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Conti .

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Conti

“O poder é efêmero, pois até um monarca há de arcar com deveres. Mas o conhecimento, este sim é o verdadeiro poder. Se alguém souber os fatos certos, poderá muito mais que monarcas em seus tronos reluzentes. Eu lhe digo, de fato há harmonia entre a ordem e o conhecimento, harmonia que pode levá-lo ao verdadeiro poder, aprenda isso jovem príncipe Piotre, e o povo o adorará”.

Del Sardeim, conselheiro do conhecimento e da ordem.

Reinando sobre o Mar do Norte e o Lago Denégrio, Conti é chamado por navegadores e sábios de todo o Mundo Conhecido de “Império dos Mares”, graças a sua reconhecida vocação marítima. Destacando-se tanto na pesca quanto nas arriscadas expedições de pesquisa, Conti é também o principal transportador dos produtos comercializados por Plana e Calco, fazendo com que a sua bandeira tremule nos portos de norte a sul.

País de clima ameno que vai se tornando quente e seco a leste, nas proximidades da região das Cidades-Estados, Conti possui longos verões e estações do ano pouco definidas, sendo o inverno bastante ameno - nunca alcançando a temperatura de congelamento. As matas tropicais são abundantes ao sul, pois a proximidade com o Lago Denégrio tornou a região relativamente úmida e chuvosa. A Floresta de Melgundi, que domina boa parte da região sul, é rica em biodiversidade, escondendo inúmeras feras e animais ainda não catalogados. A região central é rica em montanhas e planaltos recobertos por savanas, sendo pouco povoada por humanos.

O reino faz fronteira com Calco a oeste e as Cidades-Estados a leste, tendo ainda ao sul e sudeste o reino de Filanti e o protetorado de Azanti. Sua relação intima com o reino de Calco (unidos formavam a Moldânia Superior) e sua importância histórica na guerra e resistência contra a Seita, fez de Conti um reino bem quisto entre as nações de Tagmar. Exceção feita somente a Porto Livre, reduto de piratas além da Cordilheira da Navalha com o qual não raro Conti possui atritos.

Com uma população mediana, constituída basicamente de humanos, Conti é um dos maiores importadores de grãos do mundo. Possui fraca atividade agrícola, pois o solo pouco fértil foi comprometido pela proximidade da região semidesértica das Cidades-Estados. As únicas regiões cultivadas são aquelas nas margens do Lago, onde grandes propriedades controladas pela nobreza produzem para o consumo interno de suas vilas. A economia de Conti se baseia na pesca e no aluguel de seus barcos velozes para expedições nos mares, sendo o reino o descobridor do caminho seguro para as Ilhas Independentes e o que mantém as melhores relações diplomáticas com essas terras distantes.

O reino é também conhecido por sua principal especiaria, o espermacete, óleo de cachalotes capturadas mar adentro responsável pela iluminação não mágica das grandes cidades de vários países. Exporta a lã resistente do dozecórneo, um animal adaptado às savanas centrais da região, que se tornará tecido e vela de barco nas oficinas de Saravossa. Sendo a lingolie, madeira leve e resistente, elemento principal da confecção de barcos do reino, encontrada principalmente no sul, região de grandes florestas, ou plantadas em grandes propriedades.

As caravanas e aventureiros podem se locomover por Conti através de uma rede de estradas muito antigas, as principais provenientes ainda do período imperial da Moldânia. A Estrada Real, que liga a capital de Calco, Saravossa, ao sul de Conti, onde antes existia Moldazi, foi à primeira estrada construída pelos antigos moldas. Essa estrada corta toda a região sul do reino, seguindo em direção a Chats, capital de Filanti - o lado continense raramente sofre restaurações, sendo uma estrada de pedras grandes, porém muito desgastadas. O Caminho Mercantil é uma estrada que trespassa o reino ao norte, ligando Muli as Cidades-Estados de Pino e Novo Porto, conectando-se a Estrada Real já na região de Calco. Existe uma outra estrada, a Estrada de Moldazi, que ligava Muli a antiga cidade dos moldas, sendo uma das mais usadas internamente, pois atravessa o país de norte a sul.

Governo

Conti é uma monarquia absoluta e hereditária, inaugurada pelo Senhor das Armas de Muli, o general Arrab, em 1452 D.C. Com um grande exercito financiado pelas Guildas Marítimas da cidade, em troca de títulos de terra e nobreza, o general Arrab lançou-se em direção a Floresta de Melgundi e as montanhas centrais, regiões produtoras de lingolie e minérios, declarando a independência de Conti. Desde então a mesma família real governa a nação da capital Muli, a maior cidade do país, sendo o monarca coroado na Catedral dos Mares, maior templo da deusa Ganis no Mundo Conhecido.

