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Confraria dos Bufões

Confraria dos Bufões

"O bufão e o bobo "não são deste mundo", e por isso tem privilégios especiais. Estas figuras que riem, elas mesmas são também objeto do riso."

"Podemos manifestar todas as opiniões, nos colocar acima de reis, generais, sacerdotes e outras pessoas importantes, e não seremos punidos. Mas também devemos usar este "poder" com moderação, não somos loucos para abusar disso e provocar a ira de um rei, não? A menos que seja a mando de outro rei, aí eles se entendem... "
Ensinamento de um mestre da bufonaria a seus pupilos.

Esta é a confraria dos bardos mais próximos ao povo. Seu humor é simples, faz rir com caretas, brincadeiras, peças (principalmente caricaturadas como as farsas), piadas, canções (geralmente cômicas como paródias), acrobacias e malabarismos. Gosta de provocar seu público de vez em quando, e fazer gracejos ou interagir com uma ou outra pessoa. Para arrancar risada das pessoas, quedas e machucados "acidentais" fazem parte de seus números, e por isso desenvolvem uma resistência maior para ferimentos por contusão.

Além de chamados de bufões, também podem ser chamados de bobos. Um bufão pode servir nos salões reais de um reino ou pode viver com simplicidade entre o povo, apresentando-se desde em locais luxuosos e restritivos a praças e locais públicos. Quando serve exclusivamente a um monarca, o bufão é chamado de Bobo do Rei.

A arte do bufão, sempre com muito humor, é cheia de brincadeiras, loucuras, sátiras, paródias, blasfêmias, zombarias, desmoralizações, distribuição de apelidos, inversões de papéis e hierarquias, e pode inclusive ter caráter político. Esse caráter político pode se manifestar através de paródias de fatos históricos, caricaturando ou afetando os personagens que se deseja criticar, elevar ou diminuir. E não é raro usarem de gestos e palavras obscenos ou pejorativos, e usarem o linguajar das ruas.

Na sua atuação, o bufão pode andar entre o cômico e o trágico, entre o sublime e o grotesco, entre o sagrado e o profano, e entre o ingênuo e o sarcástico. Essas dualidades servem para dar contraste e ajudam a elevar o humor da apresentação.

O bufão cria um papel, um personagem, o qual ele vive em tempo integral. É conhecido normalmente pelo nome desse personagem, geralmente bem espalhafatoso, e raras pessoas conhecem seu nome de nascimento. Às vezes isso vem a calhar, quando o bufão se mete em encrenca ou provoca demais alguma figura importante... O bufão ou bobo, ao fazer uma caricatura de um personagem, muitas vezes acaba revelando características ou fatos daquele personagem que poucos teriam coragem de comentar, e isso pode ser útil a um rei, que muitas vezes só dessa forma ouve a voz da rua, ou percebe a verdade sobre seus súditos por trás das intrigas e falsidades.

Mote
"o que é, o que é..."
"pelas tranças do rei careca!"
"santa caraquinha"

Motivação para Aventuras

Um bufão pode desejar aventurar-se por diferentes motivos. Pode ser um fugitivo, criando novas identidades a cada nova máscara. Querer denunciar pelas estradas os males de mal governantes satirizando seus feitos e personalidade. Fazer parte de uma trupe. Desejo de provocar a alegria nas pessoas de todo o mundo. Todos são motivos comuns para bufões aventureiros.

Motivação Inicial

Diversas são as motivações que podem fazer um bardo tornar-se um bufão, como: talento nato para a comédia; necessidade de recomeçar a vida com nova identidade; vontade de atuar politicamente, fazendo denúncias disfarçadas de piadas; servir como conselheiro real, ao mesmo tempo passando uma aparência inofensiva; desejo de viver perto do povo e ver sua arte sendo apreciada pelas massas; desejo de alegrar as pessoas.

