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Luna

Luna

“A peste?! Shhhhh... Não se fala disso por aqui, forasteiro! Como eu sei que você é de fora? Bem, só forasteiros não sabem ficar de boca fechada. O quê, Informações? Não, não sei de nada. Tesouros? És um salteador por acaso? Foi para isso que veio para Luna? Pois então saia de Obrem e vá para o leste, em direção as terras esquecidas, é lá que você vai encontrar o que quer, e bem mais...”

Cidadão Comum de Obrem, Luna.



Luna situa-se no litoral leste do Mundo conhecido. Suas fronteiras são Portis e Porto Livre ao Norte, Filanti à oeste, Marana ao Sul e o Grande Mar do Leste a Leste. Seu clima varia entre o subtropical, ao norte, e o temperado, mais ao sul. A vegetação também varia bastante. No extremo norte, estende-se uma floresta um pouco mais esparsa (similar à mata atlântica), no centro, campos extensos, com bosques e algumas árvores e, ao sul, uma floresta semelhante às florestas temperadas, com uma grande floresta proeminente, a floresta de Fiona.

Luna é conhecida como a terra que produz a maior quantidade de arte em todo o Mundo conhecido, título disputado com Lar, o reino élfico. Não é à toa que é de Luna que vem a maioria dos artistas de toda Tagmar. Mas Luna não é só conhecida por isto, mas também por ser o reino a ter estabelecido os primeiros estudos políticos do Mundo, (a obra “Estudos sobre os Filhos” para o príncipe Pelenil, feito pelo sábio Morgam Vlad, foi a primeira) e, nos últimos anos, pela peste lunense, doença que assola a região.

Governo

Luna hoje é uma monarquia, mas já teve mais de um tipo de governo. Em 890 D.C. ela se torna uma espécie de “república“, formada por várias cidades-estados. Esta situação perdura até 1300 D.C. quando da invasão da Seita. A resistência não é muito forte e em menos de 10 anos a república é derrubada e os Bankdis empossam um monarca com poderes totais. Desta data até a queda da Seita Luna torna-se uma monarquia absolutista. Atualmente é uma monarquia diferente dos padrões de Tagmar, ela é o que é classificado por eles mesmos como uma monarquia “popular”. O governante atual, Rei Navarro III é o descendente mais próximo do último rei, e conseguiu subir ao trono devido à aclamação popular. Seus feitos são conhecidos por toda a Tagmar, entre estes feitos estão ter conseguido expulsar as tropas de Filanti quando houve um ataque a Calisto e ter conseguido sobrepujar os poderosos senhores da (agora extinta) Liga do Governo Lunense que tinha assumido o poder com o fim da união. Seu poder começou nas cidades setentrionais e foi rapidamente se espalhando, até chegar a Lagia. Nesta viagem ele foi ganhando a simpatia da população dos vilarejos e cidades por onde passava, conseguindo tomar o poder quando chegou a Obrem.

A justiça é feita por um grupo de altos nobres, chamados Guarda-Leis, que são como juízes. Existe uma tábua de leis que já foi modificada várias vezes, a última com a ascensão de Navarro ao poder, mas em essência ela continua a mesma. Criminosos são levados aos Guarda-Leis pela população ou pelo exército que serve como polícia dentro das áreas que protege. As penas vão do encarceramento a pena de morte. Trabalhos forçados, escravidão (para venda) e prisão perpétua são comumente usados. Só podem ser Guarda-Leis aqueles que forem da alta nobreza de Luna.

O exército de Luna é formado por todo o cidadão que desejar ingressar. Infelizmente, os salários são baixos e o exército em geral é mal equipado e armado. Somente os grupos ligados à defesa do rei recebem bom equipamento e treinamento. Devido também a isto, às estradas de Luna estão entre as mais perigosas do Mundo conhecido. São vários os relatos de encontros com ladrões, saqueadores e criaturas diversas espalhados pelo território deste reino. Além disso, as forças de Luna estão concentradas na Fronteira de Filanti, desguarnecendo o interior e as fronteiras com outros reinos.

