Respondo a Leonardus:
Não sei...

Paro e olho para Perdigueira pensando...
São condenados pelos deuses e jogados aqui. Sera que são todos confiáveis?

Olho para as rubeas e continuo:
A magricela e a boba alegre não estão em condições, vão precisar de mais tempo para se recuperar e cuidados. Este santuário pode ser a salvação delas, mas se for uma armadilha elas não terão a menor condição.

Depois olho para Sagae esperando pela resposta dela, tentando perceber se esta magoada comigo.

[off: Marcelo a parte: A magricela e a boba alegre... Era pensamento ou fala?]

Depois que Garet fala sobre os condenados, respiro fundo, ganhando tempo para decidir.

- Você sabe como ser otimista - Dou uma pequena risada e continuo - Não temos nada que eles queiram, não serviríamos como moeda de troca, haalins não negociam, no máximo nós dois seriamos usados como peões para salvar outros condenados, não é bom, mas não os culparia. E entre enfrentar uma cidade de haalins, com sono, fome e sem saber onde fica o portal e enfrentar condenados, torturados e talvez mal nutridos eu escolho a segunda opção.

Olho para baixo e para as mulheres, principalmente Na'tasha

Que bosta eu tinha na cabeça quando eu subi até aqui...

Para Na'tasha

- Consegue se transformar em mulher loba para facilitar a descida? Ou loba para ser carregada?

Peço a corda para Garet, amarro uma ponta na minha cintura e entrego a outra para ele.

- Desce você primeiro se algo aparecer você vai poder usar o arco.

Me sento e solto aos poucos a corda para cada um ir descendo

[off: Se Na'tasha precisar de ajuda para descer, digo para que vá com Garet. Na sequencia Sagae, Ka'tya, Perdigueira, se não for voando, as nossas coisas e eu.]

(Espero ainda a resposta de Sagae antes de ir)

Respiro fundo olhando o túnel, torcendo a boca, como quem está decidindo.

Agora é a hora da verdade...

Me adianto, fico logo atrás da Perdigueira, com as mãos nos punhos das espadas ou segurando a Axa de Armas, caso Sagae não tenha guardado nossas coisas no espelho.

[off: Observar 7, Escutar 7]

Leonardus, Escutar 7, rolamento 12, laranja, médio,
Garet, Observar 10, rolamento 17, azul, muito difícil.


No começo o túnel recebia pouca luz do luar que banhava o solo na superfície, mas logo tornava-se escuro. Garet prontamente puxa uma flecha no arco, e ela fica iluminando o local como uma tocha. Mas depois de uma curva a direita havia um trecho descendo e depois o túnel fazia uma nova curva para a esquerda, sempre descendo. Porém, na terceira curva era possível ver muita luz, quase cegante. Sagae comenta:

- É assim que eles mantém as sombras afastadas? Muito esperto... Nenhuma sombra se manteria com tanta luz vinda de várias direções.

Garet e Leonardus notam que as luzes pareciam vir de diversos cristais que brotavam da terra. As paredes guardavam delicados entalhes de pinturas tribais que exibiam lanceiros e arqueiros lutando contra criaturas humanoides negras com traços animalescos. Mas Garet volta sua atenção aos cristais, e nota um pedaço de cristal do tamanho de uma maçã que emitia uma luz rósea, com formato parecido com o de um coração, e se pega pensando se Sagae não apreciaria a pedra.



Depois de passar pelo trecho de luz, o grupo chega a um imenso salão também iluminado por grandes cristais luminescentes que brotavam do solo e das paredes.



No salão havia um lago iluminado no fundo, revelando peixes de tamanhos, cores e formatos nunca vistos. Também havia muitos cristais no teto e nas paredes que banhavam o local de luz, dando a impressão de um céu claro e estrelado.

Perdigueira aponta para o fundo do salão e o grupo acompanha a água, que escorria do lago em um rio vagaroso para outro salão ainda mais amplo. Uma queda d'água levava o rio para um lago no próximo salão ainda mais amplo e mais iluminado que o anterior, onde muitas plantas cresciam.



- Sem permissão, só podemos vir até aqui. Vamos acampar e esperar. Logo a resistência estará aqui.

