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CAPÍTULO 5 .




Seus pés conduziram-no pelo largo corredor. Tinha o piso coberto de grossas tábuas peroladas, paredes altas e de cor branca e todo um teto reto com fadas circulando uma nuvem dourada cujo sol aparecia por trás. Portas passavam tanto pela direita quanto pela esquerda e várias lanternas furta-fogo iluminavam o ambiente. Precisava percorrer 28 passos antes de chegar a última porta do corredor. Era a porta que o chamava.

Ainda pelo corredor, surpreendeu-se quando uma porta se abriu, não para fora, mas para dentro, o que era normal. Porém, o fato desta abrir-se seria a presença de mais alguém, o que de fato não esperava. Olhando para dentro, sorrateiro como um gato à espera de um rato, viu a silhueta de um jovem, cabelo curto, recém cortado, um robe branco sem enfeites feito de algodão grosso. O jovem olhou para fora do quarto e viu o homem fitá-lo nervosamente, franzindo o cenho para enfatizar a atitude desobediente do jovem.

— Perdoe, Mestre. Não era minha intenção atrasar-me, mas é que esqueci meu tinteiro. O jovem, cuja garganta mostrava seu temor, curvou a cabeça em direção ao homem que parara frente a sua porta.

— Claro. Há males que vêem para o bem, meu jovem. Não precisa mais ir ao treinamento. O homem deixou claro que não era algo para ser desobedecido, e prosseguiu:

— Fique no Templo e esteja pronto para quando eu o chamar. Entendeu? Deu um sorriso quando terminou de falar, esperando a resposta do jovem.

— Claro Mestre Servilis, farei o que me pedes. O jovem ergueu a cabeça e observou o Mestre do Templo parado em sua porta.

— Ótimo, ótimo. Fique pelo corredor, quando precisar eu o chamo. Servilis, O Enviado, afastou-se e continuou seu trajeto até a porta de sua sala.

Ergueu a chave mágica, pronunciou uma palavra de ativação e esta lhe saiu da mão, encaixando-se na abertura da porta magicamente trancada. Entrou na sala e fechou a porta.

Expiou se estava tudo em ordem, e nada faltando. A sala era espaçosa e circular, como o trajeto do sol no mundo em que vivia. Havia ali, uma grande estante, coberta por livros e pergaminhos. Uma escrivaninha luxuosa, com um banco acolchoado e dezenas de papiros e pergaminhos sob sua madeira. Cadeiras brancas esperavam, sozinhas, serem ocupadas. Uma mesa de não mais que dois metros de diâmetro ocupava uma área reservada, com uma cadeira alta servindo como assento logo atrás de si. Era bem iluminado e de odor agradável. Uma sala de um senhor de Selimom, um líder nato para clérigos novos.

Dando alguns passos, o Mestre Servilis dirigiu-se há uma estátua lapidada que ali se encontrava. Era há estatua de um homem forte e cabelos lisos, uma beleza chocante em sua face e poucas roupas cobrindo-lhe as partes. Estava ereta, dura, inflexível, segurava na mão direita uma grande lança e na esquerda um grande escudo cuja performance era o rosto de um leão. Servilis sabia que era uma representação mínima e mal elaborada de seu senhor, o Deus Selimom, mas era uma forte representação.

Olhou fixo nos olhos cinzas de pedra da estátua e bradou uma breve oração a Selimom, cujo início era assim: “Ó Deus amável, que nos aquece a alma; nos dá vida; que sempre ilumina as trevas do passado e clareia o caminho do futuro...”. Assim que terminou sua prece, voltou-se para a mesa de centro e sentou na cadeira atrás da mesma. Esquadrinhou o aposento e, vendo que estava só, desdobrou o pedaço de pergaminho que encontrara na porta de seu quarto. Havia quatro palavras cuja junção formava uma frase que esperava receber em breve, mas não nesse amanhecer. “Será feito hoje cedo”, sem nada mais conter, sem assinatura, nem correção. Apenas um aviso do que estaria para acontecer.

