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Maginor
Uma das cidades mais antiga do reino é também hoje a mais decadente. Em um passado não muito distante, Maginor já foi a maior e também mais importante cidade do reino, mais importante até que a capital, porém, hoje, após a peste lunense e conseqüente queda do reino vizinho do sul, Maginor encontra-se quase que uma cidade fantasma em vista do que já fora em tempos idos. Datando do início do reino de Portis, Maginor começou como um conjunto de tribos portinenses e lunense que foram assentando-se e constituindo seus feudos; devido a essa mistura de culturas, Maginor é a cidade portinense com a arquitetura mais singular. De fato sua arquitetura, herança de épocas passadas já esquecidas é um dos poucos pontos fortes da cidade, que poderia ser tombada como “patrimônio histórico” do reino de Portis. Esse anacronismo já quase que completamente extirpado em Runa devido ao vento dos novos tempos, parece afrontar despreocupadamente a “nova ordem” dos magocratas, de fato as famílias mais antigas do reino e os costumes mais “tradicionalistas” ainda hoje podem ser encontrados em Maginor. De todas as cidades de Portis, Maginor foi a que mais sofreu com o golpe da magocracia, antes um poderoso ponto de encontro dos senhores feudais, após a morte do Duque de Maginor durante a revolta e a fuga de seus parentes, essa extremamente dependente do julgo do Duque, foi a cidade que ficou com a maior sensação de “abandono”.
Hoje Maginor é mais um sítio arqueológico que uma cidade propriamente dita. Há mais bibliotecas, sítios e locais de estudo do que tavernas e locais de entretenimento de massa. Devido ao grande fluxo de estudiosos no local, que também serve de ponto de partida para incursões em solo lunense, o comércio local direcionou-se radicalmente a nova realidade da cidade. Há um grande número de hospedarias com “preços para todos os bolsos”, ou algibeiras se preferir. No mercado da cidade pode-se encontrar facilmente papiros, pena, tinta, mapas e material de viagem como corda, pederneira, ganchos, a preços até abaixo da média; dizem até que alguns itens mais exóticos e caros como bússolas podem ser encontradas. Em contra partida, artigos de guerra - como armas e armaduras - são encontradas com mais dificuldade e possivelmente com um preço acima da média de outras cidades, principalmente em si tratando de armas militares como arcos compostos, manguais, machados de guerra, etc.… Ainda assim, tem-se notícia de pelo menos dois ferreiros em atividade na cidade, afinal as excursões dos estudiosos também levam guerreiros para protegerem os achados.
Verbetes que fazem referência
Portis
Verbetes relacionados
Runa |
Maginor |
Estenorial |
Tanus |
Iênim Calaudra |
Melvim |
Conde Apolom de Maginor |
Fanzeres Ipom |
Balharte |
Capitão Estepem Taciturno