Salve galera,
Bem, após reler todo o livro de ambientação, desde a criação até os reinos, ler ainda o trabalho realizado dos Deuses e os aprovados e ainda os iniciados dos príncipes infernais verifiquei que a história narrada no prefácio de Blator pode tranquilamente se manter com Mocna.
Como já era um texto aprovado, optei por somente revisá-lo, alterando o seguinte:
Mudei o tempo inicial do combate de “ No início do mundo (...)" para "Em tempos passados(...)" pois assim teria maior coerência em se utilizar os haalins e Diatrimis.
Sobre os Molcas, as criaturas que nascem de seu corpo não achei referência alguma, então as substituí pelos haalins, se quiserem manter o texto original só deverá ser criadas essas criaturas e seria bom referenciá-las junto ao príncipe infernal.
Sobre o final, incluí Diatrimis salvando Mocna em meio o nuvem de poeira, coisa que só Blator viu. Isso tem dois motivos: 1) Diatrimis é uma antiga consorte de Blator e companheira de Mocna. 2) a imagem da cabeça de Mocna na parede me parecia uma forma de "matar" o príncipe infernal, não deixando-o ser utilizado na atualidade.
Enfim, segue abaixo o texto, por favor deixem suas opiniões!
Prefácio
No grande salão do castelo de Blator conhecido como Goldonor, um grande banquete já durava dois dias. Heróis de batalha se confraternizavam acompanhados de seu líder e deus.
No centro da sala uma enorme mesa oval côncava, negra do mais puro ônix bem lapidado representando um grande escudo emborcado, estava depositada sobre ele sua caneca de cerveja e um grande prato de carne feito ao fogo.
Um menestrel começou o seu recital.
“ Em tempos passados, quando deuses lutavam contra os demônios pela supremacia, uma grande batalha aconteceu nos campos eternos.
Os príncipes demoníacos reivindicavam o mundo. Neste dia um príncipe demoníaco chamado Mocna veio lutar. Ele era o senhor dos haalins, criaturas que dominavam os mortais e os traziam à vontade de seu criador.
Outros haalins vieram à luta, bestas sanguinárias que lutavam ao lado de seu amo e criador.
Todos os deuses lutaram bravamente, mas somente Blator avançava em sua fúria justa. A cada movimento de seu machado centenas caiam. O céu e a terra se mancharam de sangue.
Os corpos se empilhavam chegando à altura de montanhas e ao final do dia um rio de sangue tingiu o firmamento.
Mocna estava devastado pela violência que ceifou todos os seus filhos.
Blator desceu a grande montanha de corpos e calmamente se dirigiu a Mocna, sem dizer uma palavra. O seu caminhar era o som de mil homens marchando e sua respiração era forte e brutal.
Mocna por sua vez estava desonrado a espera de seu inimigo, e quando se encontravam bem próximos lançaram-se a lutar. Golpes eram trocados entre ambos e uma nuvem de poeira se ergueu para somente um vitorioso surgir.”
Ao final do conto todos os guerreiros gritaram e ergueram suas canecas para Blator.
Ele levemente sorriu, ergueu sua caneca e olhou fixamente para frente. Em seu olhar distante, relembrou o momento em que Diatrimis, sua antiga amada, surgiu em um portal salvando Mocna da morte certa.
Extraído do livro “A Batalha de Blator” Biblioteca de Saravossa.
A verdadeira felicidade reside no livro dos sábios, no dorso do cavalo e no seio da mulher amada! - Antigo dito de Cavalaria