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Castam

Fundada em 99 d.c. pelo então Visconde Leonel Gonzzaga, a província de Castam foi a sede administrativa da expansão molta para as terras mais a oeste, na região que seria conhecida como a província de Ranvor e que rapidamente ascenderia em importância. A região se destaca por uma terra fértil e por extensos recursos minerais que tornaram a família Gonzzaga muito rica.

As duas grandes famílias Gonzzaga e Farnise sempre foram conhecidas pelas suas habilidades comerciais e a grande capacidade de enfrentar adversidades e transformá-las em lucros, grandes lucros.

Apesar das cidades de Potenzas, de Pisticeis, de Arviers e de Messinas não serem conhecidas como grandes centros bélicos, suas cidades formam anualmente centenas de soldados. No passado, quando os Moltas formavam um grande império, o seu centro militar ficou sediado em Castam. Próximo da região mais belicosa do reino a província de Ranvor, onde Moltas e Reptantes disputavam o controle da região.

As cidades banhadas pelas águas do Grande Oceano tornaram-se o grande escudo contra investidas estrangeiras, também chamadas de cidades escudos.

Após a fragmentação do império Molta, a província de Castam se declarou reino de Castam e a sua cidade mais importante e sede da família Gonzzaga se tornou sua capital.

Cidade de Frean


Fundada por Leonel Gonzzaga em 99 d.c. deu início ao processo de colonização da região, sendo auxiliados pela família Farnise. A cidade cresceu rapidamente e como sede central da família Gonzzaga tornou-se o centro administrativo da região e entreposto comercial. E como entreposto comercial todas as cidades foram obrigadas a comercializar seus produtos nos grandes mercados da cidade e todo o produto de compra e venda feito era transportado pelos navios da cidade que partiam carregados por porto da cidade.

A região portuária da cidade é composta de doze armazéns com silos para grão e armazenamento de qualquer produto, podendo elas trabalhar de forma individual. O porto construído se estende além da costa permitindo assim navios de maior calado atracar. O porto permite atender até sete navios ao mesmo tempo para desembarque ou embarque de produtos.

Um dos orgulhos do atual governador o Visconde Luciano Gonzzaga é a eficiência de seus portos e a segurança que sua guarda dá aos comerciantes e moradores da cidade de Frean.

Cidade de Anconas


A cidade foi fundado no ano de 103 d.c. pelo barão Rodrigo Farnise onde começou a buscar novas riquezas na região. A região de grandes bosques e montanhas se mostrou pouco rentável para a exploração de minerais sendo então direcionada para a agricultura e pecuária.

A cidade prosperou enormemente com a venda de grãos e frutas para as cidades e aldeias locais, sendo seu principal comprador a capital Frean. O produto que tornou a cidade reconhecida entre os reinos é o fabuloso doce e licores feitos de pêssego.

A arquitetura local é bastante simples e a população apesar de numerosa é bastante pacata. As grandes muralhas que cercam a cidade foram construídas logo após o ataque dos Valons que quase destruíram a capital Solder, no período do império.
Hoje as muralhas são somente mantidas, apesar de grandes trechos já se encontrarem em péssimo estado.

Cidade de Ascolis


Esta é uma típica cidade agrícola onde apesar de ser populosa é bastante simples. A cidade fica na estrada real do sul e é usada para o comércio entre as principais capitais de cada um dos reinos Moltas.

A cidade foi fundada no ano de 100 d.c. e por longo tempo serviu somente de um local de descanso para os viajantes e comerciantes que trafegavam entre as cidades. O que em muito decepcionou Alexan Gonzzaga, duque de Ascolis, pois acreditou que rapidamente sua cidade prosperaria e se tornaria uma das mais poderosas.

A verdade é que por mais de 800 anos a cidade se tornou um simples entreposto de viajantes até ascender no ano de 987 d.c. a sua verdadeira vocação.

Criadores de porcos.

Para o então duque de Ascolis, Marios Gonzzaga, foi a morte em vida. A simples menção de porcos era capaz de tira-lo do sério, mas com a crescente comercialização para as cidades próximas e para as vilas locais, o dinheiro passou a entrar nos cofres da cidade como água.

A sua localização estratégica próxima a fronteira com o reino de Andrar permitiu não somente exportar diretamente seu produto sem passar pelo porto de Frean e com isso conseguir lucros muito maiores.

O duque tem tirado partido deste crescente lucro para aumentar ainda mais suas riquezas, criando um exército para lutar nas frentes ocidentais do reino de Ranvor. O duque de Rarien, Edson Barberini, tem buscado cada vez mais comprar os serviços de exércitos estrangeiros para patrulhar as fronteiras ocidentais da Muralha do Sol.

