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Introdução
Tirom estava tranqüilo, o comércio com os habitantes de Tapo fora muito proveitoso. Tirom trocara grãos, tecidos e prata por ferro e pelo raro marfim que os habitantes de Tapo conseguiam com as tribos do deserto. O marfim alcançaria altos preços em Ascal e o ferro seria trocado por em Orim. As orações e sacrifícios a Trina e Bursi seriam feitos assim que aportasse, pois Tirom estava muito grato. Não tinha Trina, a deusa do mar, protegido seu navio de tempestades e piratas? Não tinha Bursi, deus do comércio e da diplomacia, lhe assegurado bons negócios? Sim, os deuses eram bons e deviam ser honrados.
No leme o experiente Tiblos navegava guiado pelas estrelas, no horizonte viu a recompensa pelos seus esforços. Uma enorme massa escura surgia nas águas e, acima das águas, um pilar com uma fogueira acesa em seu topo marcava o caminho. Haviam chegado à ilha de Bismaral, nomeada em homenagem ao deus da agricultura.
“Terra à vista! - Bradou Tiblos - Estamos na ilha de Bismaral! Logo chegaremos a Ascal!”
Tirom sorriu e agradeceu uma vez mais aos deuses.História do Reino
A história dos Birsos começou quando seus ancestrais chegaram a Ilha de Bismaral e aportaram, depois de meses, em busca de um novo lar. Não se sabe ao certo sua origem, mas vinham expulsos de suas antigas terras e viram na região um meio de recomeçar sua vida.
Um povo forte e destemido que tinha o mar como sua segunda casa. O povo Birso rapidamente prosperou e fundou a cidade de Ascal, nome do antigo senhor Ascal e líder dos primeiros refugiados Birsos a chegarem à ilha. Eles viviam como pescadores e agricultores.
Após alguns anos, a necessidade de expansão para novas terras se fez presente e sob o comando de Esmir, filho de Ascal, duas grandes expedições partiram para o continente. A primeira cidade fundada foi Esmir, localizada na entrada do Mar Menor, foi por muito tempo a porta de entrada dos Birsos no continente.
As cidades de Iréqui, de Ol e de Ineg foram fundadas nos anos seguintes. As cidades se tornaram mais do que simples pontos de povoação e expansão do reino, mas também de novos contatos com os vários povos da região.
Nesse período, antigas ruínas de uma antiga civilização há muito desaparecida foram encontradas. Durante as escavações manuscritos em péssimo estado de conservação foram desencavados. Depois de um exaustivo processo de restauração, os escritos se tornaram legíveis. Tratava-se de grimórios de magia, que passaram a serem estudados. Anos mais tarde nasceria a guilda birsa de magia.
Foram necessários anos de pesquisas e testes até que os birsos descobrissem como controlar o karma infernal ensinado nesses grimórios, usá-los com finalidade comercial e conseguir altos lucros. Porém, de início, temendo represálias, tal descoberta foi mantida em segredo e somente para alguns eram passados tais conhecimentos.
Devido ao seu tino para o comércio com outros povos, as cidades pouco a pouco passaram a dominar o cenário comercial local, usando as várias tribos do deserto para o transporte terrestre nos desertos do Norte, captando matéria-prima e mercadorias para distribuir ao Sul.
E com o controle da nova magia era possível controlar, manipular e enganar os demais povos e conseguir negociações altamente lucrativas.
A fundação da cidade de Ugarit permitiu uma nova era de expansão, tornando-se ponto estratégico para a expansão em direção ao sul. A cidade roubaria o brilho da cidade de Esmir e dos seus portos várias naus sairiam para o continente fundando cidades em suas costas.
Sucessivamente as cidades foram sendo fundadas, ano após ano, num empreendimento ambicioso do então rei Altol, o Magnífico. Altol estava sendo pressionado pelas guildas para conseguir novas terras e novos compradores, pois a produção crescia, mas diminuía o número de compradores para os produtos birsos.
A cidade de Hazor foi fundada e recebeu o nome da rica floresta localizada nos Montes do Destino. Esta seria a cidade que permitiria a construção da grande esquadra comercial e militar.
As cidades de Oscamad, de Nodis, de Olb, de Ugarit, de Gercham, de Fem e de Arad, foram fundadas nos “anos de expansão”. O povo Birso enfrentava grandes problemas de fome, miséria e falta de terras, o que contrastava com a riqueza e opulência das guildas birsas, que lucravam fortunas usando a magia infernal e demônios para suas finalidades comerciais, criando em muitos casos grandes abismos de riqueza nas cidades.
Com o objetivo de oferecer condições melhores ao povo, o rei Altol criou incentivos que permitiram a migração de centenas de famílias pobres para estes novas cidades colonizadas, onde poderiam ter suas próprias terras e comércio, criando novos consumidores para os produtos produzidos.
Os incentivos funcionaram, os anos foram prósperos e o comércio cada vez mais intenso, as guildas birsas enriqueceram rapidamente. Mesmo nos anos de guerra, o faro para oportunidade permitiu aos Birsos lucrarem com os conflitos de menor ou maior proporção. Tal enriquecimento, porém, começou a produzir muitas desconfianças e muitas perguntas começavam surgiam. Sacerdotes desconfiavam da imensa riqueza acumulada e boatos de demônios misturados a pessoas se espalhavam.
