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Lucius
#1 Hugar Enviado : 21/07/11 02:39
Jogador: Hugar
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Karma:
Nome: Lucius Fobus
Raça: Meio-elfo
Idade: 36 anos
Profissão: Sacerdote
Deus: Plandis

História:
Lucius nasceu em Ludgrim, filho de um lenhador que se apaixonou por uma bela elfa das florestas. Lucius nasceu com a curiosidade e espírito de aventura de quando seu pai era jovem e a longevidade de sua mãe, mulher que sempre admirou pela beleza e sabedoria.
Lucius gostava, desde criança, a caminhar pelo bosque próximo a sua casa. Antes o fazia com sua mãe, mas depois passava tardes inteiras sozinho por lá, apreciando e investigando flores, pássaros e insetos. Um desses dias nota estar sendo observado por alguém que se escondia nas árvores. Ele percebe ser uma menina de longos cabelos negros, que corre quando olha pra ela. Lucius corre atrás da menina pedindo para que parasse, que queria conhecê-la. Quando finalmente consegue alcançá-la, descobre que era na verdade uma jovem elfa. A menina diz que não podia estar ali e foge, agilmente, pelo bosque, e desta vez Lucius não a alcança.
Por toda a semana seguinte ele chega logo de manhã ao mesmo lugar onde se encontraram no bosque e espera pela menina, que não aparece. Fica até ao anoitecer. Ao sétimo dia a menina se revela, tímida, ao meio-elfo. Seu nome era Yasmin. Tinha a pele muito branca e macia, olhos e cabelos totalmente negros e uma beleza invejável, mesmo para elfos. Ela conta que seus pais não a deixaram passear por esse bosque, era muito próximo ao povoado humano dali. Um dia ela engana os pais e vai a esse bosque, e é justamente quando eles se “conhecem”.
Eles passaram a tarde toda conversando e depois as tardes dos dias seguintes e assim por muito tempo. Tornaram-se melhores amigos.
A dado dia, Yasmin não aparece, e no dia seguinte também não e no seguinte não e não, e Lucius começou a ficar preocupado. Finalmente ele a encontra, no mesmo local da primeira vez que se encontraram, triste. Seus pais haviam descoberto o que fazia e a deixaram de castigo. Quando pode, veio a seu encontro para avisar. Eles não poderiam mais se encontrar. Aquilo era inconcebível para Lucius! E ele tem uma idéia: ele iria conhecer os pais dela e pedir para que pudessem ser amigos e se encontrar. Yasmin aceita e o leva até a pequena comunidade onde mora. Um local fantástico para Lucius. O garoto conhece os pais de Yasmin e conversa com eles. Vendo bondade nos olhos da criança, o pai de Yasmin permite que se encontrem, e ele poderia vir a sua casa quando quisesse.
Posteriormente, Yasmin conhece a família de Lucius. Anos se passam e os jovens desvendam aquele mundo deles. Lucius torna-se amigo do tio de Yasmin, Talanar, um rastreador de prestígio na comunidade, e se tornam bastantes amigos, indo visitar cavernas e cachoeiras. Eles crescem e a amizade se torna algo mais intenso, na verdade, diferente ao menos para Lucius. Ele estava se apaixonando por Yasmin.
O meio-elfo queria dar um presente a Yasmin e revelar sua paixão, e para isso foi a um riacho que gostava de ir junto a Yasmin, um de seus locais preferidos para se encontrarem embora tivessem ido poucas vezes lá, sempre juntos a Talanar, fosse porque o local era mais distante e possivelmente perigoso, fosse pela preocupação do pai de Yasmin deixá-la sozinha com um garoto. Ele encontra belos cristais e gemas a margem, talvez mesmo pedras preciosas. O riacho saía de dentro de uma caverna mais acima, inexplorada, e a curiosidade de Lucius o levou a entrar lá, em busca de mais belas pedras. O lugar era escuro, tinha um cheiro estranho e embora estivesse com bastante medo, foi explorar. A água brotava de fendas nas rochas em filetes e empoçava-se formando uma pequena lagoa. Lá, Lucius achou ter visto uma pedra branca, coberta por um pouco de lama. Agachou-se e desenterrou o achado, mas para sua surpresa e susto, era um crânio! Um grito escapou da boca do meio-elfo que larga a caveira e cai de costas em mais ossos humanos (ou élficos, talvez) logo atrás dele. Horroriza-se com aquilo e começa a ficar desesperado, mas não tinha acabado ainda. Uma fileira de ossos em forma de espinhos começava a se mexer próximo a ele, e se revelou ser a costa de um animal enorme, do tamanho e forma de uma pantera: era uma mantícora! E Lucius havia acabado de despertá-la. Instantes de choque foram quase letais para Lucius, até que conseguisse correr e fugir. Devia o felino estar satisfeito ou muito sonolento, pois rapidamente desistiu de perseguir o apavorado meio-elfo. Mantícoras são famosas por seu apetite por elfos.
Lucius só parou de correr quase uma hora depois. No dia seguinte fabricou um belo colar que daria a Yasmin quando se encontrassem novamente. Precisou de dois dias para tomar coragem e ir atrás dela, e quando se encheu dela, partiu. O caminho pareceu curto, seus pensamentos viajavam imaginando como seria.
Quando chegou a sua casa, teve a surpresa de não encontrá-la. Perguntou a mãe de Yasmin onde ela estava e sua resposta foi suficiente para o jovem meio-elfo deixar cair o colar que trazia escondido as costas: havia ido junto a Talanar ao riacho. O mesmo riacho onde Lucius despertou a terrível fera. De súbito, Lucius disparou para o local. A mãe de Yasmin teve uma sensação ruim no peito ao pegar o belo colar, caído no chão.
Lucius suava frio, ofegava de desespero, enquanto corria para alcançá-los a tempo. Sua mente era um turbilhão. Que o pior não ocorresse.