Pegou a pequena lamparina que estava no canto, arrastou o papel até a ondulante chama e viu-o desaparecer no fogo.

Levantou-se rápido, dirigiu-se à porta. Dessa vez, não precisou da palavra mágica ou de colocar a chave, a porta, por se só, abrira-se. Quando seus olhos baixaram-se no corredor, fixou-se no jovem sacerdote que estava sentado em um banco próximo a porta de seu quarto.

— Prepare a carruagem e os cavalos, vamos sair. Deu a ordem e esperava que o jovem fosse rápido em cumprir tal mandato.

— Aonde vamos senhor? O jovem sacerdote perguntou em voz afável.

Servilis olhou-o bem e percebeu que era necessário dizer.

— Vamos ao Castelo das Brumas. Tenho que falar com o rei. Terminou fechando a porta, antes que o noviço prosseguisse com seu interrogatório. Posicionou-se no corredor cuja direção era a saída.

Instantes depois, confortavelmente, Servilis estava sentado no banco macio de uma luxuosa carruagem. A carruagem era nova. Nova como os primeiros raios de sol do frio amanhecer. Sua madeira era uma escultura viva, com desenhos em alto-relevo por todo o traçado, sendo folheado a ouro nas extremidades. Havia velas em suportes de prata, bancos frente a frente de seda vermelha e botões perolado, duas gavetas recatadas nos bancos suportavam os objetos pessoais. Era, em geral, uma bela carruagem. Dois fortes corcéis levavam-na, sendo guiadas por um, também confortável, condutor.

Servilis sabia que o Templo não pudera pagar por tal obra, mas a notícia que recebera fez com que providenciasse uma condução digna de sua autoridade, que antes era mantida a passos largos ou o lombo de um cavalo. Não mais chegaria sujo ou cansado por uma caminhada longa ou uma cavalgada lastimável. Agora, seria recebido e anunciado com tal honraria quanto um grande nobre, se não como o próprio rei.

Contudo, havia algo a ser feito antes que esses sonhos tornassem realidade. Teria que dar algumas explicações a pessoas curiosas, mas nada que fosse tão preocupante. Outro sacrifício deveria ser feito. Dessa forma, Servilis, Mestre do Templo, ordenou que o pobre e velho Ernest, homem que dedicou toda uma vida pela causa de Selimom, fosse embora no mesmo instante que este chegara ao Templo, cedo naquela mesma manhã.

Ernest, que acabara de deixar o jovem Elril próximo ao Castelo das Brumas, reuniu o pouco que tinha e partiu pela estrada empoeirada da solidão fria.



***



O corredor terminou e mostrou um lindo jardim. Este era pequeno, recluso espaço entre o Castelo e visivelmente um Templo de Selimom. Não era maior que o da cidade abaixo que Elril vivia, mas certamente era bem mais trabalhado e decorado. O calor do sol fez Elril lembrar-se da dor que a família real estava sentindo pela trágica perda do príncipe Cresuel. Era como se a tapeçaria do destino fosse rasgada por traças demoníacas, cuja intenção era definhar o trono de Dantsem. Já fazia um bom tempo que o rei Jorge I encontrava-se enfermo no seu quarto. Uma vida longa para um rei. Com 71 verões e 45 de posse do trono, Jorge I conduzira seu reino a um crescimento que os reinos vizinhos invejavam. Agora, porém, sua vida terminava com a morte de seu neto, o príncipe Cresuel, que fora morto lutando contra centenas de orcos e uma dúzia de demônios. Os soldados que sobreviveram conseguiram, ainda, trazer seu corpo para o pai, Jorge II e sua mãe, a princesa Elira.

