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O círculo Alquímico


Sobre o maior círculo entre os círculos alquímicos egípcios esculpidos em pedras e encontrados em Roseta.


Relato lido pelo senhor Thomas Young em 8 de aoutubro de 1800 na Royal Institution e publicado em 1801 na Philosophical Transactions of the Royal Society.

Após três anos de estudos sobre os achados de Napoleão quando em sua campanha no Egito, pode-se dizer que a medicina alquímica tem muito o que avançar.

A contribuição que estes círculos podem trazer para o desenvolvimento desta arte está cada vez mais patente.

Primeiramente, ficou extremamente claro, dado o núcleo das fórmulas, que se tratavam de alquimia biológica, mas seu propósito ainda não havia sido decifrado.

Dos três círculos, vou iniciar minha descrição do maior entre eles, e deixarei para um artigo posterior a descrição dos outros dois.

O círculo alquímico maior consiste em um círculo duplo, com seis pés de diâmetro, obviamente descrevendo uma transmutação. Dado o seu tamanho e o núcleo da fórmula, penso que é possível terem colocado animais, ou mesmo pessoas em cima do círculo, o objetivo final ainda é desconhecido.

Se olharmos o círculo de maneira que o símbolo solar, que está dentro do círculo interno e tocando a sua linha, fique na parte norte teremos três símbolos lunares levemente diferenciados, também no interior do círculo, cada um assumindo um ponto na parte oeste, sul e leste tocando a linha do círculo interno. Acredito que se remetam a três fases da lua.
Entendo que o símbolo lunar se traduza na mudança constante, e o solar se remete a prevalência da razão. Semelhante ao que já usamos.

Percebo que a forma da alquimia egípcia antiga fica entre os dois métodos alquímicos, a alquimia civilizada e a alquimia oriental que usa de ideogramas. Isto porque são encontrados no círculo quatro hieroglifos que compõe a fórmula.

Na parte sudoeste, decifrou-se o que veio a ser o hieroglifo do deus Hórus, deus dos céus, da guerra e da proteção.

Na parte sul, acima da lua – penso que seja a lua cheia – decifrou-se o hieroglifo de Sekhmet, deus do fogo, da cura e da medicina. Esta foi uma descoberta muito importante pois este nome se repete nos outros dois círculos alquímicos.

Ainda acima de Sekhmet, logo abaixo da fórmula de bioalquimia, encontra-se o símbolo de Hapis, deus que media as relações humanas e divinas.

Por fim, na parte sudeste, encontra-se o hieroglifo de Anúbis, protetor dos mortos.

As linhas desenhadas que descrevem a fórmula, partem de diversos pontos do círculo externo, interligando os hieroglifos traçando um emaranhado difícil de se decifrar.

Ainda é dífícil entender a quantidade de karma que deve ser gasto para ativar a fórmula.

Outro ponto para se levantar é a suspeita recente de que as linhas não componham o material da fórmula. Este pensamento veio à tona por se observar que, como as linhas são cavadas na pedra, é possível preenchê-las de qualquer material, seja sólido ou fluído.

Tendo isso em mente, fiz um teste em uma parte com gotas de ácidos e outro lugar com alcalinos. Foi notada a presença de ferro, no que seriam as “veias”, da fórmula.

Usamos esta teoria nos círculos pequenos, e não encontramos nada. Mas isso não nos fez abandonar a ideia. Por isso, e já posso adiantar esta descoberta, quando usamos água no círculo menor percebemos que essa tábua de pedra em especial poderia curar ferimentos e pequenas hemorragias. Suspeitamos que o segundo possa alterar o corpo humano.
Estamos entusiasmados com o grande potencial que o círculo maior poderá nos revelar.

Agradeço a coroa e ao império por essa oportunidade.

Verbetes que fazem referência

Alquimia

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