Luna tem uma amizade política antiga com Marana, país este que tem ajudado no que pode para estudar alguma possível cura para a peste lunense. Verrogar ganhou a antipatia de Luna depois de declarar guerra aberta a Dantsem, o que causou mais confusão nas terras Meridionais do Mundo conhecido. Filanti já é há muito tempo um problema para Luna, já que por mais de uma vez tentou invadir, sem sucesso, Luna pela fronteira. Luna foi um dos primeiros reinos a estudar uma invasão a Porto Livre, mas, devido à peste, teve estes planos cancelados. Quanto aos outros reinos, não há problemas.

História Recente

A cultura de Luna é considerada uma das mais ricas de todo o Mundo Conhecido. Isto se reflete em suas canções, danças e obras literárias, que encantam quaisquer um que as veja. O povo lunense costuma ser um povo altivo, mesmo com todos os problemas, e alegre, amantes do bom vinho e da boa música, apesar de tudo.

A magia em Luna era bem-organizada, mas infelizmente sua escola de magia real está vazia, pois ela fica em Franges. Atualmente esta antiga instituição mágica está começando a perder controle sobre a magia e os magos, que cada vez mais fogem do reino, indo participar da Magocracia portiense.

A peste é a maior das calamidades que aconteceram nesta era em Tagmar. Ela ainda é uma incógnita para os sábios de todo mundo e o maior motivo da desestruturação do reino de Luna. A capital, Franges, e as cidades próximas estão todas praticamente vazias devido à contaminação da peste. Na verdade, os focos da peste avançaram a partir da capital até as proximidades da cidade de Lagia de forma muito rápida, matando a maioria da população e enlouquecendo a parte sobrevivente. Uma imagem caótica somente comparada à vista no período da queda de Abadom para os Dragões. No lado oeste, a partir de Lagia, o que é visto atualmente são focos isolados aparecendo em número reduzido (pelo menos a peste diminuiu seu avanço consideravelmente nos últimos tempos). Boa parte da culpa da queda da monarquia original (e posteriormente da república) foi devido à instabilidade política e social criada pela peste. Incrivelmente, após a ascensão ao poder do Rei Navarro, os focos da peste têm se tornado mais raros.

Até recentemente, somente os de Luna e Marana a estudavam, mas como alguns grupos em outros reinos começaram a desenvolver sintomas claros da peste, ela começa a se tornar uma preocupação mundial. Não se sabe ao certo como ela é transmitida, mas sabe-se que após certo período exposto a grupos contaminados, seus sintomas aparecem: manchas pelo corpo, dor intensa, febre, feridas sangrando e, finalmente, morte. Alguns dizem que ela é endêmica, instalando-se em um local e só desaparecendo quando todos os indivíduos estão mortos.

O Povo de Luna

A população de Luna é (era) de maioria humana, tendo uma forte presença élfica. A maioria dos humanos trabalha com agricultura e pastoreio, bem como muitos são comerciantes, alguns são donos de vinícolas famosas. Quando Porto Coral era ainda uma joia na costa de Luna, haviam muitos pescadores, e a defesa naval de Luna era bem forte e equipada, mas com a chegada da peste tudo isso se perdeu.

A presença élfica se traduz na riqueza do artesanato e da cultura de Luna, sendo que muitos elfos dourados vivem em Luna, muitos são praticantes de magia, e muitos são artesões e grandes escultores e pintores, os demais elfos e meio-elfos vivem como comerciantes e produtores das mais diversas formas de cultivo frutífero.

Anões são poucos e estabeleceram-se nos últimos anos nos sopés das montanhas da Cordilheira da Navalha. Eles são poucos, pois o local que em que vivem é considerado um dos mais perigosos do Mundo Conhecido. Mas a grande capacidade de exploração do solo e sua grande coragem frente a perigos evitados pela maioria tornam os anões excepcionalmente preparados para esta difícil tarefa, o que lhes permite pôr os preços por seus serviços lá nas alturas e ainda assim serem recebidos com sorriso nos lábios, por parte de seus contratadores. Com a chegada da peste os anões apenas aumentaram sua já natural tendência a serem reclusos.

Pequeninos são conhecidos por ajudar na fabricação dos vinhos, hoje eles estão esvaziando suas cidades e indo para Marana ou para Portis, onde podem conseguir melhores rotas de comércio e algum trabalho, longe da peste.

Luna tem sua economia baseada na venda de artigos importados de outros reinos, manufaturas, artesanato em madeira (móveis e pequenos artigos), vinhos (um vinho lunense costuma ser tão caro quanto um vinho de Eredra) e mineração de metais e pedras preciosas. Infelizmente, na atualidade, somente a última das três opções tem tido alguma importância na economia cambaleante do reino.

