marinha vieram a usufruir da marinha real para sua proteção durante anos e com a crise ficaram desprotegidas contra ataques de povos inimigos e de piratas.

O vácuo no poder obrigou as comunidades que tinham templos de Cezila a pedir ajuda as guerreiras sagradas. O que antes era esporádico passou a tornar-se constante e em poucos meses grandes guardas da ordem de Cezila patrulhavam os mares próximos, mantendo a ordem e a paz.

Muitas das vezes a ordem entrou em choque com as administrações locais, que estas consideravam ineficientes e corruptas. Por fim o conselho das guerreiras optou por destituir os poderes dos homens que administravam estas comunidades protegidas colocando mulheres fieis aos templos.

A ordem estabelecida e um controle central, permitiu que estas comunidades alcançassem uma rápida prosperidade e acelerassem ainda mais as transformações que estavam por vir. Pois a própria ordem passou a ditar as regras sociais nestes locais, onde o papel da mulher se tornava cada vez maior e mais ativo e ao homem foi destituído de várias funções de destaque e de decisão.

Por diversos anos os membros da ordem de Cezila e as sumo-sacerdotisas em Ardor tiveram diferenças de opinião na administração das comunidades. Em parte pela influência do imperador que obrigava a ordem a manter o juramento de lealdade, em parte por causar das intrigas exercidas pelas casas dos nobres locais que perdiam o poder nestas comunidades.

No ano de 324 d.c., depois que foi decretada a prisão da sacerdotisa Clania, os membros da ordem de Cezila que controlavam o templo de Delfirus se declaram independentes da sede provocando a grande cisão da ordem.

A cisão apenas dá autonomia política administrativa a região permitindo assim impedir a influência dos nobres na administração, mas juram lealdade ao imperador de Ardor e recebem as bênçãos das sumo-sacerdotisas na ordem da sede.

As guerreiras que ficaram sob a liderança da ordem no templo de Delfirus, assumem então a denominação de Amazonas, deixando a alcunha de Valírias. Pois apesar de estarem ligadas ao templo, agora estavam assumindo a função de chefes em comunidades.

O que muitos nobres considerariam um sinal de fraqueza do imperador de Ardor acabou sendo exatamente oposto. Todas as colônias leais a Ardor foram poupadas de ataques das Amazonas que saqueavam todas as demais comunidades.

A busca por riquezas e escravos movimentou as economias locais e deu a Amazonas a fama de impiedosas e guerreiras excepcionais.

Uma última batalha foi feita pelos reinos que compunham o então antigo império Valon, contra as comunidades e a influência Molta que se estabelecia nos Reinos Menores. Está última resistência ficou conhecida como a Batalha dos Corais e onde o último suspiro foi dado.

No ano de 507 d.c., o resultado da batalha foi a perda de três colônias Valons e por fim toda uma região subjugada ao controle Molta, sendo que estas deveriam pagar anualmente tributos para manter sua independência.

O período do Obscurecimento, como é conhecido o período compreendido entre os anos de 507 a 750 d.c., onde os reinos provenientes da fragmentação do reino de Valon, lutam entre si. Reinos caem e são erguidos constantemente e mesmo Ardor em diversas ocasiões esteve na eminência de ser conquistado.

Foi durante o reinado de Rimus I (735- 767 d.c.) que novamente os antigos Valons são lembrados. O rei Rimus I, com auxílio das ordens religiosas, assina uma série de tratados com as ilhas de Calista, Nalva, Balza, Luarccas, Valena, Varnas, Tiram e Milcans. Com isso permite a formação do reino de Ardor que já começa grandioso, já que as ilhas que integram a aliança são as de maior poder econômico e bélico entre as demais.

Um elaborado plano foi traçado em que consistia na proteção da ilha de Ardor, das ilhas fundadoras e o domínio das rotas marítimas locais. O processo de expansão Ardoriana só tem início no ano de 810 d.c. sob o comando de Armah IV com a conquista no ano de 811 nas ilhas de Cairam, Navena e Tular e as suas população de origem Moltas escravizada para auxiliar na construção de fortalezas nestas ilhas.

