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Frases / Versos / Poemas
#1 T.REX Enviado : 22/07/08 12:59
"Eu percorri os caminhos: as estradas sombrias que trazem o terror para o coração.
Mergulhei nas mais profundas entranhas do Ódio e subi ao ápice da Destruição.

Eu vendi o que restou de minha alma, não importa quão dolorido,
Por um segredo revelado, por um poder aprendido.
E a grande sabedoria, que poucos conseguiram atingir,
Continuo buscando. Pois mesmo que a encontre, ela me deixaria - partido,
Amaldiçoado, sangrando.

Agora sei que obtive, mais que poder, uma maldição.
Cada feitiço lançado, cada verso profano queimam meu coração.
Pela força e conhecimento obtidos, pago um preço sem igual.
Jamais deveria, em troca do poder, ter dado minha alma imortal.

O que me força a lutar, o fogo que incendeia meu coração?
Que perigos me aguardam no trágico fim desta missão?

Nas estradas do inferno tudo enfrentei, exceto o destino.
Lutei e sangrei e persisti neste sinistro desatino.
A tarefa se apresenta diante do derradeiro portal,
Enfrentarei Demônios, até o desfecho da batalha final.

Nenhum medo ou ferida calará minha voz eloqüente,
Desafio as sombras sob o céu ardente."

Sds.

TIRANOSSAURO REX
#2 Max_Sovat Enviado : 23/07/08 10:08
Poderíamos até colocar uma nota de rodapé: - citação do Elfo Sombrio Sidart Galés

10!


A verdadeira felicidade reside no livro dos sábios, no dorso do cavalo e no seio da mulher amada! - Antigo dito de Cavalaria
#3 Max_Sovat Enviado : 23/07/08 10:54
“ – No dia em que as águas subiram,
Os Deuses de certa forma riram.
Pois triste sina o jovem Suz teve
Que sobre a terra firme um dia esteve.
Deusa Ganis o observou então,
Mais não teve pena do pequeno tritão:
- Muito bem pequeno tritão Suz,
Que a terra firma sua curiosidade conduz,
Seu desejo vou realizar!
Segure este cetro e poderá respirar o ar!
Feliz então Suz ficou, quando a terra firme por fim vislumbrou!
Viu as árvores, animais e a terra
mas sem seus amigos, quão sozinho era!
Quando viu outros seres, quis se comunicar
Apenas então, viu que não podia conversar!
Ganis então entoou a maldição:
- Na terra firme agora deverás ficar!
Porém apenas com os marinhos poderá falar!
E desde então pobre pescador no Mar de Suz navega...
Lamentando muito as duas vidas que Ganis lhe nega... “
cântico Goura sobre o Pescador dos mangues....

This post has been edited by Max_Sovat on Jul 23 2008, 10:55 AM


A verdadeira felicidade reside no livro dos sábios, no dorso do cavalo e no seio da mulher amada! - Antigo dito de Cavalaria
#4 T.REX Enviado : 23/07/08 12:46
Muito show, Max.

TIRANOSSAUOR REX
#5 Hector Folha-Palida Enviado : 23/07/08 13:07
Legal esse espaço... já podemos jogar o bardo pela janela e nós mesmos providenciamos a diversão.

Mais tarde, eu trago algumas das poesias do meu livro para compartilhar com vocês.

Abraços


#6 T.REX Enviado : 23/07/08 16:31
Caríssimo Coordenador Hector,

Fico feliz que tenha gostado deste espaço. Pedi esta mesa ao taberneiro pensando no descanso de todos. Torço para que os demais coordenadores tenham gostado. É um espaço onde todos podem colocar, não só FRASES, VERSOS E POEMAS, como podem também tirar TRECHOS do nosso próprio projeto e lembrar sempres das poucas e sábias palavras dos nossos queridos personagens fictícios. Por exemplo:

"Alguns dos Titãs fugiram, então, para além da Lei
e do Caos, formando os Reinos Elementais de Aqua,
Terra, Fogo e Ar, tendo Étere a ocupar o vazio
entre eles.

Outros, em sua tentativa de fuga, juntaram-se ao
novo Universo material. Este foi o destino de
Ânimus, Maná, Entropia, Crio e Crônus. Poucos
foram, ainda, capturados e subjugados: Treva e
Luz eram eles.

De Gênese, nada se sabe; nem verdades nem
lendas. Os Deuses instalaram-se nos reinos
materiais, criando leis em meio ao caos. Dos
Titãs-segundos, sabe-se apenas que vagam pelas
dimensões, percorrendo todas as pérolas do Mundo
sem motivo que nos seja permitido saber".


Malim
(Livro de Introdução a Ambientação)

Turma, fiquem à vontade.

Oh taberneiro, você podia contratar umas meninas para dançar pra galera e dar um chute no traseiro deste Bardo desafinado. O que vocês acham, galera?

