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Nidre .

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Cidade-Estado de Nidre

O passado da Cidade-Estado de Nidre é marcado pela descrição de uma das mais belas cidades dictíneas e de um povo acolhedor e alegre, das casas de chá com suas belíssimas dançarinas e o mercado de venda e compra de cavalos. Décadas atrás, o Mercado de Cavalos Reais era conhecido mundialmente e dezenas de grandes compradores se dirigiam à cidade para comprar os mais belos puros-sangues para suas criações.

Hoje, ao passar pelos portões da cidade, as ruas estão quase desertas e várias casas estão abandonadas. Quase não se vê pessoas na rua, mesmo as raras casas de chá e as tabernas estão quase sempre vazias. Em muitas das casas, os idosos que ainda vivem se encontram abandonados à própria sorte.

A cidade aos poucos vem se transformando em ruínas com a areia e os arbustos tomando o que já foi um dia uma casa, rua ou praça.

As atividades econômicas da cidade vêm decaindo ao longo dos anos, visto que as competições produtivas entre as Cidades-Estados dictíneas têm se intensificado. As principais indústrias eram a têxtil e a de vinho de palma, que estão fechando e dezenas de famílias ficaram desempregadas e mendigando no mercado central.

A descoberta recente de um novo veio de ouro em uma das antigas minas permitiu que novas reservas de ouro fossem usadas pelo rei para uma tentativa de reerguer a cidade, mas nada parece surtir efeito. Dezenas de pessoas têm abandonado a cidade em busca de uma nova vida em outra cidade.

Assim como os nobres locais, que têm comprado novas terras em outras cidades e lentamente levam seus tesouros para longe. Pouco a pouco a cidade vai se esvaziando, muitas casas estão vazias no centro da cidade e outras centenas nos arredores.

Os campos agrícolas têm produzido muito acima do que é necessário para o consumo da cidade, os armazéns estão lotados e mesmo os mercadores tem dificuldade em vender nas Cidades-Estados próximas.

Para todos o destino da cidade é inevitável. A Cidade-Estado de Nitre é uma cidade fadada a morrer.

Governo e Principais Personagens

O rei Xentom é um homem sábio e prudente e tem buscado meios de reverter a morte de sua cidade. Todo o ouro que tem sido coletado nas minas é usado em empreendimentos fora do reino para atrair ainda mais ouro para o reino.

Os “investimentos” feitos são um mistério para todos, a não ser para o Conselheiro Sias e o Magistrator Belror, que acompanham e ajudam.

A sumo-sacerdotisa Ariam é uma das pessoas preenchidas por desespero e que questionam o futuro. Ela tem procurado auxílio nos deuses sem, contudo, ter resposta as suas súplicas, que preenchem as noites. Ela, entre todos os desesperados do reino, é a que tem a consciência pesada e teme que o amor que sente por Adirom, o comandante das forças militares, tenha trazido a miséria para a cidade. Que o que todos têm passado é fruto do castigo dos deuses pela sua insolência, pelo seu amor por Adirom.

Adirom tem tido muitos problemas em manter o que restam das tropas, se bem que quase não há nada para defender. Pedras e areia não valem o sangue dos homens que as defenderão.

Com quase nenhuma tradição militar, o efetivo da cidade-estado é de dois mil soldados comandados por Adirom.

História Recente

Há mais de 20 anos, a Cidade-Estado de Nidre tem vivido em um mundo de apatia e desespero. A queda na economia e o crescente êxodo de sua população têm esvaziado dia após dia a cidade. Das antigas ruas movimentadas e barulhentas nada existe, a não ser na lembrança de seus moradores que olham tudo com tristeza.

Os jovens que podem e conseguem sair, não pensam duas vezes em abandonar seus lares, deixando para trás familiares em grande parte idosos demais para acompanhar esta nova aventura. Nidre é agora uma cidade composta em sua maioria por velhos e inválidos à espera da morte.

A descoberta de ouro atraiu pessoas para a cidade, mas nada parece ser suficiente para aplacar o sentimento de solidão que existe nos moradores.