Os deuses mais cultuados em Luna são Parom, Cambu, Maira (Vet e Mon). Os deuses têm templos bem-organizados e não existe preconceito quanto ao culto de nenhum deus conhecido.

Principais Cidades e Locais de Interesse

A capital, pelo menos oficial, é a cidade de Franges, as maiores cidades atuais são as cidades de Calisto, moradia atual da maioria dos nobres de Luna, Obrem, cidade a margem do rio Lara, e Lagia, uma importante cidade no período anterior à peste, hoje a cidade-fronteira às regiões de peste em Luna.

Franges
Antes uma grande cidade, e a capital do reino de Luna, uma das maiores exportadoras da arte e bom gosto típicos de Luna, sempre festiva e convidativa, lar da nobreza e palco de muitas comemorações. Sede do Colégio de Magos e da monarquia de Luna. Agora é quase uma cidade deserta, apenas cerca de 10% de sua população original ainda reside nos limites da cidade, principalmente nas áreas mais nobres e próximas a praça central e ao castelo da antiga dinastia monárquica. Ainda que a maioria dos magos ainda continue na cidade, eles estão reclusos desde que a peste assolou esta cidade, saindo raramente para comprar mantimentos e suprimentos para suas magias, nas poucas mercearias e lojas ainda abertas, mas é uma questão de tempo, pouco por sinal, para que acabe por ruir numa cidade fantasma, se não descobrirem a cura da peste logo.

Lagia
Bem mais para o interior do que Obrem, Lagia fora antes da peste uma bela cidade, cheia de alegria, com seus festivais de música e dança, aclamados por pessoas de todo o reino e até de reinos distantes, era uma cidade reconhecidamente turística para Luna, fonte de renda garantida para seus nobres e grandes comerciantes. Lagia agora é um exemplo típico do problema de Luna. A peste veio como um maremoto, varrendo da face da cidade toda a alegria e beleza de antigamente, ceifando a vida da grande maioria de seus moradores, dos cerca de cinco a seis mil habitantes anteriores à peste, restam apenas umas dezenas de miseráveis que perambulam pelas ruas sem forças (ou sanidade) para partir. Como Lagia não é exatamente uma cidade pequena, vários aventureiros têm arriscado a vida atrás de dinheiro e objetos valiosos que estejam largados pelos mortos da peste e por aqueles que tenham sido abandonados na fuga da peste.

Obrem
Pouco afetada pela peste (em comparação às cidades mais interioranas), Obrem tem sua sobrevivência em função do Rio Lara, ou seja, a cidade funciona como entreposto para os grandes pontos comerciais, extrativistas e manufatureiros da fronteira. O prefeito está preocupado com mensagens anônimas que ameaçam com a destruição da cidade caso habitantes de Obrem continuem a embarcar em direção a outros reinos e cidades. É aqui que mora Stefam Maliarco, um dos guerreiros humanos mais temidos do Mundo Conhecido. Maliarco já participou de excursões às ilhas independentes e parece saber bastante sobre aquelas terras desconhecidas. Atualmente, está fora da cidade e ninguém sabe de seu paradeiro e isso preocupa ainda mais o prefeito.

Calisto
É uma das poucas cidades que têm escapado aos piores golpes da peste, muito embora a população fuja do local às dezenas todos os dias. Uma boa parte dos nobres e ricos do interior mudou-se para cá nos últimos meses e, a despeito da tragédia à volta, a cidade vive uma época de grandes festas de salão e pomposidade, com todo esse novo dinheiro financiando tais excentricidades. Muitas casas estão sendo transformadas em mansões para abrigar os nobres recém-chegados, e o comércio está se aquecendo com a entrada de capital novo.

Dariati
Antes um centro de referência religioso para todo o reino de Luna, com sua praça central marcada pela construção de cinco imponentes templos dos deuses mais cultuados em Luna, respectivamente Parom, Cambu, Maira Vet e Maira Mon, bem como Selimom. Sendo uma das cidades mais ímpares de todo o mundo por sua aceitação de todas as religiões, sem discriminação de nenhuma delas. Foi uma das primeiras cidades assoladas pela peste, tendo praticamente toda sua população dizimada, pois enquanto muitos partiam, a maioria resolveu ficar e confiar nos poderes divinos dos clérigos e na palavra de salvação de seus deuses, mas nada disso os salvou da morte horrível que trouxe a peste. Hoje Dariati é uma cidade deserta, habitada apenas pelos fantasmas daqueles que morreram sem encontrar o descanso eterno.

