Você acha Tarso montando o garanhão, ele aproxima o cavalo até onde estava e te responde: "Em três dias? Ainda estou me acostumando com o cavalo. Quem sabe em seis meses..." Ele então segue como você planejara. A biblioteca pública está fechada por tempo indeterminado por decreto real, você consegue vender rapidamente o anel e o próprio Reginaldo fica responsável por comprar as ervas que pedira. Em seguida o cocheiro para próximo da favela e vocês seguem para a corte dos milagres. Logo na entrada quatro homens maltrapilhos, mas com espadas presas em cintos, abordam vocês, um deles diz apontando para Tarso: "Ele não é bem vindo aqui!"

O capitão escuta suas reclamações e responde em tom de zombaria: "Eu dei a ordem para que meus homens mandassem embora qualquer um que viesse me contar o quanto o arcebispo é pecador! Ora eu não sou Crizagom para julgá-lo... ou Maira ou qualquer outro deus." Seu tom de zombaria desaparece e é possível perceber que ele fica meio que transtornado quando ouviu falar da Guilda do Metro: "E acha que eu não sei o que acontece dentro da minha cidade? O próprio Barão sofreu 12 tentativas de assassinato nos últimos anos, acha que não estou parado? Tenho colocado toda minha força policial na busca por aquele rato e me vem um desgraçado reclamar da vida! Eu não sei quem vocês irritaram, mas ninguém morre em troco de nada." Ele então caminha até a porta:"Quer saber o que as velhas beatas falam? O arcebispo é cria do demônio, que vem destruindo a catedral em busca de tesouros e vendendo para seu sustento." Ele então abre a porta: "Sabe o que eu acho!? Que ele é um homem da cidade, entende isso? Quando aqui chegou a antiga matrona estava em avançado estado de loucura, com severa mania de perseguição e ausente de seus deveres. Depois que ela desapareceu, grande parte dos elfos devotos de Maira também pararam de frequentar a cidade. O templo não conseguia mais se sustentar. Gregório deve ter vendido os tesouros da catedral para promover uma reforma religiosa, transformou um modesto templo rural em uma catedral devota a Tríade, abriu espaço para Sevides, Quiris e Liris, que são adorados pela maioria da população humana. No inicio houve grande aceitação da população, entretanto seu sermão pouco fervoroso fez com que as pessoas passassem a falar pelas costas do arcebispo, mas elas também falavam pelas costas de Lupina Silvestre. Eu não ligo para seu sermão, prefiro um homem que fale menos e faça mais... Este é o tipo do Arcebispo Gregório. Mas é claro, se você é algum beato, ele deve ser um demônio disfarçado que está destruindo a fé nos deuses." Ele termina em tom de zombaria e sai pela porta. Os dois guardas entram na taverna e um deles pergunta: "A carroça já está pronta. Então pra onde quer que levemos os corpos?"

O homem responde em tom de ameaça: "Porque você não faz isso pessoalmente? Essas são as ordens do Rei Joaquim...".

Ele aguarda impaciente: "Desmascarar..? Um homem ganancioso..? Pelo que entendi está há três horas na cidade e age como se soubesse quem nós somos e o que fazemos! Como aqueles nobrezinhos arrogantes da capital. Ou o que te falta é inteligência? Pois como não se prestou a observar ou perguntar para o próprio, irei respondê-lo. É fato e óbvio que o arcebispo não é um clérigo de Maira ou de Sevides. Ele estudou em Plana, em um monastério de Cambu. Viu a feira livre na frente da catedral? Sabe quem é o organizador..?" Ele respira um pouco e novamente responde: "Nasci e me criei em Mutina. O que eu vejo aqui é progresso! Então como pode ter percebido, eu também sou um homem ganancioso, você vai me desmascarar também?" Então ele deixa-o ignorando sua pergunta sobre Lupina. Os soldados colocam os corpos na carroça, um deles pergunta: "Você vem?"

As paredes eram pedra trabalhada, não haviam marcas. A tumba não estava lacrada, pelo contrário, havia ranhuras nas laterais que indicavam que ele fora aberto e fechado inúmeras vezes. Na tampa estava entalhado: "Aqui jaz Marco Cervoalto, Sumo Sacerdote de Maira".

