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Hagar Blackwood - Campanha do saulocr
#1 Carlos Azevedo Enviado : 21/06/15 20:09
Jogador: Carlos Azevedo
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Hagar Blackwood


A tribo

Hagar Blackwood vivia em uma tribo bárbara que algumas gerações passadas invadiram os territórios de do norte durante a invasão sob o comando da Seita. Anos depois, sem o apoio da Seita Goguistá se uniu ao líder rebelde de Eredra e libertou o reino de seu domínio. Mas esses mesmo bárbaros voltaram e dominaram boa parte das cidades novamente, isso culminou na mais difícil guerra entre os bárbaros. Quando Veinor Dente Negro estava se preparando para lutar contra seu irmão o Tu-Portentã do clã, Tupack Cabeça Vermelha tentou alerta-lo sobre a língua ardilosa da Sumo-sacerdotisa Avena, mas sem sucesso. Se fosse por vontade própria teria apoiado o irmão de Veinor, Hiurnis Ele tinha uma dívida de honra para com Veinor Dente Negro e por este motivo jurou lealdade e lutou a seu lado. Conforme parte do acordo reivindicou as terras do sul para si.
Anos se passaram desde a guerra, Tupack Cabeça Vermelha após muito custo conseguiu diminuir as tensões com o Portentã Iiurnis, filho de Hiurnis, sobrinho de Veinor com a intenção de intermediar possíveis acontecimentos futuros.
Tupack era um líder nato, muito inteligente e estrategista, via muito além de qualquer outro, já seu filho Turuck Machado Negro não era tão engenhoso, mas foi preparado como pode para assumir a liderança do clã. De opinião forte e sem papas na língua, é abertamente contrário aos acontecimentos atuais em Eredra. Acredita que o principal motivo de seu povo estar perdendo o brio é a abertura que Veinor Dente Negro deu aos nortistas sobre a cultura, hábitos e religião. Em suas terras tais coisas são consideradas nocivas, mas a verdade que até seu clã sofreu certa influência, mas dentre todos os outros é o que mais resiste e mantem as tradições. Desrespeita-las é um crime que normalmente acaba em morte. A união entre pessoas de seu clã e os nortistas civilizados e até mesmo com os bárbaros “mansos”, como costuma dizer, não são impedidos, porém é muito desaconselhável, não é vista com bons olhos e muitas vezes seus filhos são discriminados e considerados fracos, de sangue ralo.
Seu clã cresceu bem nas últimas primaveras, depois de assumir como Tu-Portentã. Alguns bárbaros de outras tribos se uniram e foram até bem recebidos como se fosse uma bênção dos Deuses, pois Turuck acredita que assim suas origens serão preservadas e o sangue de seus ancestrais correrá mais forte novamente em seu povo.
As terras da tribo são fartas, com boa agricultura e caça, o comércio é lucrativo, mas normalmente feito em postos afastados das vilas, tudo para manter a civilização afastada, forasteiros não são bem aceitos, mas se trazidos por seus irmãos, mesmo pelos mansos, são tolerados, mas vigiados de perto. É bom que os visitantes não deem motivos para esses bárbaros faltarem com a cortesia.
Devido sua abertura a outros bárbaros das Terras Selvagens e seu desagrado abertamente dito aos quatro ventos, Portentã Veinor Dente Negro desconfia do crescimento do clã, tenta manter as coisas frias politicamente, mas se prepara para algum acontecimento que exija ser tratado com mais força.


