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Criado por alan emmanuel

Em uma das três luas do continente tagmariano, dezenas de anões se amontoavam ao redor da rinha. No centro, dois glazros lutavam furiosamente incentivados pelos gritos dos espectadores. Um espetáculo de selvageria e crueldade motivado pelos interesses escusos de enriquecimento dos criadores e apostadores. Meu glazro de pelos negros, rosnou baixo ao meu lado. “Calma garoto”, sussurrei, “em instantes nós vamos por um fim a essa atrocidade”.

Feras selvagens relativamente comuns nas regiões cavernosas próximas a Blur, o Reino dos Anões. Um glazro lembra um curioso cruzamento entre um urso e um roedor, algo próximo a um diabo-da-tasmânia, de quem essa fera parece ser aparentada. Quadrúpedes atarracados, maciços e grandes como um buldogue campeiro, glazros são ferozes e destemidos. Esses animais possuem patas com três longas garras, fortes o suficiente para cavar a terra com velocidade e habilidades surpreendentes. Além disso, possuem uma mordida poderosa com caninos longos e bem adaptados para partir ossos e quebrar cascos. Eles tem o hábito de caçar sileciosamente. Sua estratégia mais comum é escalar nos túneis furtivamente sobre sua caça e surpreendê-las pulando sobre as mesmas enquanto estão dormindo ou se alimentando. Nesses momentos aproveitam para cravar fundo suas garras mortais nas entranhas da presa.

Glazros têm vida solitária. Machos e fêmeas só andam juntos muito raramente, por ocasião do período de acasalamento (uma vez a cada dois anos). As fêmeas, depois da cópula, cuidam dos filhotes, geralmente dois, numa bolsa marsupial por cerca de oito meses. Depois desse período os jovens já conseguem cavar e se alimentar de pequenas presas ou ovos de outros animais. Essa é a época ideal para capturar os filhotes. Se forem pegos antes dos oito meses, há um grande risco do filhote enfraquecer e morrer. Aos nove meses, os filhotes deixam o marsúpio e se prendem ao corpo da mãe como se fossem mochilas e ainda serão cuidados e protegidos por ela com a própria vida. Entre os anões a expressão “feroz como uma glazro com filhote” dá bem a entender o quanto essa fera é terrível se for encurralada com um ou mais de seus filhotes (que também podem dar trabalho no combate) a tira colo. Aos onze meses, ou um pouco mais, um filhote se desprende da mãe e segue seu próprio caminho. Esse período é onde a troca do pelo vai definir suas cores, entre o marrom, mais comum, até um vermelho fogo, com poucos indivíduos assumindo um tom de preto brilhante e cobiçado entre os caçadores. É praticamente impossível domesticar um glazro depois que ele deixa a mãe. Comumente a fera prefere lutar até a morte do que ser submetida. A grande maioria,, que é capturada quando adulta, costuma morrer de tão intensa é a fúria que manifestam.

Eles atingem a vida adulta aos 15 meses e vivem cerca de 16 anos. Um glazro adulto alimenta-se principalmente de ovos, tubérculos – como a bojurra, comum em Blur – e outros animais de pequeno porte que consiga caçar (vrarrunas, principalmente). Eventualmente, um deles pode caçar e matar um animal maior como um munro. Contudo, criadores de munro podem enfrentar dificuldade com essas feras, pois elas são suficientemente oportunistas para se aproveitar de animais indefesos em currais ou estábulos. Razão pela qual os glazros costumam ser caçados quando estabelecem um território próximo da alguma das Alas do reino anão. A pele, a cauda, os dentes, as garras e os ossos do glazro são bastante apreciados e tem bons preços nos mercados de Blur para confecção de adornos e/ou decoração, até mesmo os testículos e os olhos são apreciados pois diz-se que são estimulantes do apetite sexual. O animal é símbolo de algumas casas nobres e um espécime empalhado é muito precioso.

Entre os anões, glazros são caçados por três motivos principais: esporte, por proteção dos rebanhos ou adestramento para guarda e escolta. No entanto, nos últimos anos um quarto motivo tem crescido e conquistado adeptos: arenas de apostas. Quando capturados ainda filhotes, com cerca de oito meses, glazros podem ser facilmente adestrados para guarda ou caça. Fieis ao dono e obedientes, são animais muito apreciados para esses fins. Um glazro bem treinado pode custar tanto quanto um cavalo. Mas é preocupante que vários treinadores estejam capturando filhotes para o combate em arenas. Tais combates geralmente são até a morte e os animais passam por tratamento degradante, brutal e doloroso para tornarem-se verdadeiras máquinas enlouquecidas de matar. Confinamento, privação do sono e alimento, amputação das caudas e orelhas, mutilação das garras – substituídas por lâminas de aço – são os abusos mais comuns. Até o momento nenhuma autoridade de Blur se pronunciou sobre o assunto, mas o número crescente dessas rinhas, principalmente entre a plebe da Ala Leste e os altos valores que tem sido arrecadados por apostadores e agiotas já está começando a incomodar alguns alpus e até mesmo um ou outro alda e dividido opiniões entre sacerdotes da justiça e da guerra.

Quando estiver à beira da morte um glazro usará seu último suspiro para desferir um golpe devastador contra seu inimigo. Um glazro pode converter seus pontos restantes de Energia Física em um bônus de ataque e dano. Esse ataque só pode ser usado quando ele estiver sem EH, deixará o animal com Zero EF e o levará a morte no final do seu turno. Para cada ponto de EF empregado no Golpe Final o Glazro ganha +1 na coluna de ataque e +1 no dano.

Tipo de Criatura

Animais

Ambientação

Terras Selvagens

Organização e Habitat

Solitário / Subterrâneo (Blur)

Habilidades / Técnicas de Combate

Magias e Poderes Especiais

Golpe final (ver texto)

Peso/Altura/Comprimento

  • Adulto: 40 Kg / 0,6 m / 1,1 m
  • Fêmea (com filhote): 40 Kg / 0,8 m / 1,1 m
  • Gladiador: 40 Kg / 1 m / 1,5 m
  • Negro: 50 Kg / 1,1 m / 1,6 m
Atributos

  • Adulto: INT(i), AUR(0), CAR(0), FOR(3), FIS(3), AGI(2), PER(2)
  • Fêmea (com filhote): INT(i), AUR(0), CAR(0), FOR(2), FIS(3), AGI(2), PER(2)
  • Gladiador: INT(i), AUR(0), CAR(0), FOR(3), FIS(3), AGI(2), PER(2)
  • Negro: INT(i), AUR(0), CAR(0), FOR(3), FIS(3), AGI(2), PER(3)


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