As três ilhas têm fundamental importância estratégica já que as rotas marítimas locais passam por elas, e onde navios de maior calado têm acesso as regiões mais próximas de Ardor.

As fortalezas construídas utilizam o máximo de terreno da ilha, garantindo a proteção e permitindo ataques à distância com suas poderosas catapultas. No interior de cada uma destas fortalezas existe um doca de construção de navios que nos anos seguintes serão responsáveis pela construção de grande parte das naus de guerra.

No ano de 813 d.c, as primeiras naus de guerra atacam e massacram as naus de guerra Gorn, destruindo uma de suas colônias e escravizando todos os seus habitantes. Muitas das rotas comerciais vão sendo dominadas e pouco a pouco relatos de combates com os Gornarianos tornam-se corriqueiros nos portos e tabernas locais.

Duas grandes batalhas ocorreram. A Batalha de Limura e a Batalha de Barriel são decisivas para o domínio Ardoriano na região dos Reinos Menores e causam a destruição da grande armada Gorn.

Apesar da vitória incontestável dos Ardorianos, alguns poucos navios Gorn passam a fazer ataques esporádicos a colônias distantes voltando então para a Fortaleza de Mirias.

A Fortaleza de Mirias é a última fortificação Gorn nos Reinos Menores e é uma das mais bem armadas e defensivas estruturas da região. Entendendo a importância da fortaleza, os generais Ardorianos iniciam um plano de enfraquecimento das defesas da fortaleza e criação do segundo grande arco defensivo para as novas conquistas.

No ano de 850 d.c. as ilhas de Saunar e Turjom são conquistadas e grandes fortalezas são construídas assim como foi feitas nas ilhas de Cairan, de Navena e de Tular. As duas novas fortalezas não permitem o fácil acesso a navios Gorn construídos em Agéia e acabam por permitir que a frota Ardoriana inicie um bloqueio a Fortaleza de Mirias.

Três grandes ataques foram feitos na fortaleza enfraquecendo as forças defensivas e por fim no ano de 922 d.c. as forças ardorianas dominam o reduto Gorn. Centenas de soldados são degolados e seus corpos lançados das muralhas sendo sepultados no mar.

Foi então criado o Regime de Títulos Reais onde as várias províncias conquistadas eram colocadas a venda pelo Imperador e o todo aquele que pudesse comprar as “terras” assumir o controle imediato de suas possessões, além de ganhar um título de Barão.

Ao comprador caberia a responsabilidade de montar seu próprio exército e esquadra para a defesa, tendo com isso o direito de explorar todos os recursos da ilha e de seus habitantes.

O barão deveria também enviar ao imperador um percentual mínimo anualmente que representaria o pagamento pela província.

As Guerreiras Amazonas haviam respondido ao chamado do Imperador de Ardor e lutado contra as forças Gorn e mais uma vez foram convocadas no ano de 930 d.c. para iniciar o segundo arco de grandes invasões, sendo que agora o reino dos Silars estava nos planos de conquista.

Bem verdade que por uns 80 anos o Regime de Títulos Reais funcionou plenamente e o Imperador além de ganhar mais liberdade para suas tropas, passou a receber grandes somas de dinheiro que engordaram rapidamente o tesouro real.

Porém o sistema criado começou a ruir quando vários dos barões para conseguir maiores riquezas deixaram de aparelhar suas tropas ou manter um número mínimo de embarcações de guerra, o que possibilitou diversas investidas inimigas dentro das províncias.

A mais ousada investida foi feita pela esquadra Gorn que adentrou por quilômetros dentro das províncias, saqueando cidades e só sendo paradas pela Fortaleza de Saunar e sua esquadra de guerra.

Os antigos barões foram aprisionados e mortos, considerados traidores do império e novos administradores foram enviados para retomar o crescimento e fortalecimento das colônias.