No reinado de Ortga, o presunçoso, uma terceira grande expansão foi feita para terras então desconhecidas. A região batizada como Terras Inexploradas, no local onde as areias do deserto são vermelhas como sangue, surgem as cidades de Uliça, de Trial, de Tapso, de Tizar e de Orim. O objetivo principal de Ortga era estabelecer o domínio completo de todo o litoral do Mar Menor e a criação de futuras colônias de mineração de ferro na região. Os desejos de conquista cresciam a cada ano no coração dos nobres que não se contentavam mais somente com o lucro obtidos do comércio, mas incentivados pelos demônios, que discretamente manipulavam nobres e membros das guildas, queriam mais poder.
Expedições foram enviadas para os mares longínquos em busca de novos reinos e matérias-primas. A cidade de Gati foi fundada com o objetivo de ser a porta de saída para os reinos além mar.
A prosperidade do reino foi abalada cerca de 120 anos depois da morte de Ortga, durante o reinado de Ilmir. Até então as cidades tinham certa independência e eram obrigados a pagar a cidade de Ascal, sede do poder, tributos anuais em alimentos, madeira e ouro.
As cidades de Esmir e de Ugarit acumularam grande poder com o passar do tempo e já no início do reinado de Ilmir o poder destas cidades rivalizavam com a cidade sede de Ascal.
A queda da economia local devido a ataques de Skorpions vindos do deserto vermelho e o bloqueio de rotas comerciais ao sul por guerras entre cidades ocasionaram condições de instabilidade política. Os tributos continuaram a ser cobrados das cidades e o povo passou a pagar mais impostos. Revoltas eclodiram em todas as cidades. As nobrezas locais aliciadas por ricos comerciantes das cidades foram seduzidas por propostas de poder e riqueza. Além disso, o fato de que a guilda birsa utilizava-se de magia vinda de planos inferiores caiu em domínio público e causou uma série de revoltas e protestos contra o poder central de Ascal. Isso foi o estopim para uma guerra de independência das cidades contra o poder central.
A guerra entre as cidades Birsas pela sua independência completa ocorreu cerca de seis anos após o inicio do reinado de Ilmir. Pressionado por uma grande guerra civil, o rei Ilmir foi obrigado a ceder aos nobres locais e pouco a pouco o poder central foi se esfacelando por completo. Conta-se que os nobres de cada cidade foram manipulados pelos demônios a buscarem a independência e o poder.
Ao final do reinado de Elbor, poucas cidades ainda pagavam qualquer tributo a Ascal e com o declínio de sua riqueza e opulência muitos imigraram para o continente. Depois de um incêndio, pouco do antigo luxo e beleza sobreviveram. Os sacerdotes creditavam o incêndio aos demônios, responsáveis por todas as desgraças ocorridas até então.
As cidades prosperaram e continuaram a crescer, estas então passaram a ser cidades-estados governadas por uma nobreza local e grande comerciantes.
Nesse cenário que surgiram os Reis Feiticeiros e o seu domínio trouxe miséria ao povo Birso. Muitos morreram e outros tantos foram escravizados. Foram anos difíceis, onde pouco se pode relatar a não ser a mão opressora dos conquistadores. As guerras civis e a disputa entre sacerdotes e guildas enfraqueceram os birsos, que caíram como presas fáceis diante do ciclo hermético arcondi.
Até que finalmente os deuses ouviram o choro dos seus filhos e com o grande Cataclismo veio a destruição dos Reis Feiticeiros e um novo tempo surge.
Após o cataclismo, antigas rotas no passado foram abandonadas ou destruídas, tudo teve de ser recomeçado do zero. Mesmo entre as cidades-estados Birsas a desconfiança ainda existia, antigos aliados dos conquistadores ainda se encontravam fugidos e o poder ainda era instável.
Foram necessários quase 200 anos até a consolidação do poder e novos tratados serem firmados. A fragmentação do poder aumentou também a rivalidade entre as guildas o que dificultava a consolidação das rotas comerciais, até o contato com o povo Hictio, que permitiu o início de grandes relações comerciais.
Até que os radicais tomaram o poder e Anri Nadab unifica, pela força, as cidades hictias e forma o Império Hictio. Nobres das cidades-estado Birsas temendo o pior iniciam os preparativos para uma grande guerra. Uma guerra que não tardaria para chegar e 80 anos depois da formação do império Hictio, as tropas marcham contra as cidades birsas.
Graças as suas capacidades marítimas, os Birsos são vencedores nos confrontos e mantêm o domínio do Mar Menor e das rotas comerciais. Após o confronto os hictios são observados com cuidado pelos nobres das cidades birsas. As noticias do avanço para o sul e a escravização dos bestiais é recebida.
Quando surge a primeira oportunidade os Birsos auxiliam os bestiais. No ano de 690 d.c., durante a segunda rebelião dos bestiais, as cidades birsas apóiam oferecendo armas e navios, iniciando uma guerra civil.
Até que sombras do antigo mal retornam e antigas histórias de horror do passado parecem reviver. Aparentemente os Arcondi aliados aos Tessaldarianos Treldorcais infiltrados entre os rebeldes bestiais subjugam os hictios e põem fim ao império hictio no ano de 710 d.c. O terror do passado retorna com força e mesmo os exércitos das cidades-estados birsas são incapazes de vencer os Arcondi. E no ano de 750 d.C, novamente os Birsos são escravos dos reis feiticeiros.
Seriam necessários 39 anos, para que em 789 d.c, Silzastrels e seus aliados humanos, chamados de “paladinos”, conseguissem por fim ao reinado dos Arcondi.