Varteli
Uma das grandes produtoras do famoso vinho lunense, o vinho da vinícola de Varteli era um dos mais apreciados e caros do reino, de qualidade excepcional. Seus nobres produtores eram grandes comerciantes reclusos em suas vinícolas, eram, pois, a chegada da peste em Varteli foi algo imensurável, foi a vila de Luna mais terrivelmente atingida pela peste, em menos de um mês não havia viva alma em Varteli, praticamente ninguém se salvou, pois estava sendo realizado o festival anual de vinhos da vila, e praticamente todos os habitantes estavam presentes, vindos de outras vilas e cidades para prestigiarem sua vila natal em seu maior acontecimento. Maior e último. A peste foi implacável, crianças, velhos, homens sãos, todos caíram vítimas da peste, e assim se deu o fim de Varteli. O mais curioso disso tudo é que parece não haver ninguém em todo o reino que se lembre de quem eram os nobres produtores e ricos comerciantes do famoso vinho de Varteli, outro mistério no reino de Luna.

Porto Coral
O único porto de todo o reino de Luna, situado na Baia dos Corais, é assim chamado pelas várias aflorações de barreiras de coral que tem crescido por toda a extensão de sua costa, e que no passado servia como barreira natural de defesa contra os piratas e corsários de Porto Livre. No passado, pois agora com a chegada da peste, a cidade foi praticamente dizimada, sobrando algumas poucas dezenas de pessoas, a maioria de pescadores sem posses para poder fugir para outras cidades, sendo assim perdida toda a capacidade de defesa marítima da cidade. E não bastasse isso, muitos piratas de Porto Livre tem percebido a chance de entrar em Luna por Porto Coral, alguns já se situam na costa de Luna, esperando a melhor oportunidade e a confirmação de que a peste não está mais à solta nessa cidade portuária.

Rumores e Intrigas

Bem, tudo é boato nesta terra. O maior deles é que Navarro na verdade não é parente do antigo rei, e nem seria de origem nobre. Isto faria com que ele perdesse muito do seu prestígio se alguém realmente conseguisse provar. Dizem que aqueles que discursam sobre isto abertamente somem, sem deixar pistas. Os meios que ele utilizou para subir ao trono também foram estranhos. Dizem que ele usa uma magia antiga, semelhante à amizade, para conseguir a admiração do povo. Outro boato que não tem confirmação.

Dizem que Navarro na verdade seria um fantoche que estaria levando Luna para a perdição. É bem verdade que este boato é reforçado pelos magos que tem visto o governo dele com maus olhos já que ele tem tirado muito do poder antigo da Escola de Magia Lunense. Um destes fatores é a mudança de sua sede em Frangis, uma solicitação a muito feita pelos magos lunenses, mas sempre negada por Navarro. Isto tem atrapalhado em muito os estudos sobre a peste, já que os magos da sede estão praticamente enclausurados e se comunicando com outros magos através de magia.

Sobre Navarro ser um fantoche, dizem que ele estaria sendo manipulado por demônios, ou que ele próprio seria um, querendo se vingar daqueles que destruíram o poder da Seita em Luna. Outros dizem que ele seria um peão de Marana, e que este reino estaria aos poucos tomando conta de Luna.

Na fronteira os boatos são piores. Verrogar estaria há muito tempo pensando em dominar Luna, mas a peste e a falta de um corredor estratégico, fazem com que seus planos sejam adiados (até eles conquistarem Marana). Filanti tem planos claros de tomar algumas áreas de Luna, ainda mais agora que ela está com o governo totalmente desestabilizado. Mas, por um fator que alguns chamam sorte, até agora nenhuma tentativa de invasão ativa foi sucedida. Portis, apesar de aparentar certa distância com Luna, está cada vez mais oferecendo sua ajuda a Luna, que aceita os empréstimos feitos por Portis. Portis, por sua vez, está contabilizando a sua ajuda e solicitando em troca parte da produção mineral de Luna. Os anões de Luna estão cada vez menos contentes com a possibilidade de ver seu trabalho suado escorrer por entre seus dedos devido a algum imposto absurdo cobrado pelo governo lunense. O descontentamento deles é notório com o governo de Navarro. Mas até agora ele segue sem maiores atritos.