Procuro um lugar alto para ficar vigiando
Observar
[1d20]

Olho na direção que Garet aponta. Independente do que estiver fazendo, colhendo ou pescando, paro, visto a Gigacida e o manto e espero de pé, com as mãos para trás, uma expressão amigável, mas me mantenho na frente da Ka'tya, Na'tasha e Sagae.

Quando estiverem perto, aceno com a cabeça e olho para Perdigueira esperando que nos apresente.

[off: Espadas na cintura, arco e aljava, perto das garotas e a Axa perto dos meus pés se não estiver no espelho.]

Garet, observar 10, rolamento 2, branco, rotineiro.

O arqueiro continuava vigiando depois de dar o aviso, de repente, ele ouve uma voz grossa atrás de si, falando em malês:

- Esta é nossa casa, nós é que deveríamos estar preocupados com invasores. Mas vejo que estão com Perdigueira. Junte-se a nós na conversa.

O homem abria os braços em um gesto acolhedor. Quando faz esse gesto, ele revela um cristal de luz vermelha preso em seu cinto. Parecia que antes ele estava tampando o cristal para se aproximar sem que a luz o denunciasse.



Uma mulher toma a frente dos outros encapuzados, e revela mais que seu rosto. Ela tinha a pele escura, coberta de tatuagens brancas. Ela e todos os outros que a acompanhavam portavam medalhões ou outras joias feitas com os cristais de luz de cores variadas.



Ela imediatamente reconhece Perdigueira e diz, em tessaldariano, enquanto Ka'tya traduzia tudo para a lingua rúbea:

- Você voltou, Perdigueira! E quem são estes?

- Sim, e estas pessoas soltaram a mim e aos outros que estavam sob tortura dos haalins. Eles tem armas que ferem as sombras.

- Pelo ferimento, presumo que as duas mulheres são tessaldarianas também, e quanto a elfa? Por falar em ferimentos, você notou pelo sangue sólido que eles são vivos, não?

- Os haalins torturaram a elfa e a transmutaram, acho que por ela ser uma maga. Sim, eu havia notado que eles eram diferentes de nós, mas não sabia que eram vivos.

- Entendo... E quanto a você, tomou sua decisão?

- Sim... Não aguento viver na superfície. Quero ficar para sempre aqui. E peço Santuário para eles!

- Você entende as consequências?

Perdigueira apenas assente, resoluta.

A mulher então dirige-se aos demais, e pergunta, ainda traduzida por Ka'tya:

- Eu sou Peregrina. Esta é a Irmandade da Luz. Aqui todos são condenados que encontram neste local uma segunda chance, através do abrigo contra os haalins e luz contra as trevas. Obrigado por salvarem minha prima. Agora que já me apresentei, quem são vocês, e o que querem de nós?

Ela segurava uma maça, aparentemente de prata, de silhueta bem parecida com a da maça de Leonardus, pois ambas as armas tinham uma ponta afiada em baixo e detalhes ricos em cima - com a diferença de que a maça do guerreiro era dourada e apresentava uma rosa na parte de cima no lugar de uma coroa.

O homem traduz toda a conversa para Garet, dado que ele contou que não entendeu.

Fico calado e atento enquanto Ka'tya traduz a conversa assim que termina, faço uma pequena reverência, ainda com as mãos nas costas.

- Me chamo Leonardus, essas são Ka'tya, Na'tasha e Sagae e aquele é o Garet... Como percebeu não estamos mortos, logo não fomos enviados para cá por Cruine, mas sim por um magia demonista... Buscamos um pouco de comida e descanso antes de continuarmos a nossa jornada de volta ao mundo dos vivos.

[off: As reticências são pausas para Ka'tya traduzir.]

Faço um sinal para Sagae (apontando meu indicador para minha cabeça) usar Contatos Mentais de novo e ouvir o que estou pensando, espero que ela entenda:
Se esse lugar é tão maravilhoso assim por que Perdigueira quis sair e se arriscar la fora com os Haalins? Fique atenta! Preciso falar com Lori urgentemente.

Desço da rocha e os sigo.

Dou um sorriso e digo:
Não se preocupe, não quis desrespeitar, só dou apelidos em quem não gosto. Quem sabe eu mude de ideia?
Fico serio:
Ou não.

