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Confraria dos Raros

Confraria dos Raros


Por muitos são chamados de galantes, heróis, charmosos, encantadores, e conquistadores por outros são chamados de vaidosos, frívolos, egocêntricos, pedantes, e presunçosos. O fato é que os Raros são um grupo elitista de bardos, muitos de bom nascimento, conhecidos por seu carisma e por serem o centro das atenções. Não são bardos que prestam auxílio ou honram heróis, eles são os próprios heróis e protagonistas de suas histórias e inspiram outros a contar suas histórias.

Estes bardos levam a vaidade e a sedução ao nível de artes. São galantes, educados, vigorosos e decididos. Atraem a atenção de muitas pessoas e criam muitos admiradores, alguns destes costumam segui-los e bajulá-los. Os raros gostam de se por a frente nas decisões e de participar diretamente nas batalhas. Suas habilidades artísticas e de combate são usadas como adornos para agregar valor à suas conquistas.

Para ser aceito nesta confraria, o candidato tem que cumprir alguns desafios:
- conseguir uma doação generosa para a confraria (convencendo pessoas ou com recursos próprios);
- seduzir uma pessoa indicada pela confraria (teste Absurdo de Sedução);
- compor e executar uma bela canção sobre um de seus maiores feitos (teste Muito Difícil de Artes);
- ter uma bela montaria, e realizar um percurso Difícil com esta montaria;
- vencer um duelo de espadas contra uma pessoa indicada pela confraria.

Todas as sedes da confraria, espalhadas nas maiores cidades, são luxuosas. O mobiliário é de luxo, com belas peças de artes, música perfeitamente executada, e comida digna de reis. Nelas são realizadas bailes e orgias lendárias com as mais "talentosas" e belas moças (e rapazes). Só é possível visitar estas sedes com convite e trajando roupas elegantes. Nelas, as rodas de conversa são um misto de ostentação, frivolidades e intelectualidade (no sentido mais pedante). Normalmente, apenas nobres e ricos comerciantes são convidados para estas festas, que muitas vezes tem um valor alto cobrado para a entrada.

O líder da confraria recebe o título de Príncipe Encantado. Pois este era o título de seu fundador, que diz a lenda, era filho de um príncipe elfo dourado com uma fada (ou uma ninfa - em outras versões da lenda).

Dificilmente um líder desiste do cargo, alguns morrem jovens, tentando impressionar as pessoas em um desafio maior do que conseguiriam vencer. Quando a vaga de líder é aberta, é feita uma competição com 8 provas, e vence quem ganhar a maior quantidade das provas:

- conquistar a maior quantidade de admiradores através de uma competição artística (prova do carisma);
- seduzir a figura política mais importante, em relação a quem os outros concorrentes seduziram (prova da sedução);
- vencer seus oponentes num debate (prova do intelecto);
- conseguir ou apresentar um título de nobreza (prova da nobreza);
- dançar com elegância por mais tempo que os outros (prova de resistência de dança);
- vencer uma corrida com obstáculo à cavalo (prova da cavalgada);
- vencer o maior número de concorrentes em duelo de espadas (prova do duelo);
- trazer o maior dote para a confraria (prova do dote - o dote será usado pela confraria, e os perdedores não poderão resgatar o seu dote).

A confraria apresenta influência em meios políticos. Por isso, o cargo de liderança é muito cobiçado. Outro motivo para se cobiçar a liderança da confraria é o prestígio agregado a figura do líder - que representa o melhor talento dos raros. E talvez o motivo mais importante para muitos dos raros querer a liderança seja a vaidade e a fama.

Os membros da confraria, e sobretudo seu líder, são vistos como bons partidos para casamento, e são muito cobiçados tanto por plebeus (e plebéias!) quanto por nobres e costumam receber belos dotes nesses casamentos - dinheiro, terras, bens ou mais títulos de nobreza. É comum um raro possuir vários e pomposos títulos, "Príncipe Aurinil, nascido na floresta proibida, matador de dragões, conde do condado dos carvalhos, filho do rei Aurim, primeiro de seu nome, cantor das princesas".

Mote

"O que seria de vocês sem mim?"
"Eu sou o máximo"
"Eu sou o melhor nisso!"

Motivação para Aventuras

Procura se aventurar para conseguir grandes feitos para se vangloriar, admiradores, e recompensas para encher os bolsos. Também tentam obter títulos de nobreza como recompensa por seus feitos, ou por casamentos. Alguns buscam a glória sendo bravos heróis, outros são covardes que inventam ou aumentam seus feitos. Um típico raro é o príncipe no cavalo branco, salvando donzelas, e encantando a todas com seu charme e talento.