Você volta as pressas pela passagem. O clérigo e a Sta, ainda se mantinham no salão da catedral e agora estavam acompanhados pelo serviçal Ramon, que dá a informação que o Lorde Moldi estava no cemitério da cidade. O arcebispo então diz: "Não recebi nenhuma chave. Mas já li algumas anotações de Marco Cervoalto ele foi o elfo idealizador desse templo, após a guerra contra a seita. Mas não sabia que seus restos mortais estava enterrados no subsolo, entretanto faz todo o sentido. Acho melhor trazer ajuda..." O arcebispo chama seu subordinado em um canto e fala em particular alguns poucos minutos com ele. Ramon deixa novamente a catedral.

Tarso então faz como pediu e vai para a carruagem. Os homens abrem espaço para que você entre na favela, durante o percurso eles te conduzem pelas ruelas até uma casa simples, mas com vários andares. Eles abrem a porta para que entre, dois ficam de vigília do lado de fora, enquanto os outros dois entram com você. A casa tinha um cômodo único, com uma mesa espaçosa no centro e outra em uma canto, com vários bancos espalhados pelo local. Uma escada de madeira levava a um segundo andar, e sentado em um banco você reconhece pardal. Ele ergue os olhos ao percebê-lo e comenta: "Ora, ora, ora... quem veio nos visitar? O rei está muito insatisfeito por ter se envolvido em seus assuntos minha nobre serpente!"

Faltavam poucos minutos para anoitecer. Os guardas deixam os cadáveres na capela e voltam para a cidade. Demoraria cerca de três horas para que as covas fossem terminadas, você então paga as três moedas de prata ao coveiro e ele pergunta: "Vai fazer algum tipo de cerimônia ou eu posso enterrá-los sem a sua presença?

O arcebispo te responde: "Eu pedi para que Ramon fosse a procura do prefeito. Ele é meu sobrinho, atenderá meu chamado. Quanto aos homens de lorde Moldi, é uma pena. Mas como eu disse, vocês estão sendo vigiados desde o momento que aqui entraram, então é provável que tentassem enfraquecê-los."

Pardal te responde: "Se estava com eles poderia facilmente ter sabotado seus planos, mas não o fez! Pelo que o ladrão sobrevivente disse, você e seu lacaio, mataram pelo menos três dos nossos." O ladino morde uma maçã e continua: "O rei Joaquim, está muito decepcionado com você! Estava até propenso a torná-lo membro oficial da guilda, mas você... Como deixou os ladrões saírem vivos?" Ele espera um posicionamento e diz: "Este mapa, precisa sumir! E você deve ao Rei, um total de 10 unicórnios de ouro! Tem um prazo de uma semana, se qualquer dos outros esconderijos forem atacados, você arcará com o prejuízo." Então ele sinaliza e um dos guardas que estava na sala abre a porta. Em seguida ele gesticula com a mão para que se retire.

Tarso te responde: "Os lordes foram para Mutina. E Galbrat foi voltou para Chats."

O arcebispo responde: "Não sou muito chegado ao Baronete Marlon Galbrat, já me encontrei algumas vezes com ele, porém sou mais próximo de seu pai." Então Lucípide lhe diz: "É. Conheço Marlon há muito tempo. Ele foi criado praticamente com minhas irmãs, mais velhas." Por fim o arcebispo pensa um pouco e responde: "A maioria vendi para nobres de Marana. Alguns caixeiros viajantes compraram a maioria. Sabe, quando aqui cheguei a igreja estava fragilizada, a antiga clériga tinha abandonado seus fieis. Tive que adotar estratégias drásticas para mantê-los crentes nos deuses."

Você e seus amigos mataram 6 dos nossos, e só matamos bem mais dos seus. Você nos deve 10 unicórnios de ouro por cabeça dessa diferença. Você tem 3 dias para deixar o valor na ruína onde seu guarda foi encontrado, e vá sozinho. Nada lhe acontecerá. A não ser que você passe do prazo, então começaremos a cortar as cabeças de dois dos seus entes mais queridos, um por dia, e no sexto dia a sua. Caso avise a guarda, pode dar adeus a sua vida e a dos seus parentes mais próximos (não necessariamente nesta ordem).

Fernão, Enganação 4, Rolamento 3, Branco, Rotineiro.
Fernão, Ações Furtivas 6, Rolamento 8, Amarelo, Fácil.
Fernão, Escalar Superfícies -6, Rolamento 6, Verde, Falha.
Fernão, Escalar Superfícies -6, Rolamento 17 (tentativa repetida), Amarelo, Fácil.

