Piratas

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Piratas

Estes são uma das grandes ameaças na ambientação das Ilhas Independentes são os Piratas. São grupos de foras-da-lei que saqueavam navios mercantes, cidades ou servem esporadicamente a um reino ou mercador que venha a precisar de seus serviços sujos.
Divididos em grupos independentes atuam em diversas localidades espalhados por todos os arquipélagos e ameaçando todos os reinos.
Se unidos tornariam-se uma força mortal, mas não existe lealdade entre ladrões e assassinos.

Alguns grupos de piratas tornaram-se famosos seja pela crueldade ou pela coragem e imortalizaram o nome de suas embarcações. Estas embarcações que singram os mares passaram a batizar o grupo de piratas que nela navegam.

São eles:

Ilhas Piratas

Ao final de cada saque as riquezas roubadas são distribuidas entre os piratas. Mas a pergunta que fica é onde estes procurados e perigosos indivíduos poderiam gastar seu "suado" dinheiro?
Existem poucos locais nas ilhas independentes que um navio pirata pode atracar sem problemas. Cidades que vivem do comércio com os navios piratas e onde uma trégua entre adversários é feita, para poderem se divertir, ter uma noite de prazer e abstecer de provisões seus navios.
Neste locais uma lei marcial é mantida e o descumprimento das regras dos piratas é paga com a morte.

Região das Ilhas Ermas
São as ilhas:
Adrom;
Zillari;
Caccanoa;
Piloras;
Sanar Mariana;

Região das Ilhas do Sul
São as ilhas:
Pafos;
Cardis;
Flablis;
Azulia;
Basilia;
Lassa;
Ajaxio;
Carbolia;

Região Setentrional
São as Ilhas:
Basca (Na parte Norte, na cidade de Otorori);
Bradolaris
Sanira;
Valonris;

Código dos Piratas

Muitos são aqueles que acreditam que os piratas são um grupo de arruaceiros sem qualquer regra ou moral. Uma imagem muito comum por aqueles que desconhecem está sociedade de ladrões do mar, mas não se engane. Neste mundo selvagem e caótico existem regras que devem ser seguidas para garantir a funcionalidade da embarcação e também a sobrevivencia da tripulação.
Existe um total de treze regras gerais criadas pelos piratas e que podem sofrer pequenas modificações de uma navio para outro, de acordo com o capitão que as comanda.
Alguns capitães podem proibir bebidas durante a navegação outros somente quando estão em alto mar.

As 13 regras do mar são:

I. Todo tripulante tem o direito a voto nos assuntos decididos nas reuniões, assim como a igual direito as provisões frescas e bebidas fortes, sendo assegurado a ele a qualquer tempo fazer uso delas, a menos que a escassez torne necessário seu racionamento.

II. Todo tripulante tem o direito a participar da Lista dos Prêmios, sendo que a dívida que tenha com o navio será subtraída do prémio ganho.

III. É proibido o jogo de cartas ou de dados por dinheiro dentro da embarcação, a desobediência será punida com castigos corporais decididos pelo capitão.

IV. Todo tripulante deve ter sua arma limpa e pronta para o serviço, sendo responsável pela sua atividade. A negligência quanto

V. Não é permitido como membro da tripulação criança ou mulher. A pena por trazer ou transportar mulher é a morte.

VI. Qualquer tripulante que desertar do navio ou se esconder durante a batalha será punido com a morte ou abandonado em uma ilha.

VII. Não será permitida a agressão entre tripulantes. Todas as disputas deverão ser resolvidas com negociação, não havendo entendimento entre os tripulantes a situação deve ser resolvida com um duelo de espadas na praia.

VIII. Não se pode abandonar o modo de vida pirata até ser capaz de juntar quinhentas peças de ouro pagas ao capitão da embarcação.

IX. Todo tripulante tem direito a receber uma quantia de dinheiro por perda de membro ou a ferimentos menores sofridos.

X. Aquele que fugir do navio, roubar a tripulação ou navio ou esconder algum segredo da tripulação será abandonado em uma ilha.

XI. O tripulante perde sua parte do tesouro conquistado se mostrar covardia durante a batalha ou se estiver embriagado antes que todos os inimigos estejam aprisionados.

XII. Todo o tesouro conquistado será dividido imediatamente entre os tripulantes da embarcação.

XIII. Todo tripulante deve obediência ao Capitão. A desobediência é punível de castigo corporal ou valor em tesouro, algo decidido pelo capitão em conjunto com a tripulação.

