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Ender .

Localizada mais ao sul, Ender possui a vantagem de ter a leste, servindo de fronteira com Estepe, o rio Edaim, o que favorece em muito a agricultura, a oeste o reino de Conti, ao sul Azanti, a norte Quízes e Pino e a nordeste Novo Porto e Torbel. A maioria dos vilarejos de Ender ficam ou próximo às montanhas ou próximo a oásis, onde é mais fácil encontrar água e locais para pastoreio e plantio.

A lenda mais aceita sobre Ender diz que ela foi colonizada por um homem, Adessa Elifa, que chegou sozinho e fundou a cidade de Ender (que significa terra final). Ele antes de morrer dividiu as terras entre seus treze filhos, que formaram as famílias ou clãs que regem a Cidade-Estado, são eles: Marum, Zipare, Silpem, Narar, Kechar, Karuti, Bavute, Tebral, Piom, Garak, Ronal, Suleimam e Nariska.

A cada um destes filhos, Adessa deu terras e uma missão. Marum, Zipare e Silpem fazem fronteiras com Quízes. Narar faz fronteira com Novo Porto. Kechar e Karuti fazem fronteira com Torbel. Bavute, Tebral e Piom possuem as terras próximas ao Rio Lara. Garak e Ronal são os donos das terras montanhosas, na fronteira com Azanti. Suleimam é a oligarquia que cuida da fronteira com Conti. E, finalizando, Nariska (que originalmente era o nome da única filha de Adessa) é a oligarquia que cuida da Capital.

A economia de Ender é a mais diversificada de todas nas Cidades-Estado. Ender extrai minerais das montanhas próximas a Azanti, a serra de Ender; produz cereais nas terras ao lado do rio Edaim além de ter alguma pesca nesta área e alguns vinhedos; possui uma produção pastoril nas áreas próximas aos Montes Basilor, assim como produz artigos de couro, lã e derivados do leite.

Algumas rotas de comércio passam no meio do deserto, favorecendo as cidades menos produtoras como Marum, Zipare e Silpem. Mesmo estas, são fontes de produção de armas, conhecidas e compradas em todas as Cidades-Estado. A oligarquia Nariska é a única que não produz nada, recebendo uma doação de todas as outras oligarquias chamada o dami, o próprio Adessa decidiu isso antes de sua morte.

Governo

Quem governa a Cidade-Estado é Dario de Marum, o mais antigo de todos os oligarcas e o mais próximo de Adessa na linha genealógica, conforme as regras de ascensão. A liderança, desta forma, é sempre tomada pelo mais velho, mas o conselho dos anciões dos clãs tem bastante poder sobre as decisões políticas em Ender. O exército é organizado pelo grupo das oligarquias de Marum, Zipare e Silpem aos quais foi dado o dever de defender seus irmãos. Os generais de Ender pertencem à linhagem de uma destas três famílias. O exército é formado por voluntários que queiram servir no exército de Ender. O salário é bom logo não são poucos que desejam uma vaga no exército. Na verdade boa parte dos livres é interessada em entrar para o exército de Ender, que oferece o melhor salário de todas as Cidades.

História Recente

Ender vive o melhor momento de prosperidade econômica de toda sua existência. Mesmo assim, problemas existem. A expansão e divisão dos territórios entre os clãs chegou ao máximo. Alguns oligarcas não recebem mais terras ao formarem novas famílias. Isto está fazendo com que a idéia de expansão territorial esteja formando-se aos poucos nas cabeças dos oligarcas, principalmente aqueles de Marum, Zipare e Silpem. Ainda mais depois que Dario subiu ao poder.

A discórdia entre Ender e Quízes é antiga. Até as lendas das duas cidades falam sobre esta antipatia. As lendas de Quízes dizem que o fundador de Ender foi expulso da cidade por ser um herege, enquanto as lendas de Ender falam do maníaco que, disfarçado de sacerdote, quis destruir Ender e seu patriarca. Não se sabe até onde a veracidade das lendas é real, mas cada uma indica que a outra foi fundada primeiro.

Após a formação da Liga, esta disputa diminuiu bastante. Mas nos últimos tempos, ainda mais depois que alguns vilarejos de Ender foram atacados e logo após alguns de Quízes, o que dá a entender é que Quízes atacou Ender e este último em represália, contra-atacou. Nenhuma das duas Cidades-Estado assumiu a autoria dos ataques. Mas levando-se em conta o desejo crescente por expansão territorial de Ender, a antipatia entre a oligarquia de Quízes e a de Ender devido à constante disputa de rotas comerciais e clientes e a propensão cultural a uma não gostar da outra, não é de se admirar que uma Cidade acuse a outra veementemente.

Todos os deuses têm devotos em Ender, dependendo da região sendo mais ou menos cultuados. Nas montanhas Maira-Mon e Parom são cultuados, devido ao extrativismo mineral existente, enquanto próximo ao Edaim Sevides, Quiris e Liris são mais cultuados. Cambu e Blator são cultuados nos territórios fronteiriços a Quízes e Selimom é mais cultuado na capital, Ender. De qualquer forma, a oligarquia Nariska é a responsável pela organização dos cultos dos deuses em todas as cidades. Não é preciso dizer que é dela que vêm os maiores sacerdotes do reino.

O Povo da Cidade-Estado de Ender

O maior grupo oligárquico de todas as Cidades-Estado é de Ender. Cada clã divide-se em famílias: sendo que quem comanda a família é o descendente de Adessa, independente de seu sexo. Trabalhadores livres e militares são todos pertencentes a famílias estrangeiras que se estabeleceram em Ender. Essa população imigrante, muitos deles foragidos de outros reinos próximos, teve que se adaptar as crenças e cultura da oligarquia e trabalhar para ela. Assim formou-se a população de Ender. Assim mesmo, a população de Ender é a mais bem tratada de todas as Cidades-Estado e a que é mais bem remunerada.

Os únicos que não são bem tratados são os que têm algum parentesco com indivíduos nascidos em Quízes, estes são tratados como inferiores, mesmo sendo livres, e vivem nos subúrbios que circundam as cidades. Os escravos são utilizados, mas somente aqueles presos por crimes, inimigos capturados em guerra e aqueles que adquiriram dívidas é que podem ser escravos. Isto faz parte de uma solicitação de Adessa, que libertou seus escravos em troca da ajuda de Sevides e Selimom, tornando-se um devoto deste último após isto.

Rumores e Intrigas

A centralização da organização dos cultos aos deuses nas mãos da oligarquia é um ponto de discussão interna. Muitos homens-santos têm aparecido no deserto, mas o culto aos deuses fora do controle dos oligarcas é altamente reprimido. Isto tem levado o desgosto do povo em geral, que já se revoltou em dois territórios, e levou a diminuição do culto aos deuses através dos oligarcas. Dizem que existe um culto crescendo em Ender: o culto ao Mais Sábio! Os cultistas do Mais Sábio dizem que ele é a união de todos os deuses, ele possui a força de Blator, a honra de Crizagom e o instinto de Crezir, unido à percepção de Plandis e a paz de Selimom e que de tempos em tempos ele reaparece no corpo de um homem para trazer a união aos filhos de Tagmar. Não é preciso dizer que este culto, se existe mesmo em Ender, é e será considerado em toda Tagmar como uma heresia.

Personagens mais conhecidos

Dario de Marum

Altenus Gravisdel

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