"Esta arte de combate foi desenvolvida pelos Tinúviel para enfrentar os ataques dos Orcs e outros intrusos. Sabe-se também que os Bárbaros e selvagens sulistas conheciam um tipo de combate brutal que hoje já se espalhou nos reinos do norte. A arma principal da Arte da Guerra Selvática é a Fúria. Diz-se que um mestre deste estilo não sente medo. Entretanto ao invés da fúria bárbara, os Tinúviel desenvolveram algo mais interno, usando a fúria dos inimigos em seu benefício".
Trecho do Livro a Arte da Guerra Selvática.Nome: Galdor Tinúviel
Raça: Elfo Dourado
Altura: 1,90 cm
Idade: 75 anos
Deus: Blator, Crezir, Crizagom.
História Galdor é o terceiro filho da Família Tinúviel, elfos de porte avantajado para os padrões elfícos. Ele vem de uma linhagem abastada de dourados adeptos da guerra. Ao longo da história os Tinúviel sempre cederam guerreiros habilidosos que uniam inteligência e habilidade em prol da defesa de Lar. As lendas contam que as origens da família Tinúviel vem desde a Era Dourada, durante um período que o Alto Conselho aceita não misticos. Todavia se tornaram conhecidos já no final do apogeu Dourado, quando a comunidade elfíca inteira discutia duas correntes de pensamento: os Isolacionistas que viam os demais povos como crianças que ainda estavam aprendendo a viver e os elfos deveriam deixar que seguissem suas vidas em paz e sem interferências, permitindo que crescessem por seus próprios erros e acertos. E os expansionistas que viam as outras raças a quem diziam “incultas”, marcadas por sua beligerância, se tornariam, a cada dia, uma ameaça maior à nação élfica. Defendiam que todos deviam ser subjugados e ensinados a viver à maneira élfica.
Os Tinúviel acreditavam na segunda vertente, foi um antepassado de Galdor, um elfo chamado Finwe Tinúviel braço direito de Armidar Arcosi, líder do Partido Expansionista, que fez os primeiros contatos com os anões de Blur, daquele encontro houve uma forma de cooperação entre as duas raças sociáveis mais antigas de Tagmar. Os elfos transmitiram aos anões os segredos da magia e por sua vez aprenderam as técnicas da insuperável metalurgia anã, além de outras formas de combate aproveitadas pelos Tinúviel nos próximos séculos.
Foi então que "explodiu" uma guerra civil sem precedentes em ambos os reinos! Uma vertente ainda mais radical do partido dos expansionistas, auto intitulados de "Filhos de Palier" que acreditavam que somente subjugar as demais raças
não seria suficiente, mas transformá-las em escravos e, se necessário, exterminar os que fossem considerados dispensáveis. Comandados por Seret Analiom, um poderoso necromante, aproveitou a troca de cultura dos povos, para ensinar magia negra há alguns membros da corte dos anões que sucumbiu ao poder das trevas e deu inicio ao cisma dos anões.
Já em Lar, Seret Analiom ganhava cada vez mais seguidores dentro do reino, foi quando a morte incomum do líder do movimento, Armidar Arconti, causou uma grande comoção entre seus pares fazendo muitos expansionistas radicalizarem, isto incluiu os Tinúviel que acusaram os Isolacionistas como autores do assassinato. Quando o Alto Conselho descobriu que a magia de Seret tinha origem infernal, então houve uma reviravolta onde Seret acabou morto, e os "Filhos de Palier" perderam força, muitos nobres foram mortos e outros exilados os Tinúviel saíram de cena. Todavia muitos dos partidários permaneceram fieis e se dispersaram nas sombras época conhecida como Domínio das Sombras, quando um conselho sombrio começou a operar as escondidas por meio de chantagens e traíções para tentar manter a ideia ainda viva, até que tomaram o poder.
Os Tinúviel vieram para norte, foi nessa época que os antepassados de Galdor conheceram Galtem, um poderoso elfo que liderou muitos elfos na fuga de Lar durante o período sombrio. O contato com esses elfos fizeram os Tinúviel abrir os olhos e mudar de lado e com a ajuda do Conselho Elfíco, muitas magias de combate foram criadas para auxiliar os guerreiros elfos que fizeram novas incursões até conseguir tirar o Conselho das Sombras do poder, o que culminou no Ritual da Noite Eterna onde os remanescentes do Conselho foram transformados em Elfos Sombrios e expulsos para sempre.