O atual rei Arrab III é um homem de meia-idade e assumiu o trono a cerca de uma década, em 1491 D.C., quando o seu tio Arrab II sumiu numa expedição as terras distantes do sul. O monarca governa Conti do seu palácio em Muli, o Castelo Moldam, antiga sede de férias da família real moldaniana. A Rainha Gueni, uma nobre da corte filantiana, é reconhecida como uma mulher temperamental e de grande influência sobre o marido, dizendo as más línguas que “toda a decisão importante do reino passa por seus lençóis”. Na rua a chamam de adultera, conspiradora, controladora de mentes e outras infâmias; talvez porque a rainha não se mostre à vontade no meio do povo e foi uma das maiores defensoras do retorno da escravidão, mesmo que limitada ou temporária. O casal real teve dez filhos, três homens e sete mulheres, dos quais Eric é o primogênito e herdeiro direto do trono; mostrando-se porém um jovem inapto, boêmio e imoral. O príncipe Piotre é o mais querido pelo povo que, na tentativa de desqualificar a sucessão real, declara que Eric não é filho do rei Arrab III, sendo filho de um outro nobre filantiano por quem sua mãe teria se apaixonado na juventude.

A imagem frágil e covarde de Arrab III o tornou um monarca sem prestígio, tanto entre as classes menos favorecidas quanto entre os nobres. A realeza e os seus burocratas mulienses buscam formas de restabelecer o apoio popular, abaixando tributos, expandindo a cota de lingolies desmatáveis e, recentemente, aumentando em mais dois os dias do Festival de Ganis; porém, até agora, não se percebeu uma grande mudança na imagem pública da monarquia. O rei é auxiliado por um grupo de quatro conselheiros, ao estilo dos moldas, sendo eles: Marim Augustus, ministra do tesouro e tributos, Del Sardeim, conselheiro do conhecimento e da ordem, Humber de Virena, humano criado por anões, conselheiro da guerra. O último conselheiro, Celsius Mendrie, o conselheiro de terras e títulos, é um planense radicado em Muli que chegou nesse posto graças a Nobreza Mercantil, grupo de líderes mercadores que detêm a maior parte dos títulos de nobreza e terras do norte e sul. Os mercadores nobres sustentam a monarquia desde a fundação de Conti e são considerados pelo povo o verdadeiro poder por trás da coroa. A Ordem de Ganis possui um forte papel dentro do governo, sendo a Grande Mãe Misandra, uma jovem de apenas vinte anos, a conselheira mais íntima do rei Arrab III.

Humber de Virena é o conselheiro há mais tempo no cargo e organizou o exercito de Conti em três grupos, todos submetidos aos Escudos Dourados do Moldam, cavaleiros de elite e defensores do palácio real. Os Escudos Azuis do Denégrio defendem o sul e fazem da maior cidade da região, Ambernita, a sua guarnição. Os Martelos Vermelhos de Virena defendem a região central do reino, sendo eles um grupo de elites formado por anões e humanos treinados em Virena, cidade antiga dos anões. Os últimos e mais importantes são os Escudos Verdes de Muli, guardiões oficiais da cidade e de todo o norte, intimamente ligados a Nobreza Mercantil. Apesar de ser uma potência marítima, Conti não possui uma frota e marinheiros treinados para a guerra por ser um país de mentalidade pacífica e voltada para o comércio - o que não impede que toda a sua frota pesqueira esteja pronta e treinada para defender Muli e suas costas norte e sul.

O Conselheiro Del Sardeim, que organizou o sistema jurídico a semelhança do que existe no reino de Calco, encontrasse enfurecido com os desmandos de alguns nobres que se pretendem acima das leis reais. Devido ao fraco controle que possui e também a forte influência da monarquia, o conselheiro não tem como agir contra esses nobres que muitas vezes agem como a “justiça final”. O modelo jurídico é organizado com Magistrados, representantes do ministério sapientes das leis da nação, que existem nas vilas com mais de mil habitantes (caso raríssimo no reino de Conti). Os prejudicados podem recorrer aos Supra-Magistrados, existindo apenas dois no sul e cerca de oito só na cidade de Muli. Os casos de relevância nacional ou de aparente injustiça são levados ao próprio Conselheiro do Conhecimento e da Ordem Del Sardeim, que em nome do rei dá o veredicto final. A autoridade do conselheiro e suas decisões só podem ser revogadas pelo próprio monarca.