Digo a Sagae em pensamento:
Essas pedras que estão usando exerce algum tipo de magia neles, não sei qual, mas o suficiente para Perdigueira preferir ir la fora com os Haalins a ficar aqui, entre ser caçada ou ficar aqui ela preferiu ser caçada. E a maça da pintadinha não brilha, porque não são mais licantropos, talvez algum tipo de demônio. Os deuses os jogaram aqui por motivos justos e confio no julgamento deles, vimos em Adora o arrependimento e querendo uma segunda chance e o comportamento deles é diferente.

- Peregrina é muito ocupada, mas se quiserem falar comigo peçam para um dos guardas avisar ao seu capitão. Agora me deem licença, preciso verificar se está tudo em ordem com a guarda. Alguém trará comida para vocês imediatamente. Que a Luz esteja com vocês.

Castor se despede com um gesto estranho ao dizer estas últimas palavras e sai. As mulheres começam a entrar na casa oferecida.

Talvez emoções não seja a única coisa que você vá perder depois desse ritual.

Pergunto se Sagae está pronta ou quer comer algo primeiro. Se estiver pronta, peço que ela chame Ka'tya para vigiar (imagino que barda fale zumi e Sagae também fala zumi, segundo a ficha).

A casa era uma grande mansão com uma enorme sala, um aposento menor que deveria ser uma biblioteca (mas as prateleiras não tinham livros), uma cozinha e uma dispensa no térreo. Uma escadaria de mármore bege levava ao andar superior onde haviam seis quartos.

Perdigueira se retira para um quarto, pensativa, depois dos dizeres de Garet.

Quando os dois ficam a sós, Sagae responde ao arqueiro:

- Melhor comermos um pouco antes, podemos passar muitas horas meditando...

Então os dois descem para a cozinha onde Na'tasha e Ka'tya recebiam algo trazido por dois "irmãos da luz". Elas tiram o pano de sobre a cesta e encontram alguns pacotes, que a medida que vão desembrulhando revelam cogumelos, uvas, castanhas, peixe, mel, e três garrafas de vinho. Os homens se retiram, e as mulheres começam a comer as frutas com mel, enquanto Ka'tya assa cogumelos com peixe.

Depois de se alimentar, Sagae chama Ka'tya para ficar de guarda na porta de um quarto. Na'tasha ainda estava muito fraca apesar de estar mais tranquila, e vai se deitar no quarto ao lado. Então Garet afasta os móveis do quarto enquanto Sagae põe uma manta e travesseiros no chão. Ela senta-se dobrando as pernas e pede para ele fazer o mesmo. Então ela evoca o feitiço para abrir a conexão mental entre os dois.

Garet ouve uma espécie de mantra em sua cabeça, parecia ser o que Sagae estava pensando para ficar em transe e acessar o anel.

...

No lado de fora, Leonardus patrulha as casas e tem a impressão de que todas são iguais. Elas pareciam ter pessoas, que fechavam as janelas quando ele passava perto das varandas. Então o guerreiro olha para os guardas. Todos usavam joias com as pedras de luz, e ele nota que eles portavam lanças com duas pontas, a ponta de baixo era de metal, mas a ponta que eles mantinham para cima era feita de cristais de luz lapidados. Depois de andar mais de uma hora patrulhando, ele cruza com um dos guardas que também fazia uma ronda, o homem diz, com um malês com sotaque forte:

- Porque olhar para meu arma?

Chacoalho a cabeça como se ele tivesse me acordado de um devaneio.


- Me desculpe, não queria incomoda-lo. Acabei de chegar e esses cristais usados como armas ainda me chamam a atenção, armas de um modo geral me fascinam... - Se ele continuar a ronda, tento andar ao seu lado, enquanto falo - Me chamo Leonardus e você?...

[off: Vou colocar as perguntas pra adiantar, mas é pra ser uma conversa...]

Tento manter um tom descontraído na voz, como se não me importasse de verdade com as respostas e só quisesse matar um pouco do tempo

- Existem outras comunidades como a de vocês?... Você está aqui à quanto tempo?... A Irmandade da Luz faz realmente um belo trabalho dando uma segunda chance. Me desculpe se você é devoto de algum Deus, mas eles deviam aprender com vocês que as pessoas podem realmente mudar... Os haalins sabem desse lugar?... Além das armas com os cristais e da maça que a Peregrina carrega, você sabe de mais alguma arma poderosa nesse reino?... Não é da minha conta e se não quiser responder tudo bem, mas estou morrendo de curiosidade... - Me aproximo para falar mais baixo e num tom de cumplicidade pergunto - Você também passou pelo ritual de purificação né?... Tenho uma amiga que vai fazê-lo... Como é?

