Prelúdio da Flauta
Um momento de sua atenção pois a minha história eu vou contar
Sou uma elfa e canto pra todos pois quero meu coração apaziguar
Por cem anos cresci nos arredores da Floresta de Tambar
Num pequeno sítio com meus pai, humanos, só pra constar
Disseram que numa noite, de chuva estavam em uma viagem
Um cesto brilhando bem forte, no meio da mata como uma miragem
Ao chegarem mais perto notaram que dentro avia uma linda bebê
Eram jovens e me criaram no sitio, me viram crescer
Mas eu ainda jovem sofri uma perda, digamos irreparável
Numa noite já velhos, dois saqueadores entraram na nossa casinha
E num ato, no mínimo deplorável, mataram a minha mãezinha
Meu pai, pobre, velho e doente faleceu, logo após
Em seu leito de morte contou minha sorte
E me deu um cordão com mil nós
Saí do nosso sítio perto de Tambar e empreitei-me em uma viagem
Indo em direção a Donatar, parei pra descansar em um rio, em sua margem
Pois lá encontrei o Velho Cospel que me deu este velho instrumento
Sua flauta de madeira encantada com o poder de quebrar corações
Com suas canções, de Guerra e Alento.
Me ensinou a tocar
No caminho de Donatar
Me ensinou a compor mil histórias
De muitas Glórias de Tagmar
Mas em meu coração ainda guardo uma mágoa e uma paixão
Apesar do meu sorriso, guardo ódio dos elfos em meu coração
Me deixaram numa noite de chuva abandonada a própria sorte
E jurei que a única coisa que desejaria a elfos seria a morte!