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Quessedir
A pérola do leste, assim é conhecida Quessedir, o grande ponto de equilíbrio da terra dos Piratas. Ela funciona como “território neutro” para compra e venda de mercadorias, e transações em geral, sejam elas comerciais ou não. Em todo caso isso não significa que lá reine a anarquia geral, Quessedir não pode ser chamada “terra de ninguém”, muito pelo contrário, ela está mais para “terra de todo mundo”. Não que isso se aplique a todos, principalmente no seu sentido mais literal, mas em verdade essa definição diz respeito às pessoas que realmente importam em Porto Livre, os Barões.
Mas nem sempre foi assim. No princípio a influência dos Barões na capital oscilava ao sabor da maré, e o comando da mesma já passou de Barão em Barão, quase que para todos eles, sendo que Glauber “A raposa dos mares” de Plana, foi o Barão que manteve seu jugo por mais tempo, e Tealor “o camaleão” de Novo Porto, o único a nunca tê-la comandado. Fato esse que culminou em inúmeras disputas e acabou por custar à vida de um Barão e de muitos piratas. Primeiro Obed “O velho lobo do mar” de Filanti matou Tíbias “o coxo” de Abadom (antigo Barão a quem sucedeu Tealor) com uma bela machadada na cabeça.
O processo de sucessão de Tealor a Barão dentre tantos outros capitães de Tíbias foi um verdadeiro inferno, e aqueles mais antigos podem afirmar que Porto Livre nunca viu dias tão sangrentos. Por fim, quando Porto Livre se afundou em sangue por uma segunda vez e Melkair “O leão das ondas” de Verrogar, quase arrancou a cabeça de Ulisses “O mirmidão” de Conti, com uma bela espadada que lhe custou o olho esquerdo e por muito pouco não lhe custou à vida, em uma outra contenda por influência na capital, os Barões decidiram que isso tinha que acabar antes que acabasse com eles.
Após os ânimos se acalmarem, um concílio de paz foi arranjado as pressas dizem por idéia de Glauber, e foi nessa “união dos poderes” que ficou decidido que nenhum Barão mais teria julgo sobre Quessedir, mas sim que todos teriam poder igual sobre a mesma. Fato esse que é observado bem de perto por todos eles até os dias atuais. As terras de Porto Livre foram então divididas em sete Baronatos, e Quessedir ficou sendo o grande ponto neutro dessa divisão. Na prática os Barões quando estão em terra, passam a maior parte do tempo em Quessedir, e ninguém que já passou pela capital deixou de ver ao menos uma das sete magníficas construções que abrigam os líderes dessa terra de maravilhas.
De fato Quessedir é a maior e mais bem estruturada e é lá que os piratas costumam negociar suas partes no butim, e também gastar seu dinheiro. Em verdade, qualquer viajante que esteja passando pelas terras portolivrenses, só terá livre acesso a Quessedir, o ingresso às terras dos Barões para desconhecidos só se dá mediante à salvos condutos devidamente selados. Caso algum forasteiro seja pego invadindo acidentalmente ou não algum baronato, ou ele não vai sair de lá (mais provável), ou vai ser “gentilmente” convidado a sair das terras.
Os bucaneiros sempre que voltam do mar, costumam passar em Quessedir a fim de se interarem das novidades, trocarem mercadorias e divertirem-se um pouco.
Verbetes que fazem referência
Porto Livre
Verbetes relacionados
Quessedir |
Barão-Capitão Glauber, A raposa dos mares. |
Barão-Capitão Ulisses, O Mirmidão. |
Barão-Capitão Obed, O velho Lobo do mar. |
Barão-Capitão Melkair, O Leão das ondas. |
Barão-Capitão Aleik, O Chacal. |
Barão-Capitão Elber, A águia. |
Barão-Capitão Tealor, O camaleão.