Altura 1,87m
Peso 90Kg
Musculos definidos
Cabelos pretos e curtos
Olhos pretos
23 anos de Idade
Raça: Humano

Filho de um ex-soldado dos Leões-Rubros de Verrogar, Jhon Vicent Korvinus, conhecido como Lamina de Aço, que foi acusado injustamente do assassinato de um nobre, Heitor Hallstatt, a quem deveria proteger, porém o assassino derrubou Jhon com a espada do nobre e deu o golpe de misericórdia em Heitor com a espada de John, também deixou umas moedas utilizadas no reino de Dantsem nos bolsos de John, fazendo parecer que este havia recebido dinheiro para matar-lo, guardas o encontraram e o acusaram levaram para a enfermaria cuidaram de seus ferimentos para que tivesse um julgamento justo.
Na verdade o assassinato foi encomendado pela viúva, Vicentina Hallstatt, pois descobriu que além de traída o falecido abusava das filhas das empregadas. Ela sabia que mais cedo ou mais tarde seria traida uma prática quase corriqueira a realeza, não era do genero generoso em bondoso, pelo contrário era rígida, mas não adimitia, qualquer coisa que pudesse ser classificada, como ela mesmo dizia, atrocidade descabida, qualquer mulher se atiraria nos braços de um nobre, não havia necessidade de maltratar uma criança.
Durante uma semana suas feridas foram tratadas, interrogatórios foram feitos e ele sempre negava as acusações e explicava como as coisas tinham realmente acontecido, porém os indícios sempre pesavam contra as suas palavras. A história se espalhou como rastilho de polvora e a cidade inteira o condenava, sua mulher também. Tiveram uma única discussão em que ela disse para que ele se confessasse e pedisse clemencia para o Rei Attos I, porém John não conseguia engolir uma culpa que não era sua, manchando a honra de sua familia, nessa mesma discução John disse a sua esposa Catherine que se preparasse pois no dia do julgamento fugiria com ela e o filho Sirius de apenas 12 anos de idade na época.
O dia do julgamento chegou, estava sendo escoltado por apenas dois novatos da guarda, por conhecerem a índole de John ninguém na guarda acreditou que John ofereceria resistência, aliás ninguém que conhecesse melhor John acreditava na sua culpa também, o que facilitou a sua fulga.
John sabia que seria julgado como culpado e condenado a morte e sabia também que quem mandara matar tinha que ser de Verrogar ou de qualquer outro país menos de Dantsem, nenhum assassino por mais idiota que fosse, incriminaria o seu chefe, logo as moedas que foram colocadas em seu bolso foram propositais para iniciasse uma guerra entre os dois reinos, ou pelo menos se escondesse a identidade do verdadeiro mandante.
Os oficiais dos Leões-Rubros tomavam conta do caso, porém partiam pelo óbvio, apenas pelo que viram na cena do crime, o medo de represálias e de que a honra do exército fosse manchada cegavam suas mentes.
John correu o mais rápido que conseguiu até sua casa e ao chegar lá encontrou as portas trancadas bateu na janela do quarto de sua esposa e ninguém respondeu, porém ao bater na janela do quarto do seu filho ouviu um choro de criança, entrou na casa pelo telhado e la estava Catherine e Sirius abraçados, enquanto a criança chorava, tiveram uma breve discução, ela se recusava a ir dizendo que não seria bom para seus filhos, John soube naquela hora que Catherine estava grávida novamente. Já não havia como voltar atraz, ele não poderia ficar e Sirius se soltou da mãe e se agarrou ao pai dizendo que iria a onde ele fosse e enquanto todos se olhavam aos prantos John deu um ardente beijo em Catherine e está tentou agarrar Sirius que depois de dizer que sempre a amaria se desvencilhou de seus braços a tempo de todos ouvirem batidas nas portas e gritos clamando pela cabeça de John.
John conseguiu fugir com seu filho e foram para as montanhas, ainda ouviam os gritos, mas já não podiam ser mais encontrados, ninguém conhecia as montanhas ao norte de Treva como John, o principal patrulheiro dos Leões da Montanha, chegando a ficar meses vagando entre grutas e penhascos durante a juventude.
Quando o caso chegou ao rei e a mesa de aço logo as suspeitas contra outro país foram refutadas, primeiro por causa das moedas encontradas, sabendo da reputação do patrulheiro, ele jamais cometeria um erro tão tolo, segundo Heitor usava uma espada praticamente de enfeite, nunca derrubaria um soldado bem treinado em um combate, além do que John arrumaria um meio de assassina-lo pelas costas, sem chance de reação e por fim sabiam que Heitor e sua esposa estavam brigando muito nos últimos tempos, o rei não sabia o motivo, que na verdade eram por bobagens do cotidiano, porém não se solucionavam, já que os dois tinham gênios fortes, dois bicudos não se beijam. As investigações apertaram o cerco envolta da viúva que foi condenada a morte porém ao dizer o que o marido havia feito, apenas perdeu o título de baronesa e uma parte de suas terras seu filho se tornou Barão e expulsou a mãe e a empregada, que a ajudou no plano, de casa.