Como não tinha um estojo de disfarces, você desprende o cabelo e deixa ele solto, a casa tinha dois andares alcançando mais de seis metros de altura, a muralha ficava praticamente colado nas casas porém alcançava quase 10 metros de altura. Você então procura um apoio para escalar o pequeno muro da casa, contudo percebe uma patrulha de guardas se aproximando, você se esconde e espera que passem por você. Minutos depois o caminho estava livre, você consegue achar um apoio e com grande dificuldade você consegue escalar o muro da casa e em seguida para uma janela no segundo adnar, mesmo quase caindo por uma ou duas vezes, você chega ao seu objetivo. Já sobre o telhado da casa, você começa a caminhar devagar, entretanto entre uma casa e outra havia um espaço que variava entre 1,5 e 2 metros, logo teria que saltar até chegar de frente para a mansão Galbrat.

Fernão, Ações Furtivas 6 (Despistar observador), Rolamento 11, Difícil, Vermelho.

Poucas famílias nobres viviam na rua dos barões, a maioria eram nobres de outras cidades que ficavam nas suas casas na capital, então não lhe vem nenhuma moça em mente. Você consegue esgueirar-se entre uma casa e outra e despista o seu observador.

Iniciativas: Cobra Constritora 9, Marcus Moldi 7, Toron Sívas 4.

1ª Rodada:

Cobra Constritora, Bote contra Defesa P1 (atacante sobre um terreno normal e defensor em terreno desvantajoso +2), Rolamento 18, Coluna 1, Azul, 100% de dano.
Toron, Escapar -6, Rolamento 9, Branco, Rotineiro.

Logo que Toron começava a atravessar o lago, o local estava enlameado e com muito musgo dificultando o equilíbrio, então vem o grito de aviso de Marcus. O guerreiro olha para o lado e percebe a criatura gigantesca surgindo da água, mal deu tempo de sacar sua espada bastarda ela já deu o bote enrolando-se no corpo do lorde, sem que ele pudesse mover-se. Marcus em meio ao desespero evoca feitiços arcanos, seus mãos já começaram criar faíscas, entretanto seu plano de usar a água como condutora para maximizar o poder da magia, não seria possível pois a criatura foi mais rápida e já estava amassando o guerreiro. Sua concentração é quebrada quando a baronetesa grita: "O que está esperando? Saque sua espada..." Ela corre em direção a cobra com dois punhais.

2ª Rodada:

Marcus, Gládio contra Defesa L2, Rolamento 19, Coluna 1, Azul, 100% de dano.
Toron, Escapar -6, Rolamento 6, Branco, Rotineiro.

A cobra continuava apertando Sir Toron que tentava escapar em vão, enquanto isso Martina golpeava com seus punhais, que resvalavam na pele dura da cobra. Saindo do transe Marcus saca seu gládio e avança na direção da fera, a ponta da arma crava na pele dura do monstro que encara furiosamente o mago, sibilando algo ininteligível.

3ª Rodada:

Marcus, Gládio contra Defesa L2, Rolamento 10, Coluna 2, Amarelo, 25% de dano.
Toron, Escapar -6, Rolamento 9, Branco, Rotineiro.

A medida que a Baronetesa e Marcus furavam e cortavam a pele dura do monstro, mais ele apertava Sir Dias Toron. Aos poucos a cota de malha que deveria servir como proteção começava a ser um estorvo, pois dificultava a movimentação do guerreiro.

O guarda sinaliza e o portão é aberto para o pátio externo do palácio. Todo o local era murado, um grande espaço era reservado para um jardim, com algumas árvores frutíferas, pelo menos uma duzia de soldados vigiava as muralhas, haviam outros servos pelo pátio realizando atividades cotidianas, havia dois grandes estábulos e um espaço com muitas carruagens. Bem centralizada, estava a Casa Branca, ou o Palácio de Mármore, uma bela construção que diferente do restante da cidade, estava restaurada em toda sua plenitude. Ela tinha basicamente dois andares, os quartos ficavam no andar de cima, um grande salão ficava no térreo. Um dos guardas da entrada diz: "Entreguem as armas! Mandarei um servo avisar da sua chegada, lorde Coppa."