Cidade de Messinas


Uma das quatro cidades escudo criadas para proteger as cidades do oriente das incursões estrangeiras. Foi fundada no ano de 102 d.c. juntamente com a cidade irmã de Pisteceis, iniciando assim a construção de um ambicioso projeto de cidades fortaleza.

A cidade de Messina se encontra na entrada de um pequeno vale e no topo das montanhas a sua volta existem o cinturão de ferro, um complexo de pequenas fortalezas que cercam a região.

O Cinturão de Ferro é composto por 15 fortalezas que se encontram espalhados pela montanha, impedindo assim a passagem de grandes forças invasoras e obrigando sua passagem por dentro do vale.

A grande fortaleza de Messinas se encontra na entrada do vale e pode se vista da praia das pequenas ostras. A imponente fortaleza com suas muralhas de pedra por diversas vezes protegeram o povo da cidade de incursões estrangeiras e ataques de piratas locais.

O restante da cidade se espalha pelo vale e as diversas fazendas locais ficam no final quando o vale abre para uma planície e um pequeno pântano.

A região tem um belo complexo de dezoito praias e onde as pequenas comunidades pesqueiras vivem suas pacatas vidas longe das muralhas da fortaleza.

Na cidade se pode encontrar uma grande academia de soldados. A academia é responsável por parte da vida econômica da cidade já que os homens e mulheres que vêm serem treinados na academia gastam grande parte do soldo em alojamento, alimentos e diversão na cidade.

Apesar de ser uma cidade propriamente agraria, a cidade de Messinas possui uma vida social bastante intensa com várias tabernas e prostíbulos para servir aos ávidos soldados.

A economia local se baseia na pesca, agricultura e principalmente no comércio de maçãs e a citra Messina muito apreciada em toda a região.

A cidade foi fundada por Sergio Gonzzaga, visconde de Messinas, um antigo desbravador dos mares e guerreiro por natureza. Foi sua natureza inquieta que o levou a aceitar a fundar a cidade e o propósito de combater piratas e invasores, morrendo anos depois na praia das pequenas ostras.

Uma das principais praças locais recebe seu nome e tem uma estátua de pedra lembrando seus feitos passados. É nesta mesma praça que se pode ver o palácio do governador e sede do governo de Messinas e onde o atual visconde Lucas Gonzzaga comanda a cidade.

Ambicioso o novo governador de Messinas pretende iniciar uma empreitada solitária e muito rentável ao começar uma nova rota com as cidades e colônias na região das Ilhas do Sul.

Cidade de Arviers


É a mais rica das cidades escudo. Fundada no ano de 105 d.c. pelo duque Letis Farnise, a cidade por longos 300 anos esteve entre as mais pobres cidades escudo, vivendo única e exclusivamente das somas destinadas a construção e manutenção da fortaleza que viria a proteger as terras entre as cidades de Messinas e Pisticeis.

Localizada em uma região pantanosa e de difícil acesso a fortaleza foi criada com o intuito de fechar a área pantanosa e servir de passagem entre as cidades irmãs fundadas 3 anos antes.

Com a descoberta das minas de prata, a cidade começou a rapidamente prosperar e crescer atraindo cada vez mais pessoas em busca de dinheiro rápido.

Grande parte de sua população fica na cidade do pântano sendo uma intrincada rede de barracos que se estende por fora das muralhas indo até próximo das minas alagadas. Esta cidade caótica abriga cerca de 70% da população de Arviers, sendo muitas das vezes foco de
destruição causada por fogo, pragas, fome e revolta.

Letis IV Farnise é atualmente o governador da cidade e diariamente é obrigado se valer da força para manter a ordem fora dos muros da cidade. O crescimento desordenado tem causado diversos problemas entre eles o crescente número de ladrões que atuam na região. Um grupo entre os demais tem chamado bastante à atenção das autoridades locais, estes se intitulam de Ratos dos Pântanos e seu líder, Eliano Zarro tem causado grandes prejuízos nos carregamentos que entram e saem da cidade.

Cidade de Pisticeis


Fundada no ano de 102 d.c. pela família Farnise é a cidade irmã de Messinas. Seu fundador foi a duquesa Luiza Farnise, uma habilidosa comerciante e visionária. Foi graças aos seus direcionamentos que a cidade rapidamente se tornou conhecida e importante cidade da antiga província de Castam.

Trazendo diversos hábeis artesões para suas terras, a cidade tornou-se um centro das mais belas jóias e utensílios dos mais variados tipos, de simples canecas de metal, passando para móveis até chegar a armas.

Tudo pode ser feito, refeito ou melhorado.

Com a descoberta das minas de prata e a crescente nova elite de Arviers, mais e mais produtos estão sendo comprados, num fluxo de comercio intenso entre as cidades.

