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Âmiem

Âmiem

“A imortalidade dos elfos não reside em seus corpos, e sim, em seus feitos. Muitas vidas e eras passarão e nossa grandeza continuará presente, refletindo toda a glória do povo de Âmiem”.

Enora, rainha de Âmiem

O reino de Âmiem está no coração da região central do mundo, tendo fronteiras com diversos reinos: divisa com Verrogar ao nordeste, Ludgrim encontra-se ao sul, enquanto que Eredra situa-se ao seu leste e Levânia a noroeste. Embora tenha como vizinho o mais belicoso país de Tagmar, a astúcia e a magia dos elfos sempre conseguiu evitar um confronto direto, apesar dos atritos.

O clima é frio e o ar seco. Os verões são amenos e duram muito pouco, ao contrário do extenso período de inverno que parece durar quase o ano todo. Nas encostas das montanhas Xarar a temperatura é extremamente baixa e comumente neva. O topo é coberto por neves eternas. Apesar de o inverno ser frio, ele não chega a afetar as florestas do reino, sendo as folhas das árvores abundantes durante todo o ano.

Estudos feitos indicam que o território de Âmiem tem uma grande quantidade de recursos minerais, mas os elfos não exploram esta fonte de recurso, o que aumenta a ganância de vizinhos belicosos nas terras élficas.

Os elfos de Âmiem construíram um reino próspero e exclusivista, mantendo-se ao longo dos séculos isolado de seus vizinhos. Seu isolamento somente é rompido pelas excelentes relações que mantém com Ludgrim e com superficiais contatos comercias com o povo de Beruni, na Levânia. Âmiem não tem interesse em lucrar com exportações, nem necessidade de obter produtos estrangeiros, por isso não intervém, nem aceita interferências de outros reinos em seu governo. A própria origem de Âmiem moldou esse tipo de pensamento, uma vez que a nação nasceu em parte pelo exílio de alguns senhores dourados e seus vassalos, que não concordavam com a forma de governar do antigo povo élfico.

O reino é composto pelo Vale de Vandril, as Montanhas Xarar e quatro florestas, que são: a floresta Laudis (que divisa com Ludgrim), a floresta de Melram (limítrofe com Eredra e Verrogar), a floresta de Edelnur (fronteira com Levânia e na parte sul está a Ponte de Palier), e a floresta de Brindel, considerada o coração de Âmiem.

Como esta região é um reino exclusivo, a maioria da população é composta, evidentemente, por elfos, (em grande parte dourados), porém comumente elfos florestais habitam a região, mais raros são os meio-elfos que se encontram no reino. Ressalta-se que não há qualquer discriminação destes últimos por quaisquer elfos ou humanos, pois representam a mais forte ligação da raça élfica à humana.

O fato de ser um reino exclusivista está ligado as suas origens, as quais se perdem nas densas névoas do Segundo Ciclo. Não se tem dados muito concretos e as datas são imprecisas. Sabe-se que os primeiros a habitar a região foram elfos que se denominavam Guardiões da Ponte Sagrada. Eles moravam no sul da floresta de Edelnur e durante séculos protegeram a Ponte de profanações, mas conforme os séculos e as batalhas passavam, o grupo se tornou cada vez mais reduzido, pois não recrutava novos adeptos. Não se sabe se por dificuldade em encontrar um defensor desta causa, ou o orgulho que não os deixavam perceber que precisavam de um contingente maior.

No fim do Segundo Ciclo, houve a guerra com os elfos sombrios, época em que os Demônios realizaram os primeiros ataques em Tagmar, que culminaram com a expulsão daqueles do reino. Quanto ao ancestral povo amiense ocupante da região, houve o extermínio de quase todos, restando apenas Enor e sua família. Ele, então, construiu uma torre entre a floresta e um vale, que se estendia até as montanhas (esse vale, posteriormente, foi chamado vale de Vandril). Nessa época um grupo de elfos dissidentes de Lar se instalou nas florestas próximas da região. Relatos falam que eles buscavam um estilo de vida diferente, mais livre e mais próximo da natureza: “A Irmandade da Floresta achava que a rigidez e hierarquização das regras sociais de Lar afastaram o povo de seu verdadeiro propósito e por isso pediu permissão ao Guardião da Ponte para habitar as florestas próximas”.

À sombra da Ponte de Palier e de seu guardião, a Irmandade da Floresta conhece um período de paz e prosperidade junto à natureza. Esse período, porém, foi encerrado quando um poderoso rei feiticeiro chamado Orlac surgiu, objetivando o domínio do local, por acreditar ser uma região indicada pelos deuses em um sonho, como uma área de sua propriedade. Gáltilo, bravo guerreiro elfico e líder da Irmandade, aliou-se a Enor, o guardião da Ponte. Juntos fazem frente ao poder de Orlac, numa guerra que durou cerca de dois meses. Muitos dos elfos que buscavam refúgio neste novo lar tombaram na guerra contra Orlac. Enor, então, disposto a acabar com a destruição da floresta e com a morte dos elfos, desafiou Orlac a um duelo em sua torre. Orlac era extremamente poderoso, o que fez Enor acreditar que nunca havia enfrentado um adversário como ele. O combate persiste por três dias e três noite, culminando com a vitória do guardião da ponte. No entanto, como uma última demonstração de poder, Orlac, antes de morrer, usa de toda sua força para um domo de energia instável, que explode levando consigo o guardião Enor, a torre e tudo em um quilômetro de raio. Enora, filha de Enor, foi a única sobrevivente da batalha contra Orlac e se torna a nova Guardiã da Ponte.