Sds.

TIRANOSSAURO REX
#7 Hector Folha-Palida Enviado : 26/07/08 14:57
Estas são os sonetos de que um bardo cantou numa noite fria de inverno, enquanto eu montava guarda em um forte nas terras de Azanti.
(escrevi eles a uns 10 anos atás)

Dor Angelical

Hoje vi um anjo
Mas ele não sorria
Mas pelo contrario
Chorava em desespero

Suas asas estavam negras
Emanava uma energia triste
E suas mãos estavam embebidas em sangue

Sua espada celestial estava quebrada
Seu rosto cansado e marcado
Já estava sem vida

Todo seu medo tocou minha alma
Foi então que vi uma batalha
De uma guerra sem vencedores

No fim descobri a verdade
Meu pobre anjo da guarda
Não pôde derrotar o imenso demônio
Que guardo dentro de mim.


Eternidade

Enquanto espero
Aqui sentado
Vejo a vida passar
Sem nela poder tocar

Cada instante assim
Vira um pensamento
Uma reflexão empírica

Sobre a vida que levei
As oportunidades desperdiçadas
As batalhas perdidas
As vitórias inúteis
As glórias fúteis

E a cada instante
Lembro de você
A guerra que perdi
Porque quis lutar

Agora desejo a paz
Mesmo solitário
Até o dia do nosso...
Do nosso reencontro.


Soneto de Crisagom

Quero me levantar novamente
Por tudo aquilo que amo
Por aquilo que devo proteger.

Quero lutar
Para manter a esperança viva
O amor aquecido
E a felicidade nos corações

Por isso carrego essa espada
Pelas promessas que fiz
Por toda confiança depositada
Nas minhas rubras mãos

Por tudo que é bom e puro
Vou lutar até o fim da minha luz
Por que sou um Cavaleiro.


Para os Campos de Cruine

Aos homens de coração
Presentes nesta batalha:

Vocês não estão aqui para lutar
Estão aqui para proteger
Devem defender o que amam
Com honra e coragem.

Vocês não estão aqui para saquear
Estão aqui para guardar
Devem zelar por seus tesouros
Com humildade e inteligência

Vocês não estão aqui para morrer
Estão aqui para viver
Viver cada segundo em sua plenitude
Com alegria e força de vontade

Vocês não são soldados
São senhores de suas vidas
Que se tornarão imortais
Nas canções dos bardos.


Matemática da Guerra

Mais um combate
Mais uma guerra
Mais algumas mortes
Por ideais que não amo.

Menos uma arma
Menos um amigo
Menos tempo para amar
Tudo que me é importante.

Dividir uma família
Dividir um sofrimento
Dividir o corpo do inimigo
Que é tão humano quanto eu.

Multiplicar os lucros
Multiplicar o ódio
Multiplicar a escuridão
E espalha-la em todos os corações.

O Som da Morte

Um grito
Não apenas ruído
Mas um urro.

Ouço a expressão máxima da dor
E um frio me atinge o peito
Enquanto meus olhos encharcam

Um jovem de cabelos revoltos
Blasfemava contra os céus
Enquanto chorava em desespero
Com sua amada em seus braços

O rosto da bela era pálido
Sua vida já havia se ido
Mas seu amado não
Continuou ali até a morte chegar.

Tempo de Amar

Por semanas aguardei teu retorno
Com vivacidade e alegria
Mas teu regresso nada me trouxe

Por meses esperei tua resposta,
Quisera eu esquecer-te antes
Pois ainda hoje possuo esperança
Seja em meu coração ou em minha alma

Por anos ansiei pelo amor
Que sem igual, tive ao seu lado.
E que me deu animo para ir em frente

Por décadas viverei lembrando
Da paixão proibida que me consumira
Que em segundos mudou tudo
Transmutando o inferno em paraíso.

Numa Madrugada Chuvosa

Um guerreiro de alma negra
Que carrega sonhos e desejos
Dos que caíram ao seu lado
Respira ares de culpa e dor

Outro guerreiro de alma branca
Que vive livre e sem fardos
Aspira ares de amor e vingança

Empunhando suas armas amadas
Que sempre estiveram lado-a-lado
Se atacam, se ferem e a luz se desfaz

A alma iluminada parece feliz
Pois as trevas agora pranteiam:
Pela perda do rival sem igual
E pela solidão agora inevitável.

Eterna Valsa

Jovem e bela dama
Sedoso e rosa vestido
Áspero e nobre salão
Pomposa e vivaz ocasião

Humilde e corajoso cavalheiro
Emprestado e velho terno
Dourados e amargos anfitriões
Única e desconfortável situação

O tempo para por uma dança
Ela bela com sua loiras tranças
Ele dando vida a sua esperança

Ela realizou seu sonho
Ele vivia o seu próprio
Em um valsa sem fim.


