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Durante o combate entre Deuses e Titãs, nos nebulosos tempos do 1º Ciclo, os dragões, raça criada e confinada por Pyros, o titã do fogo, conseguiram se libertar. Alguns lutaram ao lado dos Titãs, outros ao lado dos Deuses, outros fugiram e houve ainda alguns outros que apenas observaram sem se envolver com a luta. Estes que permaneceram neutros tinham uma única característica em comum, uma paciência imensa e uma cautela que superava a dos deuses.

Com o fim da guerra e consequente derrota dos Titãs, estes dragões tentaram desaparecer antes que os espólios e punições fossem distribuídos. Mas alguns dos Titãs-Segundos e dos deuses de Tagmar, contrariados com a total neutralidade daqueles Dragões, acharam por bem castigá-los pela passividade.

A esses neutros répteis foi dado um corpo extremamente resistente ao tempo, pois tais criaturas passariam eras apenas observando os acontecimentos e refletindo sobre os mesmos, além disso, suas escamas tornaram-se escuras como barro, suas necessidades vitais também foram reduzidas, para que sobrevivessem nos ambientes inóspitos dos desertos e sua habilidade de voar quase extinta - um corpo mais que adequado para criaturas tão passivas.

Mas Selimom, que sempre fora avesso à guerra em sua essência, e Maira, que respeitava a neutralidade e imparcialidade daquelas criaturas, viram tal punição como injusta e concederam os dons de controlar os relâmpagos e de Pacificação. Assim, os Dragões de Areia – como passaram a ser chamados - passariam sua vida em paz, contemplando os céus, as estrelas e o mundo ao seu redor, mas sem a chance de poderem singrar os céus durante longos tempos – o máximo que conseguem é um voo curto de cerca de 1 km - e sentir o vento gélido em seus rostos novamente.

Embora muito sábios, sempre se mantiveram longe dos assuntos mortais ou mesmo divinos. Durante a Grande Falha, eles simplesmente migraram para regiões já devastadas, tomando para si os tesouros que sobreviveram à ira dos deuses. Atualmente, grande parte desta espécie se encontra nos desertos do Império e muito poucos em algumas regiões da Levânia e em outros locais desérticos.

Seus covis são em cavernas profundas e cheias de labirintos, mas esses seres desenvolveram uma fascinação pelo céu, até hoje pouco esclarecida e compreendida pelos que os estudam ou já tiveram o privilégio de encontrar algum deles. Como sua habilidade de voar foi seriamente reduzida, costumam ficar enterrados na areia, com apenas parte de sua cabeça do lado de fora, olhando para o firmamento celeste, principalmente à noite.

Sendo escavadores velozes, conseguem se esconder rapidamente debaixo das areias. Em geral, expandem seus covis de tempos em tempos, às vezes fechando passagens já conhecidas pelos Filhos dos Deuses e abrindo novas.

Eles se alimentam apenas uma vez por mês, geralmente de animais de médio e grande porte, que encontram nos desertos onde vivem e dificilmente atacam acampamentos humanos para buscar comida. Além disso, tem o hábito de estocar alimentos, normalmente desidratados. E, como todo dragão, possuem apreço por tesouros, mas essa espécie prefere itens atemporais como joias, artigos de literatura, arte e partituras de música. Verdadeiros poços de conhecimento secular. Normalmente, negociam com viajantes estes tesouros em troca de informações.

Em combate, os Dragões de Areia são frios e calculistas, jamais agindo de forma impetuosa ou descuidada. Parcimonioso, ele tentará convencer o inimigo à não lutar, nem que para isso tenha que recorrer à habilidade de Pacificação (vide ficha), concedida por Selimom. Caso o adversário resista e insista em lutar, ele mergulhará na areia (se houver no local) e atacará com terríveis mordidas, com suas poderosas garras e com a cauda, além de usar seu hálito elétrico a cada dois minutos (8 rodadas). Em último caso, irá convocar nuvens de tempestade e fará desabar uma verdadeira chuva de relâmpagos sobre os inimigos (vide ficha).

Esses répteis pacíficos respeitam somente Maira e Selimom e estendem este tratamento aos seus servos. Consideram os demais Dragões como tolos por terem se envolvido na guerra do 1º Ciclo. Possuem aversão contra os Dragões Negros por se deixarem corromper em busca de uma fútil vingança. Veem os Dragões de fogo não Imperiais como bestas escravas de seus instintos e julgam os Dragões de Cristal os mais tolos de todos, por tentarem se redimir de um erro cometendo outro. Sobre os Draquae, existe apenas uma leve simpatia recíproca entre as duas raças.

Assim como qualquer outro, os Dragões de Areia também são raros. Muitos os consideram como uma lenda.

Tipo de Criatura

Dragões

Organização e Habitat

Grupo Pequeno / Desertos

Habilidades / Técnicas de Combate

Ações Furtivas(26), Arte(21), Engenharia(30), Etiqueta(16), Línguas(29), Medicina(34), Misticismo(37), Negociação(26), Persuasão(23), Religião(37), Sobrevivência(22), Usar os Sentidos(32) / Ataques múltiplos(4)

Magias e Poderes Especiais

Pacificação: semelhante à magia Área de Paz 10 2x ao dia e Convocar Tempestade Elétrica - semelhante aos efeitos combinados das magias Controle climático 9 e Relâmpago 10.

Peso/Altura

9000 Kg / 3 a 4 m

Atributos

INT(9), AUR(5), CAR(1), FOR(8), FIS(4), AGI(3), PER(2)


NomeEstEFEHDefesaAtaqueLMP100%75%50%25%RFRMMoralVB
Dragão de Areia 21193294P5Cauda2526233226201425263725 andando/20 voando/ 35 cavando
Garras28252244352617
Hálito Elétrico29292941322314
Mordida25242340322416
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