Faço cara de espanto quando o guarda de repente muda de humor.

- Não era minha intenção ofender.

Me dirijo à mansão que estamos hospedados.

Que merda de ritual é esse?!... Tomara que Peregrina saiba de mais algum artefato divino nesse reino, não quero tomar o cetro dela, mas quero menos ainda ficar aqui... Não acho que ela aceitaria uma troca...

Ao entrar chamo pelos outros, mesmo se sentir o cheiro da comida, pergunto provavelmente para Ka'tya se todos já comeram, ai sim, fazendo menos barulho, desço as escadas e por ser o último, como, como se não houvesse amanhã.

Volto até Ka'tya, seguro a sua mão, enquanto falo:

- Quer dormir? Aproveita e vê como a Na'tasha está. Eu fico de olho nos dois.

[off: Se ela for, fico de pé, de preferência dou alguns passos no corredor, para não dormir e não fazer barulho]

Garet:

Leonardus:

- Que... Deu merda... Deu merda...

Assustado e sem saber o que fazer, primeiro garanto que ele não se debata nos móveis.

[off: Se ele continuar se debatendo começo a chacoalha-lo, ou bater até ele acordar, caso depois do tombo tenha parado, só tento coloca-lo sentado ao lado de Sagae]

- Cuida dele garota!

Continuo olhando, para ver se vai debater novamente.

Você podia ensinar ele a sentar, rolar... Essas coisas.
Não sei ainda como ajudar seu povo, mas assim que souber eu ajudo, mas não da forma que você estava fazendo, tem a minha palavra. Você tem a chance de ser feliz compartilhando as sensações, emoções e memorias com Sagae. Quero você como aliada. Não precisa conviver com as outras memorias se não quiser, acredito que e possível criar uma divisão onde você possa ficar com seu cachorrinho, mas acredito que vá gostar de conversar com Firran e Atradis.

Preciso saber tudo sobre o reino de Mocna, onde esta o portal e informações sobre uma irmandade da luz. Alem disso, preciso que ensine Sagae o idioma demoníaco, encontramos uns pergaminhos que ela precisa ler. Você esteve com um grimório roubado de Lar, com magias poderosas, segundo me disse Cameron, você poderia ensinar alguma delas a Sagae. O que me diz?

[1d20]

Persuasão 3, rolamento 8, amarelo, fácil.

- Não sei... Que garantia eu tenho que eles ou você irão me ajudar? E quanto a Sagae e Coralina? Porque não tomo conta do corpo da elfa agora que estou por cima e saio por aí seguindo meus planos? Você pede muitas coisas, se conseguir ser convincente na sua resposta, deixarei escolher uma delas.

//off: faça um novo teste de persuasão, e se quiser pedir mais de uma coisa, adiante um teste de barganha caso queira arriscar...

Não tenho barganha, mas aí vai:

Garet, persuasão 3, rolamento 2, branco, rotineiro. (informações)
Garet, persuasão 3, rolamento 14, laranja, médio. (magia)
Garet, persuasão 3, rolamento 4, branco, rotineiro. (língua demoníaca)
Garet, barganha -5, rolamento 16, laranja, médio. x Lori, barganha 3, rolamento 11, amarelo, fácil.
Garet, barganha -5, rolamento 5, branco, rotineiro. x Lori, barganha 3, rolamento 10, amarelo, fácil.
Garet, barganha -5, rolamento 20, cinza, absurdo. x Lori, barganha 3, rolamento 7, branco, rotineiro.

O arqueiro tenta convencer e barganhar pedido a pedido. Primeiro ele tenta argumentar que as informações são importantes, mas ela explica:


- Não conheço este reino, nunca estive no inferno antes de vir para o anel... O que eu sabia detalhadamente sobre este plano está concentrado no reino de Vouxis, mas cada reino tem um guardião e ou ele sempre está perto do portal ou sempre tem um meio de chegar ao portal caso alguém se aproxime. Então, encontre o guardião e encontrará o portal. Essa irmandade, não sei de nada sobre ela. Não deve ser de demonistas ou eu saberia. Ande logo com suas perguntas, Haalin está impaciente .

