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O templo de Lamiria

O templo de Lamiria está localizado na Planície de Cólquidas. Uma imponente arquitetura construída no reinado do Imperador Niel em comemoração ao décimo oitavo aniversário da princesa Ismiria.
Com três grandes torres e uma imensa edificação que abrangia biblioteca e demais acomodações servis e administrativa, chegou a abrigar mais de 400 sacerdotisas.
Atrás do templo há o campo das semeaduras, onde uma imensa árvore se ergue. São nestes campos que são feitos os rituais de renascimentos, um culto secreto dentro da propria Ordem de Lamiria e subserviente ao Imperador-Titã.

A Lenda do Templo de Lamiria

A lenda tem início no ano de 1085 d.c., quando o então Imperador Niel sobe ao poder. Durante a festa de coroação sua esposa Lienes recebe secretamente no palácio uma sacerdotisa da Ordem de Lamiria.
A sacerdotisa havia sido informada em sonho que a filha do rei, a bela Ismaria, morreria as vésperas de completar 18 anos, fruto de uma maldição e que a única forma de salvar Ismaria seria vesti-la com um tecido feito da lã de uma ovelha dourada.
O tecido feito de uma lã sagrada, oriunda das ovelhas místicas, permitiria que a vida de Ismaria fosse poupada da maldição, mas está seria obrigada a usar sempre o tecido sagrado.
Dois dias após a comemoração da coroação o imperador e a rainha foram ao templo de Lamiria em busca demais informação. A profetisa da ordem afirmou que doze guerreiros deveriam ser selecionados pelas provas criadas pelas sacerdotisas.
Aos guerreiros seria dado um mapa que revelaria a localização da Ilha misteriosa de Asias, onde as ovelhas estariam. Estas seriam protegidas por um cão gigante feito de cobre e com uma respiração de fogo.
A princesa Ismaria fora prometida ao nobre Islineu, um belo e forte guerreiro. Ele assim como outros onze soldados passaram pelas provas de coragem e força criadas pelas sacerdotisas e receberam o mapa.
As viagens foram repletas de perigo onde os guerreiros foram obrigados a enfrentar feras marinhas e naus inimigas em seu trajeto que cruzou a região Setentrional até a região das Ilhas do Sul, onde ingressaram nas névoas místicas e encontraram a fantástica ilha de Asias.
Islineu conheceu na viagem até Asias a feiticeira Beliazia e se apaixonaram. Islineu sendo um nobre de renome e titulo não poderia simplesmente desistir de sua missão e abandonar seus companheiros de armas levou Beliazia.
Graças a feitiçaria de Beliazia, os marinheiros foram capazes de passar pelas aves carniceiras do estreito de Malias e as Serpentes marinhas do mar do Sul e foi graças a poção mística dada a Islineu que este foi capaz de derrotar o Cão de Bronze que vigiava as ovelhas douradas.
Após dezoito meses em alto mar a embarcação retornava aos portos de Ardor com seus heróis e as ovelhas douradas. Chegaram as vésperas do décimo sétimo aniversário da princesa quando a lã foi usada para confeccionar um belo vestido dourado.
Islineu não havia contado que estava prometido para Ismaria e que em breve se casariam. Beliazia foi tomada como sua amante e viveu até a sua morte no templo de Lamiria onde serviu como “sacerdotisa” da ordem.
O imperador Niel ergueu no dia do casamento de sua filha, na planície de Cólquidas, um imenso templo dedicado a Lamiria. Os anos de dedicação a Lamiria foram abençoados com um campo místico logo ao fundo do novo templo e onde uma imensa árvore se ergueu.
Foi criado posteriormente um culto secreto pela então sacerdotisa Beliazia para atender as necessidades de seu amante em conseguir realizar seus sonhos de conquista como futuro Imperador de Ardor.
Infelizmente para Islineu sua vida durou mais alguns nove verões quando foi acometido por uma doença misteriosa que levou sua força, depois sua beleza e por fim sua vida.

A cerimônia do renascimento

Como ficou conhecida a cerimonia secreta realizada dentro do templo de Lamiria e criada pela sacerdotisa Beliazia para criar um exército a seu amado.
O ritual é feito através do sacrifício de soldados onde após tomarem um chá e entoarem cânticos são asfixiados até a morte por uma sacerdotisa. Seus corpos são desfeitos onde a carne e o sangue é lançado a base na árvore.
Aos ossos é dado um destino diferente onde são tratados com ervas e poções místicas para ao fim de um mês ser enterrado no campo do templo a sombra da grande árvore. De cada um dos ossos nascerá um homem feito de carne e ossos. Todos iguais ao soldado de onde foram originados, cada qual com a mesma experiência, habilidade, medo ou vício.
Sendo estes cópias fiéis do soldado sacrificado. De cada soldado morto 208 soldados renasceriam nos campos e em pouco tempo um grande exército foi montado para proteger Ardor e conquistas seus inimigos.

Verbetes que fazem referência

Ardor

Verbetes relacionados

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