As guerras contra os Silars e Gorn, tornaram-se uma constante até a Batalha pela Rota do Leste, quando finalmente o domínio dos mares foi conquistado pelas naus Ardorianas frente as forças Gorns. Dentro das fileiras Ardorianas, o então general Salmar e aliados estão descontentes com os rumos da guerra pensam em um golpe militar.

Contudo o imperador Silus XVII morre (1517 d.c) de uma doença causada por um ferimento na perna e deixa a coroa para seu filho Melasco Fanrim com apenas 2 anos de idade. É então a oportunidade que os descontentes encontram e através de uma intensa manobra política Salmar é indicado como Regente.

A ele caberá a defesa do reino de Ardor e de governar até o jovem Melasco Fanrim completar 21 anos de idade. Durante o governo de Salmar, como Regente do Reino de Ardor, este se antecipa as ações Silars e inicia a Batalha pela Rota do Sul em 1021 d.c., conseguindo o domínio deste mar.

Salmar inicia a construção dos Túmulos dos Reis, uma homenagem a todos os Imperadores que vieram antes dele. O reino prospera e muitos consideram que Melasco não deva assumir o trono.

Quando Melasco completa 21 anos em 1035 d.c. é coroado imperador, mas reinará somente por 1 ano quando Salmar e as tropas da guarda miliciana tomam o palácio e aprisionam o imperador.

As forças das ordens religiosas se colocam contra Salmar e seus aliados e durante todo o ano de 1035 um intenso combate ocorre em terras Ardorianas. As forças fiéis ao imperador tomam o castelo e o libertam.

Salmar é morto, mas eu filho assume o trono e inicia a Guerra do Trono, que dura aproximadamente 8 meses e custas de centenas de vidas. Por fim Salmar II é derrotado e enviado para o exílio juntamente com seus aliados.

Silus XVIII retorna ao trono e agora guardado pelos Inquisidores de Salgom, que assumem a responsabilidade de caçar e prender todos aqueles que não são leais ao imperador.

Este é o inicio do período conhecido como dos Imperadores Inquisidores, que abrange os anos de 1035 a 1221. Os inquisidores de Salgom, auxiliados pelas Valírias, por aproximadamente dois séculos levaram o medo a população.

Criaram uma histeria coletiva de caça aos traidores do império que levou centenas de milhares de pessoas a morrer na fogueira.

Sobe ao trono o Imperador Niel, no ano de 1085, e nas vésperas de sua coroação recebe uma aviso de uma sacerdotisa da titã Lamiria. No aviso, a titã afirmava que a filha do rei morreria quando completa-se 18 anos, fruto de uma doença misteriosa e que a única forma de salva-la seria o uso de um tecido feito de lã dourada.

A lã sagrada provinha das ovelhas douradas só existentes na ilha sagrada de Asias. Um lugar misterioso e perigoso. Após conseguir salvar sua filha, o imperador ordenou que fosse erguido na planície de Cólquidas em Ardor, o Templo de Lamiria.

Lendas foram erguidas em torno do Templo posteriormente, conhecidas como as Lendas do Templo de Lamiria.

Em 1125 durante o reinado do Imperador Irjan I, uma misteriosa esquadra aportou no cais de Cassianas, trazidas por ventos místicos. Servos erguiam coberturas de seda e mulheres brancas e altivas saíram imponentes para “conversar” com o Imperador. Eram as Rainhas Arcanas.

Nenhuma força pode se colocar contra elas e por longas horas ficaram a portas fechadas com o imperador Asilus I. Ao terminar a conversa e partirem , doze navios foram preparados e enviados para os quatro cantos do mundo em busca de 12 objetos místicos, cada qual pertenceria a uma das doze famílias nobres de Ardor.

Foi somente no ano de 1145 d.c. com a morte do Imperador Ardoriano Irjan I “O astuto” que o cenário político se agravou. Uma guerra civil no império ardoriano afetou a todos, e diversas colônias foram saqueadas neste período para alimentar a máquina de guerra dos partidários ao trono.