O caminho mostrava mais. Era possível ver boa parte da cidade, cerca da ala direita, onde os comerciantes firmavam suas residências. Avistava-se ainda o curso de um longo rio que ladeava fronteira abaixo. O sol surgindo, codornas revoando, o vento frio matinal, não apagavam a cicatriz na alma da família real de Dantsem. A princesa Elira, entretanto, era forte. Acabara de perder o filho, único que tivera, e, no entanto demonstrava segurança, graça. Talvez já sofrera e derramara as lágrimas da perda. Bem, não cabia a Elril de Selimom julgar sua futura rainha.

A procissão conduziu-se até o Templo. Uma fonte, essa sim, com faunos tocando harpa, dava sombra a dois sacerdotes que ali estavam. Vendo a princesa aproximar-se, levantaram-se.

— Que Maira, dê bênçãos ao nosso rei. Falou um dos sacerdotes.

— Que Selimom traga esperanças para nós. Falou o outro.

A princesa Elira parou, sua comitiva acompanhando-a.

— Sou grata por vossas bênçãos. Falava com o primeiro sacerdote. O outro que pedira a benção de Selimom encostou-se em Elril e falou baixo, como se temendo ser escutado.

— Escute meu caro... se você indicar meu nome a princesa, ela, quem sabe, possa designar que eu o ajude, em o que achas? Sua voz sibilou no ouvido de Elril.

Este apenas disse:

— Claro, direi a ela o que me pediu. Suspirou e viu a reação do homem, que, olhando aos lados, afastou-se contrariado, não querendo que sua pergunta chegasse aos ouvidos da princesa.

Seguiu a procissão, Elril de Selimom logo atrás. Subindo os degraus de pedra-branca, duas enormes portas de madeira encontravam-se abertas. Deveriam estar assim desde três noites passadas, quando o corpo do príncipe Cresuel chegou. Toda a cidade ficou sabendo logo no outro dia e sempre as histórias aumentavam em relação a sua morte. Sacerdotes foram chamados e, logo que perceberam não ter jeito de trazê-lo de volta à vida do estimado príncipe, untou seu corpo com óleos e poções para que esse permaneça sem apodrecer. Uma ou outra benção foi adicionada.

As servas que estavam na frente, pararam rápido e Elril esbarrou em uma, tendo se perdido nos pensamentos. Algo a frente fizera com que parassem, com certeza não fora a princesa Elira. Ao relancear a cabeça, Elril viu o motivo.

O príncipe Jorge II andava pelo corredor em direção a saída, advindo sentido contrário do de Elril. As servas, naturalmente pararam, deixando a princesa Elira à frente encontrar-se com seu esposo. Este pegou a mão de Elira e caminhou em direção aos servos e Elril.

Elril não pôde deixar de sentir o coração saltitar. Sua respiração ofegou e sua mão tremeu de leve.

— Este é Elril, Jorge, que provará a inocência do velho mago. Elira estendeu a mão, apontando para Elril que se encontrava ao lado de Refal. As servas colocaram-se a beirada do corredor sinuoso, cujas paredes haviam desenhos do cosmo e planícies florestais.

— Você tem dois dias para salvar a vida desse... desse feiticeiro. Depois de amanhã, ele não verá mais o sol nascer. Falou o príncipe Jorge II.

Dada essas palavras a Elril, votou-se para Elira e disse:

— Venha comigo, quero falar-lhe sobre Cresuel. A princesa Elira acenou com a cabeça, votou-se a Refal e disse, agora, com voz trêmula:

— Leve-o até Figvel e ceda-lhe o que ele precisar. Por favor, se ele for inocente...

E por aí mesmo parou, pois Jorge II havia urrado uma fúria guardada há dois dias sem dormir, sem comer, quase sem viver.

— Inocente, ele? Ele é um mago, um bruxo cuja diversão é se reunir com outros magos e tirar a vida de pessoas boas como a de meu filho. Parou, os olhos fumegantes e a saliva escorrendo da boca. A voz ainda ecoando pelo Templo cheio de sacerdotes, como um raio em um caldeirão de prata.

