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Conselheiro da cidade Birsa de Hazor e 5º general dos Reis Feiticeiros Arcondi. São poucos os que podem afirmar que sua vida foi repleta de sorte, como o próprio Alcamar pode afirmar. Nascido em uma família pobre, nos arredores da cidade birsa de Hazor, foi vendido por seus pais como escravo ao comerciante local por um saco de trigo, o que seria o suficiente para sobreviverem até a próxima colheita, isso se os vizinhos invejosos não tivessem atacado a casa à noite e matado a todos.
A vida de um escravo sempre foi difícil, mas Alcamar ainda criança foi levado para os trabalhos na casa. Uma vida menos dura que as atividades do campo ou das minas. Dedicado e silencioso passou a ser mais e mais capaz em suas tarefas, chegando a se tornar um escravo de atividades pessoais do comerciante.
Aos 15 anos acompanhou seu senhor em uma viajem pelo deserto, quando saqueadores atacaram a caravana e prenderam a todos. Agora, o antigo mestre era um escravo e no seu primeiro dia de escravidão, Alcamar o asfixiou com as próprias mãos. Anos de humilhação e sofrimento foram extravasados em poucos minutos.
Alcamar foi vendido em Hazor e por fim se tornou um escravo do então nobre Alchira, um rico comerciante e conselheiro real. Durante todo o tempo em que esteve sob os serviços de Alchira, este jovem escravo absorveu cada gota de conhecimento e aprendeu tudo o que podia.
Quando Alchira foi morto em uma de suas negociações com os bestiais, Alcamar tomou a frente do acordo e o concluiu em favor da cidade de Hazor. Como prêmio, o escravo com 27 anos conseguiu sua liberdade e o posto de negociador. Poucos queriam se sujeitar a tão perigosa tarefa, principalmente após a morte de Alchira.
Por longos 4 anos, Alcamar negociou com os bestiais e ganhou não somente o respeito destes como ampliou sua influência dentro desta comunidade. Há muito tempo, o simples comércio de armas não era o único objetivo dos bestiais, mas buscar aliados para a libertação de seu povo do domínio hictio. Sensibilizado pela condição dos bestiais, Alcamar buscou apoio entre os membros da aristocracia e sabia que o argumento da libertação de nada serviria para os birsos, somente o lucro importaria para os nobres. Usou então o argumento de que a libertação dos bestiais iria criar uma guerra e que os birsos poderiam lucrar vendendo armas para ambos os lados, motivo suficiente para conseguir apoio irrestrito na cidade de Hazor.
Sua influência e poder cresceram, pois alcançou o que outros antigos escravos ou homens livres jamais conseguiram sonhar. A rebelião bestial permitiu um aumento de arrecadação com o comércio de armas, mas apesar de tudo isso ainda era humilhado por aqueles que lucravam com o comércio.
Após a sua última humilhação pelos nobres locais, Alcamar foi visitado pelo Rei-feiticeiro Arcondi
Mechur, que fez uma proposta irrecusável.
Com o talismã que recebeu, passou a dobrar a vontade de todos aqueles que o humilharam no passado e ascender como conselheiro do então governador da cidade de Hazor. A venda de armas e a ação de partidários da causa bestial desestabilizaram o império hictio, enfraquecendo-o e permitindo anos mais tarde a ação das tropas Arcondi contras as cidades inimigas.
Verbetes que fazem referência
Reis Feiticeiros
Verbetes relacionados
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