Acontece então o grande cataclismo, quando os deuses descem ao mundo para provar a sua existência e punir os infiéis. Diversos transtornos naturais e mágicos acontecem, mas Enora e Gáltilo, mais uma vez, sobrevivem e se casam pouco tempo depois. A união da Guarda da Ponte com a Irmandade da Floresta, faz surgir o reino de Âmiem. Muitos elfos que estavam espalhados por Tagmar seguem para Âmiem e fazem dele seu novo “Lar”. Durante mais de mil anos os elfos de Âmiem viveram em relativa paz, construindo diversas “cidades” nas copas de árvores e a fascinante Cidade Dourada. Por volta do ano 900, os elfos de Âmiem expulsaram definitivamente os orcos das montanhas Xarar e começaram a colonizar o vale de Vandril. Nesse período, surge o centro comercial de Talco, com sua famosa feira, e também foi feita a maior parte dos encantamentos ilusórios que existem nas florestas até hoje.

Aproximadamente no ano 1100 D.C., os elfos tiveram os primeiros contatos com os Bankdis, que iniciavam a exploração daquele território desconhecido. Desconfiados, os elfos encerram suas relações com o império de Levânia e observam à distância suas ações, porém, com atenção, os acontecimentos que culminam com a ascensão ao trono de Sadom. Quando em 1190 D.C., o exército Bankdi tentou invadir Âmiem, os elfos já estavam preparados para fazer frente ao ataque e expulsá-los de suas fronteiras.

Desde então, os elfos encerraram suas relações com reinos vizinhos e nos sessenta anos seguintes reforçaram suas defesas com patrulhas e aumentando as ilusões nas florestas. Talvez por isso os demônios tenham começado a semear a discórdia entre Âmiem e Verrogar, fazendo-os pensar que um atacaria o outro, quando que na verdade, ambos eram atacados pelos demonistas. A hostilidade entre as aldeias próximas à fronteira de Verrogar e Âmiem crescia a ponto de, em 1250 D.C., um ataque súbito ser dirigido a Âmiem por parte de seus inimigos.

Não se sabe como, mas de alguma forma os elfos previram o ataque, e quando os verrogaris entraram na floresta de Melram foram surpreendidos por uma tática de guerra inovadora para a época e até hoje considerada muito eficaz, a ponto de ser um conhecimento obrigatório a todos que lideram tropas em Tagmar. Coloquialmente chamada de “andarilho invisível”, esta técnica une ataques furtivos, invisibilidade e mudança de alvos, da seguinte maneira: os ataques eram feitos por elfos peritos no uso de armas de longo alcance, como arcos e flechas, sendo que os mesmos se aproximavam furtivamente, invisíveis e, a todo momento, mudavam de localização, a ponto de quando os inimigos miravam na direção de onde vinha a flecha, os arqueiros já não mais se encontravam lá para serem repelidos. Entretanto, isto não era obtido apenas pelas habilidades que os elfos possuíam, mas também à custa da capacidade mágica de alguns magos que colaboravam à distância tornando-os invisíveis e alguns bardos que ecoavam cânticos aterradores, infligindo dano ao estado de consciência dos inimigos.

A derrota dos verrogaris foi seguida de uma retaliação por parte dos elfos, que atacaram a região fronteiriça, expulsando seus moradores e destruindo as aldeias. Isso só serviu para aumentar ainda mais o rancor do povo de Verrogar e, assim, grupos armados passaram a adentrar nas florestas dispostos a exterminar os “elfos destruidores de aldeias”. Esses grupos armados nunca retornavam, e ao invés de enfraquecer as defesas de Âmiem, como esperavam os demônios, tiveram efeito contrário, pois com a prática os elfos aprimoravam cada vez mais suas táticas de proteção.

Os olhos dos senhores infernais começavam a se voltar para aquele pequeno reino que insistia em não se curvar ao seu domínio. Um novo ataque contra Âmiem é formulado em 1389, desta vez por bárbaros do sul aliados aos orcos expulsos das montanhas de Xarar séculos antes. Juntos formavam um grande exército que os elfos não tinham condições de enfrentar em combate, mesmo utilizando as técnicas de combate já desenvolvidas, pois a experiência da derrota dos bankdis já fora objeto de estudos por mais de um século.

Porém, mais uma vez os elfos surpreenderam com uma manobra genial: eles atraíram os inimigos para a floresta de Laudis, com suas alucinações. Orcos e bárbaros afetados pelo pólen da flor Laudis saíram gritando em êxtase, delirando para abatidos, tombarem pelas implacáveis setas élficas. Essa humilhante derrota dos exércitos da Seita causou um ódio profundo nos senhores infernais e um desejo extremo de vingança.

No ano seguinte, foi escolhido aquele que iria executar essa vingança, Morrigalti, um dos 13 Senhores do Inferno. Ele liderou um temível exército, desta vez composto por infiéis de Verrogar, aliados a hordas infernais. Morrigalti sabia que a maior força dos elfos estava nas florestas, e por isso, incendiou e destruiu milhares de hectares num ataque fulminante e inesperado, esmagando as tropas élficas e matando o rei Gáltilo. Então, os elfos fugiram para o interior das florestas de Brindel e Edelnur. Essa ficou conhecida como a Noite das Lágrimas, quando os elfos perderam seu rei e tiveram suas florestas profanadas. Durante longos anos eles viveram acuados, tentando resistir ao avanço inexorável de Morrigalti, marcada pela devastação de grandes porções de verde.

