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Findando a primeira era, das essências dos titãs derrotados, houve a primeira criação, a criação das coisas materiais. Este foi o início do Segundo Ciclo, ou Tempo dos Filhos, que compreende o período entre a criação de Tagmar e dos mortais, isto é: dos elfos, anões, humanos, pequeninos e todos os seres viventes, que vai até o advento da Grande Falha e a revelação dos deuses.
Este foi um período de provações. Depois que concluíram a criação, os deuses partiram. Decidiram se afastar e permanecer alheios às escolhas dos seus filhos. Fizeram isso na esperança de que a verdadeira fé – a que confia totalmente, mesmo na ausência de provas – florescesse nos corações dos mortais. Durante longos tempos, os habitantes de Tagmar não tiveram prova alguma da existência dos seus criadores. Os relatos da guerra contra os titãs, a origem dos deuses, a criação do universo e a existência dos demônios tornou-se pouco mais do que lendas e mitos.
Mas os filhos receberam um dom precioso: a capacidade de aprender. E eles aprenderam. Do estudo dos quatro elementos e da vida, aprenderam as coisas mundanas. Do estudo de forças naturais e místicas, aprenderam a magia. E o conhecimento se difundiu através do mundo. Cidades de raro esplendor e glória foram erigidas, reinos e impérios floresceram, o conhecimento e as artes foram aperfeiçoados à exaustão. Os mortais chegaram ao apogeu da sua sociedade.
Porém, as coisas não foram como os criadores esperavam. Os fiéis servos dos deuses que existiam esforçaram-se em vão para espalhar sua fé e disseminar suas crenças. Com o afastamento dos seres divinos, os filhos tornaram-se orgulhosos, soberbos e poderosos usuários da magia; assim, caminharam cada vez mais longe da fé autêntica. Muitos deles consideraram-se deuses e impuseram seu domínio sobre os outros povos através da força e da magia. Por fim, a guerra se alastrou pelo mundo. Conflitos que duraram mais do que os escritos remanescentes permitem traçar. Embates sangrentos que deixaram milhões de vítimas. Incontáveis vagalhões élficos, turbas anãs e exércitos humanos digladiaram-se em batalhas colossais que envolveram magias e poderes nunca vistos. São produto dessas batalhas, alguns dos recantos e ruínas mais impressionantes e mortais de toda Tagmar.
Os deuses assistiam seus filhos caminharem rumo à destruição. E quando tudo parecia perdido, os senhores do céu resolveram intervir. Para disciplinar suas criaturas, fizeram-se conhecidos mais uma vez e trouxeram ao mundo a energia avassaladora de sua presença. O furor dos deuses varreu o mundo de um extremo ao outro. O Grande Terremoto, batizado como O Cataclismo, ou a Grande Falha, destruiu cidades e impérios, aniquilou milhões de vidas, esmagou reinos infiéis, queimou o conhecimento e a memória e deixou profundas cicatrizes. Continentes inteiros foram tragados pelas águas, partidos ao meio, ou reduzidos a ilhas e arquipélagos. Um mundo glorioso foi devastado, mas finalmente reconheceu a autoridade e poder dos verdadeiros deuses. Eles voltaram a Tagmar para marcar o fim do Segundo Ciclo. Desde então, o mundo jamais foi o mesmo.
Verbetes que fazem referência
Livro de Ambientação,
Livro de Introdução a Ambientação
Verbetes relacionados
Extratos do "Livro de Maudi" |
1º Ciclo ou O "Tempo das Névoas" |
2º Ciclo ou "O Tempo dos Filhos" |
3º Ciclo ou "Tempo das Mentiras Infernais" |
Os deuses de Tagmar |
Cosmologia |
As Regiões de Tagmar |
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Considerações Finais |
Créditos do Livro de Ambientação