Os Tinúviel foram aceitos em lar, sem os mesmos prestígios de outrora, o Conselho Elfíco agora somente permitia magos. Anos se passaram quando um novo mal se agarrou ao reino elfíco, a magia sombria dispersada durante o ultimo embate trouxe três poderosos demônios e suas legiões ao mundo mortal, os Tinúviel ressurgiram nessa época liderando tropas humanas e elficas contra as criaturas infernais, muitos morreram ali, incluindo boa parte dos Guerreiros Tinúviel. Após a guerra contra os demônios, veio o cataclisma...
Somente dois membros da poderosa família que unia ferro e magia, sobreviveram e começaram a recontar a história, que começou no ano de 1090 DC, quando as tribos orcos da Cadeia Morânica se organizaram sob um forte líder, o orco guerreiro Druai-Rir. Esse orco liderou a invasão às cadeias Morânicas contra Eldair. Tamanha foi a brutalidade dos ataques e a força
dos selvagens que poucos anos mais tarde Donatar e o povo élfico veriam, com lágrimas de dor, ódio e desespero, sua cidade ser consumida e destruída pelo inimigo.
Foi durante esse conflito que Daeron Tinúviel levou o nome da família a glórias passadas, participou de várias incursões pela terras selvagens, além de vários combates liderando elfos e homens, após esse período ele desenvolveu uma forma de combate similar aos bárbaros da região, a qual chamou de "A arte da guerra Selvatica" escreveu até um livro com as técnicas e trouxe para Lar. Isto deu a ele o título de
Conselheiro das Armas e consequentemente
Comandante da Guarda Real, todavia anos mais tarde foi assassinado e novamente a família Tinúviel perdeu poder.
Tanto o pai quanto os tios de Galdor eram membros do Conselho Real, somente o pai de Galdor, Erestor Tinúviel tinha família. Erestor era o 1º Capitão da Infantaria dos Dragões Reais. Os irmãos, Finrod e Thatar também eram membros da Guarda Real. Os Tinúviel além de exímios combatentes são orgulhosos e consideram os elfos seres superiores, principalmente os dourados, assim como pensou seu criador Palier, o que transparece para os de fora é que são arrogantes e frios.
Galdor nasceu e cresceu na cidade de Citira, onde sua tia-avó é a regente da cidade, uma das poucas cidades que aceitam meio elfos, muitos são servos do Castelo Tinúviel, uma forma que sua família via e demonstrava a superioridade Elfíca. Todavia viveu a maior parte da sua vida na cidade de Artar, assim como seus irmãos mais velhos, fez carreira militar e atua hoje como Comandante do Corpo de Guardas da Fortaleza.
No ultimo inverno um emissário da tia-avó de Galdor, trouxe uma carta solicitando sua presença a cidade de Citira. Durante a reunião que teve com Merenvem Tinuviel, teve conhecimento de que alguns elfos estariam manipulando karma infernal, a ideia inicial era que Galdor viesse comandar a guarda da cidade, mas antes que pudesse se transferir, a Abadia da cidade teve alguns volumes e necromancia escondidos roubados por alguns elfos sombrios disfarçados. Então Galdor recebeu uma nova missão, achar os ladrões antes que chegassem a Caridrandia e recuperar os tomos.
A maioria da Família Tinúviel, principalmente os guerreiros se acham superiores, tratam apenas elfos de igual para igual, de forma que é indiferente com qualquer não elfo, tratando-os como seres menos evoluídos, porém livres. Detesta meio elfos, tratando-os sempre como serviçais, sempre procurando lhes colocar nos seus devidos lugares.
Caracterizações 12
Grande Estatura -3
Baixa Nobreza -3
Herança Mágica -4
Habilidade Especial -2 (Técnica Fúria)
Arrogante +2
Gula +1
Superconfiança +1
Deve Favores +1
Código de Conduta +2 (Código dos Tinúviel: Sempre adere ao código)
Um Tinúviel jura bravura, Sua honra precede seu nome, Seu poder defende os oprimidos, Os fracos servem os fortes.