A destruição do reino parecia inevitável, até que, ao chegar às bordas da floresta de Brindel no ano de 1402 D.C., Morrigalti teve uma surpresa: as árvores não queimavam mais e derrubá-las exigia um esforço fora do comum. Dizem que Maira, não suportando a destruição de suas magníficas florestas, ofereceu ao Mais Sábio ajuda mágica entregando-lhe o Cetro Dourado, que posteriormente teria sido repassado à Enora, rainha dos elfos. Protegidos pelo poder do Cetro, os elfos sentiram a esperança renascer: o príncipe Gáltilo II reuniu e organizou novamente o exército que marchou destemidamente, com o intuito de expulsar os invasores de sua terra. A Rainha Enora enfrentou pessoalmente Morrigalti, e incapaz de vencê-lo, o aprisionou em um gigantesco bloco de cristal.

Governo

A forma de governo é a monarquia. A rainha Enora é a governante suprema do reino de Âmiem e governa sozinha desde a morte do rei Gáltilo, na guerra da Seita. Segundo dizem, não tem pretensões de se casar novamente.

A rainha é auxiliada por seu filho Gáltilo II, chamado príncipe regente, e por um grupo de conselheiros denominado o Alto Conselho Élfico, que é composto por seis nobres representantes de diversos grupos e regiões de Âmiem, três Sumo Sacerdotes: o de Palier, o de Maira e o de Parom, os dois magos que dirigem os Colégios Elemental e Alquímico, além da própria rainha Enora, a quem cabe a decisão final. O príncipe regente lidera o exército e dirige as torres guardiãs (que foram construídas por idéia de seu pai). Ao contrario de sua mãe, que raramente é vista fora da Cidade Dourada, o príncipe Gáltilo II é muito popular e é sempre observado percorrendo o reino em suas vistorias.

Qualquer cidadão de Âmiem tem o direito de fazer sugestões ao Alto Conselho Élfico e expressar sua aprovação ou não, bem como solicitar uma audiência diretamente com a rainha. As questões jurídicas são resolvidas por pretores locais escolhidos pela população. As leis são discutidas e votadas por aquele Conselho, porém, surgindo uma situação emergencial, a rainha tem poderes para provisória e unicamente decidir, cabendo posteriormente a oitiva do Conselho. Sabe-se que a pena máxima para os cidadãos é o banimento perpétuo e para visitantes ou invasores, a morte.

Já houve sugestões para o príncipe regente integrar o Alto Conselho Élfico, mas o número de componentes foi instituído como sendo de seis e para que ele entre alguém precisa sair.

Como Âmiem é um território composto principalmente de grandes filósofos, professores e intelectuais, a forma de vida escrava nunca existiu e nem existirá, ao contrário dos seus vizinhos verrogaris que usam a escravidão como forma de controle sobre os povos dominados.



No reino, uma das obras mais marcantes destaca-se no cenário: “O Grande Centro do Saber”. Vêem-se salas e mais salas, algumas consideradas especiais, têm acesso mágico. Sua entrada é constituída de jardins suspensos e como marco há uma escultura de um livro aberto e uma pena sobre o mesmo. Dizem que através de mágica são capazes de ocultar a edificação por inteiro, visando, em meio a um ataque, impedir sua destruição e manter o conhecimento para os que sobrarem. Os bardos por toda a Tagmar dizem que essa história é falsa, a grande verdade segundo estes, é que apenas uma sala é escondida magicamente dos olhos das pessoas através de uma falsa parede para resguardar apenas os livros mais raros e importantes da cultura élfica. O local da edificação, dizem, foi escolhido a dedo por Palier. Uma capa verde com uma faixa em dourado é uniforme obrigatório dentro do prédio.

Não se sabe ao certo como ocorre, mas os livros e penas dos alunos surgem de repente em suas mãos. Basta o professor mencionar em classe a leitura de um livro que o mesmo aparece na frente dos alunos e já aberto na página necessária. Mas até que ponto tudo isto não deixa de ser uma lenda criada pelos próprios elfos para enaltecerem seu lar e corroborarem a idéia de serem a raça mais abençoada e poderosa de todo o mundo?

O povo Amiense não é adepto da guerra, mas como todo cuidado é pouco, ainda mais em uma área tão fronteiriça e de vizinhos ambiciosos, um grande exército é mantido. A tradição de guerra reserva aos elfos uma enorme precisão com arco e flecha. O treinamento é sofrível, muito extenso, mas compensador e eficaz.

História Recente

Atualmente Âmiem é um reino fechado, suas fronteiras são fortemente vigiadas por patrulhas, e suas florestas seladas por encantamentos. Aos elfos de Âmiem são ensinados os secretos caminhos seguros, por isso, a forma mais tranquila de entrar no reino é solicitando permissão em uma das Torres Guardiãs, e uma vez concedida a autorização, é designado um guia, responsável tanto pela condução em segurança, como pela vigilância dos visitantes. Obviamente, muitos que tentaram sozinhos entrar na floresta são descobertos e escoltados para fora da região ou simplesmente nunca mais retornaram aos seus lares. Esta situação faz que haja muito poucas informações concretas sobre este reino, e inclusive não há mapas precisos que indiquem onde se localizam as suas cidades.