No ano de 820 d.c. é fundada o Colégio Birso de Magia em resposta a escola dictínea. A magia demoníaca até então mantida em segredo desde o segundo ciclo, passa a ser institucionalizada e ensinada a discípulos de confiança. A razão foi de estarem preparados para outro ataque dos Reis Feiticeiros ou qualquer outra ameaça exterior. Mesmo com toda a oposição dos sacerdotes o Colégio foi inaugurado e muitos candidatos se apresentaram, a nobreza birsa ignorou o aviso dos sacerdotes de olho nos lucros.
Em 930 d.c. com a fundação do Império Aktar e futuros eventos como a descoberta da magia transmutadora pelo Colégio Imperial de Aktar e a chegada dos Crinsom altera a balança do poder.
Acordos comerciais vantajosos para os birsos são firmados, com a ajuda da magia demoníaca os aktarianos são facilmente ludibriados, ao contrário dos dictíneos. Mesmo assim, o Império Aktar reage com violência e as cidades-estados de Arad, Pem, Gercham, Olb, Nodis, Oscamad, Alakh e Ugarit caem em poder do Império Aktar no ano de 1300 d.C.
Internamente as cidades-estados birsas estavam divididas politicamente entre as guildas e os sacerdotes dos deuses, que sempre questionavam o uso da magia demoníaca, além disso as diversas guildas mantinham alguma rivalidade; esses motivos enfraqueceram o poder militar dos birsos e permitiram que eles fossem rapidamente invadidos pelos aktarianos. Os sacerdotes atribuíram este fato ao castigo divino.
Desde então as relações comerciais com o Império Aktar vide de altos e baixos, momentos de tensão e de quase guerra são freqüentes. Em resposta as guildas têm planejado uma unificação, numa única guilda e assim fortalecer-se para os anos difíceis que estão por vir.
Os sacerdotes são os maiores opositores, eles profetizam desgraças e ruínas caso a magia demoníaca não seja abandonada. A nobreza birsa e as autoridades fingem não verem nada porque os lucros obtidos pelas guildas sustentam suas mordomias. A população geralmente supersticiosa e suscetível tende a ouvir os sacerdotes, o que frequentemente leva a protestos e levantes que são controlados com o uso da força.
Programas sociais e de auxílio aos pobres têm sido promovidos pelas guildas com o objetivo de diminuir a má imagem gerada pelos sacerdotes. Mas se a disputa com os sacerdotes não for contornada, o sonho de unir as Guildas continuará a ser somente um sonho.
Localização
As cidades-estado Birsas estão localizadas nas costas litorâneas do Mar Menor, a Oeste do continente. As cidades mais ao oeste são as cidades independentes, ainda não dominadas pelas forças do Império Aktar, as cidades a leste do Mar Menor já se encontram sob domínio do império.
Ao Norte fica o grande Deserto do Norte e ao sul o Deserto do Sul e o Planalto Vermelho.
O Mar Menor é uma região de fácil navegação se comparado com os Mares exteriores como o Norte e Sul. Os ventos apesar de fortes são mais amenos e permitem uma navegação rápida em todo o seu interior.
A região apresenta próximo aos Montes do Destino uma vasta floresta que serve de matéria-prima para a construção dos grandes navios comerciais.
Dúzias de pequenas ilhas se encontram em seu interior, sendo muitas delas habitadas por pequenas aldeias de pescadores. As duas principais ilhas são a de Birmaral e a de Itcal, cada qual com respectivamente as cidades-estado de Ascal e de Ugarit.
Clima
A região em volta do Mar Menor apresenta um clima ameno e com períodos de grande chuva. A temperatura não apresenta grandes oscilações, como no deserto, apesar de manter uma média de 27 ºC.
Fauna e Flora
As florestas em torno do Mar Menor apresentam uma vegetação exuberante e seus belos pássaros são muito cobiçados por nobres de cidades distantes, em especial do Império Aktar.
Governo
Muito do antigo reino dos Birsos já não existe. Após a libertação do domínio dos Reis Feiticeiros, os nobres locais permanecem no poder através de um acordo entre eles e as guildas.
ReisAs Cidades-Estado Birsas são governadas por reis hereditários, onde a coroa passa do pai para o filho mais velho. Mulheres raramente governam, e mesmo assim somente na condição de regentes que aguardam a maioridade de seus filhos.
Ao Rei cabe: o comando dos exércitos e defesa da cidade; a execução de obras públicas; a elaboração de leis e execução da justiça; realizar os principais ritos sagrados; organizar tropas e navios de forma a manter as rotas comerciais livres de bandidos ou piratas; elaborar e ratificar os tratados comerciais de forma a proteger as guildas comerciais da cidade.
Em teoria o rei detém poderes quase absolutos, na verdade sua posição depende muito do apoio da nobreza e suas guildas comerciais que financiam a coroa.
Capitão de EsquadraSão os comandantes das fragatas birsas e agem sob as ordens do rei de sua cidade-estado. São escolhidos entre os principais e mais condecorados capitães dos navios de guerra birsos. Todo capitão de esquadra é notoriamente um grande navegador e estrategista, tendo passado longos anos comandando um navio em atividade de guerra ou saque.
SacerdotesApós os nobres e os grandes comerciantes, os sacerdotes são as figuras de maior poder dentro da sociedade Birsa. Estes comandam os ritos religiosos dentro dos templos destinados aos deuses.