— Você tem dois dias, se quiser desistir desse caso agora, dou-lhe mil peças de prata.

Encarou Elira, a defensora da justiça, ambos chorando. Ambos aflitos pela perda do único filho. Ambos loucos para comer o coração do assassino. Ela não estava mais segura, nem demonstrava a grandiosidade que outrora havia enfeitiçado Elril. Um lágrima escorreu solitária na face de Elira. Ninguém respirava no corredor. Elril quebrou o monótono silêncio.

— Será feita a vontade de Selimom, meu senhor. E este me diz que devo continuar. Com grande reverência, citou as palavras e esperou sua repreensão.

— Então que seja. Prove que esse velho, esse cão de duas almas não teve nada haver com a morte de meu filho e ele será salvo, caso contrário, perderá a cabeça depois de amanhã.

Houve um minuto de silêncio, Elril acenara firmemente com a cabeça. Elira, todos perceberam, derramou mais uma lágrima enquanto olhava para o corredor, que fim guardava seu único filho, o rapaz Cresuel, agora sem mais abrir os olhos.

— Vamos, meu querido, já está na hora de você descansar — falou Elira.

As servas logo se posicionaram. Duas à frente, o príncipe Jorge II e Elira e logo atrás as demais servas. Começou um novo cortejo, uma procissão de lágrimas e nobreza, cujo motivo era a perda de um ente querido. Refal permaneceu parado, quieto, até que o príncipe saiu do Templo.

— Você teve sorte. Pensei que talvez ele mandasse prender-te. Foi o que ele fez com o pobre Figvel. Refal falara baixo, pois o Templo estava cheio de sacerdotes.

¬¬— Como assim ele prendeu Figvel? Só porque lhe dirigiu a palavra? perguntou Elril.

Refal franziu o cenho, para questionar tal pergunta.

¬¬— Venha, meu caro, conto-lhe no caminho, disse Refal. E saíram os dois do Templo que guardava o príncipe Cresuel.

O sol já caminhara e Elril nem percebera. O pouco de conversa que teve avançou o tempo e ele gostaria que demorasse o dia a passar, pois agora, queria salvar uma vida. A vida de um mago.

Caminharam um pouco e, ao perceber que estavam sozinhos, Refal começou a falar.

— Desde que cheguei ao Castelo, para servir a princesa Elira, Figvel encontrava-se aqui. Ouvi comentários de que ele mudou-se para o Castelo há mais de trinta anos.

Elril realmente não sabia desse fato. Como poderia? Ele era um membro do Templo de Selimom, onde dedicava sua vida as obras da bondade, do caminho da luz. Sabia pouco sobre a vida da família real e muito menos sob os moradores do Castelo. Refal continuou:

— Bem, o caso é que o rei Jorge I, que está debilitado em seus aposentos, solicitou os serviços de Figvel para os tratos da Magia Arcana. Refal sublinhou essas duas últimas palavras com um suspiro forte, fazendo gestos com os dedos e piscando os olhos. Viu a expressão de Elril e decidiu parar com tal encenação.

— Não é de se espantar. Ele tem Deril, que o aconselha nos assuntos divinos... Elril sabia muito bem, pois era um dos grandes sacerdote do reino... Tem o general Milatos no comando dos exércitos, e uma porção de outros homens para funções predeterminadas.

Elril olhou o seu caminho e percebeu que estavam entrando novamente no Castelo, só que de um lado diferente, virou-se para Refal e disse:

— Estamos voltando ao Castelo. O tal Figvel está lá dentro?

Refal olhou e disse:

— Mais dentro do que você possa imaginar.

Elril seguiu Refal por portas e corredores. Percebeu que devia estar descendo, pois os archotes com tochas aumentavam sua luz amarelada. Chegaram, por fim, frente a uma grade de ferro, cujos aros tornavam impossível a travessia, até mesmo de um gato.