O atual herdeiro do titulo de duque de Pisticeis, o jovem e impulsivo, Andreeis Farnise mostrou não ter qualquer tino para a administração da cidade, sonhando em conquistas e grandes batalhas.

Sob o comando do corrupto Herlois Saliinos, o atual conselheiro e administrador da cidade, todos os habitantes tem sido massacrados com o crescente aumento de impostos para a construção do exército de Andreeis Farnise.

Contudo o que o próprio jovem governador desconhece é que apesar de aumentar aviltantemente sua riqueza os cofres da cidade continuam baixos. A desculpa de Herlois é sempre a mesma. “É caro construir um bom exército” e muitos acreditam que o dinheiro tem sido desviado para o tesouro particular do administrador.

Enquanto isso os impostos aumentam mais e o povo sofre.

Cidade de Potenzas


Foi a primeira das cidades escudo a ser fundada. A intensão inicial a fundação da cidade era de dar acesso a província de Castam ao Grande Oceano e, portanto as Ilhas do Sul, mas com as incursões cada vez mais frequente de piratas e povos estrangeiros em sua praia a cidade foi sendo lentamente modificada.

Uma grande fortaleza foi construída defendendo o litoral da localidade e imensas muralhas erguidas, juntamente com um pequeno complexo de fortalezas e tores de vigília conhecida como Cinturão de Ferro.

Localizada no extremo ocidental da fronteira, próximo ao reino de Ranvor, passou por grandes dificuldades até a construção dos grandes aquedutos que trazem água a mais de 20 quilômetros de distância da cidade.

Os grandes campos douradas como são conhecidas as áreas de plantio, permitiram criar um grande bolsão de alimento para as cidades de Pristiceis, de Arviers e de Parmas.

O governador Visconte Marceliano Gonzzaga é um homem pacifico. Um dos grandes problemas que tem enfrentado é o ataque quase constante dos piratas reptantes conhecidos como os Ochacais. Apesar de numerosos e selvagens são insignificantes perante a força da fortaleza que protege a cidade e a região.

Cidade de Parmas


A cidade foi fundada no ano de 107 d.c. para ligar as cidades escudo a sede administrativa da província em Frean.
Governada pelo visconde Selias Farnise a cidade passou de um simples entreposto comercial e sede administrativa das cidades escudo para uma cidade rica e prospera.

A cidade se encontra a cerca de 200 metros acima do nível do mar e é a última proteção contra invasores do ocidente. A grande estrada que liga as cidades escudo e a cidade de Frean corta a cidade de Parmas ao meio. Um conjunto de seis muralhas circunda a cidade e se estende por alguns quilômetros formando um Cinturão de Ferro com nove fortalezas menores.

São vendidos para as comunidades próximas objetos feitos em madeira, em especial mobilhas, mas a descoberta de uma mina de aço nas proximidades tem se tornado uma crescente fonte de renda.

A cidade é governada por Visconte Navalio Farnise, um homem autoritário e tirânico. Nada passa por sua cidade sem que ele saiba de quem e para quem se destina. Um controle muito apreciado pelas cidades, mas que tem dificultado a vida de pessoas comuns que muitas das vezes são obrigadas a passar alguns dias fora do portão da cidade até conseguir permissão de passar.

Grupos de soldados corruptos tem ganhado dinheiro com a passagem ilegal de pessoas e mercadorias que não desejam ser apresentadas ao governador.

Cidade de Modernas


Fundada em 101 d.c. a cidade é um grande produtor de grãos e de laranjas que são usadas para a fabricação de diversos produtos em especial doces e o famoso mel de laranjeiras.

A cidade é de grande porte tendo uma população simples de agricultores e uma guarnição de fronteira. A cidade tem em seu interior o palácio do governador, um mercado central, algumas praças e outros estabelecimentos comerciais e por fim a grande prisão das Pedras Verdes.

A prisão foi construída no ano de 116 d.c. para abrigar diversos prisioneiros políticos e nobres, sendo que vinte anos depois foi aberta para os prisioneiros mais perigosos do império.

Atualmente a prisão abriga 39 dos mais selvagens assassinos do reino, entre eles magos, guerreiros, ladrões e bardos, sendo estes das mais diversas raças. Entre as “celebridades” está o capitão pirata conhecido como o Sombra Morta.

Verbetes que fazem referência

Moltas, Região de Agéia

Verbetes relacionados

Floresta Artrum | Cordilheira de Torim | Cordilheira Feidjar | Grande Alagado | Vale do Fogo | Campos Rochosos | Baical | Balizar | Moltas | Terom | Tavoris | Ganvrinel | Ranvor | Castam | Andrar | Gorns | Reptantes | Teldruns | Pantos
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