Esta é a região mística, onde viajantes relatam que viram grifos ou águias gigantes cruzando os céus, ou um sátiro atravessando as estradas no meio da mata. Alguns se assustam tanto que não querem voltar a visitar o reino tão cedo. Porém, não há tanto motivo para um grande temor, pois estes estranhos seres não costumam atacar as pessoas, preferindo evitar contatos com humanos.

Há uma lenda sobre Tremur, um guerreiro muito experiente que ostentava em cômodos luxuosos de sua habitação cabeças de grifos presas na parede, e por isso, era chamado de “caçador de grifos”. Os elfos de Âmiem, quando souberam do fato, foram até a região onde diziam estar o caçador e num ato imediato, munidos de uma raiva fora do comum, realizaram uma emboscada e mataram-no. A cabeça de Tremur foi exibida aos grifos pelos elfos, enquanto o seu sangue era usado por um elfo dourado para um ritual visando trazer paz na floresta em nome de Maira. Depois do incidente alguns começaram a questionar como Tremur conhecia a região a ponto de ultrapassar alguma das Torres Guardiãs sem ser visto.

Preocupados com a campanha de Verrogar, Âmiem considera-se secretamente aliada de Dantsem, a quem tem fornecido preciosa ajuda mágica.

O Povo de Âmiem

Os elfos de Âmiem são alegres e festivos, possuindo diversas datas comemorativas, sendo a música um elemento de destaque em sua cultura. Gostam de roupas em tecidos leves e de cores suaves em geral. O povo de Âmiem também é muito xenófobo, não gostando de estrangeiros, principalmente os não-elfos. Obviamente, meio-elfos são uma das raras raças muito bem toleradas em seus círculos. Amienses são muito religiosos e mostra sua devoção com festas e celebrações alegres. Existem diversas datas comemorativas, as principais são os seguintes feriados:

Ellam: significa “Elevação” em élfico. Neste feriado, todos os elfos saem de suas casas e começam a recitar cantos todos juntos. Os cantos são para “elevar-se aos céus”, como eles dizem. O elfo que não participa desta celebração é considerado “impuro” pelos sacerdotes de Palier e por outros elfos.

Tostes, antigo sacerdote de Palier, em célebre discurso ao povo, disse: “Nada há a temer, e tudo há de ser agradecido pelas bênçãos de nosso deus! Através de nossos cantos chegamos as oitavas, ouvimos sua voz em nossos corações e somos abraçados por seu calor! Esta é a nossa terra, feita por Palier para serem habitadas por aqueles que se comprometem a defender a natureza e a pureza nos corações dos seres inteligentes. Aqui é o solo onde nossos ancestrais fundaram nossas vidas! Prosperidade à Âmiem, força aos fiéis!”.

Dizem que nesta noite, após o discurso, surgiu uma chuva de gotas douradas. Todos se entreolhavam admirados... Desde então, nos anos seguintes, sempre na mesma data, passou-se a celebrar o evento, denominado Ellam. Porém, a chuva dourada nunca mais ocorreu.

A maior parte dos elfos aproveita o feriado para fazer uma peregrinação até a Ponte de Palier, onde junto com outros elfos entoam mantras. Há quem acredite que caso sejam entoados cânticos neste dia, ao lado da Ponte e durante o pôr do Sol, a luz de Palier é capaz de curar os enfermos presentes na reunião.

O Culto à Tríade: Essa popular celebração ocorre em quase todos os povos que cultuam Maira em seus três aspectos. Uma grande estátua de forma feminina representando a deusa é colocada em um altar imenso e os fiéis são convidados a prestarem homenagens à deusa, depositando na base do altar oferendas como plantas raras, minerais brutos e comidas que os animais possam se alimentar. Pelo menos um membro de cada família deve depositar uma oferenda em devoção à deusa. Essa manifestação de fé representa a gratidão dos fiéis para com Maira, por estarem usufruindo de suas criações como meio de vida.

Festa do Verão: Essa festa ocorre durante o dia e é bastante aguardada todos os anos. Os elfos colocam suas roupas mais leves e ao som de músicas alegres e com batidas fortes dançam ao redor de árvores. Também são dispostas grandes mesas comunitárias com comida farta, cada família contribui com um pouco.

Festa do Outono: Essa festa começa no fim da tarde. Os elfos celebram a generosidade da Grande Mãe e preparam pratos de legumes e verduras, bem como sucos de frutas. Também preparam ofertas de alimentos que deixam na floresta para os animais. As músicas e danças são mais elaboradas e comedidas, durando até a madrugada.

Festa do inverno: Inicia-se ao cair da noite e caracteriza-se por cantos suaves e profundos. A Grande Mãe está dormindo e os elfos vestidos de branco e munidos de lanternas saem para as florestas desejando um sono tranquilo e renovador a Grande Mãe (Maira) e pedindo ao Grande Pai (Palier) que os aqueça do frio do inverno com seu fogo sagrado.

Festa da Primavera: Começa ao nascer do sol. Maira desperta em todo o seu esplendor e os elfos a saúdam com musicas e danças alegres. Cada comunidade elege uma rainha da primavera (a mais bela e/ou carismática donzela) que circula em uma carruagem coberta de flores, distribuindo bênçãos simbólicas em nome da deusa. As comemorações não têm hora para acabar.