Bom, tem muito mais de onde vieram estas. mais tarde eu trago mais.

Abraços


#8 Max_Sovat Enviado : 26/07/08 22:44
Salve nobres cavaleiros!
Vejo que esta mesa gosta de recitar cosas lindas! REcito agora algumas das mais belas da tradição da cavalaria do Exército Brasileiro...

Textos retirados do Livro "Era uma vez na Cavalaria..." - livro de cabeceira de todo oficial da Arma:

A última carga...
Quando a mim, desejo no fim desta exitência, no entrevero inevitável com a Morte,poder dizer, bem alto para uma derradeira carga,convicto da vitória certa na passagem para a nova forma de existir: 'Ao passo!...Ao trote!...Ao galope!...CARGA!... Levando o pensamento fixo na Luz, Fonte de todas as luzes, no Todo que tudo permeia, buscando cada vez mais a comunhão, o alinhamento e a integração com o Eterno e com os propósitos de Sua Ilimitada Consciência.
Quanto ao fato da Cavalaria Hipomóvel ter deixado de existir como Arma, na guerra, bem como a tudo de bom que tenhamos vivido e tenha acabado, vale a pena lembrar: Não importa se algo de bom tenha terminado. O importante é algo de bom tenha acontecido, em nosso existir eterno."

De Cervantes sobre a Honra
" Vão uns pelo largo campo
da ambição soberba,
outros pela adulação servil
e baixa, outros pelo da aristificiosa
hipocrisia e alguns peloa
da religião sincera.
Eu, porém, inclinado à
minha estrela, vou pela
estreita senda da Cavalaria,
por cujo exercício desprezo
(*)a fazenda, mas não a honra."

Nota: * - 'as riquezas'

"Os de sabre e os de Lança

Quando as éguas já não dêem mais potros
Nem se escutem os relinchos de um cavalo,
Quando nenhum talão de bota bater esporas
Nem em cumprimento, nem por elegância, bem da Cavalaria!

Quando não see levante mais o pó
DA Cavalaria em intrépida carga.
Quando já ninguém mais compreeender nada de cavalos,
De clarins, de sabres e nem de lanças.

Quando já se tenham ido para sempre:
Os centauros, os ginetes de minha raça.
Os que por honra faziam guerra,
Os que por amor honravam a Pátria.

Os que na Luz do Sol davam vida,
E na luz da Lua serenatas.
Os de histórias de amores e de entreveros;
Os de sabre e os de Lança

Quando já se tenham ido para sempre,
Com a glória altissonante dos clarins.
E o último ginete tenha morrido,
Delirando com suas cargas e fanfarronices.

Eu sei, aonde se poderá encontrá-los,
Com suas cargas, seus cavalos e suas lanças.
E só eu sei onde estarão então:
Os de Sabre e os de Lança.

Os acharei no céu da glória,
No mundo infinito das almas.
Porque este mundo lhes ficou muito pequeno,
Para mais céleres de suas cargas.

Bem distantes estarão os ginetes do vento,
Levando os relâmpagos do céu por lanças.
E ferindo formações de nuvens com seus sabres,
Usando estrelas como rosetas.

Fazendo trepidar o mesmo céu,
Em cargas impetuosas, eternamente, para o nada.
Distantes, lá estarão muito próximos de Deus:
Os de sabre e os de Lança."


"Lanças Partidas

Lanças partidas, finda-se a batalha.
Tmobam os cavalos, o rubro sangue escorre.
E, em meio a grita horrível da metralha,
Eles mostram a rir como se morre.

Ouve-se dos canhões as vozes roucas.
E a Morte estende sua negra teia.
Tinem lanças sangrentas, uivam bocas.
E vibra a orquestra rubra da peleia.

Alma cavalariana heróica e forte:
A carga! Para frente e para a morte...
Que brilha além a estrela da vitória.
E quando teu cavalo cair enxague,
continua na luta ávido de sangue,
Para entrar na morte bêbado de glória.


A verdadeira felicidade reside no livro dos sábios, no dorso do cavalo e no seio da mulher amada! - Antigo dito de Cavalaria
#9 tuwister Enviado : 01/05/09 17:54
Putz ta muito bom isso daqui...
Depois venho faser minha contribuição, quando tiver mais inspriado sabe né...
Mas continuem que ta muito bom!
#10 Crocodilo Enviado : 04/05/09 21:09
Como não sei por onde começar, começo por aqui:

A Maga

Venho de terras longínquas
sem nada carregar
além de uma voz doce,
a face da beleza
e o coração que transborda
uma confusão de sentimentos...
Medo e coragem correm minhas veias
pulsando em um sentir só.