A última expedição retornaria 24 anos depois e no ano seguinte seria erguido o Palácio da Escola de Magia. Em 1186 d.c., o general guardião Raskam vence a guerra e assume o trono. Considerado um governante inteligente e extremamente ambicioso, o seu governo era baseado em recompensas aos seus súditos e escravidão e morte aos seus inimigos.

As rainhas Arcanas retornariam para Ardor e dariam posse dos poderes ao General Raskam como Imperador Titã.

Em 1240, se dá inicio a Grande Expansão Ardoriana. Na vanguarda do exército do reino, 12 generais guardiões com poderes místicos oriundos de objetos e do poder concedido pelas Rainhas Arcanas.

Até o ano de 1282 d.c., os expressivos avanços do império ardoriano foram sentidos nas colônias mais distantes do reino molta, mas por fim chegaram até a Agéia e nos reinos moltharianos.

Em 1283, após inúmeras batalhas marítimas, dava início a Grande Guerra Insular. A ação conjunta das tropas da aliança começou a empurrar as forças Ardorianas para trás de suas linhas de defesa e por fim libertar diversas colônias que se encontravam sob julgo do tirânico Imperador-Titã.

Em uma jogada militar fantástica, as forças Ardorianas deixaram o fronte e se dirigiram para trás das linhas inimigas indo atacar Agéia. Ao invés de lutar em dezenas de frontes, as forças ardorianas atacariam o coração do inimigo pegando as forças de defesa das cidades Moltharianas desprevenidas.

Pequenos barcos foram vistos pelos capitães das naus de guerra, se afastando e muitos destes foram destruídos, mas infelizmente alguns escaparam. As forças de defesa estavam reduzidas e rapidamente foram massacradas, assim como a defesa das cidades.

Mais uma vez os capitães Ardorianos menosprezaram o ímpeto do povo molta. Nas praias, centenas de soldados desembarcavam e outros mais chegavam. As muralhas das cidades foram tomadas e todos os seus defensores mortos.

A cidade deveria cair, mas o povo se negava a entregar nem mesmo 1 centímetro de seu chão. A luta prosseguia entre soldados que lutavam nas ruas contra os invasores, nas vielas flechas voavam indiscriminadamente e as casas se tornavam armadilhas mortais, onde moradores preferiam morrer queimados a render-se.

O então capitão da décima-oitava legião vermelha falou: “- Eles não entendem que acabou? São como animais selvagens que se agarram a última fagulha de esperança.”

A grande fortaleza de Andrar foi palco de uma das mais heróica e sangrenta luta entre as forças oficiais Moldas e as forças invasoras de Ardor. Mas no final todas as defesas ruíram e a fortaleza estava em chamas.

Mas foi a determinação e a coragem de homens comuns, carpinteiros, padeiros, mineiros e outros cidadãos comuns que impediram o avanço e a completa dominação das cidades. Quando a ajuda chegou, ainda havia muitos focos de luta, apesar da carnificina feita nas cidades.

As ordens foram de não poupar nenhum cidadão que resistisse as ordens de rendição. Não haveria negociação, não haveria misericórdia. O som das trombetas anunciou a chegada da armada inimiga de defesa.

Mesmo com as cidades em chamas, os moltas vieram em busca de vingança e os capitães entendendo que não seria possível consolidar uma posição defensiva iniciaram o toque de retirada e evitando assim um novo desastre como no passado.

Mas não em antes ser ordenado que tudo fosse destruído, que nada restasse para ser usado. Os barcos romperam o cerco das naus inimigas moldas, já que estes estavam mais preocupados em chegar as cidades para socorrer quem ainda estivesse vivo, deixando a vingança de lado neste momento.

Nuvens negras ocuparam os céus sinalizando uma vitória parcial das forças Ardorianas. E assim foi. Por cinco anos os moltas não foram vistos no campo de batalha, lambendo suas feridas e cuidado de seus feridos.

Um duro golpe tinha sido dado no antigo inimigo e em várias colônias Ardorianas houve comemoração como se houvessem ganhado a guerra.