Divididos hierarquicamente em Sumo-sacerdotes e sacerdotes-menores desenvolvem diversas atividades nas cidades onde se encontram sediados.
Economia
A economia Birsa tem crescido lentamente, suas cidades produzem grandes quantidades de artigos que são comercializados em todas as regiões do império. São também responsáveis pelas rotas comerciais marítimas ou terrestres.
Relações com os demais povos
O ImpérioExiste uma profunda desconfiança e muito ressentimento por parte dos birsos em relação ao Império. Os birsos sabem que o Imperador Assur conteve seus ímpetos expansionistas em relação a eles para se concentrar com os díctineos e conseguir alguma paz nas cidades-vassalas birsas, Espiões birsos estão presentes em todas as províncias no norte do Império. Os diplomatas birsos vêm contornando as tentativas do Imperador em conseguir sua adesão a um bloqueio comercial aos díctineos e conseguindo importantes tratados comerciais para as guildas. As guildas sabem que estão se tornando cada vez mais importantes para as províncias do noroeste do Império e pretendem tirar proveito disso no futuro para conseguir a liberdade das cidades-vassalas birsas, Por enquanto as cidades birsas estão contentes com seu papel de intermediárias comerciais entre o Império e as cidades díctineas, o que vem lhes proporcionando grandes lucros. E no caso de uma guerra inicialmente venderiam armas e suprimentos para ambos os lados, mas depois lutariam ao lado dos díctineos. Os birsos sabem que se os díctineos caírem ante o Império eles serão os próximos.
Cidades-Estado DíctineasAs relações comerciais e políticas com os díctineos são ótimas. Os birsos os vêem como aliados naturais contra o Império e mantém bons negócios com eles. A única lamentação das guildas é que os díctineos não são tão ingênuos quanto o Imperador Assur ao assinar tratados comerciais.
Povo do DesertoOs birsos negociam com tribos que vivem no deserto do sul e no “Grande Deserto do Norte”. As cidades de Tapo, Tizar e Irior obtêm peles de répteis e o raro marfim das tribos do deserto do sul, às quais se recusam a dizer onde obtém esses ítens ou a guiar expedições. Para manter as boas e lucrativas relações comerciais existentes os birsos evitam pressioná-los com perguntas. As cidades de, Ineg e Ireg comerciam com tribos do “Grande Deserto do Norte” obtendo peles de répteis, cavalos e escravos.
História Recente
Apesar da identidade cultural uma forte competição comercial entre as cidades, além da rixa entre a guilda e sacerdotes, impediram sua ação conjunta por anos, isso os tornou presas fáceis para o Império. As cidades de Oscamad, Nodis, Olb, Ugarit, Gercham, Fem e Arad caíram ante o poder dos imperadores. Inúmeras tentativas de revolta levaram as duras repressões por parte do Império. Os birsos aprenderam sua lição e as guildas resolveram se unirem para conter as novas tentativas de expansão do Império. Essa união política está levando a uma união comercial e as guildas estão contemplando a possibilidade de se unirem em uma única e poderosa Guilda que poderia financiar uma esquadra invencível e expedições de exploração aos mares além da Muralha dos Deuses.
Apesar de tentativas passadas de libertação das cidades dominadas está claro que uma guerra aberta contra o império será a desgraça para os Birsos. Ações mais sutis e a espera do momento ideal para o levante são cruciais para a libertação de todas as cidades Birsas, mas também para mantê-las seguras de novas investidas do império.
Alianças vêm sendo costuradas com cuidado e vários peças deste jogo de intriga e conquista, estão sendo posicionadas cuidadosamente em campo. Os Birsos sabem que uma pequena conquista não irá assegurar a vitória e somente uma grande vitória impedirá o contra-ataque selvagem do Império Aktar.
A Guilda Birsa de Magia
Os birsos vêem a magia como um instrumento pra firmar vantajosos acordos comerciais e instrumento para o enriquecimento. São os únicos capazes de lidar com o karma infernal e usam esse poder para obter vantagens nos tratados comerciais. Demônios são usados para seduzir, extorquir ou enganar.
O uso dessa magia tem seu preço, os demônios têm usado os birsos para aumentar seu poder e influência sobre a parte leste do Muro, para eles é uma questão de tempo até os birsos tornarem-se seus escravos.
Por causa disso, tem crescido dentro da Guilda de Magia, um grupo dedicado a caçar demônios, prendê-los ou enviá-los de volta a seu plano. Mas combater fogo com fogo, demônios com karma infernal é uma tática eficaz?
O Povo Birso
Um povo do mar, grandes comerciantes e pessoas alegres são as definições que os melhor definem. Desde a sua chegada ao Mar Menor, muitas mudanças aconteceram na região e no seu modo de vida.
Sociedade
Uma sociedade patriarcal onde as responsabilidades do homem e de manter a família e a da mulher é de cuidar do lar. Contudo esta sociedade é bem mais flexível que as demais existentes nos desertos.
Como grandes comerciantes, prezam as rodas de amigos. As mulheres são alfabetizadas e buscam sempre novidades, seja em mercadorias ou informações. Para aqueles que entram em contato pela primeira vez com os Birsos, se assustam com a sua hospitalidade e a comunicação deste povo.
Muitos de seus hábitos foram sendo adquiridos, ou melhor, importados de outras culturas, assim como influenciaram a cultura de outros povos, principalmente o culto religioso.
