Esta região encontra-se isolada das demais por diversos motivos. Diz-se que há muito tempo, ainda no segundo ciclo, esta região era formada por uma única massa irregular de terra cercada de água.
E então surgiu um poderoso colégio de magia que procurava dominar a região. Este grupo encontrou resistência em um poderoso grupo de guerreiros detentores de técnicas avançadíssimas. Enquanto magos e guerreiros lutavam para dominar todos os povos, um grupo de dragões surgiu também reivindicando o controle da região. A guerra entre magos, guerreiros, e dragões dizimava pequenas cidades e aldeias, e trazia desolação para a região. Mas um dia a Ira dos Deuses caiu sobre a terra modificando para sempre sua geografia. Os poucos sobreviventes, ficaram isolados em ilhas, e teriam séculos a frente para reconstruir suas civilizações.
Estas magias e técnicas de combate ancestrais foram perdidas desde o segundo ciclo. Mas o atraso tecnológico advindo do Cataclismo não foi um empecilho para que navegassem, pois, por necessidade, muitos estes povos ilhados avançaram em tecnologias náuticas.
Não se tem muito registro sobre como a região era antes do Cataclismo, e ao longo das gerações muitas lendas surgiram e foram modificadas para explicar o que houve. Estas lendas fazem do povo desta região muito supersticioso. E por séculos, durante o terceiro ciclo, acreditavam que navegar ao sul sem uma fé verdadeira nos deuses poderia provocar Sua fúria novamente.
Depois do Cataclismo todos os impérios foram destruídos e recomeçaram praticamente do zero. Eles tiveram que primeiro reconstruir seus reinos, lidar com conflitos internos entra os povos da região e recuperar a tecnologia náutica perdida. Ou seja, somente depois de uma estabilidade política, aí sim se lançaram ao mar com as promessas de terras distantes. Mas isto demorou séculos.
Somando às superstições, ao atraso tecnológico, e às guerras, existem outras dificuldades que tornavam quase impossível de se achar uma rota a outros continentes: enfrentar as correntes marítimas da Garganta de Gânis, a ocorrência de regiões de maré rasa com pedras ou ruínas agora cobertas por corais, e a presença de monstros marinhos gigantes que fizeram morada onde antes Moldas e Silars usaram de rota para chegar a região.
Apenas há alguns anos se descobriu uma rota marítima segura para o continente sul, conhecida apenas por alguns capitães que procuram manter o controle da rota em seu seleto grupo. Uma terra que se diz que possui grandes reinos de povos exóticos e raças desconhecidas para o povo das Ilhas Independentes, o que gera muitas oportunidades de comércio.
A viagem entre a região das ilhas e o continente sul, além de muito perigosa, é muito longa e nem todas as embarcações conseguem fazer a travessia com segurança. O número e naufrágios ou de embarcações que nunca voltaram ainda é muito alto. A última parada para suprimentos nesta rota são as Ilhas do Sul, porém as ilhas são pequenas e não oferecem muitos suprimentos. Alguns comerciantes mais visionários, entretanto, tem tentado se estabelecer nestas ilhas com armazéns para oferecer este material a altíssimos custos. Ainda assim, as embarcações correm o risco de boa parte dos tripulantes adoecerem por má nutrição.
Apesar de tantos riscos e custos, as embarcações que conseguiram ir e voltar, conseguem vender suas mercadorias a altos preços e voltam com mercadorias novas que enriquecem ainda mais o capitão e seus tripulantes, criando novas fortunas. E por causa de tantas dificuldades, qualquer tecnologia que ajude a tornar a navegação mais segura é alvo de desejo dos capitães. Os mais abastados procuram madeiras nobres, como a Mogdro, da ilha dos magornos, para terem mais chances de sucesso nesta empreitada.
Verbetes que fazem referência
Livro Ilhas Independentes
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