Estive pensando, em uma regra para gerenciar quando um jogador mandar aliados e outros recursos para realizar missões secundárias.
Seria algo similar a Mesa de Guerra ou Missões Cronometradas do jogo Dragon Age Inquisition: Escolhe um ou mais personagens e coloca eles numa missão; depois do tempo necessário eles voltam com o resultado da missão.
Eis o esboço.
Aí teríamos alguns tipos de missões que eu simplifiquei para uso de:
- combate;
- habilidade;
- magia.
Como medir o poder de combate/habilidade/magia destes personagens e usar isso contra os desafios? Imagino que pela profissão de cada um, desta forma:
- guerreiro: combate 12, habilidade 6, magia 0.
- ladino: combate 8, habilidade 10, magia 0.
- sacerdote: combate 6, habilidade 5, magia 7.
- bardo: combate 4, habilidade 7, magia 7.
- rastreador: combate 6, habilidade 6, magia 6.
- mago: combate 1, habilidade 6, magia 11.
- personagem coadjuvante sem profissão heroica - escolha uma destas três atributos de missão acima de acordo com o que mais se aproximar do personagem e dê um dos valores a seguir (o restante é zero): iniciante/aprendiz/jovem 1, adulto/experiente 3, mestre/maduro 5.
Procurei deixar todas as profissões com 18 pontos distribuídos nestas 3 características.
A coluna total do personagem em cada um destes atributos será igual ao seu estágio + o valor correspondente ao seu atributo de missão da lista acima.
Itens mágicos dão um bônus em magia, habilidade ou combate, equivalente ao bônus no ataque/dano, habilidade beneficiada pelo encanto e pela magia de maior efeito que elas possuem.
As missões podem ter pré-requisitos (atributo mínimo da ficha de personagem, estágio mínimo, soma de estágios totais dos personagens secundários, uma habilidade, técnica, equipamento ou magia específica) obrigatórios ou opcionais (os opcionais concederão um nível de bônus no resultado final).
As missões terão um nível de dificuldade que será definido pelo mestre em cada um dos três atributos de missões (combate, habilidade e magia).
As missões tem um objetivo (prêmios ou resultados).
Para verificar se uma missão foi bem sucedida, usa-se a coluna total do personagem (estágio + atributo de missão) nos atributos envolvidos na missão menos o nível de dificuldade da missão, rola-se 1d20 e verifica-se se atingiu o nível mínimo de dificuldade da missão.
Missão Combate = estágio + combate - requisito mínimo do combate
Missão Habilidade = estágio + habilidade - requisito mínimo da habilidade
Missão Magia = estágio + magia - requisito mínimo da magia
Um sucesso total indica sucesso nestes três testes, um sucesso parcial indica sucesso em dois dos três testes, e um sucesso de apenas um dos três testes terá resultados mínimos.
Uma falha acontece quando há falha crítica (1 no dado em um dos três testes) ou quando não há sucesso em nenhum dos três atributos de missão. Neste caso haverá algum tipo de baixa que se encaixe com o perigo enfrentado (perda de equipamentos, aliado foi preso, ou até morte do aliado).
Em caso de resultado crítico (20 no dado) em um dos três testes, observe a profissão do personagem que conseguiu o crítico (ou no caso de mais de um personagem, aquele que tem o maior atributo de missão do teste envolvido):
- guerreiro: conquistou um ou mais prisioneiros;
- ladino: roubou tesouros (1d10 x 10% a mais de tesouro).
- sacerdote: salvou uma vida de um aliado que morreria numa falha de combate ou a de um inocente;
- bardo: conquistou um aliado;
- rastreador: conseguiu uma criatura aliada;
- mago: encontrou um item mágico (o nível do item será compatível com o nível da dificuldade da missão, desde um pergaminho a algo mais duradouro e poderoso).
- coadjuvante sem profissão heroica: feito heroico o converte em herói (ele recebe uma das profissões heroicas de acordo com sua atuação.
obs: em algumas missões, o resultado crítico acima não se encaixa (por exemplo, não houve encontros com pessoas então um bardo não faria aliados), então fica a critério do mestre dar outro bônus.