Costumes
Casamento
O casamento entre os birsos ocorre após completar 16 anos, sendo esta considerada a sua maior idade. Tanto o homem quanto as mulheres são livres para buscar um (a) companheiro (a). Geralmente os casamentos são arranjados tendo em vista alianças comerciais ou projetos para futuros negócios.
Classes Sociais
Firzam sabia que não tinha nenhuma chance, sua dívida com a Guilda birsa de magia era grande demais para que eles simplesmente o perdoassem. Ele precisava fugir para o Império, essa era sua única chance. Mas como fazer isso?
Assim como em outras sociedades, os Birsos possuem uma estratificação social bem simples. Divididos em escravos, o povo e a nobreza, a posição em cada uma das classes sociais está relacionada à sua capacidade comercial e não na família em que nasceu.
Os Escravos
Atualmente é uma classe numerosa e que exerce as funções mais duras e insalubres nas cidades e no campo. Pela lei existem três maneiras se tornar um escravo. O escravo pela guerra, pela dívida ou por nascimento. As diferenças no tratamento dos escravos se dão pela forma como foi obtido.
Os escravos de guerra
Este tipo de escravo é o mais caro.
Quando o escravo é obtido através de guerra e sendo de origem birsa, são mais bem tratados e desempenham tarefas mais caseiras dos que de outros povos estrangeiros que são destinados ao trabalho nos campos e minas. Nesses tempos de comércio com outros povos, escravidão de estrangeiros não é admitida, para não estragar os acordos comerciais.
Escravos por dívidas
São escravos em grande parte da própria cidade, obtidos pelos grandes comerciantes que ao emprestarem dinheiro a pequenos comerciantes ou outros profissionais, estes não são capazes de saldar a dívida.
Pela lei birsa, todo aquele que é escravo por dívida tem que trabalhar para o seu dono até ser capaz de quitar a dívida. Este tipo de escravo vive para servir seu senhor, somente recebendo alimento e moradia, todo o dinheiro recebido pela tarefa que desenvolva vai para o seu dono a fim de quitar a dívida.
Não podendo ser vendido e muito menos sofrer injúrias físicas graves. Porém medidas disciplinares podem ser efetuadas.
Escravos por nascimento
Um indivíduo nascido de uma escrava é considerado por lei um escravo. A sua liberdade pode ser obtida através da compra de sua liberdade ou quando o seu senhor assim quiser sua liberdade gratuitamente. Este tipo de escravo é muito comum em famílias que possuem escravidão por dívidas. Neste caso a dívida do pai ou da mãe é aumentada em 50%, para que toda a família seja livre.
O PovoÉ a classe social mais numerosa de uma cidade. É composta pelos mais diversos profissionais, desde artífices a soldados ou comerciantes. Mas é a atividade comercial a que possui maior status dentro da sociedade birsa, sendo os grandes comerciantes os verdadeiros poderosos entre os birsos.
A NobrezaNo passado, como forma de conseguir angariar mais riqueza e aliados, os reis das cidades-estado Birsas vendiam indiscriminadamente títulos de nobreza, por causa do grande número de grandes comerciantes das guildas comprando o título de nobreza, tal ato foi proibido, sendo então fixado um número limite de famílias nobres por cidade.
Foi então classificado a nobreza em dois tipos: a nobreza de berço ou adquirida com a compra do título.
A nobreza de berço é obtida pelo nascimento. Neste caso o individuo nascido em uma família com o titulo de nobreza herda tal título.
A nobreza obtida pela compra do título ocorre quando alguma das antigas famílias nobres perde o título por dívida ou com a morte do último membro, ou seja, a falta de algum membro vivo para herdar o título. O título é obtido através da compra junto ao rei ou ao nobre que deseje vendê-lo.
O Exército Birso
O exército birso é um dos mais diferentes entre as nações do oeste. Sua característica é basicamente naval, dotado de uma das marinhas mais fortes e numerosas, são os senhores dos mares, capazes de manter sua hegemonia bélica no continente, tornando ineficiente qualquer cerco as suas cidades, suprimindo o abastecimento de alimentos e soldados por vias marítimas.
Outra de suas características é de ter as fortificações defensivas mais resistentes dentre as nações a leste do Muro, o que torna muito difícil a conquista das suas cidades, porém não impossível.
Hierarquia MilitarSoldado: menor nível hierárquico.
Comandante de terra: líder das forças de ataque em terra. Principalmente cavalaria e soldados
Capitão: líder da embarcação. Tem sob seu comando soldado, arqueiros e lanceiros que podem ser usados tanto para ataques diretos como a distância.
Comandante de fragata: líder máximo das forças navais birsas.
CaracterísticaAs forças birsas são leves e preferem ataques a distância, sendo seus arcos os mais potentes e de maior alcance, algo primordial para suas ações.
Uma característica importante deste exército é que 80% de suas tropas são embarcadas e as demais têm a função básica de proteção das cidades-estados.
Infantaria: é o principal corpo do exército birso, sendo pouco utilizado em combates diretos já que grande parte de seus soldados possuem armaduras leves. Sua principal função tem sido a de atuar no combate nas muralhas e dentro das cidades, nunca em campo aberto.
Arqueiros: é a principal unidade do exército, sendo os mais mortíferos. Os potentes arcos podem facilmente perfurar armaduras pesadas quando disparadas a distancias curtas ou consideradas de alcance médio de um arco comum.
Armaduras leves são completamente ineficazes na proteção contra um disparo direto de um arco composto birso. Mas não é somente a potência do arco composto que chama a atenção, mas sua capacidade de alcance superior ao dos arcos comuns.