Dia da purificação: Comemora a libertação de Âmiem do julgo de Morrigalti. Durante o dia são feitas faxinas nas casas e as Torres Guardiãs são lavadas. À noite acendem-se fogueiras e o povo dança ao redor dessas fogueiras celebrando a liberdade.

Principais Cidades e Locais de Interesse

As Torres Guardiãs
São cinco torres que foram construídas nas fronteiras do reino com o intuito de guardar a entrada de possíveis invasores e controlar o fluxo de pessoas que cruzam o reino. As Torres Guardiãs hoje desempenham um papel indispensável na defesa do reino. Eis as descrições de cada uma a seguir:

Torre Oculta: Localizada no extremo sul da floresta de Edelnur (onde fica a Ponte de Palier) é a maior de todas as torres e a que possui o maior número de guardas. As patrulhas que saem desta torre também são mais numerosas e frequentes. A Torre Oculta é magicamente ocultada da visão normal, daí o seu nome.

Torre da Marna: Mais alta e bela de todas as torres guardiãs, foi construída na entrada do vale de Vandril, e ao seu redor surgiu a cidade de Marna.

Torre de Edelnur: Construída no interior da floresta de mesmo nome (e que fica na divisa com Levânia) é responsável pela guarda do setor oeste do reino. Comparada às demais torres, esta possui o menor contingente de guardas, pois o povo é muito supersticioso e incidentes são raros. Apesar disso, os elfos de Âmiem mantêm a lembrança viva do ataque Bankdi ocorrido no passado.

Torre de Aldram: Aldram em élfico quer dizer sul, e esta torre foi construída entre a floresta de Laudis e as montanhas Xarar. O contingente de guardas também é baixo, pois a própria geografia serve como barreira tornando assim os incidentes pouco frequentes. Em compensação, a torre de Aldram é a que recebe mais requerimentos de entrada no reino.

Torre de Melram: A mais recente das Torres Guardiãs foi construída na borda leste da floresta de Melram e marcou o fim das tímidas relações de Âmiem com Eredra. Embora não tema um ataque frontal como ocorre na Torre Oculta, é a torre que lida com o maior número de pessoas tentando entrar clandestinamente no reino, por isso, seu contingente é bem significativo.
Floresta de Edelnur
Esta floresta começa em Âmiem e só termina em Levânia. É a mais densa e menos habitada pelos elfos. Dizem haver em seu interior um grande número de animais selvagens não catalogados e correm boatos de que a escola necromântica construiu uma base nessa região e está recrutando adeptos. A floresta é guardada pela rede de ilusões e pela Torre de Edelnur, localizada em um ponto secreto na floresta, de onde saem patrulhas que vigiam a entrada de possíveis visitantes inesperados. Nessa floresta, o único povoado digno de nota é a comunidade de centauros. Há boatos de sombras estranhas ao crepúsculo vistas por pessoas que percorrem a floresta sozinha.

No extremo sul da floresta de Edelnur, no trecho em que se encontra com a floresta de Brindel, há o antigo centro comercial de Talco e nas proximidades foi construída a Torre Oculta. O centro comercial de Talco chegou a ser considerado uma cidade no passado e surgiu com a fundação da escola alquímica. Hoje ele está praticamente abandonado e dizem que a escola de magia deseja se mudar para a cidade de Marna. Neste pequeno pedaço de terra, é onde está o maior número de ilusões e para os habitantes de Âmiem é tida como sagrada, pois nela se localiza a Ponte de Palier.
Floresta de Laudis
Localiza-se na fronteira entre Âmiem e Ludgrim, muitos a consideram uma das mais místicas florestas de Tagmar. O ar está sempre infestado de pequenas partículas douradas - são os polens da flor Laudis - que deu nome à floresta devido a sua abundância. O pólen da Laudis possui propriedades alucinógenas. Assim, quem o inspira tem suas percepções alteradas, ficando sujeito a toda sorte de alucinações e delírios. Isso impede que a floresta seja habitada por seres racionais, tornando-a praticamente intocada.

Apesar de perigosa, muitos são os que adentram em seus limites em busca do precioso pólen, do qual pode ser feito o pó de Laudis, conhecido em todo o mundo por possibilitar a realização de magias ilusórias. Da raiz da flor Laudis, pode-se fazer excelentes poções alucinógenas e anestésicas.
Floresta de Melram
Esta floresta se localiza na divisa de Âmiem com Verrogar e Eredra, sendo que a maior parte está em Verrogar. Fonte de discórdias seculares entre estes três reinos, acabou sendo dividida em três partes: contudo, a parte de Âmiem sofreu uma grande devastação durante a guerra da Seita e diminuem-se os povoados élficos em Melram devido aos incidentes cada vez mais frequentes, principalmente com os verrogaris. Outro fator que contribui é o aumento constante da presença de animais selvagens e criaturas hostis que atravessam a fronteira dos reinos vizinhos pela floresta e atacam os habitantes de Âmiem. Apesar de alguns estudiosos referirem-se ao fato de isto ocorrer devido à proximidade da floresta e expansão da cidade em sua direção, há sacerdotes de Maira que supõe serem represarias de sua deusa contra o avanço da cidade. Outros suspeitam de alguma interferência a fim de prejudicar o Colégio Naturalista, que vem ganhando mais adeptos do que os demais colégios. Devido à proximidade com Verrogar e sua política agressiva, famílias inteiras têm se mudado da antiga cidade para outras regiões.