Apesar disso, persisto de pé
no campo de batalha
sob os olhares atônitos dos que lutam.

Do outro lado,
menosprezam minha frágil presença.
Acreditam-me o inocente prêmio
aguardando passiva o final do combate.

Com eles concordo com um sorriso sombrio.
Afinal, estão certos em uma coisa:
não devem temer minha espada.
Devem temer meu olhar e minha palavra.

Ergam-se contra mim, tolos ímpios!
E logo aprenderão a respeitar e temer
a magia que não são capazes de compreender.
Descobrirão, os perplexos guerreiros,
manchados em seu próprio sangue,
que não é preciso força para se derrubar um homem.
Talvez tudo o que se necessite
seja um simples e incompreensível vocábulo...
Talvez tudo o que se necessite
seja o poder nas mãos de uma mulher.


Este poema a maga Yliah só fez depois de conhecer Tagmar. oFeliz
#11 El Gato Enviado : 18/07/09 09:33
"Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta." Carl Jung
#12 El Gato Enviado : 26/07/09 01:35
Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.

Charles Chaplin
#13 El Gato Enviado : 26/07/09 01:36
"Quem mais ama é aquele que menos fala de amor" - William Shakespeare
#14 El Gato Enviado : 26/07/09 01:37
“Sou no mundo como uma gota de água que a procura de outra gota no oceano se encontrasse, e que, ao cair ali, toda desejos de achar a companheira, desaparece na busca, sem ser vista.” William Shakespeare - A Comédia dos Erros
#15 Sr dos 9 Enviado : 17/02/10 07:48
Olá Tagmarianos!

Aproveitando o tópico eu resolvi colocar aqui esta citação do nosso amado Moham, que os deuses o preservem! num trecho do livro sobre a Levânia dedicado a religião!

“A verdade sempre está onde existe a Fé.
Blator, Maira, Ganes, Selimon, Cambu, Cruine,
todos têm razão: Sempre que o homem seguir
com sinceridade o caminho da Fé, ele será capaz
de aproximar-se dos deuses e operar milagres.”

Moham O Alto Iluminado e Grandioso
Abs

Sr dos 9
#16 El Gato Enviado : 29/11/11 18:52
"Viver sem problemas é impossível. O sofrimento nos constrói ou nos destrói." (Augusto Cury)
#17 alantagmar Enviado : 30/11/11 11:10
Uma coisa que penso é que as cantigas do povo poderiam ser tão longas quanto as músicas de Renato Russo, grandes, mas que pegam na boca do povo (como a história de Eduardo e Monica, ou Santo Cristo e Jeremias) ou curtas, simplórias e mesmo chulas quanto um funk, e que tambem pegam na boca no povo ("Aee irmão! humildade e disciplina, vidaloka!)

Incluem-se ainda cantigas de guerra que xingam inimigos, cantigas que servem como desabafos ("você abusou! Tirou partido de mim, abusou!), e é claro, cantigas do coração ("a lua entristeceu, o céu mudou de cor, renata foi embora e a deprê ficou")

CLARO E EVIDENTE, que TODOS esses exemplos devem ser transfigurados para o contexto da fantasia medieval, não no seu conteúdo, mas sim na sua idéia mais básica: "Eduardo e Mônica" seriam o amor improvável entre um bardo jovem e uma barda experiente. "Santo Cristo e Jeremias" seria o triste fim de 2 homens de Porto Livre (que eu chamo no meu blog de "corjalestes"). A letra do Menor do Chapa (removendo as gírias modernas) seria um grito de prenuncio de batalha bárbara. O “você abusou” é uma bela letra para se cantar numa manguaça de taverna. E mesmo a musica do Latino, o da “Renata” da uma boa música de “corno”...rs. No fim, parece que assim caminha a humanidade: reclamando, sorrindo e chorando das mesmas coisas, dos mesmo assuntos, mudando apenas o personagem da canção, o lugar, e a maior preocupação daquele momento.

Uma que particularmente acho, agora falando de cantigas contextualizadas, é aquela cantada no filme “Beowlf” (falando de mulheres e feitos), e as que são cantadas por Merrin e Pippin (praticamente um comercial de cerveja e taverna).
#18 alantagmar Enviado : 30/11/11 11:19
Ah, e eu coloco aqui a “Cantiga do Pouco”, que eu fiz no primeiro texto embrionário sobre os Príncipes Demônios, que gerou o texto da Tarefa: Antredom.

“Se passeia em Antredom
Irá de barriga vazia
De joelhos rasgados
E de morte esquecida”

Canta isso principalmente para quem era rico e ficou pobre.

Algumas versões tiram o nome de Antredom e seus nomes correlatos para que não se invoque o nome dele. Alguns até fazem um passinho, que envolve movimentos de andar agachado e mesmo de rolar no chão, imitando um mendigo.
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