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Minas Mortum .

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Minas Mortum, As Minas de Escravos

Qualquer ideal de sociedade pura ou argumento sobre honra e valor moral que um elfo sombrio possa apresentar é imediatamente destruído quando se conhece as minas sombrias. Locais de dor e sofrimento as minas são a versão do inferno mais fiel e precisa que pode existir em Tagmar.

As minas são cavernas e galerias inacreditavelmente profundas escavadas nas montanhas. O ar é rarefeito, seco e a expectativa de vida muito curta. Nas minas os escravos são colocados sob a supervisão de um sérvulous de maior poder, ou às vezes ficam sob a supervisão de uma milícia de sekbets ou orcos, pois os elfos sombrios só descem às minas em caso de extrema necessidade; para debelar grandes rebeliões ou capturar um escravo específico. O líder dos carcereiros é um Sekbete chamado de Crosso.

Entre os escravos nasceu uma espécie de sociedade, embora sua forma de vida seja subdesenvolvida. Em condições precárias, os escravos formaram grupos coesos e unidos, embora haja rixas entre estes grupos. Quase todos estão erigidos sob a bandeira de líderes escolhidos por um consenso natural entre condenados que mais se destacam por sua força, inteligência ou carisma. Esses condenados conseguem arrebanhar para si dezenas de seguidores e aliados. Atualmente o maior desses líderes é Marreta, um anão de meia-idade de uma resistência enorme que não se deixa abater mesmo em sua condição de escravo.

A condição dos escravos levou muitos à morte, loucura ou suicídio. Os que sobrevivem esquecem os padrões de vida em sociedade e mergulharam totalmente numa sociedade cruel e violenta. Os escravos trabalham dia e noite em escalas de 16 horas cada, com direito a 8 horas de folga. No período em que não estão trabalhando dormem, descansam ou tentam resolver suas necessidades pessoais em cavernas superlotadas.

Nas galerias infestadas de ratos e pragas, encontramos vendedores ardilosos que negociam itens de qualidade e procedência duvidosa. Esses contrabandos seriam considerados lixo em qualquer cidade civilizada, mas nas Minas podem valer a vida de alguém. São sapatos, sandálias, roupas, cordas, barbante e, ás vezes, armas rústicas, improvisadas ou enferrujadas. A moeda corrente é comida ou a troca de objetos ou favores. Os guardas das minas, quando Sekbets ou Orcos, aceitam trazer contrabando ou “fechar os olhos” para o que acontece em volta se receberem um devido pagamento, geralmente em pequenas pedras preciosas roubadas das minas. Esses guardas, quando pegos em alguma falta dessa natureza, vão abastecer as Forjas Hanum.

Cada escravo recebe na nuca uma marca a ferro quente que o assinala como propriedade de determinado Senhor Sombrio. Essa “identidade” permite que o escravo tenha acesso às minas do seu senhor. Na entrada dos setores de mineração os escravos recebem suas ferramentas e uma bolsa onde devem colocar todo minério bruto que for extraído. Ao saírem da mina os escravos são revistados, suas ferramentas são contadas e recolhidas e os valores que trazem são levados por uma milícia de guardas para fora das minas.

Por tudo isso e por seus milhares de escravos, as minas são praticamente um reino dentro de Caridrândia. Um lugar horrível e medonho, certamente um dos lugares mais brutais e negros de todo o Tagmar.


Verbetes que fazem referência

Caridrândia, O Reino dos Elfos Sombrios

Verbetes relacionados

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