Ela mantém a besta na mesma posição, e a criatura estava bastante inquieta, rosnando e se agitando de vez em quando. Garet pede então para ela ensinar alguma magia perdida para Lori, e ela barganha:

- Isto é um aprendizado a longo prazo. Concordo em ensinar-lhe uma magia perdida da escolha dela, mas ela precisará se dedicar ao estudo. Apenas se em troca vocês colham informações sobre o povo kaeron nos intervalos dentro do período em que eu estiver ensinando a magia.

Então ele pede para ela ensinar a língua dos demônios a Sagae, alegando que é importante para ela mesma colher as informações que Lori não tem. A bruxa fica pensativa, e responde:

- Isso também requer tempo. Melhor ela se concentrar no aprendizado da magia ou da língua.

Garet contra-argumenta, e ela diz:

- Está bem, então. Posso ensinar a língua dos demônios a ela, mas ela também precisará de algum tempo dentro do anel, estudando comigo pelo menos duas horas por dia, todos os dias de um mês. Caso ela precise traduzir algo neste meio tempo, basta se concentrar em mim que traduzirei para ela.

A fera se torna mais agitada. Lori conclui:

- Então, temos um acordo? Vocês deixarão o Haalin solto comigo, como sinal de confiança e como minha garantia que seus amigos não irão me enfrentar. Ensinarei uma magia perdida, e a língua dos demônios a Sagae. Em troca, vocês também colherão informações sobre o povo kaeron. Depois negociaremos o próximo passo dessa aliança, talvez, no próximo encontro em que precisar de algo, pense em como me agradar... Por hora, isso é tudo.

...

Fora do anel, Garet se agitava novamente e Leonardus segura seus ombros, mas o gesto faz ele sair do transe.

//off: Garet terá tempo de responder com uma frase antes de sair do transe.

Pela respiração, Sagae agora parecia dormir de exaustão sobre as almofadas. Leonardus estava vigiando os dois no lugar de Ka'tya.

Acho que sim. Lori não conhece o reino de Mocna, mas se comprometeu em ajudar, em troca ela quer que eu ajude o povo dela, os Kaerons. Ela disse que a irmandade da luz não são demonistas, talvez adoradores dos titãs, eu acho. Ela disse que para acharmos o portal de saída daqui temos de achar o guardião. Aquele pergaminho que você e Ka'tya encontraram deve ter alguma coisa, Lori vai ajudar Sagae e traduzir. O Haalin aprisionado no anel pode também ter respostas, mas isso fica pra depois, preciso descansar também, não tinha ideia que fazer isso consumisse tanto.

Então deito e também pego no sono.

Todos dormem...


Depois de muitas horas, talvez no dia seguinte, Leonardus é o primeiro que acorda em seu quarto, e primeiro vai verificar o quarto de Garet e Sagae, que estava com a porta aberta. Os dois dormiam agora abraçados, mas Garet acorda assim que o outro guerreiro pisa no quarto. Ele se senta esfregando os olhos, e Sagae por sua vez acorda com o movimento dele.

(Se alguém tiver entrado no quarto tenho caracterização sono leve, o invasor terá de passar num teste muito difícil de ações furtivas e eu tenho ainda um teste de escutar para acordar)

DIgo a Sagae:
Preciso falar com você. Fiz um trato com Lori, ela prometeu ajudar, vai ensinar a língua demoníaca a você e disse para se concentrar nela para que ela ajude a ler o pergaminho, deve ter algo ali que nos ajude. Vai ensinar uma magia daquele livro que foi roubado de Lar, terá de passar pelo menos 2 horas por dia com ela para aprender. Em troca não quer ser atacada pelas outras memórias e quer que eu ajude-a a salvar seu povo, os Kaerons. Pedi pra ela obter informações com o Hallin, mas sai do transe antes da resposta. O que você acha? Sua opinião e importante pra mim.

//off: desculpe, não havia notado a caracterização do sono leve desta vez. Considere que Garet levantou primeiro que Sagae quando Leonardus chegou.

Sagae responde a Leonardus:

- De madrugada, levantei e tomei um pouco de água.

Ela olha para Garet e diz:

- Você não lembra? Você devia estar muito cansado, pois estava muito sonolento e eu nunca o vi assim. Mas você me pediu um copo d'água e quando eu trouxe me abraçou e assim voltamos a dormir...

