Iolin nasceu nos ermos das Terras Selvagens como um integrante das tribos nômades de escravagistas. Quando chegou à maturidade aperfeiçoou-se na caça de um animal muito singular e perigoso: o homem.

Iolin imaginava que nas suas veias corria um tipo de sangue maligno e poderoso. Ele apreciava caçar os homens (na verdade qualquer raça inteligente) e exercia sua profissão com maestria e vigor inigualáveis. Era um selvagem em terra de selvagens. Seu nome tornou-se lendário e logo ele deu início ao seu próprio clã, que também cresceu e prosperou.


Tamanho era seu ódio pelos homens e pelas criaturas vivas que sua tribo ornamentava-se com adereços macabros e sinistros. Ossos nos narizes, orelhas e bocas, pinturas corporais com tinta preta e vermelha, peles de animais pretas, escalpos humanos e até mesmo dentes, ossos e peles de escravos mortos.

Iolin teve muitos filhos e mulheres e sua tribo cresceu assustadoramente em número e riquezas, pois fazia negócios com os malignos elfos sombrios. Mas uma noite as celas que mantinham cerca de duzentos escravos presos foram abertas e cheios de ódio eles investiram contra o povo de Iolin. Todos foram mortos de forma horrível: queimados, estripados, esfolados, empalados... depois de toda a aldeia ter sido queimada só Iolin foi deixado vivo. Preso de joelhos por muitas correntes entre as cinzas e os corpos. Foi deixado ali para morrer comido vivo pelas criaturas da noite, para assim quem sabe, redimir-se de seus atos. Mas em nenhum momento Iolin arrependeu-se. Seu ódio apenas aumentou. Em meio a sua loucura ele clamou por poder para derrotar seus inimigos e vingar-se de todos os que destruíram seu clã... e foi atendido.

Naquela hora Iolin foi atendido por Mequetref, um miserável demônio menor. Ele vivia no ermo à procura de conseguir almas para seu Grande Pai. Mequetref comprou a alma de Iolin em troca da garantia de poder para caçar e destruir todos os escravos que participaram da revolta. Iolin foi levado para um templo subterrâneo onde sofreu terríveis atos de tortura. Ele não pode dizer se foi em vida ou espírito que foi levado para aquele lugar de dor e tormento. Também não sabe se os horizontes flamejantes e os cânions negros e tenebrosos pelos quais foi arrastado eram sonho ou realidade. Por fim, na presença de uma criatura escura como breu, da qual ele podia ver somente os olhos vermelhos inflamados, ele teve seu coração arrancado. No lugar foi colocado um cristal vermelho do tamanho de um punho com um pequeno fogo negro em seu interior. A carne foi fechada no lugar e Iolin foi mandado de volta ao mundo dos vivos.

Para Iolin passaram-se muitos meses até seu “renascimento”. Ele não sabe explicar o que aconteceu, mas quando acordou Mequetref estava lá e lhe disse o seguinte: “Muito bem compadre... agora você está a meus serviços ouviu bem?! Eu vou dizer o que você vai ter que fazer e você fará...” chegava a ser irônico ver o pequeno vermezinho tentando parecer forte, autoritário e importante. Ele continuou: “Certo compadre. Agora eu tenho a responsabilidade de vigiar você enquanto caçar suas vítimas e quando tudo isso terminar você virá comigo para onde eu disser. Temos um acordo?”

Iolin percebeu que seu corpo e sua mente não eram mais as mesmas. Seus conhecimentos e habilidades estavam confusos e ele sentia-se fraco e debilitado. Como se uma terrível doença o afligisse constantemente (digamos que essa é a desculpa pra ele ter perdido seus Estágios anteriores) a cada vítima que mata Iolin torna-se mais forte e seu peito pulsa com um ardor maligno... ele sabe que algo terrível e diabólico acontecerá se um dia ele matar todos os seus inimigos. Mas sua sede de vingança é muito maior (Fanático -2) que seus anseios a respeito do que possa lhe acontecer ou a quem estiver por perto...

Humano (Ladino/Assassino)
1;78m
86 kg
Cabelos negros ondulados
Olhos castanhos claros

Possui uma terrível cicatriz no tronco (como se a carne tivesse sido remexida formando horríveis bolhas, sulcos de carne) tem prazer de exibir essa cicatriz e gosta da reação de nojo e/ou assombro que as pessoas fazem quando a vêem (Aparência -1).
Veste-se com peles negras de algum animal selvagem... urso talvez. Usa vários adereços (brinco, colares, piercings, etc.) todos feitos de ossos e dentes.
Parece sempre doente com a pele amarelada e suando muito. Sempre é visto na companhia de um baixinho magricela feio de dar dó (que é o Mequetref em forma humana [Seguidor 1]).
Amaldiçoado que nesse caso seria uma combinação de Doente Terminal (morrerei quando minha vingança se cumprir), Objeto Amaldiçoado (a jóia em seu peito) e Perseguição Divina (pois os sacerdotes sentem algo maligno nele).