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A Festa da Fartura

O primeiro dia da Festa da Fartura


Finwe, um bastardo meio-elfo, filho de um nobre calcati, chegava na cidade de Principado Antigo pela Estrada de Moldazi. Ele carregava a harpa da família de seu pai, um instrumento bem trabalhado e obviamente construído para a nobreza. Certamente um resquício dos tempos gloriosos do clã. A intenção do meio-elfo era vender o instrumento e conseguir recursos para seguir sua jornada. Por isso ele abraçava a harpa como se fosse sua própria filha.

Ao chegar na cidade, o aventureiro parou em uma banca de um comerciante e perguntou-lhe sobre quem poderia negociar aquele instrumento. Ao ouvir que deveria procurar alguém no centro, o bardo ainda falou com uma criança que queria ouvi-lo tocar. Assim, Finwe dirigiu-se até a fonte central, onde talvez houvesse alguém disposto a negociar a harpa.

Durante sua caminhada, quando estava quase no centro da cidade, o meio elfo ouviu um grito a sua frente. Buscando rapidamente a origem do barulho, ele só conseguiu ver alguém ou alguma coisa usando uma capa de retalhos xadrez se perder na multidão, enquanto uma mulher caía abraçada sobre o corpo de um homem.

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Ark, um meio-elfo e Jhin, um elfo florestal, são amigos desde que acordaram em algum lugar sem saber como haviam chegado lá, ou ter qualquer lembrança de seus passados. Ambos, contudo, possuíam habilidades excepcionais. O primeiro para o roubo e o subterfúgio, e o segundo para a sobrevivência. Além disso, eles compartilhavam uma pré disposição para o roubo.

Os dois estavam em Principado Antigo procurando uma oportunidade de conseguir valores. Eles sabiam que a Festa da Fartura era um momento muito favorável para eles, e assim cuidavam com atenção cada moeda trocada.

A primeira ação daquele dia de festival foi o roubo de um nobre. Dois guardas estavam próximos, mas uma ação conjunta do ladrão e do rastreador tornou o roubo uma tarefa muito fácil: Jhin distraiu os guardas por alguns segundos, enquanto Ark pegou a algibeira.

Foi logo após o roubo que Ark percebeu um meio-elfo abraçado em uma harpa com alguns diferenciais. Ele logo percebeu que se tratava de um item de valor, e foi até seu comparsa para dar a notícia e também para dividir o roubo. Durante a conversa dos dois um grito foi ouvido no centro da cidade. Como não estava muito longe, Ark usou um suporte de uma tenda ao seu lado para ver de uma posição mais alta que duas pessoas estavam no chão, sangrando, enquanto uma mulher gritava.

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Zac, um aprendiz de mago que foi expulso por seu tutor, Argos, vagava pelas planícies em direção à Principado Antigo, decepcionado consigo mesmo. Ele sabia onde seus pais moravam, mas estava envergonhado em retornar para casa após ser banido de sua mais importante conquista. Assim, sabendo da Festa da Fartura, o jovem humano desejava afogar suas mágoas no mais barato barril de álcool que encontrasse.

Ele se dirigiu para uma estalagem no sul da cidade. Lá ele trocou algumas frutas que havia conseguido há pouco com uma conhecida de sua família por uma garrafa de um forte destilado anão. Ao sentar-se a mesa, o mago percebeu um homem grande e forte, armado com um gládio, que lhe encarava com expressão de poucos amigos. Foi então que um gole do destilado anão lhe deu coragem...

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Krom, um guerreiro calcati que se viu obrigado a sair de seu lar ao perder a família, cruzava o Rio Traço em uma balsa ao lado de um criador de gado. O frágil velhote humano falava como se já conhecesse Krom há anos, embora o guerreiro não demonstrasse nenhum interesse no assunto.

Ao se aproximarem da cidade de Principado Antigo, o velhote se despediu timidamente do guerreiro, e este seguiu sua jornada por informações sobre Nicodemus, o mago maligno que causou a destruição de sua vida.

Krom se destacava do aldeão tradicional, e seu porte físico e expressão de poucos amigos chamava a atenção de todos a sua volta. Ele se dirigiu até uma taverna, onde perguntou sobre seu procurado e, não obtendo resposta satisfatória, sentou-se para beber por alguns instantes.

Não tardou, contudo, para que um pobre jovem surgisse na taverna, pedisse uma bebida muito forte e pagasse com a pouca comida que carregava. Este jovem, o aprendiz de mago Zac, bebeu um pouco e desafiou Krom ao perguntar-lhe por que lhe encarava. Então, para evitar uma briga, o guerreiro levantou-se e saiu da taverna.

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Servill, um sacerdote de Sevides dos arredores de Principado Antigo, sempre visita a cidade na Festa da Fartura para demonstrar sua fé. Além disso, o pequenino aproveita a ocasião para trocar cevada por metais com os anões.

A viagem das colinas a nordeste até a cidade foi tranquila. havia movimento em virtude do festival e o pequenino pode dirigir-se direto para o local marcado, uma taverna no sul da cidade.

Ao chegar na taverna, o pequenino por pouco não foi atropelado por um humano maior do que o normal. Ele passou por ele e entrou no estabelecimento, onde encontrou o anão. Os dois fizeram o negócio rapidamente e, na saída, o pequenino percebeu que o jovem que se embebedava em uma das mesas era, na verdade, o filho de um fazendeiro local, Zac. Servill tentou consolá-lo por alguns instantes, mas o filho do fazendeiro não parecia muito receptivo.

Logo que saiu para verificar os produtos que havia trocado, um grito no centro da cidade chamou a atenção de todos. Servill correu para a fonte, aproveitando-se do espaço que o guerreiro que também se dirigia para lá abria ao passar pelas pessoas.

O ataque no centro da vila


Finwe correu até o local do acidente. Ele gritava que era médico e então o povo dava-lhe acesso. Ao chegar ao local do atentado, o meio-elfo perguntou o que havia acontecido. A mulher, que estava em prantos e com pouca voz, disse apenas que não pode ver quem fizera aquela barbaridade.

O bardo identificou, sem dificuldade, que um dos homens estava morto e que o ferimento no outro se tratava de um corte realizado possivelmente por garras afiadas. Contudo, ele não sabia, naquele momento, que tipo de garra poderia ser a causa.

Enquanto o bardo médico cuidava do paciente, Krom aproximou-se indagando o que havia acontecido. Dois guardas chegaram e também questionaram a mesma coisa. A confusão estava formada, e ninguém sabia exatamente como dois homens estavam em poças de sangue no chão.

Durante as discussões, Servill se aproximou do homem ferido que era tratado por Finwe. Ele pegou sua mão e, com a bênção de Sevides, fez ele recobrar os sentidos.

Ao mesmo tempo da chegada de Servill, o Duque de Marimonte, líder da cidade, chegou abrindo caminho na multidão com ajuda de seus guardas.

Cidade de Principado Antigo, reino de Conti. Basvo, 30º dia do mês da Semente, A Festa da Fartura, do no de 1500.
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