Uma caneca estava no chão, perto dos travesseiros onde dormiram. Mais tranquilo pelo "mistério" da porta ter sido resolvido, Leonardus vai até os quartos olhar as outras mulheres. Ele entreabre a porta do quarto de Perdigueira, fazendo um grande gemido nas dobradiças, então ele abre de vez procurando por ela, mas a cama, com lençóis amassados estava vazia! Com o coração acelerado, Leonardus se preocupa com as raposas brancas. Ele corre até o quarto delas, abre a porta, a cama estava desarrumada mas para o seu horror elas também não estavam!

- Eu não sei... Ela pode aproveitar que estou concentrada e tomar o controle. Seria um desafio de confiança...

A elfa dourada tenta se concentrar, mas é interrompida pelos gritos de Leonardus.

...

O guerreiro corre pela casa, chamando por Ka'tya e Na'tasha, depois de quase cair da escada chega no andar térreo e encontra a porta da frente aberta. Ele olha por todos os cômodos, e não havia sinal das raposas brancas ou de Perdigueira.

...

Sagae comenta para Garet:

- Assim não conseguirei me concentrar. Precisamos de tempo e calma para fazer o ritual igual a ontem...

[off: Marcelo "Fique aqui, você não vai gostar de ver o que vou fazer". Foi pra Sagae né?]

Saio da casa, se tiver algum guarda e o Garet tiver pedido pelo chefe, acabo interrompendo antes que o guarda responda.

- Você viu duas mulheres de cabelo branco?... Estavam conosco no grupo de visitantes.

Caso contrário e Garet corra para onde viemos, me viro na direção contrária indo para onde é proibido para visitantes, tentando achar alguém para fazer a mesma pergunta.

Garet deixa Sagae sozinha na casa e sai com o arco na mão em direção aos guardas na escada para a parte superior da cidade. Leonardus corre atrás dele, e quando o arqueiro diz "chame seu chefe", o guerreiro emenda com a pergunta "Você viu duas mulheres de cabelo branco?... Estavam conosco no grupo de visitantes." Mas um dos guardas responde:

- Baixe a arma, e vou chamá-lo. Não vi ninguém com esta descrição.

Garet guarda o arco nas costas, e Leonardus vai olhar as casas em volta enquanto aguardam o "chefe" chegar. O Borgo corre entre as casas e nota que todas estão com as portas abertas. Ele entra em uma delas e estava vazia. Quando ele estava voltando para perto de Garet, que estava sozinho com o guarda restante, vê que Castor se aproximava com o primeiro guarda.

O capitão dos guardas chega e responde:

- As duas mulheres que vieram com vocês estão presas, por invadirem a área proibida ontem a noite. Elas estavam espionando o ritual de purificação de Peregrina e dos outros recém iniciados. Vocês poderão vê-las, se nos acompanharem.

O arqueiro acusa Castor, que permanece com o rosto impassível e apenas responde:

- Tudo estará esclarecido quando você as vir.

Então enquanto Garet fora chamar Sagae, Leonardus tentava entender o "relógio" de cristais, ele notara que estavam visíveis do lado esquerdo 8 cristais de luz branca, e no lado direito 4 cristais de luz azul. Como ele permanecia olhando para a engenhoca, Castor comenta:

- Oito luzes azuis já se esconderam e deram lugar a oito luzes brancas, isso significa que são oito horas depois da meia noite.

Ao chegar na casa, Garet chama Sagae e juntos usam o espelho de prata, chamando Ka'tya. Depois de chamar pelo nome dela algumas vezes, uma imagem turva se forma e ela olha de cima, dizendo alguma coisa que Sagae traduz como:

- Como vocês estão falando do balde da latrina? Eu e Na'tasha estamos na prisão. Não entendo direito o que aconteceu. Sinto-me fraca. E ela não tem forças para ficar acordada.

Uma voz de homem diz alguma coisa em tessaldariano, o rosto da rúbea estava apático e ainda mais pálido que o normal quando ela o vira para o lado e responde alguma coisa antes da imagem se apagar.

Com a conversa interrompida, Sagae tampa a boca aberta de espanto, e diz:

- Ela parecia estar sem sangue! Temos que ter cautela, vou pegar as minhas coisas. Essa história está mal contada por demais. Pegue o que puder ser útil... - depois de pouco tempo ela diz - Pronto, vamos!