Um novo ataque foi organizado contra as raças que habitavam Agéia. Os moltas apesar de não serem uma força de ataque grande o suficiente para fazer frente aos guerreiros Ardorianos tinham refeito suas defesas. O que foi decidido em ataques espalhados por toda a ilha sem poupar nenhuma das raças.

As duas maiores nações de Agéia, os Silars e os Gorns não faziam frente a força dos Ardorianos, mas foram capazes de defender bem sua localizações impedindo a instalação de tropas inimigas na ilha ou a construção de fortalezas.

Foi feito um último avanço Ardoriano na ilha de Agéia quando uma imensa tropa desembarcou na província de Castan e começou a construção de uma fortificação. As tropas moltas apesar de lutarem bem, foram incapazes de expulsar os inimigos.

Foi então que vieram os guerreiros pantos das grandes áreas alagadas.

Liderados por Lanter, o príncipe, milhares de guerreiros se juntaram as forças moltas em um grande ataque que por fim obrigou os Ardorianos a fugir para o mar e retornar a sua terra.

Enquanto isso nos Reinos Menores, o Imperador Titã Asilus III, ordenou que as Amazonas dominasse por que meios fossem necessários as colônias inimigas na região. Os relatos da selvageria impetrados pelas Amazonas chegaram até mesmo a chocar o Imperador titã, mas as táticas surtiram o efeito esperado e as ilhas de Rustur, Verbotom, Seivam, Traldor , Minas Eternas, Sibitu e Sanzis que mais sofreram ataque, foram obrigadas a se retirar da luta.

Em 1825 uma força de ataque composta de todas as raças da Aliança de Agéia cercaram uma das maiores frotas Ardorianas e massacraram todos. Esta ficou conhecida como a Batalha dos Mares Vermelhos e foi considerada a maior ato de covardia feito contra os Ardorianos.

Os soldados que participaram da batalha foram considerados heróis e uma imensa propaganda foi criada, onde afirmavam que eles haviam perdido a vida defendendo as colônias mais distantes contra o massacre dos traidores humanos e dos selvagens não-humanos.

A maior frota Ardoriana havia sido perdida e seriam necessários vários meses para repor soldados e embarcações. Foi então que nove frentes de batalha foram abertas por toda a região dos Reinos Menores.

Em 1289 o exército Panto foi enviado para os Reinos Menores, enfrentar as Amazonas. Uma batalha sangrenta ocorreu e centenas perderam suas vidas, mas as frentes das Amazonas foram empurradas para trás e desestruturadas, impedindo sua investida.

As ilhas fortalezas neste período serviram bem ao seu propósito barrando várias das investidas de naus de guerra inimigas em território Ardoriano. Foram vários meses de luta constante e que permitiram a reconstrução parcial da marinha de guerra ardoriana.
A batalha prossegue pela supremacia das Ilhas Independentes e as forças Ardorianas ainda se encontram em pleno vigor, com centenas de soldados guardando os mares internos e as cidades e colônias dos territórios do reino.

Governo


O Sistema de governo é a Monarquia.

Imperador Titã

Este é um titulo somente adquirido no reinado de Irjan II, quando as enigmáticas Rainhas Arcanas, ofereceram ao imperador o conhecimento das artes secretas dos grandes titãs.

O imperador Titã acumula todas as funções dos antigos Imperadores, Regente e Reis do passado, tendo a responsabilidade de garantir a paz no reino de Ardor, assim como de defender seu povo de ameaças internas e externas.

O imperador titã também acumula o cargo de supremo sacerdote do templo da Torre Espiral, onde são feito os cultos aos Titãs, juntamente com os 12 Generais Guardiões. É também o comandante supremo do exército e tem o controle direto sobre a Guarda Dourada.

Todos os Imperadores Titãs são originados na nobre casa de Fanrim, onde o mais velho dos herdeiros é escolhido pelas suas aptidões místicas e capacidade de governar.

