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Anel da Consciência

Anel da Consciência

Origem: Arcana
Raridade: Única
Objeto: Anel
Descrição: Anel de três materiais diferentes cuidadosamente esculpidos, moldados e entrelaçados: ouro, rubi e safira.
História:

A busca pelo conhecimento ou mesmo pelo incognoscível pode levar por caminhos estranhos. Um deles é este anel, que já possuiu alguns donos anteriores:

Atradis, Sábio - não se sabe se este elfo foi o primeiro Atradis ou se recebeu o nome em homenagem ao criador do colégio do conhecimento. O que se tem certeza dos fragmentos de sua memória é que ele viveu no segundo ciclo alguns séculos antes do Cataclisma e escrevia ou copiava os tomos históricos do colégio. Pelo que se apreende dos fragmentos da consciência de Atradis é possível perceber que ele morreu defendendo seu colégio das tropas de um rei feiticeiro e o anel se perdeu por dois séculos.

Coralina, a Erudita - esta meio-elfa era uma erudita pesquisadora de artefatos mágicos que nasceu dois séculos antes do Cataclismo e morreu ainda no começo do segundo ciclo enfrentando elfos-sombrios um pouco depois da fundação de Âmiem. Ela encontrou o anel explorando uma tumba em ruínas de um povoado esquecido.

Fírram Rilel - este elfo dourado foi um sacerdote de Palier que morreu defendendo Âmiem contra a seita em 1389 dc. Ele teve um sonho revelador que o levou até um túmulo de uma heroína do passado que o chamava em seus sonhos para pegar o anel.

Sagæ Rilel - a elfa dourada de 150 anos, filha de Fírram Rilel, é uma maga do colégio do conhecimento que investigou o retorno da seita e o uso da magia do sangue nas terras selvagens. Ela ajudou a salvar a cidade de Elbrat da horda zumbi erguida pela feiticeira Lori, última descendente do povo Kaeron. Atualmente ela é a portadora deste anel épico - a não ser que não esteja mais viva.

Lori Kaeron - o anel foi contaminado pelas memórias da feiticeira Lori quando esta usou de magia do sangue para possuir Sagæ. Na ocasião, Lori se transformou numa nuvem vermelha e entrou em Sagæ para controlar seu corpo e sua vontade. Mas a elfa, com a ajuda de seus amigos, conseguiu se libertar com um golpe letal de Gáldor Tinúviel. O arqueiro Garet, porém, se compadeceu dela e a ressuscitou com uma poção mágica que recebera na noite anterior do mago Jefer. O poder do anel, porém, capturou as memórias da bruxa.

Garet - Depois de salvar Sagæ da morte, o arqueiro humano nascido em Abadom e de passado misterioso, apaixonou-se por ela e conquistou seu coração. Depois, com a ajuda da Feiticeira Uli, entrou na mente de Sagæ para ajudá-la a vencer a memória de Lori, que estava dominando a memória de Coralina e já havia derrotado Atradis. Eles venceram dramaticamente, e desde então a memória da bruxa está sob controle das demais memórias e da dele, que agora encontra-se copiada no anel e serve de guarda entre as memórias. Dentro do anel, as memórias de Garet e Sagæ se casaram, sob a bênção da memória do pai dela. Por ter crescido às margens do Denégrio aprendeu sobre navegação, pesca, natação e tornou-se um devoto de Gânis. Há profecias que falam que o passado de Garet tem alguma relação com a antiga família real que governava Abadom antes da invasão dos dragões.

Haalin - quando Sagæ e os outros foram jogados vivos no inferno pela maldição dos demonistas, ela e Garet escaparam do reino de Vouxis, e foram parar no reino de Mocna. Lá, um haalin a possuiu e tentou destruí-la, mas ela foi salva pela memória de Fírram que o expulsou - não antes das memórias do monstro terem sido sugadas pelo anel. O Haalin é um licantropo que depois de morrer teve sua alma condenada ao inferno de Mocna, e teve sua forma distorcida depois de muitas torturas, tornando-se um demônio de sombras. Possui os poderes de um lobisomem, de um demônio tipo II, e de uma sombra maior, também possui os poderes de um rastreador da trilha dos caçadores, pode ficar em fúria, pode possuir seus inimigos (magia Possessão) e pode teleportar-se entre sombras (mergulhando numa sombra e emergindo em outra). Suas memórias de antes da tortura no inferno estão fragmentadas e a maioria ininteligíveis, porém ele lembra de quando era um rastreador, apesar de ser quase uma ferra irracional tomada pela fúria e pela dor.

Efeito:

O efeito deste anel lembra os lendários Anéis de Outras Memórias, mas ele foi construído com propriedades especiais únicas. Aquele que o usa pode ser tido como a continuação da consciência de seu dono anterior. O anel só pode ser colocado por alguém que busca e respeita o conhecimento, e uma vez colocado só poderá ser retirado após a morte do usuário por aquele que será seu próximo usuário. O dono do anel pode entrar em um estado meditativo e conversar com a memória da consciência dos donos anteriores, ou pode ter sonhos dos fragmentos de suas memórias.

Devido a estas memórias:

Um mago que use este anel pode aprender uma magia perdida ou ancestral do Colégio do Conhecimento. Um bardo que use este anel pode aprender uma magia perdida ou ancestral da Confraria dos Eruditos. Um sacerdote que use este anel pode aprender uma magia perdida ou ancestral da Ordem de Palier. Um rastreador pode aprender uma magia perdida ou ancestral da Trilha dos Caçadores.

Atradis esclarece ensinamentos de misticismo e filosofia, e pode ensinar o dialeto pré-malês contido no Tratado, ele também pode falar sobre cidades e reinos antigos. Ao conversar com Coralina é possível aprender sobre história, arte, artefatos mágicos, e o idioma molda antigo. Ao conversar com Fírram é possível receber ensinamentos sobre religião, conhecimentos sobre a seita e criaturas das trevas (mortos-vivos e demônios) e dialetos de elfico comum e arcaico. Garet pode ensinar sobre náutica, pescaria, natação, uso de arcos e o dialeto e história de Abadom. Se for persuadida Lori poderá ensinar sobre dialetos do idioma bárbaro e sobre a história antiga na região. E se for domado, o haalin poderá ensinar sobre instintos de navegação e sobrevivência, bem como o idioma tessaldariano e o idioma demoníaco.

A critério do mestre, com este anel é possível para um mago aprender os rudimentos de uma das especializações: magia do conhecimento, magia necromante, ou magia do sangue. Um bardo pode aprender os rudimentos da confraria dos eruditos. E um sacerdote, os rudimentos da ordem de Palier. Um rastreador pode aprender sobre a trilha dos caçadores. E um guerreiro a academia dos arqueiros.

Além dos efeitos acima, o anel funciona como um focus mágico +7.

O anel também permite ficar no estado Avatar das Memórias, neste estado, uma das memórias toma conta do usuário por vez.
Para isso deve-se rolar 1d10, resultado 1 aparece Lori, 2 aparece o Haalin, outros resultados aparece uma das outras memórias a escolha do portador. Caso não tenha a ficha de cada memória, O Avatar das Memórias tem todos os poderes máximos da especialização a que a memória representa (dentro dos limites do estágio do portador) e mais algum poder perdido ou ancestral. Este poder especial só pode ser usado uma vez por semana.

Por fim, o portador do anel pode meditar e conversar com as memórias. Cada memória tem um aposento próprio que emula o lugar onde passaram a maior parte da vida, mas todas podem se encontrar no mesmo aposento para uma "reunião". Este poder só pode ser usado uma vez por dia.
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