Motivação Inicial

Um raro busca a confraria para alimentar sua vaidade e seu prestígio, e para estar ao lado dos "melhores". O luxo da confraria também atrai muitos bardos. E a admiração das fãs atrai muitos outros... Alguns bardos de origem nobre procuram a confraria por identificação, diferente das outras confrarias que estão cheias de "ralé".

Roupas e Acessórios

Usam trajes nobres, elegantes e que valorizam seus corpos de forma sedutora. Tentam estar sempre na última moda. É comum usarem jóias. Quanto mais cara as vestes e jóias, mais importante é o membro na confraria. A ostentação faz parte das atitudes de muitos dos raros.

Raças

Humanos são os mais interessados pela confraria. Mas os elfos e meio-elfos estão entre os mais belos de seus membros.

Relação com a Religião

Em geral são adoradores de Lena, e visitam com frequência seus belos e luxuosos templos e festas. Também são visitados muito pelos sacerdotes da ordem de Lena. Esta confraria e a ordem citada são muito próximas no aspecto da busca pela beleza, pela perfeição e pelo luxo.

Relação com Outras Profissões

Os raros muitas vezes se acham melhores que os outros, mas alguns procuram ocultar esse sentimento. Outros percebem a importância do trabalho em equipe, e veem os outros como ajudantes (ou no máximo parceiros) de seus feitos. Isso pode gerar atritos que precisarão ser trabalhados em grupo. Costumam valorizar mais os magos, por seus impressionantes talentos mágicos. Veem ladinos em geral como bandidos e ralé. Enxergam os rastreadores como camponeses que vivem enfiados no mato, mas podem se interessar em suas habilidades com montarias. Podem se aproximar de um guerreiro muito talentoso na arte da esgrima, para aprender algo com ele. E apreciam a capacidade de cura dos sacerdotes, apesar de os verem em geral como serviçais. Quanto mais alto for a patente de um aventureiro em sua ordem, academia, colégio, confraria, trilha ou guilda, melhor visto ele será pelo raro, pois a importância política é algo que o raro aprecia.

Dicas de Interpretação

Os raros se dividem em algumas facções, linhas, ou tendências:

Os Bon Vivants: ou os boa-vida são bardos que gostam de viver no luxo e em meio a festas e orgias. Se vestem, comem e bebem do melhor, e aproveitam o que há de melhor dos prazeres da carne... Suas canções refletem seu estilo de vida, ostentando realidades luxuosas e perfeitas. Para eles a fama e os títulos são apenas meios para manter seu estilo de vida, e muitas vezes não se preocupam em poupar para viver melhor no hoje. Alguns são atenciosos, alegres e carismáticos; outros são egoístas, preguiçosos e resmungões.

Os Encantadores: ou charmosos são exímios em manipular os sentimentos das pessoas, e induzir ações nelas, através do Charme, Apresentação Hipnótica e Sugestão, e das habilidades mágicas mais elementares dos bardos como Amizade, Empatia e Sedução.

Os Heróis: são os mais aventureiros e os mais corajosos, buscam fazer o bem pela glória, são bons em cavalgar e em uso de espadas, geralmente cantam para alegrar a caminhada ou para ilustrar seus feitos com orgulho. São galantes e charmosos.

Os Pedantes: são os mais elitistas, buscam ter os maiores títulos, e também se acham os maiores sabedores de suas áreas de domínio ou dos assuntos que conversam. Geralmente são esnobes e presunçosos, mas alguns são apenas pessoas ambiciosas. São mais próximos dos eruditos. E sempre são acompanhados de uma grande entourage de bajuladores, que exageram nos elogios de seus dotes artísticos e outras qualidades.


Mestres da Confraria

Fernão Artel, Príncipe Encantado, o Bondoso, Invicto em 100 duelos, Mestre do Teatro Mágico Itinerante, Ladrão de Princesas, Ruína dos Salteadores.


Este humano beirando os 40 anos é o atual líder da confraria. Até hoje não perdeu um duelo de espadas. É o dono de um teatro itinerante que anualmente faz seu percurso nas maiores cidades d´Os Reinos, e por onde passa com seu teatro combate o crime - principalmente nas estradas - e ajuda donzelas em apuros. É casado com uma princesa meio elfa, filha mais nova do Rei Darniar de Ludgrim, chamada Dariel, que fugiu com ele a revelia de seu pai.


Lista de Magias
Magia - Custo
Vigor - 3
Sugestão - 2
Dança de Espadas - 2
Graciosidade - 2
Apresentação Hipnótica - 2
Entourage - 2
Poder da Admiração - 2
Charme - 1

Verbetes que fazem referência

Ambientação Extraoficial

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