Lista dos Reis

12 Generais Guardiões

São os segundo em comando no império Ardoriano e os portadores dos 12 objetos sagrados dos titãs. Há muitos anos atrás uma expedição foi enviada aos confins da terra para buscar estes objetos que são secretamente guardados por cada uma das doze casas nobres de Ardor.

Cada um dos generais guardiões é responsável não somente por uma província do reino de Ardor, como também de controlar uma guarda particular conhecida como A Guarda Vermelha.

Todos os membros possuem uma cadeira na mesa do conselho na Torre Espiral.

Honoratis Imperius

É um cargo administrativo oferecido a todos os membros da realiza e que tem como obrigação assessorar um dos Generais Guardiões da província onde irá atuar. Estes membros são escolhidos pelo General Guardião a província e tendem a ser membros de sua própria família ou se famílias de suseranos fieis a sua casa.

O Honoratis Imperius recebe um selo real e uma fita dourada com o símbolo da casa de seu General Guardião e torna-se o representante oficial deles podendo destituir Senadores Provinciais e Magistrados Insulares, assim como controlar os exércitos e marinhas locais.

Senadores Provinciais

São os responsáveis pelo controle da marinha do império que atua na região e da administração das ilhas sob sua responsabilidade. Ao contrário dos cargos superiores a este, o cargo de Senador é conseguido após muitos anos de serviço como Magistrado Insular e Conselheiro Senatorial.

Cabe a eles garantir que discrepâncias entre as colônias e cidades nas ilhas que ficam sob seu controle sejam sanadas e todas tenham um crescimento satisfatório para o General Guardião e para o próprio império.

Conselheiro Senatorial

É um cargo de confiança onde um Magistrado Insular ascende na carreira e torna-se auxiliar de um Senador Provincial. Um cargo que exige uma extensa experiência no cargo de Magistrado Insular e uma boa dose de favoritismo, já que muitos são amigos do Senador Provincial a que serve.

Um conselheiro tende a se especializar em uma atividade e na qual exerce o controle em todas as cidades, colônias e vilas sobre seu comando. Possui uma rede de servos que colhem dezenas de informações diárias e permitem formular melhores soluções para problemas sofridos nas comunidades.

Magistrado Insular

É o cargo administrativo mais alto que um servo administrativo pode alcançar dentro de uma cidade ou colônia. A ele fica encarregado a função de cuidar do crescimento da cidade e salva-guardar as necessidades básicas de sobrevivência do povo que lá habita.

Muitos Magistrados Insulares tornam-se visados pela competência de sua administração sendo algumas vezes requisitados por Senadores Provinciais e em outros casos até mesmo por um Honoratis Imperius para cuidar de uma cidade específica. Algo considerado uma tremenda honra.

Demais cargos

Centenas de outros cargos administrativos como fiscais e servos administrativos se espalham pela cidade garantindo o funcionamento da máquina governamental e o controle do Império.

Força Militar


A força militar ardoriana está dividida em dois grupos distintos a Guarda das Cidades e a Marinha Imperial.

A Guarda das cidades


É o corpo de defesa e da ordem nas cidades e nas colônias controladas pelo império ardoriano. Apesar da importância que assumem a guarda está renegada a uma influência pouco respeitada em relação a gozada pela Marinha Imperial.

Aprendiz de armas

É o cargo mais baixo da hierarquia da guarda das cidades. Muitos ainda não são mais que simples guerreiros que se alistaram no exército da cidade e tem no máximo três anos de alistamento.

Não desempenham qualquer tipo de atividade ou responsabilidade direta na guarda, agindo simplesmente como ajudantes e mensageiros.

Armeiro

Após se consagrar no teste da guarda, tem o seu primeiro cargo. Passam alguns anos treinando dentro da força da guarda e assumem a função principal de produção de armas.

Muitos viajam pelas províncias auxiliando um corpo de exército específico.

Guarda

A consagração do título de guarda é conseguido após alguns anos de treinamento e de provas quanto a lealdade ao império e ao corpo de soldados a quem serve. A guarda tem a função básica de defesa da cidade durante os momentos de sítio e nos momentos de paz como zeladores da ordem nos locais que servem.

