Primeiramente, a citação do "Livro de Maudi", está um tanto forçada... Foi tentado justificar o preconceito que há contra os elfos tornando seu criador "UM HUMANO" arrogante e egocêntrico. Sendo Palier o deus do conhecimento este já saberia da importância da prática, e seus filhos não ficaram "vendo as plantas crescendo no jardim", adaptaram-se e usaram da magia para alterar a natureza a sua volta em seu benefício não contrariando as criações de Maira.
Outra coisa, fala-se no texto que Palier escolhe a dedo seus seguidores e "não conta com muitos" e que "não como um deus principal", porém inclusive no texto que nos traz o calendário de Tagmar temos ele como divindade principal (que também é o "clima" do livro original quando fala deste deus) ao lado de Maira.
E "As amizades não importam quando uma pessoa é perfeita" esta citação é completamente equivocada, uma vez que um deus nunca pensaria dessa forma ou permitiria a seus seguidores tal doutrina, podem existir seguidores que pensam assim, mas não todos. Não confundamos Palier, um deus e ser imortal e que "nasceu" já com esse poder e conhecimento com mortais que ascendem a esse poder como vemos no personagem de Raistlin Majere em Dragonlance.
E se considerado um deus arrogante não seria o principal, muito menos sua ordem conhecida como "Ordem da Luz", conhecimento é uma salvação, não uma forma de ser superior aos outros. Palier como sábio deveria ser um deus calmo e tolerante que prezasse pelo equilíbrio pelo seu conhecimento da criação.
Quanto ao símbolo de Palier, no livro das ordens sacerdotais é citado o "livro aberto" porém é colocado como principal símbolo a estrela de sete pontas, ícone da magia.
Além quanto ao seu relacionamento com os outros deuses, ninguém teria uma pessoa insuportável como conselheiro, muito menos "líder" (se podemos falar assim) de um panteão. Mesmo sendo o "dono da verdade" ele estaria em menor número, logo não seria sábio (adj. e s.m. Que ou aquele que sabe muito, que tem extensos e profundos conhecimentos; erudito: / Que ou aquele que age ou fala em conformidade com a razão e a moral, com prudência e experiência da vida; sensato, equilibrado: sábias palavras, sábias medidas. / &151; S.m. Filósofo, pensador que se distingue pelo grande saber, pela experiência do mundo e por uma vida exemplar.)
Mais comentários, sobre o festival Edonoar, se esta é a "busca da luz" como pode ser tida como narcisista? Não faz sentido! E quanto à cor, o marrom sempre foi uma cor negativa, ligada ao saber apenas pela idade média onde os monges franciscanos usavam como simbolo de humildade, imagino que o branco e o amarelo sejam os mais indicados ao deus da sabedoria. Quanto à vestimenta dos sacerdotes, tá muito igreja católica essa coisa de chapéu redondo... estranho.

Por fim para reafirmar o que coloquei citemos as doutrinas e ensinamentos desse excelso deus:
"Os seus sacerdotes pregam a paz e a harmonia entre todas as coisas vivas ou não"
"Amor a todos os seres vivos";
"O conhecimento profundo da natureza física e etérea";
"A iluminação frente a ignorância";
"A busca da verdade".

Sob as Bençãos de Palier,

Ketalel
Fundador da Ordem da Luz

Aproveito para convidar os devotos de cada uma das divindades de Tagmar para comentar os textos de cada um dos deuses.

A festa de Edonoar é narcisista pq os elfos são orgulhosos de sua origem e de seu pai.

Qto ao chapéu... aceito sugestões.

Ola pessoal li a última revisão de palier e dou aqui minha sugestão.
Por que cobrir a cabeça? Se Palier é o deus do conhecimento nada mais justo que a cabeça esteja descoberta "livre" para entrada do saber...

Quem sabe um adorno legal seria uma espécie de coroa em forma de anel ou aliança em que na testa fique o retângulo, símbolo citado no arquivo, vazado indicando que a mente do sacerdote é a representação do livro que transmite o conhecimento para os seguidores e o topo de sua cabeça descoberta significaria o contato direto do sacerdote com o conhecimento divino...
O material desse adorno poderia ser madeira , metal sei-la...
Bem foi uma idéia espero que tenham gostado.

Sempre penso em Palier falando como o mestre dos magos de caverna do dragão, daquele jeito irritantemente tranquilo e cheio de enigmas.

Fábio, quanto a suas considerações:

Concordo, não tinha notado que Calco não aparece no texto. É um local de GRANDE importância ao culto de Palier.

Acho que não cabe a expressão intelectual, sendo que todo o trabalho de pesquisa é intelectual. Ao estudar a natureza física e mística o sacerdote estaria se aprimorando intelectualmente.

Elfos são geralmente orgulhosos, e grande parte deles cultua Palier e Maira, quase que igualmente. Se sua raça se considera melhor que as outras, seu deus deve ser melhor que os outros. Acho que a frase como está faz mais sentido na ambientação.

Não vejo grande necessidade de magia em si no culto. Como sacerdotes verdadeiros são raros, magos podem fazer as vezes do sacerdote. E não existindo nem magos, nem sacerdotes, pode-se explicar no texto que os clérigos fazem alguns pequenos truques. Quem sabe, algum jogo de luzes, algo pequeno, mas que marque a presença do conhecimento e da magia na religião.

Outra questão não abordada é como se manifesta o culto a Palier dentro dos colégios, acho que isso poderia ser aproveitado, sendo que em outros textos já foi citado que os magos geralmente adoram Palier e fazem oferendas a este na véspera de seus exames para entrada nos colégios.

Acho que vou ter que explorar essa questão no texto dos elfos. Não vejo preconceito, mas entre um sacerdote de Crisagom e um de Palier para realizar uma cura ou benção, daria-se preferência ao de Palier. Como entre uma refeição feita por um humano e outra feita por um elfo, preferiria-se a do elfo. Digamos uma preferência descarada, ao invés de um preconceito com outros deuses. Com excessão à Maira que é a mãe dos elfos, logo estaria em igualdade com o pai.

Lembrando que você citou a influência política do culto e citou Âmien. Âmien apesar de ser um reino élfico e adorar Palier, a "religião oficial" ou seja o maior culto (inclusive o mais popular entre a nobreza) é o de Maira.

Acho que deve-se alterar essa parte realmente, tirando a concentração de mana, lembrando que Tagmar são poucos os indivíduos com capacidade de manipular essa energia.


Sendo Palier o deus da magia não há porque desse temor ou preconceito, dentro das paredes do templo o mago não deveria ser mal visto, e sendo fiel à Palier inclusive deveria auxiliar em sua reputação.

Pessoal,

fechamos este texto? votação?