Mas ocorreu.

Chegou tarde. Próximos ao riacho, jaziam dois corpos, ensangüentados. Lucius parou, aproximou-se devagar, entre lágrimas, até confirmar o que já sabia. Yasmin estava morta. E a seu lado, Talanar. O rastreador havia conseguido matar a fera, mas não conseguiu salvar a própria vida, nem a da sobrinha.
Lucius cai de joelhos entre lágrimas, ao lado do corpo daquela que hoje diria que a amava. Uma dor profunda, aguda, letal, o atingia. Sentimentos de dor, desespero, agonia, sofrimento, remorso, culpa, tudo isso junto o afetava. Solta um grito em meio a lágrimas. No meio da agonia, surge um brilho a seus olhos. O punhal de prata de Talanar, junto a sua cintura. Lucius o retira e examina, atento. Aquilo poderia por fim a seu sofrimento, um sofrimento que outra forma não se curaria. Leva a ponta da lâmina ao próprio peito, enquanto profere palavras de súplica aos deuses. Mas antes que suas mãos trêmulas pudessem furar o peito, um grito ecoa. A mãe e o pai de Yasmin surgiram, e vieram ao encontro de sua filha, em prantos. Lucius esconde o punhal na bota e não consegue sequer mais mover um músculo ou pronunciar uma palavra, estava em choque.
Quando recuperou a consciência, viu-se em sua cama, em sua casa. Sua mãe o consolava, inutilmente agora. Lucius começa a sorrir, a rir, uma risada que se misturava a choro, a dor e sofrimento. Lucius havia enlouquecido.

Não se sabe sobre a história desse meio-elfo que falta a razão. Há anos que vaga solitário pelo mundo dos homens, foge das florestas onde passou muito tempo, foge das lembranças. O punhal de Talanar continua consigo.

Comportamento:
O comportamento de Lucius em seu estado “normal” é notável por exibir sempre um sorriso típico dos loucos na face, e galantear todas as mulheres que julga bela pelas ruas. Quando se passa tempo suficiente em uma mesma cidade os habitantes se acostumam com sua presença. A razão sempre lhe falta e ainda foi abençoado por Plandis.

Uma segunda personalidade de Lucius é Cirus, um assassino sombrio e solitário (seria uma forma de punição ou auto-julgamento?). Lucius veste a capa e capuz do lado oposto (negro) e adentra o submundo, sabendo se comportar e agir como tal, tendo mesmo um bom número de contatos.

Quando as condições se alinham (ex.: noite, taverna, investigação...) vou jogar 1d20 para verificar se Lucius muda de personalidade. Em caso de número PAR ele se torna Cirus (ok mestre?). Ele pode desenvolver outras personalidades conforme eventos aconteçam.

Aparência:
Lucius veste uma roupa simples e uma capa com capuz amarelo do lado externo e preta do lado avesso. Esconde seu punhal de prata na bota direita.
Tem o cabelo curto e loiro, aparente nenhuma marca no rosto, olhos amarelos (a parte colorida hein!) estatura e peso medianos.

Características Opcionais:
Beleza (1), Sorte (3), Galanteador (-1), Fobia (-2), Curioso (-1)

Fobia: Lucius não pode se deixar com uma mulher. Irônico, não? Embora galanteie todas, quando chegam ao quarto e ela se deita, sua verdadeira história (que se mantém oculta em sua mente) se revela. Lucius entra em pânico e foge para longe, para um bosque, mata ou floresta próximos para ficar sozinho. É o único período em que a loucura lhe dá uma trégua, até retornar.
#2 Marcelo Villanova Enviado : 21/07/11 10:08
Jogador: Marcelo Villanova
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Pode ser 1 vez por sessão sim, embora eu coloque fobia 2.
Gostei muito da história pode jogar o d20 para ver se ele muda de personalidade sim.
Me manda a ficha e o avatar
A 3ª parte já começou.

Applause
#3 †_Junior_† Enviado : 21/07/11 12:08
Jogador: †_Junior_†
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Que história legal. Hugar, só me responde uma coisa: pq ele é sacerdote?? Não seria mais fácil ele ser ladino? Ou guerreiro?

abraços, muita boa a história novamente Applause
#4 Hugar Enviado : 21/07/11 14:20
Jogador: Hugar
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Não é que eu gosto de sacerdotes de Plandis. Embora eu não tenha as magias, Azar, Ato Falho, Sorte, Previsibilidade, etc... são muito legais de se usar. Nota: ele não tem Curas Físicas. Hj ainda mando a ficha mestre.
#5 Marcelo Villanova Enviado : 21/07/11 19:34
Jogador: Marcelo Villanova
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ok, gostei muito da história e um sacerdote de Plandis vai animais mais aind ao grupo, que já está animado rsrsrsrs

Alias parabens a Mustafá e Jeod, pelas sessões comédias rsrsrsrrs
#6 Maedhros Enviado : 22/07/11 11:01
Jogador: Maedhros
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fico muito boa a historia Applause Mustafá vai adorar bater em arruaceiros com um personagem imprevisivel ao lado

Valeu pelo elogio, marcelo.
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