Suas tropas estão organizadas para o combate naval, sendo extremamente eficientes nestas ações.
Lanceiros: esta é o mais importante corpo de ataque direto dos birsos. Armados de lanças médias e espadas, esta unidade do exército birso atua em combates a curta distância e em pequenos grupos para permitir que as unidades já dispersas não venham a se aglomerar novamente.
Cavalaria: é considerada leve e muito usada quando existe quebra da formação de ataque dos inimigos. Usando lanças ou machados, os cavaleiros birsos se lançam contra as linhas divididas dos inimigos na tentativa de desorganizá-la ainda mais.
Armamento das unidades do exércitoArqueiro: é o corpo de elite das tropas birsas. Usa arco composto, punhal e espada.
Lanceiro: pode-se dizer que são uma versão da infantaria pesada, mas com a falta do escudo. São usados em combates navais e em ataques a cavalaria. Portam lanças e um Khepesh. Usam armadura que cobre quase todo o corpo.
Cavalaria: a velocidade é a sua principal arma, usam espadas e arco composto. Sua armadura é leve.
Infantaria: usa armadura simples, com espada de mão e meia. A infantaria é usada para ataques com a finalidade de dominar a embarcação.
Homens e Mulheres
Os birsos esperam que homens e mulheres ocupem papéis tradicionais em sua sociedade, cabendo, portanto, aos homens as tarefas mais pesadas e de comando e às mulheres as tarefas domésticas. Porém, se uma mulher demonstrar grande tino comercial a guilda a receberá de braços abertos.
Homens e mulheres são considerados adultos aos dezesseis anos e seu primeiro casamento é determinado pelo patriarca da família.
Miscigenação
Firzam se lembrava muito bem de quando havia chegado entre os birsos, era apenas um refugiado da guerra do Império, sem dinheiro nem bem algum, apenas seu incrível talento para negociar, vender mercadorias inferiores a preços altos e comprar produtos caros a preços baratos. Esse talento fez com que ele tenha rapidamente ganho dinheiro, muito dinheiro, mas infelizmente sua pouca habilidade com o domínio do karma pôs tudo a perder.
As possibilidades de ascensão social entre os birsos atraem estrangeiros de todas as regiões para as cidades. A filosofia comercial dos birsos e seu gosto por viagens e novidades garantem amplas oportunidades e nenhuma discriminação aos estrangeiros. A única exceção são os anões Crinsom que são mal vistos devido a sua péssima reputação.
Jogos & Festas
Festas Religiosas
Duas grandes festas religiosas são comemoradas nas cidades-estado birsas. A primeira é a festa Marítima de Bursi e Trina, realizada no início da estação marítima durante a seca. É feito um grande cortejo marítimo que conta com a participação de todos os navios da cidade, seja qual for o porto e ao final recebem a bênçãos dos sacerdotes do deus Bursi e de deusa Trina.
A segunda grande festa anual religiosa é a de Sarina e Bismaral, realizada antes da semeadura. Uma festa muito importante e bela, principalmente nas cidades agrícolas e é feita no campo, com pequenas festas locais e benção nos campos pelos sacerdotes. Ocorrem muitas danças, músicas, jogos e sacrifício de animais e grãos aos deuses.
Imagens dos deuses feitas em barro são usadas em ambas as festas e tratadas com todo o respeito e cuidado pelos participantes. Tiras de tecidos são colocados em torno da imagem e quando abençoados são considerados amuletos de proteção.
Festas Civis
As festas civis são realizadas em comemoração a vitórias militares, grandes tratados comerciais, nascimentos e casamentos. Quanto maior for a importância do evento, maiores serão as comemorações.
Jogos
Os birsos adoram jogar e apostar como diversão. Existem diversos jogos em suas cidades como corridas e lutas entre atletas, provas de arco e flecha, competições de enigmas, corrida de barcos a vela etc. As cidades-vassalas do Império adotaram as corridas de carro de guerra e os jogos de arena (gladiadores, feras, etc).
Religião
Firzam agradece a Bursi por não ter filhos e nem família, caso contrário eles o usariam para chantageá-lo e capturá-lo. Firzam se esgueira pela noite cobrindo o rosto com o capuz, mas tem a sensação de que está sendo seguido. Ele olha em volta, mas não vê ninguém suspeito, apenas bêbados e alguns pescadores se preparando para ir pescar...
Os birsos adoram a quatro deuses:
Deusa TrinaTrina é a deusa do mar, das nascentes e dos rios e considerada caprichosa e de temperamento instável. Seus cultos costumam ser feitos quando um grupo de marinheiros pretende ingressar em uma viagem ou nos períodos de grande chuva pelos agricultores.
Os rios locais, principalmente nas regiões de agricultura tendem a ser bastante violentos em períodos de chuva com inundações rápidas.
Deus BursiPor ser o deus do comércio e da diplomacia, é o deus patrono em muitas das cidades-estados Birsas, não existe uma casa sequer que não tenho um oratório para este deus. Por ser um povo que utiliza muito as embarcações para efetuar o comércio de suas mercadorias, no centro dos navios e nos mastros sempre existe a imagem e o símbolo do deus.
Deusa SarinaUma das deusas “importadas” pelos Birsos em seus extensos contato comerciais com o povo dictíneos. Considerada a deusa da natureza e da vida, sem a qual a terra seria desprovida de toda a vida. Vista também como a deusa da paz.
