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Para os viajantes que chegam a cidade, a primeira visão é do grande farol de Ascal, uma estrutura com 120 metros de altura e toda feita em mármore branco, tendo sobre a tocha, que ilumina o caminho dos navegadores, a estátua de Trina.
As muralhas feitas em rocha se estendem por todo o perímetro da cidade e torres de vigilância permitem vigiar dentro e fora da cidade. O grande porto de Ascal permite acesso de até dez navios por vez, garantindo um fluxo intenso de mercadorias e se encontra construído em uma baía com uma proteção artificialmente criada pela cidade, um conjunto de pedras que foram lançadas na entrada da baía formando um pequeno, mas eficiente quebra mar.
Na praça do ancoradouro uma estátua de Trina, com 12 metros de altura e pesando 5 toneladas, recebe os navios e concede sua benção para aqueles que partem. É na praça que os capitães dos navios declaram ao fiscal do porto sua carga e tempo de permanência no porto, pagando é claro pela permanência no ancoradouro ou no porto.
Patrulhas de soldados em pequenos veleiros patrulham os barcos ancorados mais longe, impedindo a ação de piratas ou ladrões do porto.
No seu período áureo, a entrada e saída de navios eram constantes e mesmo durante a noite o fluxo era intenso. Ascal foi a primeira cidade birsa a ser construída, quando os grandes navegadores escolheram a ilha para começar sua colônia. A cidade foi sede do antigo poder central abrigando não somente a família real, mas também a corte e os principais nobres da sociedade birsa.
Dentro da muralha da cidade pode-se admirar a arquitetura birsa e suas antigas casas, dos períodos do império birso. O centro da cidade é ocupado com algumas estruturas principais, os templos aos deuses: Trina, Sarina, Bursi e Bismaral.
Hoje a cidade sofre com a decadência do comércio e a crescente pobreza na região, marcada pelo grande incêndio no ano de 685, durante o reinado de Elbor, que marcou a decadência do império birso, e posteriormente a dominação pelos Reis Feiticeiros Arcondi.
Apesar do antigo incêndio, grandes bairros ainda mantêm a beleza de tempos antigos e remetem em todos aqueles que por lá passam a nostalgia de um antigo reino. Nostalgia esta que levam muitos dos membros da guildas a afirmarem ser lá a sede do novo império que surgirá.
O comércio é quase nenhum, sendo que o único grande meio de arrecadação é a exportação de vinho, das pequenas vinícolas que ainda existem espalhadas ao redor da cidade. Outro centro importante é a grande edificação com cinco andares e cercada por antigas estátuas de grandes navegadores, é a Escola de Navegação das Guildas. O Centro de Ensino de Magia da cidade é também um ponto de atração.
Governo e Principais Personagens
Xepto, o rei da cidade-estado Ascal, tem buscado formas de revitalizar a cidade e transformá-la na sede de um novo império. Mas para isso conta com Andreus, seu irmão e líder da guilda de comércio de Ascal, assim como Julius, também irmão e Grão-Mestre acadêmico da Cidade de Ascal. A família de Xepto ao longo dos anos tem se espalhado por todos os cargos de poder e influência na cidade e fora dela, criando uma rede de influências muito conhecida entre as cidades-estado birsas.
Trajanus é o sacerdote da deusa Sarina e marionete dos desejos da família de Xepto. Trajanus serve fielmente ao seu rei em busca de uma situação mais confortável no futuro.
Capitão da temida esquadra das Velas Roxas, Aneldor é também um grande guerreiro. Sob seu comando um exército de 8 mil soldados e uma esquadra com 8 navios patrulham os mares próximos a ilha de Bismaral afundando os navios piratas e controlando as principais rotas locais.
História Recente
A cidade vem aos poucos exercendo o controle sobre as demais cidades-estado birsas. A ampliação da Escola de Navegação das Guildas e a reconstrução dos bairros destruídos no último incêndio têm sido pontos positivos para seu crescimento.
Muitas cidades têm começado a buscar não somente conselhos, mas ajuda militar para combater a crescente ameaça pirata nas águas do Mar Menor. O que levou ao crescimento de sua esquadra e do corpo de guerra.
A Guilda de Ascal
É a mais antiga das guildas. No passado foi a mais poderosa, mas ainda é a mais respeitada e de onde os grandes navegadores das cidades-estados são formados.
Ao contrário das outras guildas que se aperfeiçoaram no controle das rotas comerciais e da fabricação de produtos, a guilda de Ascal passou a ter o ideal de controlar as demais guildas. Para tanto passou a controlar os capitães das embarcações e as tecnologias náuticas, assim como grandes conhecimentos e mapas da região.
Nenhuma das outras guildas juntas possui tanto conhecimento e formou tão bons capitães quanto à de Ascal. Se necessário são capazes de parar todas as rotas comerciais marítimas das cidades-estados birsas.
Uma frase define tudo sobre a guilda de Ascal “é melhor contornar do que afundar”.
O Povo de Ascal
Por um longo tempo foram pessoas amargas e tristes, fruto da falta de esperança no futuro da cidade e na volta do império birso. Hoje muita coisa mudou. A vida ressurge na cidade e com ela se pode ver a esperança voltar aos corações dos moradores da cidade.
A população de Ascal é uma das poucas onde quase todos são alfabetizados sabendo ler e escrever.
Rumores e Intrigas
Os boatos que correm pelas ruas de Ascal é a vinda dos líderes das guildas de comércio. Muitos afirmam que uma nova sede será construída na ilha para abrigar todas as guildas, o primeiro passo para a união destas e para a reformulação do império.
Verbetes que fazem referência
Cidades-Estado Birsas
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