Pagamento por Perdas

Assim como em outras profissões, a vida de um pirata é difícil e perigosa. Poucos são aqueles que não apresentam cicatrizes horrendas ou mutilações. No caso das mutilações, estas podem em algum momento tornar a sobrevivência de um pirata um pouco mais difícil.
Como ser ainda tão veloz quando não se tem mais uma das pernas? Ou tão habilidoso com duas espadas quando não se tem uma das mãos?
Então foi estipulado pelas regras dos capitães que a perda de membros ou partes do corpo de um tripulante durante um combate, este será indenizado.

I. Perda de cada orelha, nariz ou dedos recebe 10 peças de prata.
II. Perda de cada olho, mão ou pé recebe 100 peças de prata.
III. Perda de cada braço ou perna recebe 500 peças de prata.

Divisão do tesouro ou Lista de Prêmio

Após a vitória do combate, os tripulantes sobreviventes têm o direito à divisão de todo o tesouro e objetos de valor encontrados na embarcação ou cidade saqueada. O valor do saque é dividido inicialmente em duas partes: 30% para as despesas com a embarcação e 70% para a tripulação.

I. Capitão- Dentre o valor estipulado para a tripulação a ele compete 12% deste total.

II. Imediato- Fica com 08% do total destinado a tripulação.

III. Contramestre- Fica com 05% do total destinado a tripulação.

IV. Mestre de armas- Fica com 03% do total destinado a tripulação.

V. Homem de armas- este grupo fica com cerca de 62% do total destinado da tripulação. Apesar de ficar com o maior percentual
do saque, o grande número de pessoas dilui o valor recebido unitariamente. Uma embarcação tem em torno de 27 a 40 indivíduos.

VI. Carpinteiro- Fica com 05% do total destinado a tripulação. Costuma ter sempre uma dupla para efetuar os reparos na embarcação.

VII. Cirurgião- Fica com 02% do total destinado a tripulação.

VIII. Cozinheiro- Fica com 1% do total destinado a tripulação.

IX. Marujo- Fica com 1% do total destinado a tripulação. Assim como no caso dos Homens de Armas, a quantidade de individuos que constituem este grupo diluem significativamente os ganhos destes.

Funções dos Membros da Embarcação

Capitão: Dono do navio. Possui direito ao maior percentual dos saques. Cabe ao recrutamento e manter a tripulação, pilotar a embarcação e decidir os assaltos e saques a embarcação ou cidade.

Imediato: É o segundo em comando, assume todas as responsabilidades inerentes ao do capitão quando este não se encontra na embarcação ou descansando.

Contramestre: Fica encarregado de pilotar a embarcação, seguindo diretamente a ordem do capitão e do imediato.

Mestre de armas: Comandante em batalha respondendo diretamente ao capitão e ao imediato, sendo também responsável pelo deposito de armas, dos armamentos na embarcação e das celas de prisioneiros quando existe uma.

Homem de armas: São os guerreiros da embarcação. Estes tripulantes não possuem habilidades que os destaquem como algum tipo de profissional, sendo o braço armado da embarcação.

Carpinteiro: Um dos poucos profissionais especializados existentes na embarcação. Ficam basicamente responsáveis pela manutenção da embarcação e dos trabalhos mais elaborados de consertos.

Cirurgião: Mais que um simples profissional com algum conhecimento de medicina ou herbarista, é responsável por amputações de membros mutilados e de cuidados médicos mais graves.

Cozinheiro: Tripulante responsável pelo armazenamento, escolha e confecção dos alimentos que serão consumidos a bordo. Cabe a ele reportar a quantidade de alimento, água e bebidas existentes no estoque e se é necessário racionar ou não.

Marujo: é o mais baixo cargo hierárquico dentro da embarcação. São encarregados das tarefas mais pesadas e cansativas, onde ajudam nas atividades do cozinheiro, do cirurgião e do carpinteiro quando requisitados.
Durante os combates, atuaram com os Homens de armas até conseguirem ser aceitos pelo capitão e pelos tripulantes como membros efetivos da embarcação.

Castigos Corporais

São punições comuns os castigos corporais para os membros da tripulação que desrespeitam regras ou então são negligentes em suas tarefas. Estes castigos podem ir ao aprisionamento no convés da embarcação (ir a ferros) até amarrado no mastro a chicotadas.
As decisões são escolhidas pelo capitão em conjunto com outros membros da tripulação, sendo estes os mais respeitados entre eles.

Morte ou desterro

Existem momentos em que o simples castigo corporal não seria conveniente ou aceito pelos membros da tripulação em vista do crime cometido pelo tripulante.
Duas são as alternativas possíveis ou a execução ou o desterro.
O desterro para muitos é um castigo mais cruel que a morte, já que o criminoso é abandonado em uma ilha deserta com somente uma garrafa de água, provisão para um dia e uma arma a sua escolha.

Verbetes que fazem referência

Ilhas Independentes

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