O príncipe Gáltilo II tem incentivado a construção de pequenas torres nas bordas da floresta para reforçar as defesas da região e aumentar o controle das criaturas indesejáveis.
Floresta de Brindel
Essa imensa floresta é o coração do reino de Âmiem e no seu centro as árvores atingem dimensões gigantescas. Nas copas dessas árvores se encontra a Cidade Dourada, cuja localização é imprecisa, mesmo entre alguns elfos dourados de Âmiem. Poucos são os que realmente a visitaram e estes não revelam sua localização a ninguém, dizem apenas que é a mais bela e esplendorosa cidade do mundo. As maiores informações sobre a cidade estão nas baladas dos bardos, que falam de elevadores suspensos por cordas que levam corrimões de ouro e abóbadas de cristal localizadas a mais de 100 metros de altura. Nesta cidade ficam a casa real, chamada de Palácio Dourado, as residências dos membros do Alto Conselho e de cidadãos ilustres de Âmiem. Além da Cidade Dourada, existem outras “cidades” construídas nas copas das árvores da floresta e algumas comunidades nômades que vivem nos sopés das árvores.
Vale de Vandril
E a área mais povoada de Âmiem, aqui se intercalando com bosques, são encontradas encantadoras vilas e aldeias, além de propriedades rurais e culturas de seda.

O vale de Vandril começa nas encostas das montanhas Xarar e vai até o extremo sul de Edelnur, é neste vale que se localizam as Ruínas de Enor, formando uma espécie de corredor entre as florestas de Brindel e Edelnur.

Aqui são produzidas as finas e sutis rendas élficas, utilizadas pela nobreza de todo o mundo e ornamentam os templos mais ricos, além de outras produções artesanais em pequena escala.

No vale de Vandril mora um clã élfico famoso por ser o detentor do segredo de fabricação do “candelie”, um tipo de brocado feito de fios de seda com fios de ouro ou prata. Este tecido é considerado o mais belo e luxuoso de toda Tagmar e em países como Calco alcança preços exorbitantes. O tecido foi desenvolvido no auge da civilização élfica e somente essa família conseguiu manter o complexo processo de fabricação e o guarda em total segredo. Não raro surge um comerciante desejoso de descobrir o segredo da produção do “candelie”, que, segundo dizem, está nas mãos de dois irmãos que têm discutido muito recentemente.

Na entrada do vale, ao pé do desfiladeiro, foi erguida a mais alta e bela de todas as torres guardiãs: a torre de Marna, e ao seu redor surgiu a cidade de Marna (que se assemelha aos padrões qualquer cidade grande do mundo). Toda em granito amarelo, a cidade relembra os gloriosos dias de Lar (o primeiro reino daqueles elfos) e possui todos os recursos de uma cidade grande: templos para vários deuses, bibliotecas, museus, escolas onde é ensinado desde o alfabeto élfico até filosofia. Marna possui um belíssimo teatro e uma filial do colégio elemental (que atualmente está em crise e sendo vista com suspeitas por alguns sacerdotes devido a sua recente cisão). Entre fontes e jardins está, segundo dizem, a mais bela de todas as filiais do colégio ilusório. Marna também possui ordens de diversos deuses, uma importante reunião mensal de elfos rastreadores vindos de diversos cantos do mundo e a Confraria “Olhos de Águia”, em homenagem às Torres Guardiãs, que forma bardos especialistas em baladas, danças e contos élficos.

A cidade de Marna destaca-se pela fabricação do excelente vidro que tem o seu nome. É famoso em todo o mundo por sua leveza e resistência. As finas placas do vidro de Marna também são ótimas na elaboração de vitrais, o que o faz muito requisitado pelos templos. Sabe-se que as encomendas costumam ser de alto valor, assim, o comércio de vidro tem trazido grande prosperidade à cidade, que cresce a cada dia, mas sem perder a beleza e a organização. Dizem que nas ruas de Marna pode-se encontrar pequeninos e até mesmo alguns humanos.

Há uma antiga estrada pavimentada que percorre todo o vale de Vandril. Ela começa na cidade de Marna e termina nas ruínas da Torre de Enor.
Montanhas Xarar
As montanhas Xarar são as fronteiras naturais entre Âmiem, Levânia e Ludgrim. São frias e possuem o inverno bastante rigoroso, com nevascas constantes ocorrendo durante todo o inverno. As habitações são raras e isoladas. No seu sopé ficam os pomares de candre, uma espécie de noz que moída produz uma farinha fina, excelente na fabricação de massas leves ou folhadas, muito utilizadas na culinária élfica. Alguns rastreadores dizem que algumas construções poderiam ser locais de sacrifícios de uma raça que teria habitado a região séculos atrás.

Rumores Intrigas

Os sacerdotes de Âmiem estão cada vez mais desconfiados da escola elemental, devido a recente cisma. Alguns planejam inclusive levar ao Alto Conselho Élfico, um projeto de lei para a proibição da escola elemental no reino.

Dizem que a rainha Enora e o rei Darniar de Ludgrim são amantes.

Correm boatos de que Verrogar vem soltando animais ferozes e criaturas selvagens na floresta de Melram como meio de atingir Âmiem. E que magos mercenários estão fazendo experiências hediondas a fim de criar monstros e soltá-los na floresta.