Lanceiro

São os mais altos na graduação da guarda e assumem as funções de proteger os edifícios administrativos do império e assim como de membros da administração que vai de Senadores Provinciais até Magistrados Insulares.

O lanceiro porta uma armadura completa com espada longa, escudo grande e por fim uma lança com fitas douradas com dois metros de comprimento.

Guardiões das Muralhas

É mais um cargo de honra que exatamente uma função. É o título dado ao comandante da defesa da muralha onde tem sob seu comando uma pequena guarnição que vigia as muralhas locais. O corpo de soldados pode ser aumentado, quando as tropas regulares que vigiam a cidade são deslocadas para a sua defesa.

Guardiões do Portão

Um título dado aos soldados que são responsáveis pela entrada e saída da cidade, protegendo os portões durante o combate.

Marinha Imperial


É a força militar que possui o maior número de soldados o que equivale a aproximadamente 2/3 das forças militares do império.

Aprendiz dos mares

É o cargo mais baixo da hierarquia da Marinha Imperial e é composto por jovens aprendizes que desejam entrar nesta força militar. Por cerca de cinco anos irão permanecer no corpo de estudantes onde passando pelas piores provas se tornarem marujos.

Marujo

Tendo passado pela escola de Marinha do Império, o jovem soldado irá servir nos navios imperiais até ser alcançar o direito de ser considerado soldado. Isso irá ocorrer de acordo com os critérios do capitão onde o merecimento em combate e no dia-a-dia serão as provas do marujo.

Soldado

O marinheiro assume a função de combatente e o direito de soldo imperial e direito de pilhagem dos exércitos inimigos.

Legionário

É o alto posto alcançado pelo soldado depois de anos de serviço no corpo oficial da marinha. Um legionário tem uma larga experiência em combate e goza de um prestígio e importância tão grande quanto um general ou capitão.

Divisões Imperiais


Somente a Marinha Imperial é dividia em Legiões numeradas, as guardas da cidade recebem o nome da cidade ou colônia que defendam.

A Marinha Imperial é dividida em duas, a primeira de legiões e a segunda conhecida como Marinha de Paz.

A Marinha de Paz

Força da marinha responsável pela primeira linha de defesa da cidade. A Marinha de paz tem a função de patrulhar os mares da ilha tendo a função de algumas vezes auxiliar as naus de guerra que partem das cidades, servindo como escolta das linhas de suprimentos.

Naus de Guerra

São os navios de guerra usados para as batalhas em alto mar. É composta principalmente de soldados treinados das cidades e colônias do império.

São três as classificações das Legiões.

Legião Dourada

É um total de 12 legiões, cada uma contendo 325 soldados. Estas servem diretamente ao Imperador Titã e guardam os mares em torno da ilha de Ardor, patrulhando incessantemente.

Legião Vermelha

É composta de um total de 126 legiões, nove para cada General Guardião. Cada uma destas legiões tem um total de 624 soldados. Representam uma temida força de elite.

É reconhecido pelo seu escudo vermelho e as tangas vermelhas.

Legião Negra

É uma elite especialmente treinada para assaltos de navios e assassinatos, agindo sempre em missões secretas. É um total de seis legiões a serviço do Imperador titã.

Seus navios são conhecidos pelas velas negras em suas embarcações.

Tempo de Serviço militar


O serviço militar é obrigatório e o tempo de alistamento vai durar cinco anos quando compõem a guarda da cidade, após ser consagrado guarda e dura dez anos quando compõem a marinha imperial após se consagra marujo.

Contudo isso só se aplica quando o individuo compõem o corpo de soldados temporários, os que ingressam no corpo de profissionais perduram por toda a vida nesta corporação.

Economia


O reino possui uma economia forte, com grande transito de mercadorias entre as ilhas. Um comércio que trabalha com minérios brutos e objetos de fino acabamento e de grande valor agregado.