— Vamos entrar, agora, no calabouço do castelo, disse Refal enquanto retirava uma pesada chave da cintura e abria um gigantesco cadeado. O barulho que fez demonstrava seu peso. Foi um pouco difícil de movê-lo mais Refal conseguiu. Elril olhou para trás, vendo um corredor e seu passado e assimilando o escuro corredor à frente, cujo futuro era incerto. Sentiu uma onda de estimativa e seu coração, cuja adrenalina havia tempo abandonado, vibrou pulsando em suas veias.

— Venha, não demoremos. Refal entrara no corredor e acendera uma tocha próxima, iluminando o corredor de paredes grossas e teto alinhado.

— Na minha opinião, Figvel não teve nada haver com a morte de Cresuel, ele estava em seu quarto o tempo todo no dia do ocorrido. Não podia ter saído e voltado tão rápido. Refal plantava dúvidas na cabeça de Elril já cheia de perguntas sem resposta.

— Então, você está dizendo que o príncipe Jorge acusou esse Figvel de tramar a morte de Cresuel? Se obtivesse essa resposta, Elril já começaria bem, pensou.

— Sim! Ordenou que prendessem-no. Este não reagiu, pelo contrário, ficou tão atônito quando soube da morte do príncipe Cresuel que os guardas nem tiveram problema em colocar as algemas mágicas. Saiu murmurando pelo salão, como se fosse ele próprio o pai de Cresuel. Elril sabia dessas algemas. Eram itens extremamente poderosos cuja função era drenar o karma de um conjurador. Sem karma, sabia Elril, não se poderia usar magias e era um tormento para quem as usasse.

O corredor era mais sombrio do que Elril imaginava. Largo na base, afilava-se no teto formando uma concavidade rasa. Archotes encontravam-se espalhados pelo corredor, nada decorava o vão, demonstrando o destino sombrio de sua função.

Percorreram a passos ágeis e sem mais nada a dizer. Duas curvas mostraram-se e foram logo passadas. Então, como uma caixa de surpresa, outra grade apareceu, dessa vez com um homem sentado em um banco, cujas armas estavam em cima de uma mesa. Ali, o cheiro úmido misturava-se a excrementos, aos quais, julgou Elril, o guarda já estava acostumado.

O homem logo ficou de pé. Usava uma armadura de placas de metal e parecia uma rolha enlatada. Estava sem capacete e seu rosto era gordo, sem bigodes. Levou a mão ao cabo da espada e fitou-os.

— Venho a mando da princesa Elira, sob a tutela do príncipe Jorge II. Refal falara antes que o guarda começasse um interrogatório.

— E este quem é? Perguntou o guarda, carrancudo.

Elril teria falado, mas Refal tomou a frente.

— Este é Elril de Selimom, o homem que julgará o velho Figvel e verá se ele é inocente! Assim, refletiu Elril, o destino colocara a vida de um mago em suas mãos.

O guarda baixou a mão do cabo da espada e segurou uma chave. Colocou-a na fechadura da porta e girou-a, suas extremidades rangendo com a abertura.

— Tome cuidado, ele é mais louco que marujo em areia movediça. O guarda deixou que ambos entrassem.

Porém, Refal falou.

— Diga do que vais precisar e eu trarei. Não vou entrar. O motivo pelo qual não entrou foi nada menos do que o odor que saia da sela. Uma mistura acre aliada ao ar seco fundia-se com a umidade das paredes.

— Não vou precisar de nada, por enquanto. Apenas água. Disse Elril, sua voz ecoando pelas paredes. O guarda só escutando.

— Certo então, vou mandar descer água. Refal saiu, apressado, pelo corredor acima.

— Quer levar a espada? Eu disse que ele é perigoso. O guarda, falando em tom sério, ofereceu o cabo de sua espada para Elril.

— Não, claro que não. Respondeu Elril e entrou na sela do mago, cuja sentença seria a morte dentro de dois dias.

CAPÍTULO 6
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