Algumas pessoas afirmam que o bloco de cristal onde Morrigalti foi aprisionado está escondido em uma caverna das montanhas Xarar e a energia maligna que de lá emana, tem produzido sombras estranhas na floresta de Edelnur.

O Alto Conselho Élfico deseja contratar pessoas para descobrir se houve alguma influência do Conselheiro Ludur de Filanti em ataques organizados na última festa de verão.

Há um grupo, vinculado ao Colégio Naturalista, que deseja reaver a extinta supremacia élfica sobre Tagmar, sobre as demais raças, como ocorreu nos ciclos anteriores.

Como o povo de Beruni (Levânia) mantém forte relação comercial com Âmiem, aos de Sika (relacionada a Verrogar) não agrada este acordo, o que pode gerar numa tentativa de quebra de comércio influenciada por Verrogar (cujo povo já foi apelidado de “assassinos de elfos”). Assim, Beruni terá duas opções: convencer os superiores de Levânia a Sika acabar com isso ou buscar uma rota navegável pelo rio Aurim. O recrutamento militar de jovens é visto com muita atenção. Dizem que há pessoas interessadas em investigar o que realmente está acontecendo, o uso de espiões será inevitável.

Os pergaminhos falam que uma antiga raça de elfos já teria habitado a região, séculos antes à chegada oficial dos elfos. Todos os três pergaminhos que, fariam menção a esta sociedade, ao que parece, foram considerados textos falsos e esse assunto não é mais discutido no Grande Centro do Saber. Estariam esses fatos associados aos recentes relatos de buscas por construções piramidais de cristal soterradas nas áreas mais fechadas das matas do reino de Âmiem?

Em uma região há um lago, que alguns trabalhadores quando vão para lá em busca da planta medicinal Tissos, dizem avistar uma criatura gigantesca, o número de cabeças que as pessoas relatam oscilam entre 2 e 5 cabeças distintas e estranhamente as pessoas não relatam que o ser some simplesmente por imergir na água, como era de se esperar, mas sua imagem vai sumindo na frente das pessoas! Ser místico? Ilusão? Existe ali por qual finalidade? Os sacerdotes de Palier dizem que é imaginação do povo, mas os de Maira evitam falar no assunto.

Em relação ao Grande Centro de Saber, em verdade não há qualquer proteção mágica da existência de um segundo andar. Este foi um boato intencionalmente difundido pelo Alto Conselho. Na verdade, o que há não é mágica, mas um labirinto subterrâneo onde são guardados os livros mais raros.

Muitos dos aventureiros que passam um bom tempo dentro da Floresta de Laudis a procura do pólen, relatam a presença de um enorme grifo que estranhamente “fala” com as pessoas, mas sem abrir a boca. As pessoas ouvem a voz do grifo dentro de suas cabeças! Este ser sempre ordena que se afastem de uma árvore que se destaca dentre as demais, por irradiar um brilho dourado. Relatos do efeito do pólen ou invenções de um bardo de mente fértil? Mas por que tantos relatos iguais ao longo de vários anos? Qual a verdade sobre isto? Se realmente a figura existe, será que é mesmo um grifo? E a tal “árvore dourada” pode ser uma representação simbólica? Há tantas especulações que tornam essa lenda duradoura para as próximas gerações.

Correm boatos de que Alberto Daros, coordenador do Grande Centro de Saber, é uma das principais mentes por trás da pesquisa a respeito das características mágicas das Brumas de Dartel. Outrossim, ninguém sabe por qual motivo ele visita com tanta frequência Saravossa... Uma amante, negócios.... Alguns afirmam que boa parte dos acordos existentes no mundo de tagmarianos com criaturas místicas, sua presença foi fundamental para servir de intérprete.

Há uma história sobre um artefato do Segundo Ciclo chamado a “Sala de Palier”, que segundo relatos teria sido utilizado na floresta de Laudis. Este artefato é visto por todos como uma lenda – relatando que após um conflito durante anos entre dois dragões pelo domínio de territórios da região, uma pequena cidade era devastada constantemente, por ser uma das áreas de disputa. Assim, Palier viu-se furioso com estas lutas e para restabelecer a paz entregou a um mago de enorme poder, Miritus Melius, este artefato, que com o ritual apropriado, aprisionou-os dentro dela e a enterrou em local desconhecido. Apenas com um novo ritual, incluindo uma bacia cheia de sangue daquele grande mago, a caixa poderia ser reaberta e os dragões seriam libertados. Porém este mago já faleceu há séculos, pois estes fatos datam de antes da chegada dos elfos em Âmiem. Vivo hoje está Fugato Melius, seu tataraneto. Há pessoas que acreditam que o ritual possa ser feito com o sangue de um dos seus descendentes e dar resultado, mas quanto a aquele homem, não se sabe onde está e nem se ainda está vivo.

Uma das mais famosas academias de combate localizada em Verrogar deseja contratar historiadores para que tragam o máximo de informações possíveis sobre o lendário Tremur. Desejosos por saber, primeiro, se realmente este guerreiro existiu, e caso a resposta fosse afirmativa, estudar os locais por onde ele passou, os treinamentos que realizou e qualquer outra descoberta útil para se entender como aquele lendário guerreiro conseguia ultrapassar as torres guardiãs sem ser visto. Este conhecimento seria um dos mais valiosos por todo o mundo de Tagmar.