O reino tem como símbolo nacional um navio no estilo dos moldas antigo (de forte influência élfica) sendo guiado por uma lua crescente deitada e quatro estrelas alinhadas, simbolizando Ganis como guia da nação.

História Recente

Apesar das fortes raízes que o ligam ao reino de Calco, aos moldas e seu Império Antigo, Conti nasceu da efervescência econômica e das tradições anciãs de uma única cidade, a esplendorosa Muli. Construída anos antes da “Capital do Mundo Conhecido”, Saravossa, em 340 D.C., foi o porto mais movimentado do Império da Moldânia e durante o milênio que abrange a sua história nunca encontrou quem lhe roubasse o cetro de “Imperatriz dos Mares”. Voltada para o comércio marítimo e a pesca de grande porte, Muli também foi o ponto inicial de adoração de uma das deusas mais presentes e queridas entre os povos conhecidos, Ganis, a Senhora das Águas.

Essa união entre força econômica e centro religioso dotou a cidade de traços culturais únicos, tornando-a de certa forma uma força autônoma dentro da política centralizada do Império da Moldânia. Durante anos Muli, que só perdia em tamanho, população e beleza para Saravossa, disputou com Moldazi, ao sul, o controle da província de Sivonti acabando por consegui-la em 830 D.C. Esse episódio marca o inicio de uma guerra civil, liderada por Moldazi, que acabaria por desmantelar o poder da Igreja de Blator, destruir a antiga capital de Sivonti, fortalecer a Ordem de Ganis (durante esse período é construída a Catedral dos Mares) e entregar a Muli a total influência sobre a região leste da nova Moldânia Superior.

A cidade se torna um “estado dentro do reino” com a total aceitação de Saravossa, preocupada em fortalecer laços internos e apaziguar os corações cansados de guerra. Crescendo, expandindo e inchando, Muli vai perdendo traços de sua arquitetura humano-élfica e se tornando um amontoado urbano, repleta de galpões e torres de defesa. A cidade só voltará os seus olhos para as questões do reino quando as terras da antiga Moldânia forem cercadas pelos exércitos do inferno e seus fieis seguidores. Unidos na tradição e seguidores de Ganis, os de Muli e Sivonti se aliam a Aliança dos Povos em 1224 D.C. lutando contra a ameaça infernal. Resistindo bravamente durante anos, Sivonti é invadida em 1390 D.C. pelos Senhores Infernais que acabam por destruir grande parte das defesas de Muli e parte da Catedral dos Mares. A figura do Grande Sábio surge no horizonte para mudar a situação dos povos e unir as nações no pacto que ficaria conhecido como a Unificação.

Após a derrota da Seita e durante esse período da Unificação, a cidade de Muli controlava com mãos de ferro a política de Sivonti, reivindicando o direito da região de possuir conselheiros e controlando diretamente três quartos dos elegidos. Isso criou uma disputa entre o sul, região de poucas fazendas e tradicionalmente ligada às tradições moldas, e o norte dominado por Muli. A cidade de Ambernita no sul, construída após a queda de Moldazi, em 882 D.C, refletia o descontentamento nas margens do Denégrio com os irmãos do litoral norte: pediu em 1410 D.C. a divisão dos representantes de Sivonti por regiões e não mais em proporção às populações de cada lugar, no que Saravossa respondeu aceitando diminuir o número de representantes do norte. Essa intromissão nunca foi esquecida e os poderosos mercadores da cidade de Muli levaram as suas indignações ao Senhor das Armas de Muli naquela época. Nada foi feito. O Senhor das Armas respondia a Saravossa, e iniciou-se um plano de instalar no poder pessoas ligadas a esses mercadores poderosos.

Em 1450 D.C., após a morte do Grande Sábio e o fim da Unificação, os representantes regionais foram perdendo seu poder. Quando tentaram por fim reempossar um rei ligado à terceira dinastia moldaniana em Saravossa, Muli não mais aceitou servir a um novo rei molda e acabou coroando o Senhor das Armas da cidade como Arrab I, rei de Conti. Financiado pelos mercadores em troca de títulos de terra e nobreza, Arrab I anexou Virena e o Condado Élfico de Lirati, obrigando anões e elfos a aceitarem a criação do novo reino em 1452 D.C.. Ambernita foi contra, sabendo que após a ascensão de Muli viria o fim do seu controle sobre as margens do Lago. A cidade foi cercada por lotes de terra doados aos mercadores de Muli acabando por se tornar um mero entreposto comercial subjugado pelos interesses mulienses. Apesar disso, o sentimento antinorte é ainda muito forte dentro dos muros da cidade que beira o Denégrio.