O Povo de Nidre

De acolhedor e alegre, o povo de Nidre se tornou apático e desconfiado evitando estrangeiros. Alguns pequenos grupos de jovens têm se dedicado à perseguição de viajantes descuidados e uma política de ódio cresce entre os mais velhos.

Rumores e Intrigas

Muitos são os rumores sobre para onde está sendo enviado todo o ouro produzido nas minas da cidade. Muitos acreditam que Xentom, Sias e Belror têm comprado terras em outras cidades ou aberto negócios lucrativos em terras distantes para só então abandonar a cidade.

Outros acreditam em algo mais perigoso. Um culto tem surgido entre os habitantes desesperados na cidade, um culto a deuses estrangeiros, deuses pagãos de terras distantes, trazidos por antigos náufragos que adotaram a cidade de Nidres décadas atrás. Plandis, Lena e Maira são nomes sussurrados entre os que creem nesta nova religião pagã.

Cidade-Estado de Juktas

Não existe homem ou mulher, de que idade for, que nunca ouviu falar da Rua das Jóias. Conhecida em todas as cidades, ela se tornou famosa pelo intenso comércio entre os lojistas que compram gemas e vendem as jóias que fizeram à cidade tão famosa.

Mas engana-se quem acha que a cidade de Juktas é somente de riqueza e beleza. Existe uma cidade, ou melhor, três cidades dentro da cidade. O crescimento desordenado e os perigos do deserto criaram segmentações na cidade, ocasionadas pela construção das três muralhas da cidade.

A primeira muralha construída foi a da cidade original, que hoje abriga o palácio real, os principais templos e estruturas administrativas, além de algumas mansões dos mais ricos e poderosos membros da sociedade.

A segunda muralha foi construída após a tentativa de invasão do império Aktar. Na época a cidade havia crescido bastante e do lado de fora existia o Mercado Central e o que seria o princípio da Rua das Jóias.

O crescimento da economia aliado às grandes migrações ocasionadas pelas guerras, triplicou a população de Juktas, obrigando o rei a ordenar a construção de abrigos. Estes seriam conhecidos anos depois como Cortiço Al Abdar.

O Cortiço Al Abdar ocupa uma área com mais de três quilômetros quadrados, repleta de edificações de até cinco andares, formando um emaranhado de cortiços. Sua construção é desordenada, varandas improvisadas de madeira se projetam dos prédios, rampas de madeira inseguras ligam andares de prédios, roupas penduradas em varais coletivos, cheiro de alimentos sendo feitos na hora, o fluxo incessante de pessoas que vem e vão pelas ruas e as discussões e xingamentos que parecem ser coletivos e constantes entre os moradores completam o cenário caótico desta região da cidade.

Quase do outro lado da cidade se pode encontrar o Mercado Central. Construído pelo rei Aaltar, já teve seu período áureo, onde grandes somas de dinheiro circulavam em seu interior. Uma grande edificação de forma circular e com três andares abriga quase todos os comerciantes da cidade.

Divididas em lojas externas e internas, todas possuem grandes sacadas de onde belas vendedoras gritam seus produtos para os possíveis compradores que passam a sua frente. Pode-se encontrar de tudo neste mercado, de carnes salgadas, pentes, tapetes, cestos, ou o que se possa imaginar. No interior da estrutura outras lojas menores vendem alimentos cozidos e fritos para os mais famintos ou ervas e temperos para uso.

O calor e o cheiro do local são conhecidos e nunca mais esquecidos por aqueles que visitam o mercado.

Por fim, temos a Rua das Jóias, o cartão postal, por assim dizer, da cidade. Os que vêm conhecer e comprar jóias se decepcionam com o que vêem. A rua nada mais é do que uma viela repleta de pessoas que se acotovelam e espremem, vendendo e comprando, nos seus 600 metros de extensão.

É também uma das regiões mais seguras, havendo um batalhão de 200 soldados exclusivo para o local. Eles são conhecidos carinhosamente como “A Guarda de Ouro”, seja pelo serviço impecável que prestam ou pelo rico salário que recebem. Contudo, é pela truculência e violência quais estes soldados são conhecidos.

Ladrões e falsários quando pegos jamais são vistos novamente e qualquer desordem é tratada de forma rápida e severa.