Deus BismaralAssim como a deusa Sarina, o deus Bismaral é um deus “importado” pelos birsos após os contatos que tiveram com o povo dictíneos. Espantosamente os birsos rapidamente adotaram o deus Bismaral e tamanha a devoção por ele que modificaram o nome da ilha sede de Manturia, para Ilha Bismaral.
O deus Bismaral é responsável pela fertilidade no campo seja para animais como para as plantas, ajudando o homem na agricultura e em sua sobrevivência. A abertura das valas de irrigação e da adubagem da terra, para cada início da colheita é sempre presidida por cânticos e orações ao deus.
Língua
Os birsos ainda falam o mesmo idioma de seus ancestrais que chegaram ainda no segundo ciclo a estas terras. Novas palavras foram incorporadas e o contato com outros povos trouxe uma nova maneira de falar e gírias
Comerciantes birsos são lingüistas hábeis e muitos falam pelo menos mais um idioma para poderem comercializar com os outros povos.
Principais Cidades e Locais de Interesse
Cidade-estado Tizar
Cidade-estado Trial
Cidade-estado Tapso
Cidade-Estado Uliça
Cidade-estado Ascal
Cidade-estado Orim
Cidade-estado Hazor
Cidade-estado Inéqui
Cidade-estado Ireg
Cidade-estado Esmir
Cidade-estado Gati
Cidade-estado Ol
As Guildas em cidades-estado dominadas pelo Império Aktar
Essas guildas embora mantenham suas atividades comerciais, sofrem com pesadas multas que devem pagar ao Imperador. Algumas delas lutam pela liberdade de seu povo, enquanto outras se aproveitam para lucrar com a situação.
Guilda de GerchamPara muitos a guilda de Gercham está vendida ao império Aktar. Apesar de estimular as ações dos rebeldes na região, a sua participação efetiva chega a ser ridícula.
Em compensação nunca houve tanto dinheiro entrando na cidade quanto agora. Acordos muitas vezes desvantajosos para o império são assinados, onde a compra de blocos de rocha e granito são a preços bem superiores a do mercado.
Seduzidos pelo ouro do invasor a guilda de Gercham tem lucrado com a condição atual, porém se encontra em uma situação desconfortável perante as outras guildas que buscam a liberdade de suas cidades.
Guilda de OscamadA guilda de Oscamad usa grande parte de seus recursos para combater o domínio do império Aktar, oferecendo assistência aos rebeldes locais.
Até poucos anos atrás a guilda de Uliça fez uma investida feroz contra o transporte do vinho para as cidades-estados birsas, mas foi incapaz de manter a pressão por muito tempo.
A guilda tem tido pequenos problemas com a venda de cavalos e camelos na região. Muitos povos do deserto mantêm criações de excelente qualidade e a preços menores, o que obriga a Guilda de Oscamad a gastos grandes para melhorar seus rebanhos.
Guilda de NodisO controle de todas as etapas da produção dos tecidos é primordial para manter o controle de todo o processo. Sabendo disso a Guilda de Nodis tem gasto grandes somas em manter e aprimorar a qualidade de seus produtos.
Há dez anos atrás, quando a Guilda de Uliça começou a se especializar em produtos finos, tentou descobrir o segredo da produção dos tecidos. Uma guerra secreta e sangrenta ocorreu na cidade-estado de Nodis, mas a guilda local foi vencedora.
Atualmente somente três grandes tecelões têm o conhecimento completo do processo de confecção e seus nomes e locais são mantidos em segredo. Apesar das disputas comerciais acirradas, a guilda presta auxílio importante aos rebeldes locais.
Guilda de OlbAs peças feitas pelos artífices da guilda de Olb são apreciadas por colecionadores e ricos comerciantes e nobres. As jóias feitas com as belas pérolas são usadas nas cortes mais distantes e vistas como artigos exclusivos destinados a homens e mulheres de bons e caríssimos gostos. Todo o processo produtivo é mantido sob o controle da guilda de Olb e até recentemente havia reconquistado as rotas marítimas tomadas a 3 anos atrás pela guilda de Uliça.
A guilda de Olb tem ajudado os rebeldes locais com transporte e informações importantes.
Guilda de UgaritA guilda de Ugarit por muito tempo foi como a guilda de Ascal, detentora de um monopólio de transporte de produtos e pessoas as cidades recém-construídas. Com a perda da unidade política e principalmente do monopólio, rapidamente a guilda perdeu seu poder e força dentro da sociedade birsa.
Com o domínio do império Aktar a cidade novamente passou a crescer e estaleiros novos construídos. A guilda se encontra dividida entre os lucros da construção da esquadra imperial e a lealdade com as demais cidades-estado Birsas.
Guilda de FemAs minas de prata apesar de estarem sob o controle do Império Aktar são ainda administradas pela guilda e um percentual de 20% de lucro das atividades de extração vem sendo obtido. Um dinheiro muito importante para auxiliar aos rebeldes que lutam contra a dominação imperial. Outra atividade muito lucrativa é o comércio de plastros, guentos e poções medicinais.
A principal preocupação tem sido colocar espiões dentro das casas das principais autoridades imperiais dentro e fora das cidades-estados birsas. Espiões que podem rapidamente se transformar em assassinos e extirpar a cabeça da serpente que vem destruindo a liberdade Birsa. Um plano perigoso e que pode trazer conseqüências funestas para a cidade se não for bem realizado.
