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Chipara
Chipara é uma cidade em fase de reestruturação. Há cinco anos, depois de um ataque de dois dragões que vieram não se sabe de onde, a cidade perdeu mais da metade de seus prédios, bem como uma grande parte de sua população. O Rei Elberto “O Justo”, ainda vivo na época, incentivou a migração para Chipara durante os anos seguintes, através de boas isenções de impostos, o que tem feito a cidade se recuperar rapidamente. A catástrofe, contudo, não foi esquecida e gerou fatos no mínimo inusitados, como por exemplo, a Escola de Combate Draconiana, que se dedica a formar guerreiros que têm como prova e meta final de seu aprendizado o confronto com um dragão e a vitória (obviamente...) sobre a criatura. Pelo que se sabe, nenhum aluno conseguiu ainda se formar.
Chipara sempre foi conhecida em todo o reino por ser um grande centro de criação de cavalos. Suas grandes planícies verdejantes são mais que propícias para a criação, pasto e treino desses magníficos animais. A maioria dos cavalos de guerra que circulam por território maranense e que não vem de reinos próximos trazendo forasteiros, certamente são de Chipara. O Próprio rei Elberto era um dos mais assíduos clientes desses belos animais de guerra, tendo um acordo comercial com o dono do maior haras da região, Oleg Asrarov. O acordo regia que Oleg deveria manter 50% de seus cavalos a disposição da coroa, e o rei se dispunha a isentar o comerciante dos devidos impostos. Um alto funcionário do governo ficava responsável por manter um inventário atualizado das transações entre a coroa e o velho Oleg, devendo constar no dossiê quantos cavalos de guerra leve e pesados eram fornecidos mensalmente. A maioria dos cavalos de guerra de toda a milícia vem do haras “Ferradura de Ouro” do velho Oleg. As corridas de cavalos são muito comuns nessas paragens, o que é um grande atrativo para viajantes e aventureiros em geral, onde certamente pode-se fazer um bom dinheiro. A maior competição de Chipara é anual e financiada pelos seus três maiores criadores de cavalos, Oleg Asrarov, a meia-elfa Helena Alinde e Cícero Urunar. Helena é conhecida por seus belos e obedientes cavalos treinados, e seu toque pessoal é visto em quase 100% dos cavalos que integram os serviços postais. Urunar é o que dos três mais tenta inovar e manter um produto diversificado vende tanto cavalos de guerra, quanto treinados, quanto comuns. Fatalmente não é especializado no treinamento de nenhum, dando essa vantagem aos seus concorrentes, mas alguns boatos dão conta que Urunar tenta trazer uns exemplares dos fantásticos cavalos de guerra pesado de Filanti, e uns belíssimos corcéis da Levânia. Talvez Urunar tencione criar esses animais com um toque maranense, talvez deseje criar uma raça totalmente nova cruzando as três raças. Devido à recente desgraça há quase seis anos essa competição não se realiza, mas agora que as coisas voltam a ir bem seus patrocinadores já anunciam o retorno da festividade para um futuro muito próximo.
De qualquer forma, qualquer um que se passa por Chipara poderia tentar negociar por um bom animal por um preço abaixo do “preço de mercado”, porém nos dias de hoje após a coroação de Augustu Zeneri VI, com a possibilidade eminente de guerra e com o vandalismo aumentando de forma considerável o roubo de cavalos por aqui, as negociações não estão mais tão agradáveis como eram há uns poucos anos atrás.
Verbetes que fazem referência
Marana
Verbetes relacionados
Sensera |
Litória |
Magiara |
Caliana |
Chipara |
Lubliama |
Portiara |
Fiorna |
Rei Augustu Zeneri VI, O Tirano |
General dos exércitos Karr, o Terrível |
Orsini Zeneri, O Bem amado |
Alto Sacerdote de Selimom Echoriom Anoriel, O Bom |
Alto Sacerdote de Palier Alirel Dalirom, O sábio