Roupas e Acessórios

Suas vestes apresentam cores vibrantes e diversificadas, muitas vezes contrastando ou sem combinação. Seu rosto é coberto por uma máscara ou por uma maquiagem, que pode ir do dramático ao cômico, do singelo ao grotesco. Também usam diversos adornos. Muitas vezes, algumas das peças que vestem ou calçam, ou mesmo dos acessórios, são de tamanho maior do que normalmente vestiriam se não fossem bufões. Alguns usam sinetes ou bolas costurados a sua roupa.

Raças

Normalmente os bufões são humanos. Raros são os elfos ou meio-elfos entre eles.

Relação com a Religião

Os bufões muitas vezes apresentam um humor profano, satirizando o sagrado e invertendo todas as hierarquias - inclusive eclesiásticas. Normalmente se identificam com a ordem de Plandis, os mais politizados podem se identificar com a ordem de Palier ou Crizagom, e uns poucos podem se identificar com o pacifismo de Selimom ou os prazeres de Lena.

Relação com Outras Profissões

Normalmente se dão bem com qualquer profissão, assim como com qualquer pessoa. Porém tem dificuldades com as reações das pessoas mais sérias ou mais amargas.

Dicas de Interpretação

As três linhas básicas de humor dos bufões são as seguintes:

Profético - são especializados em trazer à tona a verdade muitas vezes em um tom profético, ou através de caricaturas e paródias. Seu humor pode ser ingenuamente sarcástico.

Fantástico - seus personagens e vestes alteram entre os gêneros, entre as raças, e entre o mundos dos mortais, dos seres místicos ou dos deuses. Fatos mirabolantes e poderes surpreendentes são usados em suas narrativas para prender a atenção das pessoas. Apresentam o humor mais ingênuo.

Grotesco - seu humor normalmente choca as pessoas, termos pejorativos, blasfêmias, ofensas, palavras de baixo calão, sátiras e muito caráter sexual estão presentes em seu texto. Apresentam o humor mais ácido e sarcástico. Falam o linguajar das ruas. Suas vestes são as mais desproporcionais.


Mestres da Confraria


Bobo Tribolinha

O mestre dos bufões profetas, já serviu como bobo do rei e conselheiro político a diversos monarcas e nobres. Normalmente passa alguns meses em uma côrte, apenas o tempo que precisa para desvendar os segredos e trazer à tona as raízes das maiores intrigas. Seus números trazem verdades e lições, que ajudam os reis a refletir nas decisões que irão tomar. Seu nome é uma referência as três bolas que usa pintadas no rosto, e às diversas bolinhas que traz costuradas em suas vestes.


Brusqueta

Esse bufão é conhecido por ser astuto e subversivo. Sua identidade verdadeira é Lombarde Astuto, e acabou conhecida porque ele foi um prisioneiro político condenado à forca, que acabou sendo libertado por causa de suas piadas infames - que conquistaram alguém importante o suficiente para libertá-lo na condição de atuar como seu bobo pessoal. Sempre abusou de críticas sarcásticas e ingênuas aos poderosos. Sua linguagem é tão pesada, que é considerado o líder dos Grotescos, apesar de ter uma atuação mais parecida com a dos Profetas.

Louco-das-luas

Esse bufão é famoso por sempre estar vestido de forma diferente, interpretando diferentes figuras como reis, rainhas, condes, duquesas, padeiros, lavadeiras, comerciantes gananciosos, sátiros, dragões, ninfas, e pasmem, às vezes se veste para caricaturar os próprios deuses. É o líder dos Fantásticos, e está sempre entre o povo com suas brincadeiras e palhaçadas lunáticas.


Lista de Magias
Magia - Custo

Apresentação Hipnótica - 2
Ataque Acrobático - 2
Ataque Malabarista - 3
Cuspir Fogo - 2
Palavras de Dor - 2
Praga do Riso - 1
Resistir a Pancadas - 2
Sopro de Confiança - 2

Referências (quem quiser interpretar um bufão, ou conhecer fatos históricos dos bufões no mundo real, deve ler pelo menos o capítulo 1 desse texto): BORDIN, Vanessa Benites. O jogo do bufão como ferramenta para o artivista. Dissertação de Mestrado em Artes Cênicas. USP, 2013.

Verbetes que fazem referência

Ambientação Extraoficial

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