Guilda de AradA guilda acumulou pequenas fortunas nos últimos meses, após a aceitação do seu produto pelo povo do império, a cerveja, que vem sendo largamente consumida em espetáculos públicos oferecidos nas arenas do império. A tentativa de controle do transporte da cerveja pela Guilda de Hazor, criou um grande problema na região e ameaça de paralisação a produção.
Bebidas, mulheres e festas são a fachada assumida pela guilda de Arad já há algum tempo. Sob este manto obtêm informações secretas dos altos escalões administrativos, pois a combinação de álcool e mulheres tem sido fatal há séculos.
Os distúrbios locais tem sido uma tática importante para desviar tropas inimigas para pontos distantes da cidade, permitindo uma movimentação mais tranqüila de soldados rebeldes dentro da cidade.
Principais Personagens
Junaid, sumo-sacerdote de Bursi, membro do Quatrum
Lina, sumo-sacerdotisa de Sarina, membro do Quatrum
Taliba, sumo-sacerdotisa de Trina, membro do Quatrum
David, sumo-sacerdote de Bismaral, membro do Quatrum
Rumores e Intrigas
Sídom e seu jovem aprendiz estavam no convés do navio apreciando a chegada à cidade de Ascal. A cidade fica em uma baía que serve de ancoradouro natural. Em uma pequena ilha na baía fica a enorme estátua de Trina de braços abertos voltada para a cidade, recebendo os navegantes em seu mar. A estátua tem doze metros de altura e é uma magnífia obra de escultura e engenharia. O navio aportou e eles desceram em Ascal. A cidade era como quase todas as cidades birsas, no porto ficavam os armazéns e escritórios das guildas. Escadarias, ruelas e rampas passam por entre os edifícios e casas do porto levando até a parte alta da cidade onde ficam o palácio, o grande templo e as casas da nobreza. Em uma grande praça feirantes montam suas barracas e artistas apresentam seus talentos.
O que viemos fazer aqui mestre? — inquiriu o rapaz. Calma Biblos. Essa cidade pode parecer uma cidade igual à nossa Ireg, mas aqui está sendo fundada a grande “Escola de Navegação das Guildas” onde os navegantes das guildas trocarão idéias e invenções. Aqui está começando a unificação de todas as guildas.
Levante da cidade-estado de Ugarit
As cidades de Ascal, Hazor e Ineg e rebeldes da cidade de Ugarit preparam um levante para libertar Ugarit do Império. Ugarit foi capturada de surpresa por tropas imperiais que haviam capturado navios e marinheiros de Nodís quando esta cidade caiu. A marinha do Império é fraca e não tem condições de vencer uma esquadra formada por essas cidades. O plano é esperar que o Imperador parta em campanha contra os dictíneos ou rebeldes em Kavadiz e atacar. Após a queda das tropas imperiais em Itlam uma delegação partirá levando presentes e um perdão de dívidas em troca da liberdade da cidade. Se o Imperador não aceitar haverá guerra, portanto os birsos esperarão pela melhor oportunidade para agir.
Impérios além Mar.
A guilda de Gati guarda um segredo: seus navegadores conseguiram chegar a um forte no litoral além da Muralha dos Deuses, Os navegantes relataram que viram névoas estranhas se erguendo do mar dentro das quais viram estranhos seres e criaturas monstruosas raptaram marinheiros ao passar, voando sobre as embarcações. Montanhas majestosas terminavam em um litoral escarpado, por milhas foi impossível aportar enquanto ruídos estranhos e assustadores provinham das montanhas, Por razões desconhecidas um navio deliberadamente foi de encontro às rochas do litoral e afundou, Finalmente, já sem víveres, dois navios alcançaram um forte no litoral. Homens com armaduras estranhas os receberam e trocaram víveres e estranhos cristais pelas mercadorias que os birsos haviam trazido. Durante o jantar os navegantes perguntaram sobre as pontes de pedra que haviam visto cruzando as montanhas sobre grandes florestas. Os anfitriões responderam que as estradas pertenciam aos senhores que governavam as fortalezas nas montanhas e começaram a fazer perguntas sobre as rotas que os navegantes haviam usado e sobre como eram feitos os seus navios. Os birsos desconversaram e ocultados pela noite fugiram em seus navios: Trovões ecoaram e foram perseguidos no mar por pequenos navios e criaturas estranhas, mas Trina estava com eles e um forte vento fez com que escapassem.
A Guilda de Gati mantém a história em segredo e pondera se deve mandar uma nova expedição ou esperar a unificação das Guildas.
Desaparecimentos em Trial
Nos primeiros anos de sua existência a cidade enfrentou seu primeiro desafio. Vários dos colonos inicialmente colocados na região passaram a desaparecer.
Até então não se sabia o motivo do desaparecimento. Muitos acreditavam que morriam ao tentar escapar pelo deserto, outros que eram atacados por animais selvagens, mas nunca foram encontrados vestígios. As pessoas simplesmente desapareciam.
Mas o mais perturbador é que terminou um dia, assim tão misteriosamente como tinha começado. Por longos 5 anos nenhum desaparecimentos foi registrado até que recomeçaram. Várias pessoas desapareceram, e mesmo com aumento das patrulhas continuou a ocorrer e voltando a parar misteriosamente.
Ao longo dos últimos 60 anos, os eventos misteriosos têm se mantido, sem se saber o que ocasiona e aonde as vitimas vão parar. Amanhã fará o último dia deste que a cinco anos atrás ocorreu o ultimo desaparecimento.
Verbetes que fazem referência
O Império
Verbetes relacionados
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