Por último, temos a parte mais externa da cidade, onde cerca de 60% da população vive aglomerada em casas feitas de argila e palha, em meio de pobreza e miséria. Nestas casas, que muitas vezes não chegam a ter dois cômodos, habitam dez ou mais pessoas. Estes são os trabalhadores das plantações, do comércio e das pequenas indústrias da cidade. Muitos deles são grandes ourives, mas que trabalham para poderosos donos de loja, ganhando uma miséria para sobreviver.

Governo e Principais Personagens

Razios é o mais novo rei de Juktas e aos 32 anos de idade olha para o futuro e vê um grande desafio: organizar a cidade e colocar em ordem as finanças. Apesar da grande lucratividade da cidade, a corrupção e a criminalidade impedem o enriquecimento do povo e do Estado.

Tem como seu principal aliado o Magistrator Solcar, um antigo entusiasta das causas sociais e que tem agora a oportunidade de conseguir colocar em prática seus planos.

Com quase nenhuma tradição militar, o efetivo da Cidade-Estado é de 2 mil soldados, comandados por Ilvar.

História Recente

A cidade tem passado por grandes mudanças nos últimos anos com a subida ao trono de Razios. O atual rei tem se mostrado bastante interessado nos negócios da Cidade-Estado, ao contrário de seu sucessor, assim como nas condições desumanas em que vive grande parte de sua população.

Planos para estruturação da cidade mais pobre, localizada entre a segunda e a terceira muralha têm agitado a vida palaciana. A promessa de grandes construções e remodelação é ouvida até mesmo nas ruas e encarada com entusiasmo entre as camadas mais pobres.

Laudia é a sumo-sacerdotisa e vive em sua “Torre de Marfim”, longe de toda a miséria do povo, usufruindo de todo o conforto e beleza que a vida poderia lhe prover. Alheia aos lamentos abaixo de sua sacada, vê no atual rei um agitador, algo a ser temido, apesar dele estar pouco interessado na sumo-sacerdotisa.

Solcar, o Magistrator da cidade de Juktas, é um dos mais entusiasmados com as idéias de seu rei. Durante anos tem tentado mudar a situação de miséria na cidade, mas a apatia do antigo rei o impedia de fazer as coisas mais simples. Razios tem em Solcar seu mais importante colaborador e amigo.

A miséria para uns é meio de enriquecer para outros, e é assim com o Conselheiro Elbor e o Comandante Ilvar. Ambos têm conseguido acumular grandes fortunas com o passar dos anos, seja extorquindo comerciantes, seja atacando caravanas que saem da cidade.

Estão infiltrados em todos os ramos da ilegalidade que se possa imaginar, mas seu pequeno mundo parece estar desabando. Com a entrada de Razios no poder e os ataques de Adbdar no submundo do crime, suas forças parecem estar em colapso, algo que está tirando a noite de sono daqueles dois homens.

O Povo de Juktas

O povo é composto em sua grande maioria por pessoas simples e miseráveis. A maior parte da população é analfabeta e vive de atividades braçais, mesmo administradores usados pelo governo são trazidos de fora devido à baixa instrução de sua população para os cargos administrativos do estado.

A rotina de serviços no campo e na cidade ocupa a maior parte do tempo da população, sendo as festas reais e dias comemorativos ansiosamente aguardados por eles. Estes dias são considerados feriados e uma porção de ração é distribuída a todos gratuitamente, além da música e da dança que se espalham pela cidade.

Rumores e Intrigas

O Mercado Central é um dos mais importantes centros comerciais da cidade e movimenta quase a mesma quantia de dinheiro que a Rua das Jóias. Tem-se ouvido boatos de um criminoso local, conhecido como Adbdar Laair, que vem dominando o Mercado Central, antes dividido por oito grupos de ladrões que atacavam as lojas e os compradores.

Diversos ladrões têm sido encontrados mortos ou fugiram da cidade. O som incessante no mercado rapidamente se transforma em silêncio quando se pergunta por Adbdar Laair ou sobre pagamento de proteção.

Verdade ou não, até mesmo o comandante Ilvar foi visto no Mercado Central. Muitos acreditam que seja para negociar um acordo com Adbdar.

Verbetes que fazem referência

Cidades-Estado Dicitíneas
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