Personagens mais Conhecidos

Rainha Enora
Ilustre presença em todo o reino, esta senhora aprendeu desde cedo a ter muitas responsabilidades e a enfrentar grandes desafios. Única sobrevivente da família que conduzia a guarda da torre casou-se com o rei Gáltilo I e após o falecimento deste, viu-se obrigada a governar todo o reino sozinha.

Mesmo com a ascensão de seu filho, Gáltilo II, e a criação do Alto Conselho Élfico, ainda fica claro que a ordem de comando de todo o povo pertence a esta mulher de personalidade forte e olhar penetrante (dizem que ela é capaz de convencer a qualquer um apenas com o olhar) é hoje, a figura mais carismática e, portanto, mais adorada pelo amienses. Além disto, esta elfa dourada enfrentou pessoalmente um dos 13 Senhores Infernais, demonstrando ser assim, não apenas uma pessoa inteligente, carismática e monopolizadora, mas também uma ótima combatente. Enora é considerada um exemplo a ser seguido por qualquer um desejoso do trono real. Sua fama ultrapassa os limites de seu território, a ponto de muitos tagmarianos terem o desejo de viver em uma cidade que tivesse alguém como Enora para liderá-los.
Príncipe Gáltilo II
Bravo guerreiro vem tentando seguir os passos do pai, porém com menor habilidade e carisma, foi designado por sua mãe o responsável pela organização militar da região. O príncipe é uma pessoa muito reservada, porém todos aqueles que trazem de outros povos qualquer técnica de combate melhor do que as já utilizadas pela guarda, é muito bem-vindo e recebe prestígio, inclusive, a própria regente.
Marcos Calisto
É um mago diretor do Colégio Alquímico existente em Âmiem e é uma pessoa cuja idade ninguém ao certo sabe, (com certeza, um ancião local), é um dos membros do Alto Conselho Élfico, chegando à Âmiem tempos após as primeiras levas de viajantes, impressionado com os relatos sobre este rico território.

Suas observações e opiniões, sempre simples e objetivas, já foram fundamentais para indicar à rainha a decisão certa a ser tomada frente a importantes desafios. Com certeza, é o membro mais respeitado do Conselho, após Enora.
Alberto Daros
Ele é o Sumo Sacerdote de Palier e coordenador do Grande Centro de Saber, e um elfo dourado de vastíssima cultura, a ponto de impressionar os maiores estudiosos do Mundo Conhecido. Vagas para presenciar seus valorosos discursos são disputadíssimas e por um bom preço, ele é contratado para auxiliar nas pesquisas de historiadores em muitas cidades. Sua presença em Saravossa, onde visita constantemente, é sempre muito aguardada. E, dizem alguns, Alberto possui outros interesses em Saravossa, além da busca de saber e aumento de prestígio. Com certeza, é a figura mais culta de todo o reino e conhecedor de diversas línguas e escritas existentes em Tagmar.
Mulinarte
Exceção à hegemonia de elfos dourados, este é o único elfo florestal rastreador pertencente ao Alto Conselho. Mulinarte é a cadeira vitalícia no Alto Conselho pela bravura inigualável ao salvar a vida de Enora por duas vezes. Na primeira, quando esta ainda não era ainda rainha, Mulinarte a defendeu bravamente do ataque de assassinos, que até hoje não se descobriu quem os contratou. A segunda vez foi ao confrontar as hordas de demonistas. Em verdade, foi o único, explicitamente, a ter coragem suficiente de salvar a rainha arriscando sua própria vida em uma noite de terrível confronto que antecedeu à derrota de Morrigalti. Sua atitude, perante tais fatos, pode trazer à tona não apenas uma enorme reverência de Mulinarte por Enora, mas, quem sabe, algo além de uma simples admiração e respeito?

Além disso, é muito visitado em seus aposentos pelos elfos florestais residentes em Âmiem, reclamando de certas desigualdades de direitos ou posses, em relação a alguns elfos dourados. Sua presença é muito solicitada, também, quando se noticia queimadas em florestas próximas à Âmiem.
Gildram Maite
Mago Elementalista e membro do Alto Conselho é responsável pela direção do Colégio Elemental, foi designado por Enora como o coordenador de todos os magos (inclusive os pertencentes de outros colégios na região) para trabalharem na criação e manutenção das infindáveis e lendárias magias que rondam as florestas de Âmiem. Ressalte-se que o poder de comando de Gildram sobre magos que não pertencem ao seu colégio, é exercida, unicamente, para tal finalidade! Seu intenso e cansativo trabalho gera uma dificuldade enorme em encontrá-lo. Por tais motivos, Enora o exime de ofícios burocráticos cometidos aos demais da alta nobreza do reino.
Boldam Navaste
Sacerdote de Parom e membro do Alto Conselho, sua aparência jovial esconde a experiência de vida que possui. Sabendo que um grande exército é aquele formado, tanto de grandes guerreiros, quanto de magos e sacerdotes, alguém precisava coordenar, respeitar e valorizar a arte de forjar espadas, aperfeiçoar escudos e flechas. Para tal função Boldam é o mais indicado. Muitos elfos dourados vêem no poder da magia uma superioridade infindável às armas, logo, tais não mereceriam tanta importância. Mas a rainha sabe que este pensamento egoísta é muito falso e por isso fornece todo o apoio e influência a favor de Boldam, controlando o desgosto do povo.

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