Sobre a peste, o que se sabe de concreto é muito pouco e mesmo isso se confunde com boatos e informações não confirmadas, mas dizem que a peste só atinge humanos, com a morte entre uma semana e um mês, e com menor intensidade meio-elfos com morte entre uma semana e dois meses, não atinge elfos, anões ou pequeninos. Mas há rumores a peste também estaria atingindo não humanos. Há os que contestam isto, mas por via das dúvidas ninguém tem se arriscado. Boatos dizem que a peste atinge orcos com fatalidade extremamente mortal, morte em uma semana exata.

Não se sabe ao certo sua origem ou cura. Baseados nesses fatos correm boatos de que a peste seria uma maldição ou poderoso encantamento lançado por magos ou clérigos humanos para exterminar os orcos, e acabou os afetando outros. Dizem que é uma vingança dos demônios da Seita ou ainda ato divino para punir humanos e orcos em suas brigas infindáveis. Alguns dizem que seu começo se deu na antiga capital de Luna, Franges, alguns culpando os magos de lá, outros seu novo líder o Rei Navarro III. Luna guarda muitos segredos, muitos tesouros de nobres que fugiram às pressas de seus castelos e uma população sofrendo por ver seu reino e sua terra morrendo devido a uma doença estranha, e há muitas cidades abandonadas, tudo isso se torna um berço para as mais inusitadas e fantásticas, ainda que terríveis, aventuras numa terra desolada por uma peste enigmática e seus mistérios.

Personagens mais Conhecidos

Stefam Maliarco, humano, guerreiro
Um dos mais poderosos guerreiros conhecidos, Stefam é sinônimo de bravura e honra, sendo muito respeitado, até mesmo por outras raças. É um homem bem encorpado, dotado de músculos poderosos, dizem que ele possui um machado encantado de extremo poder, mas cantam os bardos, que já o viram derrotar um ogro na base do soco, ou seja, independente de possuir armas mágicas ou não, Stefam continua sendo um grande guerreiro. Seu sumiço das terras conhecidas gerou incontáveis boatos, mas nenhum até agora confirmado.

Rei Navarro III, humano, guerreiro
O atual governante de Luna, e único descendente da linhagem real, tomou o governo há poucos anos, e conseguiu grande aceitação popular. Seus feitos são conhecidos por toda a Tagmar, entre estes feitos estão ter conseguido expulsar as tropas de Filanti quando houve um ataque a Calisto e ter conseguido sobrepujar os poderosos senhores da (agora extinta) Liga do Governo Lunense. Seu poder começou nas cidades setentrionais e foi rapidamente se espalhando, até chegar a Lagia. Nesta viagem ele foi ganhando a simpatia da população dos vilarejos e cidades por onde passava, conseguindo tomar o poder quando chegou a Obrem.

Asvante Nordolerim, elfo dourado, mago
Um dos líderes do colégio de magia de Franges, foi graças a sua grande estima e influência que os magos do colégio de Franges permaneceram na cidade mesmo com a vinda da peste. Um elfo antigo, de grandes conhecimentos arcanos e místicos, dizem que sua capacidade mágica é lendária, e que ele até mesmo estaria ligado ao Mais Sábio, mas não se sabe o quanto disso é verdade ou boatos. Uma verdade é que não se sabe quantos magos ainda estão no colégio de Franges, nem mesmo se a peste afetou os magos humanos e meio-elfos de lá.

Marconde Travescar, humano, alto sacerdote de Parom
Antes da chegada da peste, era o líder da igreja de Parom em Luna, com seu templo em Dariati, sendo um homem de meia-idade calmo e sempre de ar misterioso, de grande poder, tanto místico quanto político, de grande influência na sociedade. Mas com a chegada da peste e a grande desestabilização que ocorreu em Dariati e na capital, aparentemente seu poder escoou junto com a emigração da população para outras terras, não se sabe ao certo se ele continua em Dariati ou se mudou para outra cidade, mas dizem os boatos que se a peste teve origem divina, este homem pode estar no centro de sua causa.
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