Leonardus estava esperando, quando Sagae lhe envia mentalmente as informações acima.

(off: Mas acabamos de acordar e não usou a conversa em estado meditativo)

Edit: tem razão, me enrolei no "cálculo" vou corrigir no post abaixo.

Digo a ela:
Essa história está cada vez mais confusa... Vamos lá fora, devem estar impacientes nos esperando.

Ao chegar, digo a Castor:
Vou te contar uma história: esclareça me se já estiver ciente. Você enviam Perdigueira la fora para arrastar para cá os Tessaldarianos e realizar com eles algum ritual para retirar deles o sangue e provavelmente alimentar o guardião Nenrode, que deve vir aqui em dois dias atras do seu alimento. Como Na'tasha e Ka'tya estão vivas devem ter tirado bastante sangue que deve satisfazer o guardião. Estou errado?

Fico de olho nele, observando as reações enquanto falo
Observar
[1d20]

Quando Garet e Sagae chegam ao encontro de Castor e Leonardus, já havia se passado algum tempo devido principalmente ao tempo em que a elfa tomara para meditar e conversar com a memória de Lori. Então Garet diz:

- Vou te contar uma história: esclareça me se já estiver ciente. Você enviam Perdigueira la fora para arrastar para cá os Tessaldarianos e realizar com eles algum ritual para retirar deles o sangue e provavelmente alimentar o guardião Nenrode, que deve vir aqui em dois dias atrás do seu alimento. Como Na'tasha e Ka'tya estão vivas devem ter tirado bastante sangue que deve satisfazer o guardião. Estou errado?

Observar 10, rolamento 11, laranja, médio.

O comandante da guarda da irmandade da luz não expressa reações, apenas abre os braços e diz:

- Você está enganado, não tiramos sangue no ritual de purificação. Apenas retiramos a fúria do purificante pela raiz. E eu já falei demais, isto é assunto da irmandade. Se quiser saber mais, terá que se juntar a irmandade e passar pelo ritual. Quanto a sua acusação sobre estarmos mancomunados com o líder dos haalins, esta é uma acusação tão grave quanto equivocada. Estamos aqui porque fugimos deles. Quanto a Perdigueira, ela encontrou a segunda morte no ritual, que foi atrapalhado pela intrusão de suas amigas. Agora Peregrina está de luto pela perda da parente. Por falar nisso, a pedido de Leonardus mandei trazê-las para que vocês vão embora e nos deixem em paz. Já trouxeram sofrimento o suficiente.

Castor aponta para o corredor, e os guardas vem apoiando Ka'tya e Na'tasha, que pareciam muito abatidas e cansadas. Então elas são entregues a Leonardus. Sagae as examina e diz:

- Ainda estão vivas, mas parecem esgotadas e apáticas. O que aconteceu com vocês?

- Não lembro direito, minha cabeça dói. - Murmura Na'tasha.

- Não lembro de tudo, mas lembro que vimos Perdigueira deitada em uma piscina, e Peregrina segurava seu peito e testa com a palma da mão, dizendo palavras. Uma energia saía dela e entrava em um vaso com forma de cabeça de águia. Então olharam para nós e a energia se descontrolou. Depois disso tudo ficou confuso e acordamos na prisão. - diz Ka'tya.

Castor e seis guardas observavam Leonardus dizer que ia embora e coletaria comida na saída, quando Garet saca o arco e prepara duas flechas mirando no capitão da guarda, que avisa em tom grave:

- Chega de acusações e ameaças. Vocês devem sair agora. Esperem quantos dias quiserem, na entrada da caverna se acharem que há o que esperar. Este é o limite para vocês.

Então ele e seus homens sacam lanças de duas pontas. A ponta de cima era de algum metal parecido com bronze, e a de baixo era de cristais de luz.

Tomo um susto quando Garet estica o arco.

- Cê tá maluco?

Começo a andar para trás carregando as garotas, quando Garet fala do portal, coloco-as sentadas. Fecho os olhos segurando o punho das espadas, ainda preferindo que ele parasse, mas como não posso arriscar a vida das garotas, que já estão por um fio, me concentro.

Que Crezir nos abençoe, que o relâmpago se faça sentir, mesmo aqui nos confins do inferno. - Abro os olhos sacando as espadas - E que possamos nos divertir em combate.

Me lanço após as flechas.

[1d20][off: Força Interior 4]