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Vingança de Garet

Vingança de Garet

Origem: Divina
Raridade: Única
Objeto: Arma (alternadamente Espada de mão e meia, Tridente e Arco Composto).
Descrição: Em qualquer dos formatos, esta arma sempre aparenta ser negra com runas douradas dos deuses Gânis, Lena, Palier e Cruíne, e dos símbolos de vingança e conhecimento.
História:
Garet foi um grande herói humano que lutava contra a seita nos tempos atuais. Entre seus aliados estava seu amor, a elfa dourada Sagae Rilel. Todos foram tragados vivos para o plano infernal por uma maldição dos demonistas. O casal caiu junto no inferno de Vouxiz e conseguiu sobreviver e escapar deste reino infernal. Mas ao fugir entraram no reino infernal de Mocna onde pereceram numa armadilha da Irmandade da Luz, um grupo de almas condenadas de licantropos que adoravam a Titã Luz.
Os deuses arrancaram as almas do casal do inferno, e quando chegaram nas portas do tribunal de Cruíne encontraram os deuses Gânis, Palier, Lena e Cruíne.
O arqueiro se dirigiu a eles, e em sua angústia afrontou os deuses:

-Deve ser divertido brincar com a vida das pessoas dessa forma, deixando os demonistas alterarem a ordem natural e mandando vivos para os reinos infernais. Só tive um único dia com a mulher que amo e vocês devem estar rindo, uma piada sádica. Se não fossem os sacerdotes e seus milagres os homens já teriam abandonado os deuses a muito tempo. O lugar dela não é aqui e Terseph precisa ser detido. Faço um trato, me deixem volar lá e acabar com isso em troca só peço que a deixem voltar a Âmiem, apaguem a memória dela sobre mim e peçam a Lena que lhe deem um novo amor. E eu cuido de Terseph. Se não quiserem aceitar não tenho intenção de voltar lá.

Na porta do tribunal de Cruíne, não apenas anjos, mas os próprios deuses Cruíne, Gânis, Lena e Palier aguardavam o casal de heróis.

Diante das palavras de Garet, Sagae diz de supetão:

- Não! Meu lugar é ao seu lado!

Então ela cobre a boca, com os olhos cheios de lágrima. O deus da morte ouve as palavras do desabafo do mortal, e indignado pelo atrevimento das palavras dele vira o rosto, se retirando. Mas Lena e Gânis seguram suas mãos, e Palier se move para a frente do Deus da vida e da morte e toca seu ombro. Lena diz:

- Cruíne, por favor, ignore as palavras de rancor, ouça as palavras de amor! Ele está disposto a abdicar de seu amor, se sua amada voltar aos vivos! E ela está disposta a abdicar disso, para passar a eternidade aqui com ele. - pede, gentilmente Lena.

- Meu irmão, eles morreram por defender nossos interesses! - exclama Palier.

- Este mortal sempre foi meu servo devoto, e eu não me ofendi com suas palavras de amargor! Conceda-os uma nova chance, meu irmão! - interpela Gânis.

O deus finalmente responde:

- Irei ouvir os seus apelos. Deixarei que os dois voltem, mas a elfa Sagae voltará para Âmiem, com a memória de tudo o que viveu ao lado do arqueiro apagada. Ela jamais poderá recuperar esta memória, nem por meio daquele anel nem por meio de outrem. Mas o humano Garet, este sofrerá pela sua boca amarga! Permitirei que ele retorne ao plano material, mas como um Vingador Negro. Ele terá o dever de se vingar daqueles que o colocaram no inferno: Os demonistas orcos Karfogul e Uragal, responsáveis pelo massacre no Forte do Escudo e na Arena de Cruíne; eles foram mortos mas suas maldições foram lançadas do reino de Udoviom. Uilmatem, o feiticeiro iilim, foi morto mas por meio de artifícios arcanos e profanos voltou a vida e está no plano mortal, de volta as terras bárbaras. A bruxa Lori, condenada, vive com honrarias no inferno de Vouxiz. Valgule, o Sinistro, o antigo rei de Batel'mor, condenado ao inferno de Ricutatis pela sua perversidade. E Terseph, o bruxo que lidera a seita, que atualmente está no plano mortal, na região conhecida como As Geleiras. As maldições proferidas no momento da morte da maioria desses bruxos, ou em ritual pelos outros, causaram a estadia infernal de vocês. Não fizemos nada para impedir tais maldições, porque estava em seus destinos vencê-las e saírem mais poderosos delas.

Enquanto cada deus falava, o humano sentia cada célula de seu corpo fantasmagórico estremecer em temor. Cruíne aponta seu dedo cadavérico para Sagae, e ela desaparece olhando para Garet com lágrimas no rosto e as palavras:

- Te amo...

Em algum lugar de Âmiem, a elfa desperta viva e sem desconfiar de sua aventura depois do momento em que encontrou Garet.

Então o Deus da Vida e da Morte aponta sua foice para Garet, e seu corpo fica cadavérico como o do deus, mas em sua pele cresce uma armadura de escamas negras e um elmo fechado brota como parte de sua cabeça. Gânis estende as mãos, fazendo jorrar um pouco de água que se solidifica em uma espada negra, que levita até as mãos do novo vingador negro. Ela diz:

- Que esta arma negra como o abismo mais profundo do mar lhe ajude a cumprir a sua vingança. Ela pode se tornar um tridente, uma espada longa, e um arco, ao seu desejo. Ela só funcionará com você, se outro ser tentar segurá-la, ela se desmanchará como água até que você a pegue.

Lena, emocionada, diz em voz lamuriosa que fazia o coração gelado do vingador derreter-se momentaneamente de ternura:

- Mandarei meus anjos cuidarem de sua amada para que ela tenha uma boa vida.

Palier assobia, e os anjos abrem caminho para um pegasus negro que surge no horizonte e se aproxima. O deus da sabedoria diz:

- Sina é uma fêmea de pegasus dotada de sabedoria para lhe levar aos lugares que você precisa ir. Basta dizer o nome do lugar e ela o levará entre os reinos e planos. Quando não precisar dela, ela se retirará para pastar em meu reino. Mas quando desejar, basta assobiar que ela voltará a sua presença. Tenha cuidado, porém, para que ela não morra, ou ela não poderá mais lhe servir.

Cruíne pronuncia as últimas palavras:

- Vá e experimente seus novos dons, que o ajudarão em sua missão.

Enquanto ouvia o Deus, Garet sentia poder emanando em seu corpo.

Montado em Sina, Garet viaja pelas nuvens, até que o céu se abre em um portal de escuridão onde a pegasus negra entra.

Efeito:
Arma +5 no ataque e no dano.
Quando segurada por outro ser fora seu dono, ela se transforma em água e volta a sua forma anterior quando cai no solo.
Quando em forma de arco, ao tensionar a corda a arma gera projéteis negros sólidos temporários, que desaparecem quando não estão mais na presença do portador da arma.
Ao matar um dos alvos para os quais ela foi feita, absorve a alma do alvo e seu portador manifesta um novo poder dentre os do ser absorvido.

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