Relações com os demais povos


Os Ardorianos se consideram os senhores do mundo e escolhido pelos deuses, cabendo a eles propagar a fé e principalmente manter a pureza e superioridade da raça humana sobre as demais raças não-humanas.

Todas as raças não-humanas são tratadas como inferiores e sem qualquer direito. Muitos acreditam que são selvagens e que devem ser exterminadas para a pacificação da região.

Os Moltas

Vistos como os traidores da raça humana por se relacionarem com as raças não-humanas. Alguns os consideram como desviados da fé e das palavras sagradas, portanto hereges que devem ser trazidos a luz, ou perecer nas chamas dos Inquisidores de Sagom.

História Recente


A guerra encontra em um impasse, onde as forças da Aliança apesar de numerosas, não tem força suficiente para vencer grande parte das defesas marítimas e muito menos os exércitos das cidades e da ilha principal, a de Ardor.

O crescimento progressivo de ambas as forças em conflito remetem a uma explosiva guerra que parece se aproximar com o passar dos dias. Uma luta iminente e que pode decidir finalmente a supremacia das Ilhas Independentes.

Os Ardorianos


São pertencentes a etnia dos Valons, os primeiros humanos que chegaram as Ilhas Independentes. Possuem cabelos negros, olhos arredondados e uma pele bronzeada. Um povo orgulhoso de suas tradições e determinado em suas crenças.

Sociedade


Costumes


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Maior idade

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Classes sociais


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Homens e Mulheres


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Miscigenação


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Jogos & Festas


Festas Religiosas

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Festas Civis

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Jogos

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Religião


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Principais cidades e Locais de Interesse


O templo de Lamiria

Tumulo dos Reis

Templo Titã

Coliseu de Navena

Coliseu de Ardor

Palácio da Escola de Magia

A Torre Espiral

Personagens locais


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Rumores e Intrigas


Os soldados cultivados


Durante muitos anos centenas de jovens soldados foram treinados para as guerras de expansão impetradas pelo grande comandante e senhor, o Imperador-titã. Mas mesmo os mais otimistas não acreditava na possibilidade de tal feito já que anos de guerra vinham devastando as colônias e ceifando centenas de vidas.

Muitos dos opositores da idéia de guerra, afirmavam que a grande frota que estava sendo construída iria partir quase sem tropas devido a escassez de homens nas províncias e nas cidades do império. Contudo as sacerdotisas de Lamiria prometeram ao imperador um exército e ao final do culto um imenso exército foi criado.

Centenas de soldados que magicamente apareceram e lutaram na guerra. Muitos boatos chegaram de seres sem rosto ou vontade, criados pela magia blasfêmia de Lamiria, mas desde então centenas de soldados tem alimentado a guerra. Estes soldados compõem as principais forças dos 14 generais guardiões, lutando nas linhas de combate mais selvagens e perigosas.

Os 14 objetos sagrados

XXXXXX

Cronologia dos Ardorianos


0 d.c. – XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Verbetes que fazem referência

Guilda Turlias, Nolusgos, Reinos Menores, Valons

Verbetes relacionados

Nova Asmira | Ordem de Amburia | Ordem de Sagom | Ordem de Cezila | Reptantes | Gorns | Pantos | Ginetes | Cantrium | Thorer | Sulnos | Vancos | Moltas | Iogs | Teldruns | Volgarianos | Arinos | Rainhas Arcanas | Magins | Dragões Imperiais do Gelo | Ardor | Amazonas | Penda | Zorgam | Caldiz | Alana | Mitar | Salamar | Tarrago | Vilgo | Helions | Ceusta | Salasa | Marianis | Borugas | Lesvis | Janis | Lacunda | Elvas | Cidade Real | Ouruense | Genua | Burgius | Badajos | Albaces | Joens | Malagana | Tiram | Varnas | Milcans | Valena | Luarccas | Nalva | Calista | Castellam | Narasa | Tesias | Havallos | Fristes | Balza | Malagar | Averos | Pontenese | Tereus | Andaluz | Lista dos Reis
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