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O pai irmão bastardo de Tupack se chamava Heigar Punho de Ferro. Recebeu esta alcunha em sua primeira guerra, ainda bem novo, em plena batalha após seu machado ser cortado pelo seu inimigo. Esta luta ficou marcada por ter sido já no final do dia, quando os dois exércitos estavam cansados e já começavam a se afastar deixando o embate final para outro dia. Neste momento, muitos bárbaros assistiam-no lutar desarmado contra um nortista e nocauteá-lo com um soco tão poderoso que amassou o elmo fechado que usava, para delírio de seus irmãos. Heigar participou ainda novo da conquista e queda de Eredra e depois novamente ajudou a retomar diversas cidades quando então Tupack jurou lealdade a Veinor e libertar, novamente, a cidade, dessa vez de seus irmãos. Pouco antes desse acontecimento, conheceu uma jovem muito bonita que despertou seu amor e luxúria. Ela era Ymira, uma descendente de Eredra. Seus pais sobreviveram à escravidão e participaram da luta sangrenta causada pela disputa de Veinor e seu irmão Hiunis. Seu pai foi morto no final desta guerra, meses depois sua mãe também morreu por doença, então Heigar a levou para o sul e se casaram. Seu casório não foi bem aceito por seus irmãos, mas sendo quem era, foi difícil que dessem as costas para ele, mas mesmo assim olhares maldosos vinham de várias pessoas, sua esposa não era bem vinda. Eles tiveram três filhos, Maria foi a primeira a nascer, ganhou este nome em homenagem a sua mãe. Depois veio Jingá. Quase dois anos se passaram, a esta altura mesmo com seus fortes sentimentos por Ymira sua confiança ficou abalada fortalecendo a crença que os Deuses o puniam por ter se casado com uma nortista, como seus companheiros costumavam a dizer. No ano do ritual de oferendas aos Deuses, ele pediu permissão ao Tu-Portentã Tupack Cabeça Vermelha para acompanhar o grupo que iria para a montanha sagrada para que ele e sua família pudessem fazer uma oferenda aos Deuses e pedir um filho homem. Por tudo o que Heigar fez nestes anos servindo seu meio irmão com lealdade e honra Tupack não pode recusar mesmo sabendo que muitos não ficaram contentes com isto, principalmente, talvez seu filho primogênito. Após as cerimônias e sacrifícios ofertados aos Deuses, voltaram para casa, com esperança renovada, e em poucos meses Ymira estava grávida novamente, desta vez de um filho varão.


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No dia de nascimento de Hagar, o céu estava fechado e nuvens pesadas faziam precipitar uma chuva forte, bem quando Hagar foi retirado da barriga de sua mãe pela parteira, um raio caiu bem perto, em uma árvore antiga que fazia sombra na entrada de sua casa a arvore ficou queimada, perdeu as folhas, mas não morreu. Para algumas pessoas da cidade, isso foi um sinal de mau agouro, mas para Heigar os Deuses enviaram o raio em sinal de aprovação, mostrando que eles olhavam por seu filho no momento de seu nascimento sendo, portanto, uma das maiores dádivas que poderia acontecer a ele. Em homenagem a isso, ele passou a chamar seu filho de Hagar Blackwood.
Hagar cresceu sob a proteção e carinho de sua mãe que o ensinou tudo o que podia, mesmo o que os bárbaros mais desprezavam. Ler e escrever, além das regras e tradições da tribo, mas como não era uma bárbara e tão pouco sabia lutar, Heigar teve que ensina-lo desde muito cedo a como usar armas e a sobreviver da terra. A vida para Hagar não era fácil, as outras crianças implicavam com ele por ter sangue fraco, não era o único a sofrer com essas acusações, mas isso mexia muito com ele, logo cedo teve que se virar e enfrentar olhares opressivos, outras crianças e até jovens. Ele não deixava barato e aprontava sempre que tinha chance, mas nem sempre escapava ileso. Os adultos não interferiam quando essas crianças brigavam com ele, salvo alguns guerreiros companheiros de Heigar, não que separassem, mas quando interferiam não deixavam muitas crianças se juntarem contra Hagar. Muitas vezes voltava para casa muito machucado, mas nunca reclamava, sabia que se o fizesse seu pai brigaria. Por sua vez, Haigar sabia dos ocorridos, mas ao contrário dos outros pais, apenas ficava de longe, e o preparava para enfrentar o que os Deuses colocassem em sua frente, pois sabia que as dificuldades estavam apenas começando.
Com o passar do tempo e os ensinamentos de seu pai, os outros garotos de sua idade já não conseguia mais enfrenta-lo um-a-um. Não que isto fosse constante, mas cada vez mais raro e quando finalmente chegou o momento da passagem, ele quis mostrar para o que veio.
Hagar tinha treze primaveras e era muito alto para a idade. Estava ansioso para participar da cerimônia de passagem e finalmente ganhar sua braçadeira, quando então juraria lealdade ao Tu-Portentã e seria reconhecido na tribo. Tudo correu bem, menos a parte de ser reconhecido pela tribo. Apesar de receber as braçadeiras, o povo em geral não o reconhecia com deveriam e as crianças de sua idade ainda implicavam e os mais velhos até arrumavam briga, mas isso iria mudar algum dia, tinha que mudar.
Anos se passaram, ele se tornou um homem muito alto e forte, como seu pai, e com uma habilidade invejável com as armas. No ultimo ano, antes de sair da aldeia, participou de uma disputa anual, como se fosse uma arena e lhe foi permitido lutar. Ele estava indo muito bem, mas por azar, em uma das rodadas, teve que enfrentar era Turuck, primogênito de Turack. Não tinha mais do que quatro primaveras mais velho que Hagar, mas já era considerado um guerreiro experiente, mas por um golpe de sorte acabou perdendo a luta para Hagar que por sua vez estava quase desmaiando de tanto que apanhou. Se não fosse este golpe de sorte não teria vencido e isto nunca foi esquecido por Turuck. Hagar perdeu o combate seguinte, mas foi o novato que mais chegou longe nos últimos cinco anos, igualando seu feito justamente ao de Turuck.
Depois deste torneio, suas habilidades eram mais notadas e passou a se juntar nos conflitos que ocorriam vez por outra com invasões dos inimigos ou participavam das pilhagens da tribo.
Neste mesmo ano, Tu-Portentã Turack Cabeça Vermelha morreu e seu filho assumiu.
No ano seguinte, decidiu que era hora de seguir seu caminho e com a permissão de Turuck Machado Negro, deixou a cidade em busca de novas experiências, em busca de novos lugares, mas sem nunca se esquecer de quem é ou de quem são seus ancestrais e do lugar de sua cidade natal.
#2 saulocr Enviado : 22/06/15 07:44
Jogador: saulocr
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Coloque abaixo as caracterizações do seu personagem.