Em 1491 D.C., o rei Arrab II sumiu nas regiões distantes do sul quando encabeçava uma das primeiras expedições nas quais Conti havia emprestado seus barcos. Subiu ao trono o seu sobrinho, também chamado Arrab, que governa até os dias atuais como Arrab III - um governante fraco e que em nada lembra os grandes heróis moldas que habitaram a região.

Apesar da imagem fraca do rei e das diferenças entre norte e sul, o reino tem vivido em relativa paz, sempre atento, porém, as ameaças representadas pelo crescente militarismo de Filanti e pelo seu grande inimigo nos mares, o covil de piratas conhecido como Porto Livre. Extremamente ligado a Calco, depende economicamente desde país e de Plana, Conti busca agora concorrer com Torbel na construção de grandes navios e com Novo Porto, nas expedições as Ilhas Independentes.  O reino descansa em paz sob a proteção da deusa das Águas e seus fieis sacerdotes que chamam Conti de  “seu reino”.

O Povo de Conti

Existem realmente grandes diferenças entre as populações do norte e do sul do reino. Separadas por fronteiras geográficas, como a densa Floresta de Melgundi e as Montanhas de Virena ao centro, essas populações cresceram independentes e isoladas, só contornando suas grandes diferenças durante a Unificação. Os do sul, descendentes diretos dos primeiros moldas, são belicosos, companheiros e contemplativos, adoradores da paciência de Selimom, da força defensiva de Blator e dos mistérios de Palier - todos os três considerados deuses fundadores da Moldânia. Os mais conhecidos e poderosos magos de Conti vieram do sul, extremamente introspectivos e pacíficos, mas turbulentos nas horas de ameaça, como as águas do grande lago. Do sul vêm também as mais belas músicas dos bardos e corajosos rastreadores que se embrenham pelas matas fechadas de Melgundi. Apesar de adorarem Palier, os sulistas têm medo da magia porque enxergam o seu deus e essa força mística como elementos sobrenaturais da natureza que precisam ser temidos e respeitados. O povo do sul é também reconhecido por sua comida excepcional (influenciada pela cozinha dos pequeninos), sua hospitalidade, sua crendice e mitologia milenar. Eles evitam a todo custo se aproximar das ruínas da antiga Moldazi, um lugar profano e símbolo da decadência do espírito diante das glorias do poder e da guerra.

Contudo, é na cidade de Muli que se encontra grande parte da população do reino de Conti - aproximadamente três quintos. Nessa cidade gigantesca e suja, favelas se amontoam ao lado de edificações antigas e esplendorosas como a Catedral dos Mares, o Castelo Moldam e todo o Distrito Antigo. O povo do norte tende a ser brigão, extrovertido, perseverante, crente em sua deusa e adorador das artes marítimas, aprendendo desde muito jovem o seu oficio. A grande maioria da população de Muli busca vantagem em qualquer situação e trocaria um membro de sua família por um tesouro antigo ou uma aventura nas Ilhas Independentes. Os nobres, a grande maioria mercadores que compraram este título, são em grande parte egoístas que somente pensam em diminuir suas despesas e aumentar seus lucros. A escravidão, que voltou a ser instituída no reino graças às pressões da Nobreza Mercantil, é um motivo de desgaste com a coroa atual. Embora seja temporária, dure cerca de oito anos de trabalhos forçados (normalmente como marinheiro em expedições), é vista como uma pena severa demais para os corações livres dos nortistas de Conti.

Embora haja grandes diferenças de temperamento e cultura, os povos do norte e sul se identificam profundamente com as águas e a deusa Ganis, sendo ela um elemento em comum entre ambos. No norte, ela é a Venerada Mãe, Criadora da Vida, no sul, a Dama do Lago, a Sereia que pune os homens infiéis e um elemento importante no estranho folclore dos descendentes dos Moldas.

