Capa da Evanescência

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Histórico Editar Pesquisar

Origem: Sagrada
Raridade: Única
Objeto: Manto com capuz
Descrição: Manto púrpura, feito de tecido nobre macio e sedoso, preto de um lado e púrpura de outro. Em toda a orla do manto há runas com os desenhos de uma rosa dentro de um círculo, um pentagrama com um olho dentro, e um símbolo parecido com uma máscara. Um teste Fácil de Religião ou Difícil de Misticismo indica que o símbolo da rosa é da deusa Lena. Um teste Fácil de Misticismo ou Difícil de Religião indica que símbolo da máscara significa Esconder, Furtividade; e o símbolo do pentagrama com um olho no centro significa Não ver, Invisibilidade. Um teste Muito Difícil em Religião ou Misticismo determinará que estes símbolos foram gravados de forma sobrenatural e representam uma oração: "Oh Lena, rogo que me escondas dos olhos dos meus inimigos!"
História:
Nas terras bárbaras, décadas antes do Cataclismo, o povo Kaeron prosperava nas terras bárbaras quando entrou em guerra com os Volins. Shae era uma jovem nobre de saúde frágil, filha do Portentã local com uma mulher estrangeira que adorava a deusa do amor. Ela herdou essa devoção de sua mãe, e por causa disso seu pai mandou fazer para ela uma capa com os tecidos mais caros que os bárbaros comerciavam na época: veludo e seda; púrpura de um lado, uma das cores que representava a deusa que a filha e a esposa amavam; e negro de outro, para que ela pudesse andar discretamente quando desejasse.
Um dia ela se viu no meio de uma invasão a sua cidade. Trancada na casa de seus pais, que estavam nas ruas lutando, já conseguia ouvir o barulho de morte e o grito das mulheres. Aterrorizada, pois sabia o que os bárbaros do norte faziam com as mulheres onde passavam, se escondeu na passagem secreta abaixo da casa, que levava a uma rede de corredores e salas secretas que só os líderes da cidade tinham acesso. Mas a sala estava trancada, e ela ficou presa. Mas não podia voltar por onde veio, pois pelo alçapão conseguia ouvir, ainda que de forma abafada, os gritos cada vez mais perto de si. Sua vontade de desaparecer para não ser encontrada pelos volins era tudo o que ela sentia no momento. Encolhida em um canto da parede, ela se cobriu em seu manto extravagante, e ficou repetindo uma oração a deusa estrangeira:
- Oh Lena, rogo que me escondas dos olhos dos meus inimigos!
A deusa se compadeceu do seu pedido, e abençoou seu manto fazendo com que ela se tornasse invisível. Mas ela não percebeu, e continuou sua prece. De repente, a porta do alçapão abriu e de tanto medo seu coração parou. Ela nem teve tempo de notar que quem havia aberto o alçapão fora seu pai, e seu corpo jamais fora encontrado. Por algum motivo, seu espírito continuou assombrando o lugar, revivendo a agonia de seus últimos momentos. Há quem diga que talvez nem mesmo os mensageiros de Cruine foram capazes de encontrá-la.
Efeito:
Dá o bônus em +1 nível em testes de Ações Furtivas quando o usuário cobre a cabeça com o capuz e deseja (mentalmente) não ser visto. Caso o teste, com o bônus, resulte ao menos em azul (muito difícil), o usuário fica sob efeito similar a magia Invisibilidade 6.

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