Pode rolar a EH.

O código é [2d10]
#3 Carlos Azevedo Enviado : 22/06/15 23:59
Jogador: Carlos Azevedo
EF:
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Lançamento 2D20=15,8


Código de Conduta (-1);
- O personagem age de acordo com seus costumes no modo de agir, honrando suas tradições, etc...
- Sempre adere ao código -1;
Modificadores:
- Influencia negativamente na vida do personagem com frequência +0;

Código de Conduta (-3);
- O personagem age de acordo com seus costumes religiosos.
- Sempre adere ao código -2;
Modificadores:
- Influencia negativamente na vida do personagem com frequência -1;

Família Desonrada (-2)
- Bárbaro. Esta desvantagem vale para fora das terras selvagens. Para dentro de seu próprio território
(Clã em Eredra) ela funciona justamente por não ser considerado um bárbaro devido a sua
mãe civilizada. É claro que nas terras selvagens ou no restante de Eredra onde é comum ser

bárbaro esta desvantagem não se aplica. O fato de ter como mãe uma pessoa do mundo

civilizado não faz, para os outros bárbaros fora do clã, significativa relevância.


Imunidade a Venenos (+2)
- O personagem nasceu imune a venenos:
Imunidade média (2): imune a venenos dos tipos I e II.

Persistente (+1)
- As dificuldades para tentar de novo tarefas em que ele tenha falhado aumentam em apenas um nível.

Resistência Extrema (+1)

- O personagem tem alta resistência à dor. Qualquer situação relativa a dor que esteja descrito num crítico
ou magia não fazem efeito.

Grande Estatura (+3)
- O personagem é alto, por isto pode usar armas acima da estatura da sua raça. Humanos
podem empunhar com uma mão algumas armas que normalmente só poderiam ser empunhadas
com duas mãos:
• Cajado;
• Mangual;
• Machado de guerra;
• Montante.
#4 Carlos Azevedo Enviado : 23/06/15 00:01
Jogador: Carlos Azevedo
EF:
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Karma:
Lançamento 2d10=6,4
Não seriam 2D10?


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