Rumores e Intrigas

Em Muli, escondidos entre os mais poderosos mercadores da Nobreza Mercantil, encontram-se membros de um grupo de mercadores malignos que são conhecidos como a Câmara Negra, contrabandistas de escravos, mercadorias roubadas e produtores de drogas alucinógenas poderosas (uma delas, dizem testemunhas, capaz de destruir a mente do usuário tornando-o um escravo perfeito e sem vontades). Aqueles que investigam esse grupo, que pode estar atuando nos principais portos do mundo, acreditam que eles podem ter ligações com os Bankdis. Porém, estudiosos de Saravossa, que também investigam as suas motivações acreditam que eles possam ser uma Seita radical da Igreja de Cambu, buscando o aumento de sua influência ou quem sabe o fim das religiões  “místicas e pouco lucrativas”.

Nos becos e ruelas da grande capital, entre delinqüentes e assassinos profissionais, houvesse sempre falar da figura do Rei do Crime. Acreditasse que esta figura busca o domínio de todas as guildas de ladrões em torno do seu nome. O seu paradeiro ou mesmo o seu rosto é desconhecido, sendo qualquer fato concreto sobre o seu respeito uma informação extremamente valiosa para os chefes do crime da cidade.

Muitos sulistas estão aterrorizados com vultos e assombrações que andam perambulando em pequenos vilarejos próximos a Moldazi. Sacerdotes e sábios acreditam que algo de perturbador está acontecendo nas profundezas das grandes ruínas da antiga cidade dos moldas. A Academia de Moldazi, em Muli, já foi avisada e pretende formar um grupo de investigadores dispostos a descobrir o motivo da perturbação; é o segundo grupo formado neste ano. O problema parece não se restringir à antiga capital dos moldas, pois energias estranhas foram captadas em outras ruínas espalhadas no sul do país.

Os Martelos Vermelhos encontraram nas colinas arborizadas da Floresta de Melgundi, pedras preciosas que poderiam ser exploradas pelos artesãos de Virena. O problema é que a floresta é uma região autônoma defendida pelos elfos e habitada por estranhas e maléficas criaturas, algumas bastante inteligentes. A cidade de Virena busca mapear a área e descobrir um caminho seguro para esse tesouro não explorado.

Ambernita está enfurecida com as tentativas da Ordem de Ganis, em Muli, de cooptar o Templo da Dama e influenciar sua doutrina. Os sacerdotes de Muli não se mostram satisfeitos com a excessiva crendice em torno da imagem da Grande Mãe. Essa intromissão é vista como mais um ataque do norte a cultura e tradição local. Existem rumores de homens dispostos a tomar o sul e rachar o reino ao meio, mas isso é negado por todos, inclusive os prejudicados com a intromissão do norte. A verdade é que a cidade está sofrendo com a crise econômica e todos culpam Muli por não ajudá-la. A Casa da Memória é uma das maiores incentivadoras dos ideais da antiga Moldazi, não escondendo o seu Grão-Mestre à vontade de ver os moldazianos dominando Ambernita mais uma vez.

Membros de várias religiões pacíficas se preocupam com o sul de Conti. Foram vistos nessa região, batedores de outras nações (supostamente Filanti) e muitos têm medo que as emanações de energias negativas sejam provas das ações de demonistas ou coisa piores.

Os Mercadores de Muli constantemente contratam aventureiros para serem marinheiros em seus navios (algumas aventuras acontecem por terra), responsáveis por levar cargas importantes do reino de Calco e Plana, descobrir novas mercadorias exploráveis e explorar novas regiões que ainda são desconhecidas ou pouco conhecidas. Alguns aventureiros ganharam fortunas e receberam prestigio (às vezes títulos reais) dentro das terras do reino.

Principais Cidades e Locais de Interesse

Muli

Ambernita

Pontalina

Ruínas de Moldazi

Condado Élfico de Lirati

Virena

Personagens mais Conhecidos

Rei Arrab III, Monarca de Conti

Del Sardeim, conselheiro do conhecimento e da ordem.

Marim Augustus, conselheira e tesoureira do rei.

Celsius Mendrie, conselheiro de terras e títulos.

Humber de Virena, conselheiro da defesa.

Essalie, Elfo, Terceiro Conde de Lirati.

Baldum, Príncipe Anão de Virena.


Verbetes que fazem referência

Aventura A Grande Feira, Geografia do Mundo Conhecido, Livro dos Reinos

Verbetes relacionados

Cronologia dos Reinos do Mundo Conhecido | Levânia | Ludgrim | Eredra | Verrogar | Dantsem | Marana | Luna | Portis | Âmiem | Abadom | Acordo | Plana | Filanti | Conti | Azanti | Calco | Cidades-Estado | Porto Livre | Prólogo | Epílogo | Créditos
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