Todos os membros da oligarquia de Quízes são descendentes diretos de Aradi. Existem outras lendas, mas elas são consideradas menos prováveis. A própria oligarquia enobrece esta lenda, já que ela é considerada por direito divino, dona de toda a Quízes. Toda a política é comandada pelo Oligarca Azedi Sadi, 23º após Aradi (segundo suas próprias contas) e as vantagens políticas são dirigidas claramente à oligarquia e seus amigos. A população dos servos e dos livres (a maioria) sofre com males como fome e doença apesar da prosperidade econômica do reino. O exército de Quízes é formado em parte pela população e em parte por mercenários. A parcela da população que entra para o exército é de voluntários, que devem alistar-se entre os 18 a 20 anos. Apenas membros da oligarquia podem entrar para o exército após esta idade e em postos oficiais. Ainda assim, o comandante-em-chefe do Exército é o Ditador.
Quízes não vive momentos de paz atualmente. As disputas territoriais com Ender e Novo Porto, que já duram anos, mesmo depois da formação da Liga, tem levado Quízes a reforçar seu exército contratando grupos mercenários que chegam cada vez em maior número à Cidade. Devido aos constantes desentendimentos entre estas duas Cidades, os seus impostos têm aumentado e os ganhos da oligarquia têm caído devido a problemas nas fronteiras. Plana tem ganhado muito com isso, já que possui acesso livre às outras Cidades-Estado e tem feito o comércio dos produtos de Quízes por todo o mundo. Além dos problemas externos, existem os problemas internos. Parte da população começa a desacreditar na “santidade” da oligarquia. Alguns poucos sacerdotes de Cambu, junto a uma parcela pequena da oligarquia, estão começando a estruturar um movimento de separação, que tem como base dar poder político a grupos econômicos fora da oligarquia, sendo assim, fora da dinastia atual de Ditadores. Isto é considerado heresia pela Ditadura, mas o movimento, mesmo sendo duramente perseguido, ganha força entre as castas mais baixas. Os deuses mais cultuados em Quízes são Cambu e Maira-Mon. Blator e Lena têm um culto crescente em Quízes. Palier e Plandis não têm cultos institucionalizados e abarcam uma parte não muito significante da população.
A população de Quízes é a mais ligada ao comércio dentre as cidades, sendo conhecidos como importantes comerciantes em toda Tagmar. Suas manufaturas e artesanato são vendidos a altos preços, devido a sua qualidade acima da média. Ainda assim a população de Quízes não é a mais liberal de todas. Como Torbel, a situação das mulheres ainda é considerada de servidão com seus pais e maridos. Mesmo sendo a maioria da população humana, as mulheres (fêmeas) de outras raças são consideradas livres. Os casamentos são arranjados entre os pais e mulheres que não se casam devem-se tornar devotas de Maira-Mon ou Cambu, ajudando na organização do culto dentro da Cidade. Foras à questão social, têm o fator político: por serem considerados “donos” e herdeiros de Aradi, aqueles que não pertencem à oligarquia possuem poucos direitos dentro de Quízes.
Dizem que alguns sacerdotes de Cambu aliaram-se a grupos de Torbel e estão planejando um ataque. A própria oligarquia de Quízes está começando a se desentender. Após o anúncio da expulsão do oligarca Seldi e toda a sua família das terras de Quízes, os boatos são que ele irá formar um grupo de resistência ao ditador atual, fora da Cidade-Estado, é claro. Outro boato é a possibilidade de Quízes tentar invadir Ender. Uma batalha quase foi iniciada entre estes dois grupos, não fosse a intervenção de Estepe e Pino, prevendo um enfraquecimento das fronteiras meridionais das Cidades-Estado. Mas pequenos grupos armados têm invadido o território das duas cidades, saqueando cidades e vilarejos fronteiriços e fazendo escravos. Uma cidade culpa a outra por estas incursões, mas nenhuma delas realmente assume a autoria dos atentados.