A empregada mudou-se para Sula e arrumou um emprego em um taverna. A ex-baronesa voltou para a casa dos pais, que fica em Lutrúcia, as escondidas, os pais diziam que não sabiam do seu paradeiro e apenas empregados bons e confiáveis a serviam confirmando a mesma história, amargou por muito tempo até decidir mostrar a cara pela cidade.
Por quatro anos John ensinou tudo o que sabia a seu filho sobre sobrevivência, passaram a viver ao redor de cidades de vários reinos. Primeiro em Igara, onde com as poucas moedas de ouro, que conseguiu levar de casa, se disfarçou de comerciante, comprando algumas coisas de ladrões da cidade depois para Tanue, Serpa, Donatar, Sirius aprendeu a mentir, primeiro para esconder quem era, depois para pedir comida e até para seu pai, escondendo que roubava para que eles começem, em Balinor conseguiu ganhar umas moedas servindo de escolta para uma caravana de tres comerciantes para Timor. Em Timor acompanhou um homem de posses até Donatar que buscava um pretendente para sua filha, seguiu para Beruni como mercador depois para Sika ao seguir para o norte pelo deserto de Blirga, John se viu obrigado a entrar na Floresta Edelnur para que Sirius pudesse descançar um pouco, se não fosse a criança agora com seus 16 anos, teriam sido mortos pela patrulha élfica, se apiedaram da situação dos dois e lhe deram água algo de comer e uma semana de descanso em uma cabana emprestada, bem vigiados é claro. Na floresta de Finlaril conseguiram fingir suas mortes, usando corpos de dois ladrões, um deles era bem baixo, apesar de ser um homem, ja estavam desfigurados parcialmente comidos por lobos, colocaram suas velhar roupas neles e aproveitaram um caderno que os ladrões carregavam para forjar algumas anotações. Sirius tomou para si o nome de Markus Magnus adotou como companheiros o casal de lobos, ou foram eles que o adotaram e seguiram para Sula, John continuou usando diversos nomes e profissões, já Markus dizia que não conheceu seus pais e que o primeiro lugar que se lembrava era dos arredores de Crássia e que resolveu viajar para também tentar encontrar a sua família.
Meses depois a história de suas mortes chegaram a Sula o que também trouxe a vida a história do que aconteceu depois que o falecido John fugiu. Decidiram então voltar a Treva e ter certeza de tudo que aconteceu. Viajaram em uma caravana de comerciantes, entre Crássia e as montanhas ao norte de Treva foram atacados por ladrões, era para Sirius, ou melhor Markus, ter morrido, mas seu pai parou com o próprio corpo a espada que um dos ladrões empunhava. Em meio a lágrimas e sangue "o menino lobo" dançou com a sua espada, mais rápido, forte e hábil do que jamais empunhou, urrando dor e exalando ódio. Fez tudo o que podia mas seu pai morreu em seus braços lhe dando apenas um canudo de metal que continha um desenho quase perfeito que seu pai comprara, retratando seus pais com Sirius ainda bebê no colo na frente do único lugar que chamou de lar.
Chegando na sua terra natal a sua casa estava em ruinas sua mãe não morava lá havia se casado com um comerciante que havia se instalado na cidade por cerca de um ano, então se mudaram seguindo para o norte, passando por Seviala e indo para cidades de outros reinos, Lubliana, Magiara, Litória e Obrem onde as pistas se confundiram mandando-o para Lagia e Dariati, mas na verdade ja era outro mercador.
Andou por muitos anos com o casal de lobos encontrados na floresta em Finlaril até que morreram, mas deixaram um filhote branco com uma mancha preta esguia percorrendo o lado direito da sua cara lhe conferindo o nome de Scar. O "menino lobo" se tornou "Wolf", gostava de manter a fama de lutador, e realmente era bom nisso, sabia usar a cabeça além dos musculos, sempre odiou brigas, mas essa fama lhe ajudava com o sexo oposto.
Continuou seguindo para o norte através de Filanti atualmente está de passagem por Povarina fazendo alguns trabalhos braçais para ganhar alguns trocados.
Aprendeu a fazer fogueiras, cabanas, se embrenhar na mata, escalar, se tornou exímio mentiroso de mãos ágeis mas apenas pequenos furtos, para ter o que comer, faz serviços de escolta, mas se aliou a ladrões quando as coisas estavam apertadas. Sua primeira parada em uma cidade sempre é a taverna normalmente abraçado a uma garrafa de vinho melhor ainda se for acompanhando um bom bardo em suas músicas animadas, ou chorando nas tristes, principalmente nas que falam de família, mas gosta de ficar só divagando sobre o que viu e viveu, sabendo que nada preencerá o vaziu e a dor em seu peito a não ser encontrar o que resta da sua família, até lá responde a tudo com sorrisos, mesmo que falsos.