Nome : Zuriel Eltrazir
Raça : Meio-Elfo
Idade : 70 anos
Profissão : Guerreiro

Me chamo Zuriel Eltrazir, Meio-Elfo, nascido em Donatar, filho de dois Meio-Elfos que ganham a vida com o campo, que ainda vivem em Donatar, meu pai viveu durante o cerco de 250 anos em Ludgrim viu o Mais Sábio e me contou histórias de como o seu falar era manso, majestoso e preciso chegando a derramar lágrimas e/ou arrepios de adimiração. Essa imagem fixou-se em minha mente durante a juventude eu queria viver uma história tão grandiosa quanto a dele eu queria ser lembrado por toda a eternidade como o Mais Sábio foi, meu pai ria do meu deslumbramento dizendo que o meu lugar era no campo, mas mesmo assim sabia que saber me defender era primordial, por isso me ensinou tudo o que sabia sobre combater com espada, minha mae por outro lado acreditava que um dia eu seria alguém importante dizia isso enquanto eu estava em sua barriga ainda, ela também me ensinou como combater com um arco, como usar a cabeça e o coração em uma batalha. Com os meus 30 anos me alistei no exército de Ludgrim, para o desespero do meu pai, que finalmente me contou que em um sonho durante a minha gestação me viu em cima de um cavalo negro com uma espada em minha mão cheia de sangue muitos inimigos mortos à minha volta, mas o que o assustou foram meus olhos vermelhos como sangue e não viu nenhum aliado vivo ou morto à minha volta, minha mãe pelo contrário disse que isso era besteira nada além de lembraças de dias difíceis que eles viveram e estava esfusiante de orgulho do seu único filho entrar no exército e rezava aos Deuses pela minha sorte tendo certeza de que viraria o senhor de muitas tropas e seria conhecido como, Zuriel, o Justo, fui enviado para Agrimir defender o reino na Muralha de Goguista, quando a caravana parou em Timor outra parte de alistados se uniu dentre eles uma jovem humana muito bela com seus 20 anos, morena, por volta de 1,7m de altura com curvas bem acentuadas de gênio forte, ela fugiu da casa dos pais para servir como médica do exército, filha de uma família de posses de Timor, ao contrário de seus pais ela não gostava dessa pomposidade, em menos de um ano estavamos namorando, fui até Timor pedir a sua mão em casamento seus pais quase enlouqueceram, ainda mais pelo fato da diferença de raças e por eu ser filho de agricultores, mas Heleonora não se dobrou frente as argumentações dos pais e do irmão mais novo e com 32 anos me casei com ela, ela tinha 22, em 2 anos tivemos um filho que se chama Zuriel também, ninguém conseguiu tirar a ideia de copiar meu nome da cabeça de Heleonora, passamos muitos anos felizes mesmo estando na muralha nós eramos muito unidos, meu pai acalmou-se com relação a minha decisão depois de ver como me habituei à vida da muralha, os meus sogros viram o amor que tinha por sua filha e abrandaram seus corações com relação a mim, ainda mais com a chegada do neto, porém meus sogros morreram, muitos amigos nas muralhas morreram, minha esposa morreu acometida por uma doença, lutou até o fim, mas passou duas semanas de cama até que vi o brilho dos seus olhos sumir frente aos meus eu tenho 70 anos e ela tinha 60 nosso filho está com 36, mesmo sendo Meio-Elfo e aos 70 anos estar no auge da minha juventude ter vivido ao lado de uma humana me fez ver a vida de um jeito diferente, me sinto quase como um velho cansado de todas essas batalhas e dores, a perda de minha esposa foi um grande golpe, tanto para mim quanto para meu filho por isso pedimos dispensa por tempo indeterminado do serviço na muralha, vendo nossa situação emocional esta dispensa nos foi concedida, e estamos voltando para Timor, levando as cinzas de Heleonora para que fique no mausoléu da familia.
Os pais de Heleonora se chamavam Randor e Samir Koehian, levavam uma vida pomposa e se mantinham alheios aos problemas das pessoas à sua volta, mas seu amor pelos dois filhos Heleonora e Karl era enorme, justamente isso estragou a personalidade de Karl, depois de Heleonora ter fugido para a muralha seus pais mimaram o arrimo da família que se tornou um jovem egoista e nem um pouco interessado em levar adiante as plantações e gado que a família cultivava, aos poucos ia tirando dinheiro dos pais e torrando tudo em jogos e com mulheres, por fim se casou com Marieva Galzenir que aderiu ao sobrenome do marido, que conseguiu mudar a personalidade do marido, com o passar do tempo sua calma e doçura amançou o coração impulsivo de Karl, já não tinham mais posses, apenas uma boa casa e mantêm uma empregada, ele está com 52 anos e Marieva 48 e têm um filho que tem 21 anos de idade, Saulo Koehian que sonha em rehaver todas as posses que a família já teve, está se esforçando para manter uma vendinha de alimentos, no fundo sente raiva do pai pela situação em que se encontram e muitas vezes brigam, a boa sorte é que Marieva sempre teve controle sobre o filho conseguindo controlar esses seus acessos de raiva.
Meus pais se chamam Aranor e Talhula Eltrazir, já conhecidos como a dupla Espada e Flecha de Trovão, eram rápidos e precisos em combate nesceram em tempos difíceis e aprenderam desde cedo a lutar pelos seus sonhos e suas vidas, minha mãe sempre foi mais impulsiva e gênio forte as vezes até arrogante, não admitia, mas adorava batalhas, meu pai sempre comedido pensava inúmeras vezes antes de sacar suas espadas, mas quando o fazia era tomado por uma sensação de plenitude difícil de explicar e apenas dançava com seus oponentes derrubando um a um, o cerco à Ludgrim terminou depois que O Mais Sábio planejou a vitória, em tempos de paz meu pai se sentia bem, planejando em como aumentar a produção da plantação, minha mãe sentia falta da aventura, mas teve que se acostumar com uma vida pacata.